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Simvet/RS defende aplicação do piso salarial para médicos veterinários

Entidade seguirá atuando em 2017 para garantir mercado de trabalho e remuneração justa à categoria

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O ano de 2017 começa com algumas possibilidades de concursos em prefeituras gaúchas para a contração de veterinários. O Sindicato dos Médicos Veterinários no Estado do Rio Grande do Sul (Simvet/RS) está atento à valorização da categoria que passa, principalmente, pelo pagamento adequado do seu salário previsto em lei. No ano passado, o departamento jurídico da entidade encaminhou pedidos de impugnação de concursos contra 12 prefeituras. Em 2015 foram 23, e em 2014 também foram 12 impugnações.

Conforme o assessor jurídico do Simvet/RS, Denilson Prestes, as impugnações se devem ao valor dos salários oferecidos pelas prefeituras que ficam abaixo do piso estabelecido por lei para os médicos veterinários. A remuneração mínima, de acordo com a Lei 4.950-A, de 1966, para uma jornada de seis horas diárias, é de R$ 5.280 mil, enquanto o valor para sete horas diárias é de R$ 6.379,80 mil e para oito horas diárias chega a R$ 7.479,60 mil. “Algumas prefeituras chegam a oferecer salário de R$ 1.580 mil, salienta.

Em 2016, o número de concursos diminuiu em razão dos orçamentos das prefeituras, que estão cada vez mais apertados, e por isso houve uma redução nas impugnações, explica Prestes. Ele também ressalta que frente a uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), as prefeituras possuem liberdade para fixar os salários dos Médicos Veterinários que têm enquadramento estatutário. “Entretanto, a lei permite algumas lacunas, tal como a possibilidade de os veterinários que são concursados com enquadramento na CLT, buscarem a aplicação do piso da categoria no âmbito judicial, de acordo com a Lei 4.950-A/66”, afirma.

Neste ano, o Simvet/RS vai continuar atuando com as impugnações, assim como judicialmente no caso dos médicos veterinários enquadrados na CLT, e também ajuizando ações contra as prefeituras que não pagarem o adicional de insalubridade à categoria. A presidente do Sindicato, Angelica Zollin, reforça que a contratação de um médico veterinário não se caracteriza como um custo, mas sim como um investimento. “Os serviços prestados à população das cidades são inúmeros, desde a parte de fiscalização de produtos de origem animal, assim como em relação ao controle de zoonoses e de outras enfermidades”, garante.

Angelica lembra que desde o início da atual gestão é defendido o investimento na contratação de veterinários não só pelas prefeituras, mas também por estabelecimentos que trabalham com produtos de origem animal, como, por exemplo, os supermercados. “Nós já tivemos um avanço no final do ano passado quando uma grande rede de supermercado contratou uma veterinária e constatou um aumento de qualificação dos outros funcionários devido ao treinamento e instruções passados por ela”, enfatiza.

Segundo Angelica, a intenção do Simvet/RS é continuar este ano trabalhando nessa mesma linha, ou seja, buscando mais espaços para veterinários nas prefeituras e nas empresas que lidam com produtos de origem animal. “Também estamos retomando a questão do pagamento do salário mínimo profissional pelas clínicas que têm veterinários dentro do seu quadro de funcionários”, observa.

Fonte: Assessoria

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Indicador do boi gordo subiu mais de 10% neste mês

Segundo pesquisadores do Cepea, as escalas de abate estão relativamente curtas tanto em São Paulo quanto em outros estados.

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Foto: Shutterstock

O Indicador do boi gordo CEPEA/B3 acumula forte alta de 10,55% em setembro (até o dia 24), atingindo R$ 265,05 na última terça-feira(24).

No atacado da Grande São Paulo, os preços da carne com osso também registram aumentos ao longo do mês na casa de 10%.

Segundo pesquisadores do Cepea, as escalas de abate estão relativamente curtas tanto em São Paulo quanto em outros estados.

Em vários casos, o agendamento se dá para a própria semana – em até cinco dias, mesmo em frigoríficos de grande porte.

Uma ou outra empresa está com a escala mais abastecida por contratos com confinadores, ainda conforme pesquisadores do Cepea.

Fonte: Assessoria Cepea
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37º Show Rural inicia o cultivo de parcelas para teste de produtividade

A produtividade alcançada na e no milho, das cultivares e híbridos inscritos na testagem, chega a ser duas e até três vezes maior em comparação com as médias alcançadas no Brasil.

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Foto: Divulgação/Coopavel

O plantio em primeira época de cultivares de soja, inscritas ao tradicional teste de produtividade do Show Rural Coopavel, acontece nesta segunda quinzena de setembro. Trinta e sete cultivares, alguns lançamentos, já foram semeados nas áreas destinadas às parcelas do parque que desde 1989 recebe um dos maiores eventos técnicos da agropecuária mundial.

O trabalho de campo é realizado sob a responsabilidade do agrônomo Matheus Henrique de Souza e supervisão do coordenador geral do Show Rural Coopavel, o também agrônomo Rogério Rizzardi. Para que todo potencial da cultivar possa ser apresentado aos visitantes, um alto investimento é feito nas mais diferentes etapas do trabalho, principalmente nos cuidados com o manejo. “Os testes são importantes porque mostram o empenho das empresas em investir em inovações que elevam significativamente a produtividade e os resultados no campo”, destaca o presidente da Coopavel, Dilvo Grolli.

Todas as cultivares são plantadas em parcelas rigorosamente com o mesmo tratamento e especificações. “Esse é um cuidado que adotamos, desde o início dos testes de produtividade, e que fazem desse evento, dentro do Show Rural, um dos concorridos e respeitados em âmbito nacional”, diz Rizzardi. O plantio de cultivares de segunda época está agendado para a primeira quinzena de outubro. Além de soja, híbridos de milho de empresas nacionais e estrangeiras também serão testados.

Produtividade

Os resultados alcançados nos testes de produtividade do Show Rural são aguardados com expectativa pelas empresas e também por produtores rurais de várias regiões. Os números da performance apresentada ajudam a definir, por exemplo, a escolha das cultivares que serão empregadas pelo agricultor em sua propriedade rural, observando, claro, questões particulares como fertilidade do solo, precocidade e investimento desejado em manejo, informa Rogério Rizzardi.

A produtividade alcançada na soja e no milho, das cultivares e híbridos inscritos na testagem, chega a ser duas e até três vezes maior em comparação com as médias alcançadas no Brasil. “Essa é uma contribuição importante que todos os anos o Show Rural oferece aos produtores rurais, evidenciando o poder da pesquisa e do compartilhamento de informações, diretamente das empresas desenvolvedoras desses novos conhecimentos para o produtor rural”, pontua Dilvo Grolli.

O 37º Show Rural Coopavel está agendado para o período de 10 a 14 de fevereiro de 2025, em Cascavel, no Oeste do Paraná.

Fonte: Assessoria Coopavel
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Preços dos suínos vivos e da carne permaneceram estáveis em setembro.

Pesquisadores deste Centro explicam que o cenário decorre do equilíbrio entre oferta e demanda no mercado doméstico.

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Foto: Divulgação

Os preços do suíno vivo e da carne suína têm se mantido praticamente estáveis na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea.

Pesquisadores deste Centro explicam que o cenário decorre do equilíbrio entre oferta e demanda no mercado doméstico.

Vale lembrar que, na segunda quinzena de junho, as cotações do suíno vivo e da carne iniciaram um movimento de alta, que se sustentou até a terceira semana de agosto, ainda conforme levantamentos do Cepea.

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