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Avicultura Capital de Santa Catarina

Simpósio Técnico da ACAV começa nesta terça-feira em Florianópolis

Com programação até quinta-feira (07), evento reúne profissionais do setor para discutir tendências e soluções que impulsionam a produção avícola brasileira.

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Com três décadas de história, o Simpósio Técnico da ACAV consolidou-se como um dos principais fóruns de atualização científica, troca de experiências e discussão de tendências que impactam diretamente a competitividade

Nesta terça-feira (05), inicia o 15º Simpósio Técnico ACAV – Incubação, Matrizes de Corte e Nutrição, promovido pela Associação Catarinense de Avicultura (ACAV), e prossegue até quinta-feira (07) no CentroSul, em Florianópolis (SC). O evento vai reunir especialistas, pesquisadores, técnicos, empresários e estudantes ligados à cadeia produtiva.

Com três décadas de história, o Simpósio Técnico da ACAV consolidou-se como um dos principais fóruns de atualização científica, troca de experiências e discussão de tendências que impactam diretamente a competitividade da avicultura brasileira. O presidente da ACAV, Marcondes Aurélio Moser, destaca que o Simpósio reforça o protagonismo da avicultura nacional, especialmente no fortalecimento da biosseguridade e da eficiência nas cadeias produtivas. Ele lembra que, embora o setor enfrente desafios constantes, como o risco sanitário, continua sendo um dos pilares da economia, da geração de empregos e da segurança alimentar no país.

As inscrições estão abertas pelo site, clique aqui. Para profissionais o valor é de R$ 900 e para estudantes, R$ 450, no período de 1º a 7 de agosto. O investimento garante acesso integral à programação do Simpósio, às atividades paralelas, à área de exposição, coffee breaks, além de um kit do participante com material de apoio e certificado. Grupos corporativos e instituições de ensino interessados em pacotes para múltiplas inscrições contam com descontos especiais, mediante contato direto com a secretaria do evento no e-mail simposioacav@gmail.com. Mais detalhes e informações poderão ser solicitadas pelo telefone (48) 99673-6155 ou no Instagram @acavsc.

Abertura com pré-simpósio e palestra magna

A programação terá início na manhã do dia 05 de agosto, às 8 horas, com o Pré-Simpósio promovido pela MSD Saúde Animal, que oferece uma oportunidade exclusiva de atualização técnica antecipada. A partir das 13 horas, os participantes poderão realizar o credenciamento e retirar seus materiais. Às 14h30, tem início o Painel Cobb, seguido, às 17 horas, pela palestra de Arnau Vidal, da Innovad Group, que abordará o uso do biomonitoramento como ferramenta para mitigar a exposição às micotoxinas e melhorar a saúde animal.

A abertura oficial do Simpósio acontece às 19 horas, seguida pela palestra do professor doutor José Luiz Tejon, referência no agronegócio, que vai trazer reflexões sobre liderança e inovação no setor. A noite encerrará com um coquetel de boas-vindas oferecido pela Cobb para promover integração e networking entre os participantes.

Debates sobre sanidade e inovação marcarão o segundo dia

O dia 06 de agosto será inteiramente dedicado aos debates técnicos, com dois blocos temáticos de peso: Sanidade, pela manhã, e Inovação e Incubação, no período da tarde. As atividades começarão às 08h30, com Isabella Lourenço que falará sobre as principais doenças virais emergentes na avicultura. Às 09 horas, o especialista Dawid Swayne trará um panorama internacional sobre as atualizações da influenza aviária. Em seguida, às 09h30, Bruno Pessamilio discutirá os pontos críticos da biosseguridade na avicultura brasileira. A manhã ainda contará com uma mesa-redonda às 10 horas, seguida do tradicional coffee break às 10h30. O bloco da manhã se encerrará com o Painel Aviagen, às 11 horas.

À tarde, os holofotes se voltam para a inovação nos processos de incubação e manejo de ovos férteis. Herta Silva e Giovani Mariani iniciarão às 14h30, e discutirão os principais desafios no manejo de ovos férteis. Às 15 horas, Okan Elibol analisará os fatores críticos relacionados à mortalidade embrionária inicial durante a incubação. Às 16 horas, Ricardo Pereira apresentará uma atualização sobre os novos conceitos de iluminação para reprodutoras. O segundo bloco se encerrará com mesa-redonda às 16h30 e, às 17h30, o Painel Ceva.

