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Sindiavipar assume uma das vice-presidências da Fiep
Edson José de Vasconcelos é o novo presidente da entidade e o empresário Roberto Kaefer será vice-presidente
É a primeira vez que um presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) assume uma vice-presidência na Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP). Na última terça-feira (15), o industrial Edson José de Vasconcelos foi eleito para presidir a entidade no quadriênio 2023-2027.
O presidente do Sindiavipar, o empresário Roberto Kaefer, ocupará a vice-presidência ao lado de representantes de outros setores estratégicos da economia do Paraná.
A nova gestão assume oficialmente no dia 1º de outubro. Vasconcelos substituirá Carlos Valter Martins Pedro, que ocupa a presidência da instituição desde 2019. O presidente eleito destaca que a principal missão da equipe que estará à frente da FIEP nos próximos quatro anos será sensibilizar a sociedade da importância da indústria, principalmente potencializar ainda mais o ritmo de crescimento do Paraná. “Hoje, na economia brasileira, o Estado é o quarto PIB, mas temos que sonhar em ser o terceiro e depois o segundo, o que é possível”, reforça.
Vasconcelos enfatiza a importância do Sindiavipar fazer parte da nova gestão da FIEP, uma vez que o setor avícola é um dos grandes geradores de emprego e renda no campo e nas cidades do Paraná, aliado ao fato do presidente do sindicato, Roberto Kaefer ser um empresário industrial com grande experiência, além de destaque e reconhecimento no mercado. “Essa é uma característica ímpar da nossa região, ser uma indústria vinda do agro, de uso de bens e consumos não-duráveis, que é a pujança do nosso Estado e que traz uma capacidade imensa de crescer ainda mais o setor industrial”, salienta.
Segundo ele, no plano de trabalho para os próximos quatro anos estão previstos a regionalização das ações da FIEP e investimentos para melhorar a política industrial estadual para que isso impacte positivamente nos municípios. Vasconcelos ressalta que a indústria depende do ambiente propício e atrativo para poder se instalar. “Cerca de 90% das indústrias buscam o mercado que não está necessariamente no ambiente em que ela se instala. Isso significa energia elétrica, mão-de-obra, infraestrutura, atos regulatórios, tributação. Pontos que impactam diretamente na escolha de um local adequado e atrativo para se ter o domicílio industrial”, pontua.
Para Kaefer, ocupar uma das vice-presidências da FIEP é reconhecimento da importância que a avicultura tem na economia do Paraná. Além disso, o empresário lembra que é uma forma da atividade estar mais próximo das discussões que acontecem na Federação. São temas que envolvem desde questões tributárias, governos Federal e Estadual, transportes, infraestrutura e outros assuntos que impactam diretamente o cotidiano das indústrias.
“A FIEP ocupa posição de destaque entre as Federações das Indústrias do País. Fazer parte da diretoria eleita para o quadriênio 2023-2027, demonstra que a avicultura é segmento estratégico e tem papel relevante no momento da tomada de decisões” no Paraná, avalia Kaefer.
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Encontro regional das agroindústrias da RMC discute atualizações no segmento
Evento na Ceasa Paraná tratou da atualização do segmento em questões relacionadas, principalmente, à comercialização dos produtos. Também abordou a regularização de agroindústrias no âmbito de produtos de origem vegetal e animal.
Cerca de 180 pessoas participaram nesta sexta-feira (25), na Ceasa Paraná, do 1º Encontro Regional de Agroindústrias da Região Metropolitana de Curitiba. Agricultores e dirigentes de agroindústrias trataram da atualização do segmento em questões relacionadas, principalmente, à comercialização dos produtos. Também abordaram a regularização de agroindústrias no âmbito de produtos de origem vegetal e animal.
O evento foi promovido pela secretaria estadual da Agricultura e do Abastecimento, Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), Ceasa Paraná e Agência de Defesa Agropecuária (Adapar). “A agroindústria tem participação de aproximadamente 5,9% no Produto Interno Bruto brasileiro. Isso ocorre no beneficiamento, na transformação dos produtos, e no processamento de matérias-primas provenientes da agropecuária, promovendo dessa forma maior integração do meio rural com a economia de mercado”, afirmou Renato Viana, gerente estadual do IDR-Paraná.
“A intenção é darmos também maior representatividade aos trabalhos desenvolvidos neste setor pelos municípios paranaenses”, disse o diretor-presidente da Adapar, Otamir César Martins. Segundo Eder Eduardo Bublitz, diretor-presidente da Ceasa Paraná, o importante também é abrir novas fronteiras para a agroindústria do Estado. “Queremos ampliar horizontes. Devemos, em breve, criar um espaço na Ceasa para uma feira de varejo, dentro das normas da agroindústria”, disse Bublitz.
