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Avicultura 15ª edição

Simpósio Goiano de Avicultura discute oportunidades e promove integração entre profissionais da cadeia produtiva  

O start à programação da 16ª edição do Simpósio Goiano de Avicultura será dado no início de 2023, quando a Comissão volta a se reunir para planejar o evento.

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Evento reuniu mais de 300 lideranças nacionais do setor avícola de corte e de postura comercial, entre produtores, empresários, veterinários, zootecnistas, pesquisadores e representantes das principais empresas do segmento - Fotos: Divulgação/AGA

Após três anos sem realizar o encontro bienal em razão das restrições impostas pela pandemia da Covid-19, a Associação Goiana de Avicultura (AGA) retomou em 2022 um dos mais tradicionais eventos do setor. Trata-se do Simpósio Goiano de Avicultura, que reuniu mais de 300 lideranças nacionais do setor avícola de corte e de postura comercial, entre produtores, empresários, veterinários, zootecnistas, pesquisadores e representantes das principais empresas do segmento.

Presidente da AGA, Cláudio Faria: “É um evento completo por abordar temas diversificados e principalmente por trazer as tecnologias disponíveis que já estão sendo aplicadas e que se mostram viáveis no dia a dia do produtor”

A 15ª edição, realizada dias 09 e 10 de junho em Goiânia (GO), promoveu networking com profissionais de todo o Brasil, debates e muito compartilhamento de conhecimento dos mais variados temas, entre eles nutrição, genética, nutrigenômica, sanidade, transformação digital, aspectos regulatórios, produção e comercialização de carne de frango e de ovos, competitividade da avicultura brasileira, atual cenário mundial do setor e desenvolvimento pessoal. “É um evento completo por abordar temas diversificados e principalmente por trazer as tecnologias disponíveis que já estão sendo aplicadas, que se mostram viáveis no dia a dia do produtor, e outras que estão em desenvolvimentos e muito em breve deverão ser incorporadas pelo setor. Os feedbacks que recebemos foram muito positivos”, enfatizou o presidente da AGA, Cláudio Faria.

Além da variedade de temas, o evento reuniu profissionais do setor de Norte a Sul do país, vindos dos Estados do Acre, Bahia, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. “O Simpósio Goiano de Avicultura é um evento que traz para o coração do Brasil uma integração com todos os elos da cadeia de produção avícola”, destaca Faria.

Com bastante entusiasmo e superando todas as expectativas, o presidente da AGA falou da alegria em reencontrar presencialmente os profissionais de todos os elos da cadeia produtiva, enaltecendo que as inscrições ao evento esgotaram um mês antes do seu início, o que aumentou ainda mais a responsabilidade em realizar o encontro bienal. “Esse evento era muito aguardado, tanto é que um mês antes as inscrições esgotaram, superando todas as nossas expectativas ao conseguirmos reunir um público de 326 pessoas, entre produtores, profissionais de diversos elos da cadeia produtiva e fornecedores de matéria-prima, insumos e equipamentos, além de professores e universitários das áreas de Zootecnia e Medicina Veterinária. Tínhamos uma expectativa muito grande para o reencontro presencial, porque após adiarmos o Simpósio no ano passado, em razão do pico da Covid-19, sabíamos da responsabilidade que tínhamos em promover um evento acima da média, pois os participantes estavam ávidos para se atualizar e o evento trouxe temas relevantes e que devem continuamente ser discutidos para apontar caminhos para o setor se tornar cada vez mais competitivo no mercado mundial”, ressalta Faria.

Diferente de outros eventos técnicos-científicos, Faria destaca que a AGA conta com uma Comissão Organizadora Permanente desde a sua primeira edição, formada por profissionais dos cursos de Zootecnia e Medicina Veterinária da Universidade Federal de Goiás (UFG), a qual é liderada pela colaboradora Léia Morais. “Essa parceria possibilita trazermos para o encontro bienal o que há de mais atual e relevante para o setor avícola nacional, por justamente a Comissão ser formada por profissionais que possuem um conhecimento vasto e uma expertise muito grande em organizar o Simpósio”, enaltece o presidente da entidade, ampliando: “Começamos a preparar o evento um ano antes para que tenhamos conteúdos adequados e de encontro aos interesses do setor”.