Manejo, nutrição e genética encerrarão o evento

No último dia do Simpósio, 07 de agosto, a programação se concentrará em três pilares essenciais: manejo, nutrição e genética. A manhã terá início às 08h30 com o Bloco Manejo, liderado por Fabrício Delgado, que abordará a gestão de pessoas. Às 09 horas, Mike Czarick apresentará a evolução da ambiência e dos equipamentos para matrizes. A mesa-redonda acontecerá às 10 horas, seguida do coffee break às 10h30.

Às 11h30, inicia o Bloco Nutrição, com Everton Krabbe que destacará a importância da qualidade das matérias-primas na nutrição de reprodutoras pesadas. Na sequência, às 12 horas, Sandra Bonaspeti falará sobre o impacto da saúde intestinal nos parâmetros reprodutivos das matrizes. O bloco encerrará com mesa-redonda às 12h30.

No período da tarde, o Bloco Genética apresentará as inovações da Casa Genética. Às 15 horas, Marcelo Silva discutirá os avanços recentes na nutrição de machos Ross, às 15h30, Vitor Hugo abordará a fisiologia relacionada à alta mortalidade de fêmeas em produção, e às 16 horas, Vinicius Schramm trará as atualizações nutricionais para reprodutoras modernas. A programação terminará com uma última mesa-redonda às 16h30, seguida do encerramento oficial às 17 horas.

O evento se encerrará com o tradicional Jantar do Galo, a partir das 18 horas, que neste ano ganhará um caráter ainda mais especial ao homenagear os 30 anos do Simpósio. Será uma celebração da trajetória de excelência técnica e da contribuição fundamental para o desenvolvimento do setor avícola brasileiro.

A expectativa é reunir um público diverso e engajado, pronto para compartilhar experiências e fortalecer parcerias que impulsionem a

Fotos: Divulgação/Arquivo OP Rural

competitividade da cadeia produtiva. Mais que um encontro técnico, o Simpósio representa uma homenagem à história, ao conhecimento acumulado e ao futuro promissor da avicultura nacional.

Destaques da edição

Mais de 15 palestras técnicas conduzidas por especialistas renomados, painéis exclusivos com líderes do setor avícola, além de espaços dedicados para networking estratégico e confraternização. Tudo isso coroado por homenagens especiais que celebram os 30 anos de uma trajetória marcada pela excelência e inovação.

Fonte: Assessoria ACAV

Avicultura

Com 33 anos de atuação, Sindiavipar reforça protagonismo do Paraná na produção de frango

Trabalho conjunto com setor produtivo e instituições públicas sustenta avanços em biosseguridade, rastreabilidade e competitividade.

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O Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) celebra, nesta quarta-feira (19), 33 anos de atuação em defesa da avicultura paranaense. Desde sua fundação, em 1992, a entidade reúne e representa as principais indústrias do setor com objetivo de articular políticas, promover o desenvolvimento sustentável e fortalecer uma cadeia produtiva que alimenta milhões de pessoas dentro e fora do Brasil.

Foto: Shutterstock

Ao longo dessas mais de três décadas, o Sindiavipar consolidou seu papel como uma das entidades mais relevantes do país quando o assunto é sanidade avícola, biosseguridade e competitividade internacional. Com atuação estratégica junto ao poder público, entidades setoriais, instituições de pesquisa e organismos internacionais, o Sindiavipar contribui para que o Paraná seja reconhecido pela excelência na produção de carne de frango de qualidade, de maneira sustentável, com rastreabilidade, bem-estar-animal e rigor sanitário.

O Estado é referência para que as exportações brasileiras se destaquem no mercado global, e garantir abastecimento seguro a diversos mercados e desta forma contribui significativamente na segurança alimentar global. Esse desempenho se sustenta pelo excelente trabalho que as indústrias avícolas do estado executam quer seja através investimentos constantes ou com ações contínuas de prevenção, fiscalização, capacitação técnica e por uma avicultura integrada, inovadora, tecnológica, eficiente e moderna.

