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Sindiavipar elege nova presidência

Governador Ratinho Junior recebe nova diretoria e reforça apoio do Estado ao setor; o empresário Roberto Kaefer estará à frente do sindicato da categoria até 2026

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Roberto Kaefer assume a presidência do Sindiavipar, no lugar de Irineo da Costa Rodrigues. - Foto: Gelson Bampi

O empresário Roberto Kaefer foi escolhido para ocupar a presidência do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar). A eleição, que aconteceu nesta segunda-feira (27), em Curitiba, teve chapa única e a diretoria, que tomou posse logo após o pleito, vai comandar o sindicato para o triênio 2023-2026. A posse aconteceu na sequência, na sede da entidade.

O governador do Paraná, Ratinho Junior, recebe a nova diretoria do Sindiavipar. Foto: AEN

Também nesta segunda, o governador Carlos Massa Ratinho Junior recebeu a entidade para ouvir as demandas, preocupações do segmento e perspectivas para os próximos anos. Entre os assuntos em pauta estavam a adoção de estratégias para a expansão do uso de energias renováveis e armazenamento de água, projetos para a área de infraestrutura e logística, questões tributárias e novos financiamentos.

Durante a reunião com o governador, no Palácio Iguaçu, Ratinho Junior destacou as ações que vêm sendo realizadas para impulsionar o agronegócio no Paraná e programas que podem impactar a produção avícola. O governador também colocou a estrutura do Estado à disposição para contribuir com o setor e atrair ainda mais investimentos. “Queremos criar um ambiente político e econômico para que o setor continue investindo e possa se fortalecer cada vez mais, com linhas de crédito com os nossos bancos e um trabalho para o fortalecimento da cadeia. De nossa parte há total abertura para o diálogo. Temos interesse inclusive que o setor expanda a produção para regiões ainda não atendidas no Estado”, salientou Ratinho Junior.

 

SOLENIDADE

Para a escolha da nova gestão, estiveram presentes representantes das indústrias e incubatórios filiados ao Sindiavipar. A posse foi prestigiada por vários representantes de empresas parceiras e autoridades do setor do agronegócio no Estado, como o secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara; o titular da Superintendência Federal de Agricultura do Paraná (SFA/PR), Cleverson Freitas; o presidente da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP), Ágide Meneguette; o presidente da Federação dos Trabalhadores da Agricultura do Estado do Paraná (FETAEP), Marcos Brambilla; o presidente da Federação da Indústria do Estado do Paraná (FIEP), Carlos Valter; representantes de outras entidades do setor público e privado, além de prefeitos e representantes dos municípios entre os 15 maiores produtores e processadores de carne de frango do estado, dentre outras autoridades do setor.

Kaefer, que é fundador e presidente da Globoaves – uma das maiores empresas brasileiras na produção e exportação de ovos férteis e pintinhos –, assume a presidência no lugar de Irineo da Costa Rodrigues, da Lar Cooperativa Agroindustrial. Na gestão anterior, Kaefer ocupava o posto de tesoureiro do sindicato.

Roberto Kaefer com o diretor executivo do sindicato, Inácio Kroetz, e o empresário Irineo da Costa Rodrigues, que está deixando o cargo. – Foto: Gelson Bampi

O novo presidente ressaltou a importância de dar continuidade ao trabalho que já vinha sendo desenvolvido no Sindiavipar, com foco principalmente na sanidade avícola, mantendo longe o risco da influenza aviária do plantel paranaense. “Esse é o foco principal agora”, pontuou, ressaltando a parceria com as autoridades do setor para dar continuidade ao trabalho que já vinha sendo realizado para evitar riscos aos animais e à indústria avícola no Paraná, principalmente na atenção à Biosseguridade nos plantéis de aves comerciais”.

Esse trabalho inclui a vigilância, pelo serviço público de defesa agropecuária, as aves de vida livre, como de subsistência, ornamentais e silvestres criadas em cativeiro.

 

PRODUÇÃO

O Paraná é o maior produtor e exportador de aves e derivados do Brasil e responsável por cerca de 34% da produção nacional, além de 40% do volume de exportações do segmento.