Relevância

Apesar de ser o quinto maior produtor de frango do país, atrás apenas do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo, Goiás registra o maior crescimento do setor no país, com taxas acima da média nacional: 38% diante dos 3% da avicultura brasileira, de acordo com o presidente da AGA.

A abundância de matérias-primas como milho e soja influenciam esse resultado. Em 2021, o Estado goiano produziu 8,27% da produção nacional de frango, de 14 milhões de toneladas. “Aqui no Estado produzimos mais de um milhão de toneladas de frango por ano, que ajuda a abastecer o mercado interno e na exportação da carne brasileira para cerca de 70 países. Através da avicultura geramos oportunidades, empregos, distribuição de renda e, mais do que isso, os tributos gerados pela atividade são deixados no Estado, podendo ser reinvestidos em melhorias na atividade e de outros setores”, exalta Faria, orgulhoso.

Desafios do setor avícola goiano

Contudo, Faria ressalta que o Estado goiano tem um grande desafio para escoar a produção por estar distante dos grandes centros. Segundo ele, quando a produção de frango cresce três vezes mais do que o consumo interno de Goiás, cerca de 2/3 da produção precisa ser destinada aos grandes centros ou para exportação. “Neste aspecto Goiás tem esse fator de competitividades mais desafiador em relação aos Estados do Sul e de São Paulo. No último ano, superamos Minas Gerais e estamos muito próximos de São Paulo no ranking brasileiro de produção de carne de frango, setor que tem apresentado um crescimento vertiginoso, sendo uma das atividades campeãs em crescimento no Estado de Goiás”, reforça Faria.

Entre os principais Estados produtores de frango, Goiás tem outro grande desafio para se manter competitivo: é um dos Estados com maior imposto estadual sobre operações internas ou interestaduais, com alíquota do ICMS de 12%, o que, salienta Faria, é um fator que limita o crescimento da cadeia avícola goiana. “Se tivéssemos uma condição melhor com certeza teríamos uma resposta mais rápida em relação a esse crescimento no ranking nacional. A associação em conjunto com a Adial (Associação Pró-Desenvolvimento Industrial do Estado de Goiás) está articulando com o Governo do Estado para reduzir a alíquota de ICMS, situação agravada a partir de 2020 com a cobrança da Taxa Protege, que onerou de sobremaneira as atividades do setor. Então estamos trabalhando no sentido de buscar a isenção desta taxa extraordinária”, expõe o presidente da AGA.

Próxima edição

O start à programação da 16ª edição do Simpósio Goiano de Avicultura será dado no início de 2023, quando a Comissão volta a se reunir para planejar o evento. “A cada edição queremos oferecer mais atrativos, destacando a evolução da avicultura no país, principalmente nos aspectos nutricionais, melhoramento genético e emprego de tecnologias”, menciona Faria.

Para ficar atualizado e por dentro de tudo que está acontecendo no setor avícola acesse gratuitamente a edição digital Avicultura – Corte & Postura.

Fonte: O Presente Rural

Avicultura

AVES reconhece os melhores ovos do Espírito Santo em 2025

Concurso reuniu 39 amostras e avaliou rigorosamente casca, clara e gema em três etapas técnicas, confirmando a evolução da avicultura capixaba e premiando produtores que se destacam em excelência e manejo.

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Fotos: Divulgação/AVES

A Associação dos Avicultores do Estado do Espírito Santo (AVES) realizou em Santa Maria de Jetibá mais uma edição do Concurso de Qualidade de Ovos Capixaba, iniciativa já tradicional que reconhece o profissionalismo, o cuidado e a evolução técnica da avicultura do Estado. A edição de 2025 registrou uma forte participação, com 27 amostras de ovos brancos e 12 de ovos vermelhos enviadas por produtores de diversas regiões capixabas, reforçando o alcance da atividade e a importância do evento para a cadeia produtiva.

Marcado por rigor técnico, o concurso estruturou sua avaliação em três etapas conduzidas pela Comissão Organizadora e por um grupo de dez jurados convidados, representantes de empresas, instituições e entidades do setor avícola de diferentes estados. O médico-veterinário Leandro Marinho, do Idaf, atuou como auditor externo, garantindo neutralidade e transparência ao processo.

