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Sindiavipar presta contas e apresenta planejamento anual de 2022
Representantes de empresas associadas e integrantes da diretoria aprovaram as contas, os relatórios de gestão e planejamento de trabalho por unanimidade.
Representantes da diretoria, convidados e associados do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná -Sindiavipar, participaram de Assembleia Geral Ordinária da instituição na última quinta-feira (31), em Curitiba (PR). Entre outros temas destacou-se na pauta a apreciação das contas do exercício de 2021, a análise do relatório da diretoria relativo à gestão, além de deliberar sobre o planejamento anual e previsão orçamentária para 2022, todos aprovados por unanimidade após apresentação realizada pelo diretor executivo, Inácio Kroetz.
O presidente do Sindiavipar e da Lar Cooperativa, Irineo da Costa Rodrigues, destacou que a assembleia contou com presenças relevantes e grande número de participantes. “Tivemos convidados muitos especiais como o gerente de Assuntos Estratégicos da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), João Arthur Mohr, do presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, do diretor de Mercados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Luís Rua, do presidente da Seara, João Campos, que mesmo com pouco tempo de empossado, esteve presente com todo o staff. Também de representantes da BRF, Avenorte, Grupo Pluma, Copacol e demais empresas associadas do Sindiavipar, entre as quais duas casas da área de genética, Aviagen e Cobb, vieram prestigiar nossa assembleia”, disse.
Rodrigues destacou que o evento foi importante por contribuir para que a instituição esteja ainda mais organizada e estruturada para continuar a fazer o melhor pela avicultura do Paraná e do Brasil. “Foi tudo aprovado, com muitas contribuições. Isso quer dizer que estamos muito ligados com aquilo que os associados querem e que a avicultura de nosso estado precisa. Precisamos trabalhar a muitas mãos, pois temos objetivos comuns. Então é normal que a gente tenha maturidade, inteligência e energia pra somarmos forças e puxarmos para o mesmo lado, para os obstáculos que surjam em nosso caminho a gente tenha condições de superar. Cabe lembrar que o Paraná tem 34% da produção de frango nacional e representa 40% das exportações de frango de nosso país. O Brasil é o maior exportador de frango e portanto, isso tem uma importância enorme.”, afirmou.
O presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, avaliou que a interação entre as entidades valoriza o trabalho de todas as instituições. “Temos que estar muito unidos pra ter os resultados que nós queremos. Então da parte da Ocepar esta interação sempre irá existir. Estamos à disposição do Sindiavipar. Acho que este é o caminho. As propostas do Sindiavipar foram apresentadas com transparência, com tranquilidade, em uma pauta completa, onde a gente vai buscar as soluções que forem necessárias”, avaliou.
O diretor de Mercados da ABPA, Luís Rua, parabenizou o Sindiavipar pela reformulação que vem sendo feita na instituição, sob a liderança do presidente Irineo da Costa Rodrigues, que é conselheiro na Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). “É o momento de celebrar os resultados e naturalmente há muitos desafios, questões a serem trabalhadas, mas com a competência e dedicação do Sindiavipar e com o apoio da ABPA, vamos avançar”, afirmou.
Para Rua, no ano de 2022, a avicultura vai se comportar em linha com os dois anos anteriores, quando tivemos os efeitos da pandemia de Covid-19. “Este será um ano desafiador. Estamos com uma alta histórica dos custos de produção, com o avicultor sentindo na pele estas dificuldades, mas a gente vê por um outro lado também o mercado internacional mais responsivo. O Brasil sendo chamado por muitos países, neste momento em que o mundo passa por uma questão da influenza aviária, afetando planteis nos EUA, UE e própria Ásia. Enfim, uma situação sanitária delicada”, destacou.
Luís Rua avalia que o Brasil como um país livre desta enfermidade e o Paraná como líder das exportações brasileiras, com 40% das exportações brasileiras, naturalmente apresenta preços aquecidos. “As exportações então acabam sendo uma alternativa, um alento neste momento bastante complicado em relação aos custos de produção. Por isso é importante mantermos a competitividade”, destaca.