Em 2022, o Estado alcançou um recorde histórico de produção de carne de frango, com mais de 2 bilhões de aves produzidas de acordo com dados do documento Dados da Estatística da Produção Agropecuária, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em números absolutos, a produção atingiu a marca de 2.044.433.779 unidades em 2022, o que representou uma alta de 31,7% nas exportações de frango no período, passando de US$ 2,7 bilhões para US$ 3,6 bilhões em vendas.

No Paraná, o Valor Bruto de Produção (VBP) da avicultura em 2020 foi de R$ 33,1 bilhões, atrás apenas da soja. Entre os principais compradores do frango produzido no Paraná em 2022 estão China, com US$ 776 milhões, Emirados Árabes Unidos (US$ 334 milhões) e Japão (US$ 274 milhões). No total, 94% das aves produzidas no Estado são de empresas associadas ao Sindiavipar.

Irineo da Costa Rodrigues – que está deixando a presidência, mas permanece na diretoria do sindicato – salientou que, ao longo dos três anos de sua gestão, foi possível mobilizar o setor e trazer novos associados ao Sindiavipar, agregando ainda mais prestígio para a economia paranaense e às entidades do setor. “O setor está muito mobilizado hoje e, com a experiência do novo presidente, esses resultados serão ainda melhores”, comentou.

O secretário da Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara destacou a importância da avicultura para a economia do Paraná, que é responsável pela geração de mais de 10% dos empregos diretos e indiretos existentes no Estado.

Ortigara destacou que “são milhares de empregos gerados diretamente na roça ou no chão de fábrica”. O setor, reforçou o secretário, também contribui para o desenvolvimento de pequenos e médios municípios, com forte presença no mercado mundial. “Temos uma avicultura boa, competente e sanitariamente adequada que a gente apresenta para o resto do mundo” enfatizou, destacando a importância da continuidade do trabalho que já vinha sendo realizado pela gestão anterior do Sindiavipar.

Após a reunião do grupo com o governador, Ortigara frisou ainda que o encontro serviu para ampliar ainda mais as possibilidades de parcerias. “São temas importantes que a cadeia traz para continuar existindo como um ramo forte da nossa atividade econômica”, disse. O secretário salientou a importância do frango na alimentação do brasileiro, destacando que, hoje, o consumo per capta ultrapassa os 45 quilos/ano. “O Estado com a sua visão estratégica pode ajudar o setor a superar possíveis dificuldades e a continuar crescendo exponencialmente”, enfatizou.

O presidente da FAEP, Ágide Meneguette, também salientou o papel da avicultura no cenário econômico e social do Paraná, uma vez que é uma atividade que vem conseguindo manter e até atrair o trabalhador para os pequenos municípios. “O IDH sobe nessas cidades, fazendo da avicultura uma importante alavanca para o desenvolvimento do Paraná”, comentou.

Segundo ele, a avicultura também vem sendo exemplo para o setor industrial na questão da sustentabilidade, seguindo as diretrizes internacionais pautadas no tripé ESG – da sigla em inglês Environmental, Social and Governance.

O empresário Adroaldo Paludo, que permanece conselheiro fiscal do Sindiavipar nesta gestão, salientou a necessidade de dar continuidade ao trabalho que já vinha sendo desenvolvido com os produtores, com foco principalmente nas questões sanitárias. “Esse ainda é o principal desafio. É uma preocupação global de todos os empresários que estão ligados ao sindicato”, comentou.

 

REPERCUSSÃO 

“A avicultura alimenta, gera progresso e é um setor que cresce a cada dia, na geração de empregos e na qualidade de vida das pessoas”.

Renato Silva, vice-prefeito de Cascavel

“A presença da avicultura é muito grande em Rolândia, além de trazer investimentos pioneiros e estratégicos para a cidade.”

Aílton Aparecido Maistro, prefeito de Rolândia

“O papel do Sindiavipar é fundamental diante da importância do mercado do frango para a economia do Paraná”.