Foto: Shutterstock

Nos últimos anos, o Sindiavipar ampliou sua agenda estratégica para temas como inovação, sustentabilidade, educação sanitária e diálogo com a sociedade. A realização do Alimenta 2025, congresso multiproteína que reuniu autoridades, especialistas e os principais players da cadeia de proteína animal, reforçou a importância do debate sobre biosseguridade, bem-estar-animal, tecnologias, sustentabilidade, competitividade e mercados globais, posicionando o Paraná no centro das discussões sobre o futuro da produção de alimentos no país.

Os 33 anos do Sindiavipar representam a trajetória de um setor que cresceu com responsabilidade, pautado pela confiança e pelo compromisso de entregar alimentos de qualidade. Uma história construída pela união entre empresas, colaboradores, produtores, lideranças e parceiros que acreditam no potencial da avicultura paranaense.

O Sindiavipar segue atuando para garantir um setor forte, inovador e preparado para os desafios de um mundo que exige segurança, eficiência e sustentabilidade na produção de alimentos.

Fonte: Assessoria Sindiavipar
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Avicultura

União Europeia reabre pre-listing e libera avanço das exportações de aves e ovos do Brasil

Com o restabelecimento do sistema de habilitação por indicação, frigoríficos que atenderem às exigências sanitárias poderão exportar de forma mais ágil, retomando um mercado fechado desde 2018.

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A União Europeia confirmou ao governo brasileiro, por meio de carta oficial, o retorno do sistema de habilitação por indicação da autoridade sanitária nacional, o chamado pre-listing, para estabelecimentos exportadores de carne de aves e ovos do Brasil. “Uma grande notícia é a retomada do pré-listing para a União Europeia. Esse mercado espetacular, remunerador para o frango e para os ovos brasileiros estava fechado desde 2018. Portanto, sete anos com o Brasil fora”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

Foto: Freepik

Com a decisão, os estabelecimentos que atenderem aos requisitos sanitários exigidos pela União Europeia poderão ser indicados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e, uma vez comunicados ao bloco europeu, ficam aptos a exportar. No modelo de pre-listing, o Mapa atesta e encaminha a lista de plantas que cumprem as normas da UE, sem necessidade de avaliação caso a caso pelas autoridades europeias, o que torna o processo de habilitação mais ágil e previsível. “Trabalhamos três anos na reabertura e, finalmente, oficialmente, o mercado está reaberto. Todas as agroindústrias brasileiras que produzem ovos e frangos e que cumprirem os pré-requisitos sanitários podem vender para a Comunidade Europeia”, completou.

A confirmação oficial do mecanismo é resultado de uma agenda de trabalho contínua com a Comissão Europeia ao longo do ano. Em 2 de outubro, missão do Mapa a Bruxelas, liderada pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luís Rua, levou à União Europeia um conjunto de pedidos prioritários, entre eles o restabelecimento do pre-listing para proteína animal, o avanço nas tratativas para o retorno dos pescados e o reconhecimento da regionalização de enfermidades.

Na sequência, em 23 de outubro, reunião de alto nível em São Paulo entre o secretário Luís Rua e o comissário europeu para Agricultura, Christophe Hansen, consolidou entendimentos na pauta sanitária bilateral e registrou o retorno do sistema de pre-listing para estabelecimentos brasileiros habilitados a exportar carne de aves, o que agora se concretiza com o recebimento da carta oficial e permite o início dos procedimentos de habilitação por parte do Mapa. O encontro também encaminhou o avanço para pre-listing para ovos e o agendamento da auditoria europeia do sistema de pescados.

Foto: Ari Dias

Na ocasião, as partes acordaram ainda a retomada de um mecanismo permanente de alto nível para tratar de temas sanitários e regulatórios, com nova reunião prevista para o primeiro trimestre de 2026. O objetivo é assegurar previsibilidade, transparência e continuidade ao diálogo, reduzindo entraves técnicos e favorecendo o fluxo de comércio de produtos agropecuários entre o Brasil e a União Europeia.

Com o pre-listing restabelecido para carne de aves e ovos, o Brasil reforça o papel de seus serviços oficiais de inspeção como referência na garantia da segurança dos alimentos e no atendimento às exigências do mercado europeu, ao mesmo tempo em que avança em uma agenda de facilitação de comércio baseada em critérios técnicos e cooperação regulatória.

Fonte: Assessoria Mapa
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Avicultura

Exportações gaúchas de aves avançam e reforçam confiança do mercado global

Desempenho positivo em outubro, expansão da receita e sinais de estabilidade sanitária fortalecem o posicionamento do estado no mercado externo.