O diretor também reforçou que neste cenário é de fundamental importância focar no trabalho para manutenção do status sanitário. “O que faz o Paraná e Brasil terem esta posição nas exportações é seguramente o status sanitário, além dos trabalhos das nossas agroindústrias, dos produtores rurais. Enfim, de toda esta cadeia de valor conectada. Importante reforçar que nossa sanidade é aquilo que nos diferencia, que nos dá uma posição de excelência, gerando divisas e empregos, afirmou.
Jantar do Galo
No evento foi anunciado que a Cobb-Vantress vai ser a patrocinadora master do Jantar do Galo. O anúncio foi feito pelo diretor associado de Marketing da Cobb-Vantresspara a América do Sul, Cassiano Bevilaqua. “Somos parceiros de muitos anos do Sindiavipar. Parceria que está ainda mais forte com a nova diretoria. Mais uma vez confirmamos a participação da Cobb como patrocinador Master do Jantar do Galo, junto com o Workshop 2022 do Sindiavipar.
Segundo Bevilaqua, como este é o ano que o Sindiavipar completa 30 anos, a ideia é fazer com a instituição uma programação bastante distinta, glamourosa para comemorar esta data. “Juntamente devemos fazer uma premiação dos melhores resultados de nossos clientes, da avicultura do Paraná. Ainda estamos definindo o formato, que será dentro do Centro de Eventos da Lar, quando devemos ter uma palestra âncora, junto com o jantar. Somos parceiros do Sindiavipar, já há anos. Tem sido muito gratificante para nós apoiar este sindicato, que é o maior produtor do Brasil e reúne todos os clientes da Cobb”, afirmou.
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Epagri divulga Boletim Agropecuário de Santa Catarina referente a outubro
Para a 1ª safra de milho 2024/25, a redução na área plantada deverá chegar a 10,4%. “A produtividade média esperada, entretanto, deverá crescer em torno de 24%, chegando a 8.463kg/ha.
A Epagri divulgou a última edição do Boletim Agropecuário, publicado mensalmente pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola da Epagri (Epagri/Cepa).
Milho
Em outubro, o preço médio mensal pago ao produtor de milho em Santa Catarina apresentou uma alta de 5,3% em relação ao mês anterior. Segundo o documento, os preços refletem a maior demanda interna pelo cereal, a entressafra no Brasil e a concorrência com as exportações.
De acordo com o analista de socioeconomia e desenvolvimento rural da Epagri/Cepa, Haroldo Tavares Elias, para a 1ª safra de milho 2024/25, a redução na área plantada deverá chegar a 10,4%. “A produtividade média esperada, entretanto, deverá crescer em torno de 24%, chegando a 8.463kg/ha. Assim, espera-se um aumento de 11% na produção, com um volume colhido de aproximadamente 2,24 milhões de toneladas de milho”, diz ele.
O Boletim Agropecuário traz os dados atualizados do acompanhamento das safras e do mercado dos principais produtos agropecuários catarinenses. Confira mais detalhes de outras cadeias produtivas:
Trigo
Em outubro, os preços médios recebidos pelos produtores catarinenses de trigo ficaram praticamente estabilizados, mas com uma pequena variação negativa de 0,34%. Na variação anual, em termos reais, registrou-se uma alta expressiva de 22,07%. Em todo o estado, até a última semana de outubro, cerca de 39% da área destinada ao plantio de trigo nesta safra já havia sido colhida. Para as lavouras que ainda estão a campo, 20% da área estava em fase de floração e 80% em fase de maturação.
Com relação à condição de lavoura, em 94% das áreas avaliadas a condição é boa; 5% a condição é média e, 1% a condição é ruim. A área plantada estimada é de pouco mais de 121 mil hectares, redução de 11,8% em relação à safra passada. A produtividade média estadual está estimada em 3.582kg/ha, um aumento de 60,1%. Até o momento, a expectativa é que a produção estadual deverá crescer 41,3%, chegando a aproximadamente 435 mil toneladas.
Soja
No mês de outubro, as cotações da soja no mercado catarinense apresentaram reação de 2,7% em relação ao mês anterior. No início de novembro, nos 10 primeiros dias do mês, na comparação com o preço médio de setembro, é possível perceber movimento altista de 2,6%. A menor oferta interna do produto no mercado interno tem favorecido as cotações, no entanto, fatores de baixa estão se projetando no mercado futuro.