Na primeira fase, as amostras passaram pela análise objetiva da Máquina Digital Egg Tester, que avaliou resistência e espessura da casca e Unidade Haugh, parâmetro de referência internacional para medir a qualidade interna dos ovos. Todas as amostras foram submetidas aos mesmos critérios, e apenas as dez mais bem classificadas de cada categoria avançaram. A segunda etapa consistiu em uma análise visual minuciosa da qualidade externa, em que os jurados avaliaram uniformidade de tamanho, limpeza, textura e formato dos ovos, além da coloração da casca no caso dos ovos vermelhos. As amostras iniciavam com pontuação máxima e perdiam pontos conforme fossem identificadas pequenas imperfeições, o que destacou o cuidado dos produtores com manejo, nutrição e ambiência.

A etapa final abriu quatro ovos de cada amostra finalista para avaliação interna. Os jurados observaram presença de manchas de sangue, resíduos de oviduto, consistência do albúmen, centralização da gema e uniformidade de cor, consolidando a pontuação final. Representando a Avimig, o jurado Gustavo Ribeiro Fonseca elogiou o desempenho dos produtores capixabas: “No contexto geral, os avicultores estão de parabéns. São ovos de muita qualidade”, exaltou.

Já a médica-veterinária Karin Grossman, da Poly Sell, destacou a relevância do concurso para o fortalecimento do setor: “É uma satisfação para mim estar participando desse concurso. É um reconhecimento de um trabalho realizado ao longo dos anos, colaborando para a melhoria da qualidade dos ovos”, salientou.

Para a coordenadora técnica da AVES, Carolina Covre, os resultados reforçam o papel estratégico da iniciativa. Segundo ela, a edição de 2025 ocorreu exatamente como planejado, com forte adesão, avaliações criteriosas e alto nível de desempenho entre os concorrentes. “O concurso cumpre seu papel de estimular qualidade, aprimorar práticas e fortalecer a avicultura do Espírito Santo”, afirmou.

Vencedores

Ao final das três etapas, a AVES anunciou os vencedores. Na categoria ovos brancos, o primeiro lugar ficou com Jerusa Stuhr, da Avícola Mãe e Filhos, seguida por Waldemiro Berger, da Ovos Santa Maria, e por Jesebel Foesch Botelho e Thiago Botelho, da Botelho Alimentos. Na categoria ovos vermelhos, o campeão foi Antônio Venturini, da Ovos da Nonna, enquanto Jesebel e Thiago Botelho ficaram em segundo lugar e Lourival Bold, do Sítio Pai e Filhos, em terceiro.

As empresas vencedoras do primeiro lugar que possuem marca comercial própria terão o direito de usar um selo especial em suas embalagens, identificando os produtos como “Melhor Ovo Branco do Espírito Santo – Concurso de Qualidade de Ovos Capixaba 2025” e “Melhor Ovo Vermelho do Espírito Santo – Concurso de Qualidade de Ovos Capixaba 2025”.

Empresas reconhecidas

Também foram divulgadas as empresas de genética e nutrição responsáveis pelo suporte técnico aos produtores vencedores, reforçando o papel fundamental desses parceiros na obtenção de resultados de excelência. Na categoria Ovos Brancos, a campeã Jerusa Stuhr contou com genética Bovans White e nutrição fornecida pela ADM-Nutriminas. O segundo colocado, Waldemiro Berger, utilizou genética Hy-Line W80 e recebeu assistência nutricional da DSM. Já o terceiro lugar, representado por Jesebel Foesch Botelho e Thiago Botelho, trabalhou com genética Bovans White e nutrição da Brasfeed.

Na categoria Ovos Vermelhos, o primeiro colocado, Antônio Venturini, utilizou genética Hy-Line Brown e nutrição da Agroceres Multimix. Em segundo lugar, Jesebel Foesch Botelho e Thiago Botelho competiram com genética Bovans Brown e suporte nutricional da Brasfeed. O terceiro colocado, Lourival Bold, participou com aves de genética Hy-Line Brown e nutrição fornecida pela Auster.

A edição 2025 do Concurso de Qualidade de Ovos Capixaba reafirma o compromisso da AVES com a promoção de boas práticas, a difusão de conhecimento e o reconhecimento do trabalho dos avicultores. Mais do que premiar os melhores ovos do ano, o evento funciona como ferramenta técnica e educativa, contribuindo diretamente para o avanço da avicultura capixaba.