Fábio Dalécio, prefeito de Ubiratã

 

NOVA DIRETORIA – TRIÊNIO 2023-2026

Presidente – Roberto Kaefer

1º Vice-presidente – José Antonio Ribas Junior

2º Vice-presidente – Fabio Stumpf

 

Suplentes

1º James Cleary

2º Hugo Bongiorno

3º Rafael Gonçalves Tortola

 

Conselho Fiscal 

1º Irineo da Costa Rodrigues

2º James Fernando de Morais

3º Adroaldo Paludo

 

Suplentes

1º Dilvo Grolli

2º Sidnei Donizete Bottazzari

3º Luiz Carlos Farias

 

Delegados 

1 – Roberto Kaefer

2 – Irineo da Costa Rodrigues

Fonte: Assessoria

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Frísia envia 33 toneladas de alimentos e mais de 3,3 mil litros de leite ao Rio Grande do Sul 

Logística de entrega está sendo auxiliada pela Ocergs e visa atender a população gaúcha atingida pelas chuvas.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Cooperativa Frísia está doando para a população do Rio Grande do Sul atingida pelas fortes chuvas 18 toneladas de feijão, 15 toneladas de farinha de trigo e mais de 3,3 mil litros de leite. As doações serão enviadas a partir deste sábado (11) por caminhões. Os alimentos são produzidos por cooperados na região dos Campos Gerais (PR).

Ao todo, são 300 sacas de feijão, de 60 quilos cada, que partirão amanhã, seguidos de 3.315 caixas de leite que irão sair do Paraná a partir de segunda-feira (13). Ainda serão enviados, até segunda-feira, um caminhão misto, com cargas de farinha de trigo e leite. A farinha será paletizada em embalagens de 1 kg cada.

O Sistema Ocergs, entidade que reúne as cooperativas gaúchas, está auxiliando na entrega das doações, já que as cooperativas locais são pontos de distribuição dos alimentos.

As últimas informações apontam para mais de 400 mil pessoas desalojadas e desabrigadas. São 437 municípios do estado, dos 497, afetados pelas chuvas, atingindo 1,9 milhão de pessoas.

Fonte: Assessoria Frísia
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Governo Federal debate medidas para fortalecer vigilância contra PSC

Dezesseis estados brasileiros são classificados como Zona Livre de Peste Suína Clássica, enquanto outros 11 ainda são Zona não Livre da doença. Ministério da Agricultura prevê o desenvolvimento de um programa de vacinação regionalizado na Zona não Livre.

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Fotos: Divulgação/Mapa

Dando continuidade as ações do mês da Saúde Animal, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) realizou na última quinta-feira (09) o evento Avanços do Plano Estratégico Brasil Livre de Peste Suína Clássica (PSC), com o objetivo de debater medidas para fortalecer a vigilância contra a doença e o desenvolvimento de um programa de vacinação regionalizado na Zona não Livre.

Promovido pelo Departamento de Saúde Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA), a iniciativa foi realizada em conjunto com a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), a Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), a Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal) e a Secretaria de Estado da Agricultura do estado de Alagoas (Seagri-AL).

O secretário da SDA, Carlos Goulart, destacou em seu discurso as ações que estão ocorrendo neste mês e o anúncio feito pelo ministro Carlos Fávaro, na última semana, sobre o Brasil estar livre de febre aftosa. “Será um grande avanço para a produção de suínos no Brasil e para o mercado externo”, pontuou.

Ainda, afirmou que o Mapa está empenhado no trabalho de identificação da doença, a fim de não ter qualquer comprometimento na capacidade produtiva dos suínos.

Foram apresentados no evento assuntos sobre a geração de emprego na suinocultura em 2023, resultados da campanha de vacinação contra a PSC em Alagoas, os avanços do Plano Estratégico e debates sobre temas pertinentes ao assunto. No ano passado, foram movimentados cerca de R$ 371,6 milhões na cadeia.

O evento contou com a participação do diretor do Departamento de Saúde Animal, Marcelo Mota; o conselheiro presidente da ABCS, Marcelo Lopes; o representante do IICA no Brasil, Christian Fischer; o diretor administrativo e financeiro da ABPA, José Perboyre; o presidente da Adeal, Marco Albuquerque; entre outros.