O espaço vai garantir aos empreendedores um novo canal de comercialização, visando o fortalecimento da economia da região.
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Reunião da Câmara Produtiva do Leite faz avaliação do setor
Um estudo sobre os principais desafios do setor leiteiro foi apresentado na última quinta-feira (24/10), na reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Leite e Derivados, de forma presencial e online.
O estudo, apresentado pelo engenheiro agrônomo Jair Mello, gerente de Suprimento de Leite da Cooperativa Central Gaúcha Ltda (CCGL). De acordo com ele, a produção gaúcha de leite inspecionado deve ficar neste ano em cerca de 2,98 bilhões de litros/ano, segundo dados da Pesquisa Municipal do IBGE. “A produção não cresce há 12 anos e perdemos lugar para os outros estados do Sul, hoje estamos em terceiro lugar”, afirma Jair.
Outros desafios são a melhoria na produtividade dos animais e da terra, a escala de produção e a rentabilidade, as dificuldades para a formação de mão de obra, com cursos de qualificação profissional e adaptação dos currículos das escolas técnicas para atender também essa área de produção, assistência técnica qualificada e a sucessão rural. “É preciso entender as novas gerações, o que os jovens estão buscando, e estimular para que fiquem no campo”, destaca.
O engenheiro agrônomo da CCGL apresentou o exemplo do casal Oliveira, de Eugênio de Castro, que largou o emprego na cidade para assumir a propriedade do pai, de 29,9 hectares, que seria arrendada. A produção passou de 8.559 litros/hectare/ano, em 2012, para 16.250 litros/hectare/ano, em 2023. A média de litros/vaca/dia também aumentou 102%, passando de 12,8, em 2012, para 25,9 em 2023. E o objetivo dos produtores para 2025 é aumentar a produção, a produtividade da terra e tornar a propriedade 100% digital.
Mas Mello destaca que o setor passa por muitos desafios. “Foram três secas, uma enchente, aparecimento da cigarrinha e da doença foliar no milho silagem e ainda o aumento dos custos de produção”, constata.
O coordenador da Câmara, Eugênio Zanetti, da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag/RS), colocou em pauta o Fundo de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Leite do Rio Grande do Sul (Fundoleite), que tem um volume de recursos que ainda não está acessível para a cadeia do leite.
De acordo com o secretário da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), Clair Kuhn, presente na reunião, “a Secretaria está trabalhando internamente no governo para encontrar uma solução para que estes recursos possam ser liberados o mais rapidamente possível”. E assim que tivermos esta posição, iremos discutir os termos com a cadeia leiteira, setor tão importante para a economia do nosso estado”.
Notícias 2ª ExpoLeite
Promovido pela Alta Brasil, IntegraLeite reúne mais de 400 inscritos
Abordou temas como sustentabilidade, novas tecnologias, manejo de bezerros, prenhez e muito mais.
Centro de Eventos Rômulo Kardec de Camargos cheio para prestigiar o 1ª IntegraLeite, promovido pela Alta Brasil e parte da programação oficial da 2ª ExpoLeite. O evento, que começou na quarta-feira (23), marca a parceria da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) com a Alta, que deve continuar pelas próximas feiras.
“Iremos apresentar uma série de informações e dados valiosos, que são fundamentais para impulsionar a melhoria da nossa pecuária. São esses dados que realmente vão orientar o nosso desenvolvimento e aprimoramento no setor”, destaca o Diretor da Alta Brasil, Heverardo Carvalho.
A ABCZ foi representada pelo Presidente Gabriel Garcia Cid e o Gerente Comercial e de Exposições, Rodrigo Abdanur. “Nós, da ABCZ, toda a diretoria, e como pecuaristas, associados e clientes da Alta Brasil, reconhecemos o grande trabalho que a Alta realiza em benefício de toda a pecuária brasileira”, apontou Gabriel Garcia Cid.
Com palestras técnicas, grandes nomes da pecuária nacional e mais de 400 participantes inscritos, o IntegraLeite abordou temas como sustentabilidade, novas tecnologias, manejo de bezerros, prenhez e muito mais.
“Não há lugar melhor para falar com o produtor do que em uma exposição como a Expoleite. Dentro do nosso compromisso de modernizar a pecuária e produzir de forma mais eficiente, é fundamental levar essa mensagem a um público maior. Mesmo com rebanhos menores, é necessário ser eficiente e profissional no que fazemos, buscando maior produtividade dos animais. A tecnologia é a chave para isso. Ela nos permite produzir mais utilizando menos recursos — menos vacas, menos área, menos água, menos alimento. Parece mágica, mas não é. A tecnologia tem um papel essencial em nos ajudar a alcançar essa eficiência”, diz o Gerente de Negócios do Leite da Alta Brasil, Cleocy Junior.