Para essa safra, deveremos ter um aumento de 2,09% da área plantada, alcançando 768,6 mil hectares na primeira safra. A produtividade média esperada deverá crescer significativamente: a expectativa é um incremento de 8,56%, chegando a 3.743kg/ha. Com isso, espera-se um aumento de 10,8% na produção, com um volume colhido de aproximadamente 2,87 milhões de toneladas de soja 1ª safra.
Bovinos
Nas primeiras semanas de novembro registrou-se de alta nos preços do boi gordo em relação ao mês anterior em praticamente todos os estados brasileiros. Em Santa Catarina, o preço médio estadual do boi gordo atingiu R$295,34 em meados deste mês, o que representa uma alta de 8,8% em relação ao mês anterior e de 20,3% na comparação com maio de 2023. A expectativa é de que se verifique a continuidade desse movimento de alta nas próximas semanas.
A reduzida oferta de animais prontos para abate e a elevada demanda, tanto no mercado interno quanto externo, são responsáveis por esse acentuado movimento de alta observado na maioria dos estados. A forte seca que atingiu grande parte do país, em especial a região Centro-Oeste, tem sido um fator crucial na redução da oferta.
Frangos
Santa Catarina exportou 105,5 mil toneladas de carne de frango (in natura e industrializada) em outubro – queda de 0,03% em relação aos embarques do mês anterior, mas alta de 27,1% na comparação com os de outubro de 2023. As receitas foram de US 212,8 milhões – queda de 4,8% em relação às do mês anterior, mas crescimento de 32,9% na comparação com as de outubro de 2023.
De janeiro a outubro, Santa Catarina exportou 961,8 mil toneladas, com receitas de US$ 1,88 bilhão – alta de 6,7% em quantidade, mas queda de 1,6% em receitas, na comparação com os valores acumulados no mesmo período do ano passado.
A maioria dos principais destinos apresentou variação positiva, na comparação entre o acumulado deste ano e o mesmo período de 2023, com destaque, mais uma vez, para o Japão (crescimento de 35,6% em quantidade e 13,4% em valor).
Suínos
Santa Catarina exportou 68,0 mil toneladas de carne suína (in natura, industrializada e miúdos) em outubro, altas de 10,6% em relação ao montante do mês anterior e de 44,8% na comparação com os embarques de outubro de 2023. As receitas foram de US$169,4 milhões, crescimentos de 12,7% na comparação com as do mês anterior e de 61,5% em relação às de outubro de 2023. Esse é o segundo melhor resultado mensal de toda a série histórica, tanto em quantidade quanto em receitas, atrás apenas de julho passado.
De janeiro a outubro, o estado exportou 595,3 mil toneladas de carne suína, com receitas de US$1,39 bilhão – altas de 10,5% e de 6,3%, respectivamente, em relação ao mesmo período de 2023. Santa Catarina respondeu por 56,7% das receitas e por 55,0% do volume de carne suína exportada pelo Brasil este ano.
Leite
Até setembro/24, as indústrias inspecionadas brasileiras adquiriram 18,331 bilhões de litros de leite cru, 1,2% acima dos 18,116 bilhões adquiridos no período de 2023. Essa quantidade, somada à quantidade importada, mostra que, até setembro, a oferta total de leite foi 1,6% maior do que a do mesmo período de 2023.
De janeiro a outubro/24 foi importado o equivalente a 1,888 bilhão de litros de leite cru, 7% acima dos 1,765 bilhão de litros do mesmo período de 2023.
Em novembro, houve diferentes movimentos nos preços aos produtores catarinenses: estabilidade, alta e baixa. Com isso, pelos levantamentos da Epagri/Cepa, o preço médio de novembro fechou em R$2,75/litro, quase idêntico ao preço médio de outubro, que ficou em R$2,76/litro.
Leia a íntegra do Boletim Agropecuário de novembro, clicando aqui.
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IPPA registra alta de 5,5% em outubro de 2024, porém acumula queda de 2,5% no ano
Entre os grupos de alimentos, houve retrações no IPPA-Grãos (-8,3%) e no IPPA-Pecuária (-2,7%).