Peste Suína Clássica

É uma doença de alto impacto econômico, caracterizada por sua capacidade de disseminação e gravidade, apresentando alto grau de contágio entre os suínos, sem tratamento e cura. Nos últimos seis anos, houve a confirmação de 87 focos foram confirmados, em que a maioria desses focos ocorreu nos estados do Ceará, Piauí e Alagoas, mas foram resolvidos devido a atuação do Serviço Veterinário Oficial (SVO).

Atualmente, o Brasil está dividido em Zona Livre (ZL) de PSC, abrangendo 16 estados e a Zona não Livre (ZnL) de PSC, abrangendo 11 estados.

Em resposta aos focos da doença, o Mapa, em parceria com associações privadas estruturou o Plano Estratégico Brasil Livre de PSC, que inclui ações para fortalecer a vigilância contra a doença e o desenvolvimento de um programa de vacinação regionalizado na ZnL, com o objetivo de erradicação, reduzindo as perdas diretas e indiretas causadas e gerando benefícios pelo status sanitário de país livre da doença.

O estado de Alagoas foi escolhido para a implementação do plano piloto da campanha de vacinação, devido ao apoio dos parceiros locais, à sua extensão geográfica e ao rebanho de suínos. As 5 etapas da campanha de vacinação promoveram a mobilização de equipes de vacinação nos 112 municípios alagoanos, atingindo altas coberturas vacinais nas várias etapas. Ao total, alcançou mais de 640 mil imunizações contra a PSC (2021 a 2023), levando a vacinação de forma gratuita a mais de 5.500 propriedades rurais, vacinando em média 130 mil suínos por etapa da campanha de vacinação.

As etapas da campanha de vacinação, contaram com um investimento próximo a R$ 7 milhões, e essa ação é um resultado de uma importante parceria público privada que envolve diversas instituições que representam o setor suinícola, os quais uniram esforços junto ao Governo de Alagoas na defesa da saúde animal e no fortalecimento da suinocultura brasileira.

Fonte: Assessoria Mapa
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Notícias Seguro rural

Ministério da Agricultura elabora proposta para atender produtores gaúchos

Além da suspensão imediata das parcelas vincendas do crédito rural gaúcho e de um novo programa de renegociação de dívidas, Mapa trabalha em uma proposta extraordinária para o Programa de Subvenção do Seguro Rural que atenda especificamente aos produtores do Rio Grande do Sul.

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Foto: Divulgação/Mapa

Para apresentar medidas céleres e efetivas para socorrer a agropecuária do Rio Grande do Sul, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, mantem um canal de diálogo constante com representantes do setor no estado.

Na última quinta-feira (09), voltou a se reunir com a Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul) e representantes de 122 sindicatos rurais dos municípios gaúchos e também do Ministério da Fazenda parar avaliar o impacto das ações já apresentadas e debater novas medidas.

Além da suspensão imediata das parcelas vincendas do crédito rural gaúcho e de um novo programa de renegociação de dívidas que já estão sendo elaborados, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) está trabalhando em uma proposta extraordinária para o Programa de Subvenção do Seguro Rural (PSR) que atenda especificamente aos produtores do Rio Grande do Sul. “Há três anos, a safra do Rio Grande do Sul vem sofrendo com estiagens e chuvas intensas. É fundamental que tenhamos um amplo programa de Seguro Rural porque o seguro vai significar garantia de renda”, explicou o ministro.

Outra proposta que está sendo estruturada é a de um Fundo Garantidor de Operação de Crédito Rural, para que os produtores continuem tendo acesso às linhas de crédito para a reconstrução e retomada de suas atividades agrícolas. Também está sendo tratada, junto ao Ministério da Fazenda, a possibilidade da operacionalização de linhas de créditos por parte das cooperativas financeiras.

Visando dar mais agilidade ao processo de reconstrução, a equipe técnica de 15 engenheiros do Mapa foi disponibilizada ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MDR) para atuar na avaliação dos projetos.

Fonte: Assessoria Mapa
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