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Simpósio Goiano de Avicultura anuncia programação

Evento vai reunir principais especialistas da avicultura para debater os principais desafios e oportunidades da avicultura de corte e postura comercial dias 09 e 10 de junho, em Goiânia (GO).

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Diretor técnico da Associação Goiana de Avicultura (AGA), Marcos Barcellos Café - Foto: Divulgação

Quais estratégias são mais eficientes para reduzir os custos da dieta de aves? Como se manter competitivo na avicultura? Para qual direção caminha a transformação digital no setor? Quais são as tendências mais importantes em sustentabilidade? Enfim, como será o frango do futuro? Estas são algumas das perguntas que serão respondidas por alguns dos principais especialistas do setor avícola durante o XV Simpósio Goiano de Avicultura, confirmado para acontecer presencialmente de 09 a 10 de junho, no Castros Park Hotel, em Goiânia (GO).

O encontro vai reunir lideranças da avicultura de corte e de postura para debater os principais desafios e oportunidades para a cadeia produtiva. A expectativa é reunir cerca de 300 participantes, entre produtores, empresários, médicos-veterinários, zootecnistas e pesquisadores, além das principais empresas do setor. “A programação técnica-científica foi cuidadosamente selecionada para atender as expectativas das empresas e dos profissionais que atuam na avicultura goiana. São temas atuais e relacionados aos principais entraves e desafios da nossa área”, pontua o diretor técnico da Associação Goiana de Avicultura (AGA), Marcos Barcellos Café.

O profissional salienta que a escolha dos temas envolve uma ampla consulta entre empresas, fornecedores e profissionais dos diferentes segmentos da avicultura. “A comissão organizadora busca balancear os assuntos para atender todas as áreas do setor avícola. Assim, conseguimos um programa completo, diversificado e sintonizado com as demandas dos setores produtivos, acadêmicos e científicos”, ressalta Café.

Programação
A programação técnica do encontro vai começar a partir das 09 horas do dia 09 de junho, com um Painel sobre Perspectivas de competitividade na avicultura, com o representante da São Salvador Alimentos, Hugo Garrote; com o representante da Granja Faria, Ricardo Faria; e com o representante da DSM, Adolfo Fontes.

Na sequência, o representante do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Bruno Pessamilho, vai apresentar “Atualidades do Plano Nacional de Sanidade Avícola”. Em seguida, o tema “Frango do Futuro” será debatido pela representante da Aviagen, Jane Grosso, e a “Transformação digital na avicultura” será destacada pela representante da Cargill, Ana Paula de Assis Maia.

A partir das 16h20, os “Aspectos sobre a modulação da microbiota intestinal de aves” serão discutidos pelo representante da DSM, Cristiano Bortoluzzi. Em seguida, o representante do Sebrae, Odair Paulo Lima dos Santos, vai debater o tema “Superação: Transforme crise em oportunidades”.

Postura Comercial e Frango de Corte

Na sexta-feira, dia 10 de junho, a programação será dividida em duas salas simultâneas. Uma para debater desafios e oportunidades da Postura Comercial e outra sobre Frango de Corte. A programação sobre postura será aberta às 08 horas, com um debate sobre a “Importância dos dados zootécnicos sobre decisões econômicas”, com o representante da Hendrix, Diogo Ito. Logo depois, o representante da Agroceres Multimix, Leandro Corrêa, vai abordar “Ambiência em granjas de postura comercial”.

A partir das 10h20, as discussões seguem com o tema “Pontos-chave na cria e recria de poedeiras comerciais”, encabeçado pelo representante da Lohmann Breeders, Thomas Calil. O Painel sobre Avicultura de Postura será encerrado com uma apresentação da representante da Hipra, Lívia Soares, sobre “Vacinas e vacinação em postura comercial: atualidades”.

Enquanto isso, na sala de Frango de Corte, os debates serão abertos às 08 horas pelo representante da Ceva, Luiz Sesti, que vai discutir “Biosseguridade em Frangos e Matrizes”. Na sequência, a pesquisadora da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), Liris Kindlein, vai abordar as “Principais causas de pododermatite em frangos e prevenção”.

Às 10h20, o debate será “Estratégias para reduzir os custos das dietas” com o especialista Mundial em Nutrição da Cobb-Vantress, Vitor Hugo Brandalize. Logo depois, a representante da Fazenda Alta Conquista, Luciana Dalmagro, encerra a programação com o tema “Sustentabilidade na avicultura de corte”.