O Índice de Preços ao Produtor de Grupos de Produtos Agropecuários (IPPA/CEPEA) subiu 5,5% em outubro, influenciado pelos avanços em todos os grupos de produtos: de 1,9% para o IPPA-Grãos; de fortes 10,7% para o IPPA-Pecuária; de expressivos 10,4% para o IPPA-Hortifrutícolas; e de 0,5% para o IPPA-Cana-Café.
No mesmo período, o IPA-OG-DI Produtos Industriais apresentou alta de 1,5%, demonstrando que, de setembro para outubro, os preços agropecuários mantiveram-se em elevação frente aos industriais da economia brasileira.
No cenário internacional, o índice de preços calculado pelo FMI subiu 1,4% quando convertido para Reais, acompanhando a valorização da taxa de câmbio oficial divulgada pelo Bacen. Isso indica um comportamento relativamente estável dos preços internacionais dos alimentos.
No acumulado de 2024, o IPPA/CEPEA registra queda de 2,5%. Entre os grupos de alimentos, houve retrações no IPPA-Grãos (-8,3%) e no IPPA-Pecuária (-2,7%), enquanto o IPPA-Hortifrutícolas avançou 34,6% e o IPPA-Cana-Café cresceu 7%.
Em comparação, o IPA-OG-DI Produtos Industriais apresenta estabilidade no ano, enquanto os preços internacionais dos alimentos, convertidos para Reais, acumulam alta de 6,1%.
A despeito desses movimentos divergentes com relação ao IPPA/CEPEA, ressalta-se que, sob uma perspectiva de longo prazo, o que se observa é a convergência ao mesmo nível, após elevação acelerada dos preços domésticos nos últimos anos.
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ABCZ participa da TecnoAgro e destaca sustentabilidade no agro
Tem como objetivo impulsionar o desenvolvimento do agronegócio e explorar o potencial econômico das cidades da região.
Nesta semana, a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) marca presença na TecnoAgro 2024, evento realizado no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG). Com o tema “Agro Inteligente”, a iniciativa promovida pelo Grupo Integração e tem como objetivo impulsionar o desenvolvimento do agronegócio e explorar o potencial econômico das cidades da região.
A abertura do evento aconteceu na manhã da última quinta-feira (21), reunindo autoridades e representantes dos setores ligados ao agro. A ABCZ esteve em destaque logo após a solenidade, quando o Superintendente Técnico, Luiz Antonio Josahkian, participou do painel “O Futuro da Pecuária”. O debate, mediado pela jornalista Adriana Sales, também contou com a presença da Prefeita de Uberaba, Elisa Araújo, e do Professor da ESALQ/USP, Sérgio de Zen.
A discussão abordou a responsabilidade do Brasil diante da crescente demanda global por proteína. “Temos o potencial para liderar o aumento da demanda por proteína animal. Contamos com terras disponíveis, mão de obra qualificada e políticas públicas que fortalecem continuamente o setor. O Brasil se destaca como um dos poucos países que ainda investe em qualificação profissional através de políticas públicas, com o apoio de órgãos como as Secretarias de Estado, o Senar e as extensões rurais Além disso, temos uma vocação natural para a produção de alimentos, com recursos essenciais, como a água, que é um insumo cada vez mais valorizado e disputado globalmente”, destacou Josahkian.
Complementando o debate, Sérgio de Zen enfatizou a necessidade de modelos produtivos mais sustentáveis. “É perfeitamente possível aumentar a demanda na redistribuição de renda e atender ao crescimento populacional sem recorrer ao desmatamento. Isso pode ser alcançado por meio do uso mais eficiente das tecnologias e dos sistemas de produção já disponíveis”, afirmou.
O evento, que segue até amanhã (22), reúne mais de 50 palestras voltadas para a sustentabilidade no agronegócio. Entre os destaques da programação técnica desta sexta-feira, o Zootecnista e Gerente do Departamento Internacional da ABCZ, Juan Lebron, participará da palestra “Recuperação de Pastagem, Genética, Nutrição e Saúde: Pilares da Sustentabilidade na Pecuária”, ao lado de especialistas como Guilherme Ferraudo e Thiago Parente.
Além das contribuições técnicas, a ABCZ participa com um estande apresentando produtos e serviços da maior entidade de pecuária zebuína do mundo.