Fonte: Assessoria AVES
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Avicultura

Primeiro Encontro da Avicultura Capixaba impulsiona diálogo, inovação e qualidade

Evento da AVES reuniu a cadeia produtiva, premiou excelência em ovos e reforçou a importância econômica da atividade para o Espírito Santo.

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Fotos: Divulgação

A Associação dos Avicultores do Estado do Espírito Santo (AVES) realizou, em 13 de novembro, a primeira edição do Encontro da Avicultura Capixaba, em Santa Maria de Jetibá. O evento reuniu produtores, empresas dos segmentos de corte e postura, pesquisadores, lideranças do setor e representantes do poder público para um dia de debates, capacitação e integração, reforçando a força da avicultura no Estado.

O produtor e presidente da Nater Coop e do Conselho Deliberativo da AVES, Denilson Potratz, destacou o avanço da atividade no Espírito Santo e o compromisso da entidade com o fortalecimento do setor. “Precisamos atuar de forma constante na cadeia para incentivar excelência na produção e garantir alimentos de qualidade ao consumidor”, afirmou.

O diretor executivo da associação, Nélio Hand, reforçou o papel econômico e social da avicultura capixaba, que fornece carne de frango e ovos com segurança e qualidade. “Eventos como este refletem a importância de um setor organizado e voltado à solução de desafios e geração de oportunidades”, salientou.

A abertura contou com autoridades estaduais e municipais, entre elas o secretário de Agricultura, Ênio Bergoli, o deputado estadual Adilson Espindula e o prefeito de Santa Maria de Jetibá, Ronan Zocoloto. Em seus discursos, destacaram a relevância da avicultura para a economia regional, especialmente na região serrana, e o papel da AVES como articuladora do desenvolvimento produtivo.

Santa Maria de Jetibá, conhecida como a “Capital do Ovo”, foi palco para o encontro. O município é o maior produtor de ovos do Brasil, com cerca de 14 milhões de unidades por dia. “Nada mais justo que este evento seja realizado aqui”, afirmou o prefeito.

Concurso valoriza qualidade dos ovos

Um dos destaques da programação foi o Concurso Qualidade de Ovos, que incentiva boas práticas de manejo, nutrição, sanidade e excelência no produto final. A edição recebeu 39 inscrições, 27 de ovos brancos e 12 de vermelhos, e teve avaliação técnica criteriosa. “O número expressivo de participantes mostra o interesse dos produtores em qualificar ainda mais seus produtos”, avaliou a coordenadora técnica da AVES, Carolina Covre.

O concurso foi transmitido ao vivo no YouTube, com grande participação de produtores e empresas.

Espaço Empresarial aproxima produtores e fornecedores

O encontro também contou com o Espaço Empresarial, área destinada à interação entre empresas e produtores, com demonstração de tecnologias, produtos e serviços. O formato interativo foi bastante elogiado pelos visitantes.

Durante o dia, duas palestras de destaque foram ministradas: Bruno Pessamilio apresentou detalhes do Plano de Contingência para Influenza Aviária, enquanto Christian Lohbauer analisou cenários e tendências para o agronegócio no Brasil e no mundo.

O evento terminou com apresentações de grupos de dança pomerana, valorizando a cultura local, seguidas de um jantar de confraternização.

Com a forte participação do público e o sucesso da iniciativa, a AVES anunciou que o Encontro da Avicultura Capixaba passará a ser anual, integrando oficialmente o calendário da entidade. A ação reforça o compromisso da associação em impulsionar o setor e valorizar o trabalho dos produtores.

Fonte: O Presente Rural com Aves/Ases
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Avicultura

Excesso de oferta amplia recuo dos ovos e limita reação das cotações

Segunda semana seguida de baixas registra até 8% de desvalorização, com expectativa de manutenção do viés negativo em novembro.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

As cotações dos ovos seguem em queda nas regiões acompanhadas pelo Cepea, esse movimento é verificado pela segunda semana consecutiva.

Em parte das praças, as desvalorizações em sete dias chegam a 8%. De acordo com pesquisadores do Cepea, o menor ritmo de vendas vem aumentando gradualmente os estoques nas granjas.

Assim, produtores têm tido dificuldades em manter os valores da proteína e acabam cedendo nas negociações.

Colaboradores do Cepea indicam que, diante da maior oferta, não há espaço para reação positiva nos valores da proteína, e a tendência é de que os preços sigam enfraquecidos até o encerramento deste mês.

Fonte: Assessoria Cepea
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