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O setor agroindustrial avícola do Rio Grande do Sul mantém um ritmo consistente de recuperação nas exportações de carne de frango, tanto processada quanto in natura. Em outubro, o estado registrou alta de 8,8% no volume embarcado em relação ao mesmo mês do ano passado. Foram 60,9 mil toneladas exportadas, um acréscimo de 4,9 mil toneladas frente às 56 mil toneladas enviadas em outubro de 2023.

A receita também avançou: o mês fechou com US$ 108,9 milhões, crescimento de 5% na comparação anual.

No acumulado de janeiro a outubro, entretanto, o desempenho ainda reflete os impactos do início do ano. Os volumes totais apresentam retração de 1%, enquanto a receita caiu 1,8% frente ao mesmo período de 2024, conforme quadro abaixo:

O rápido retorno das exportações de carne de aves do Rio Grande do Sul para mercados relevantes, confirma que, tanto o estado quanto o restante do país permanecem livres das doenças que geram restrições internacionais.

Inclusive, o reconhecimento por parte da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e muitos outros mercados demonstram a importância do reconhecimento da avicultura do Rio Grande do Sul por parte da China, ainda pendente. “Estamos avançando de forma consistente e, em breve, estaremos plenamente aptos a retomar nossas exportações na totalidade de mercados. Nossas indústrias, altamente capacitadas e equipadas, estão preparadas para atender às demandas de todos os mercados, considerando suas especificidades quanto a volumes e tipos de produtos avícolas”, afirmou José Eduardo dos Santos, Presidente Executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul (Asgav/Sipargs).

Indústria e produção de ovos

O setor da indústria e produção de ovos ainda registra recuo nos volumes exportados de -5,9% nos dez meses de 2025 em relação ao mesmo período de 2024, ou seja, -317 toneladas. Porém, na receita acumulada o crescimento foi de 39,2%, atingindo um total de US$ 19 milhões de dólares de janeiro a outubro deste ano.

A receita aumentou 49,5% em outubro comparada a outubro de 2024, atingindo neste mês a cifra de US$ 2.9 milhões de dólares de faturamento. “A indústria e produção de ovos do Rio Grande do Sul está cada vez mais presente no mercado externo, o atendimento contínuo aos mais diversos mercados e o compromisso com qualidade, evidenciam nosso potencial de produção e exportação”, pontua Santos.

Exportações brasileiras

As exportações brasileiras de carne de frango registraram em outubro o segundo melhor resultado mensal da história do setor, de acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Ao todo, foram exportadas 501,3 mil toneladas de carne no mês, saldo que superou em 8,2% o volume embarcado no mesmo período do ano passado, com 463,5 mil toneladas.

Presidente Eeecutivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos: “A indústria e produção de ovos do Rio Grande do Sul está cada vez mais presente no mercado externo, o atendimento contínuo aos mais diversos mercados e o compromisso com qualidade, evidenciam nosso potencial de produção e exportação”

Com isso, as exportações de carne de frango no ano (volume acumulado entre janeiro e outubro) chegaram a 4,378 milhões de toneladas, saldo apenas 0,1% menor em relação ao total registrado no mesmo período do ano passado, com 4,380 milhões de toneladas.

A receita das exportações de outubro chegaram a US$ 865,4 milhões, volume 4,3% menor em relação ao décimo mês de 2024, com US$ 904,4 milhões. No ano (janeiro a outubro), o total chega a US$ 8,031 bilhões, resultado 1,8% menor em relação ao ano anterior, com US$ 8,177 bilhões.

Já as exportações brasileiras de ovos (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 2.366 toneladas em outubro, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número supera em 13,6% o total exportado no mesmo período do ano passado, com 2.083 toneladas.

Em receita, houve incremento de 43,4%, com US$ 6,051 milhões em outubro deste ano, contra US$ 4,219 milhões no mesmo período do ano passado. No ano, a alta acumulada chega a 151,2%, com 36.745 toneladas entre janeiro e outubro deste ano contra 14.626 toneladas no mesmo período do ano passado. Em receita, houve incremento de 180,2%, com US$ 86,883 milhões nos dez primeiros meses deste ano, contra US$ 31,012 milhões no mesmo período do ano passado.

Fonte: Assessoria ABPA
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