Apoio
Algumas das principais empresas já confirmaram participação na edição deste ano, como ABVista, Adisseo, Agroceres Multimix, Aviagen, Biocamp, Biogenic, Boehringer Ingelheim, BRF, Cargill, Ceva, Cobb-Vantress, DSM, Fênix Agroindústria, Friato, Gaasa, Granja Jataí, Granja Pavão, Grupo Josidith, Hipra, Inata, Indukern, Kemin, Nutrial, NutriQuest, Orion, Ovos BL, Ovos Loyola, Ovos Luziânia, Ovos Vitta, Pancosma, Phibro, Pif Paf Alimentos, Salus, São Salvador Alimentos, Suiaves, Total Solar, Uniovo, Vaccinar, Vetanco, Vetmarket, Zoetis.

O evento ainda tem o apoio de instituições como CRMV-GO, Sistema Faeg Senar Goiás, Fundepec- Goiás, Instituto Federal Goiano – Campus Ceres, Instituto Ovos Brasil, Sebrae, UEG (Universidade Estadual de Goiás) e UFJ (Universidade Federal de Jataí). Outras informações sobre o encontro podem ser obtidas através do telefone (62) 3203. 3665, e-mail simposiogoiano@outlook.com ou das redes sociais.

Evento
Em sua 15ª edição, o evento é realizado pela Associação Goiana de Avicultura (AGA), em parceria com a Universidade Federal de Goiás (UFG), e vai reunir durante dois dias representantes de todos os elos das cadeias produtivas da avicultura de corte e postura comercial.

Fonte: Assessoria

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Carrefour boicota carne do Mercosul: decisão é vista como protecionismo

Suspensão das compras de carne pelo Carrefour francês reforça críticas ao protecionismo europeu contra o agronegócio brasileiro.

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Presidente da ACCS, Losivanio Luiz de Lorenzi - Foto: Divulgação/ACCS

A decisão do Carrefour de parar de vender carne proveniente dos países do Mercosul, incluindo o Brasil, gerou fortes reações. O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) classificou a medida como “lamentável” e reafirmou que o Brasil segue os mais altos padrões de qualidade e sustentabilidade na produção agropecuária. O anúncio foi motivado por pressões do sindicato agrícola francês FNSEA e alegações relacionadas ao impacto ambiental.

“O Brasil tem uma das legislações ambientais mais rigorosas do mundo. Atendemos a padrões que garantem a rastreabilidade e qualidade das nossas exportações para 160 países, incluindo a União Europeia há mais de 40 anos”, destacou o Mapa, que acusou a medida de ser infundada e prejudicial à reputação do agronegócio nacional.

O presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio Luiz de Lorenzi, também criticou duramente a decisão. “Essa atitude é claramente protecionista. Não há motivos razoáveis para essas restrições. O Brasil é o maior exportador de alimentos do mundo e seguimos rigorosos padrões ambientais e sanitários”, afirmou. Ele sugeriu que os brasileiros adotem uma resposta proporcional ao boicote. “Se eles boicotam nossos produtos, devemos reconsiderar a compra de produtos dessa rede.”

A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimento (Apex-Brasil) reforçou que o Brasil desempenha um papel essencial na segurança alimentar global. A Apex classificou como “lamentável” a postura da rede francesa, que poderia prejudicar as relações comerciais e a imagem do Brasil no cenário internacional.

O impacto da decisão também acende debates sobre a relação entre medidas ambientais e práticas protecionistas, muitas vezes vistas como barreiras não tarifárias. Especialistas alertam que atitudes como esta podem prejudicar os esforços globais de segurança alimentar em um momento crítico de demanda crescente.

O que está em jogo?

Enquanto o Carrefour cede à pressão interna, o Brasil continua sua luta por reconhecimento no mercado global, reafirmando a qualidade e sustentabilidade de seus produtos. Para muitos, a decisão francesa representa mais uma batalha na complexa relação entre o Mercosul e a União Europeia.

Fonte: Assessoria ACCS
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Notícias Em São Paulo

‘Conta do Boi’ aponta caminhos para produzir mais e melhor na pecuária

Tema central da Feicorte foi debatido no âmbito da cria e recria durante o segundo dia da feira, em Presidente Prudente.

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Fotos: Arart

O tema “conta do boi” norteou os debates do segundo dia da Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne – Feicorte, evento que reúne diversos elos da cadeia da pecuária brasileira, e vai até sexta-feira, 23/11, em Presidente Prudente (SP).

O tema central da feira visa oferecer subsídios e informações que auxiliem o pecuarista a produzir mais e melhor, analisando o sistema de produção em sua propriedade e apontando os fatores que podem ser aperfeiçoados para potencializar os resultados de cada fase.

“Toda a estrutura da ‘conta do boi’ está baseada nos três ciclos principais: cria, recria e engorda, que foram divididos em três painéis, além de um quarto dedicado ao mercado. Hoje, iniciamos os debates destacando as duas primeiras fases, com informações que auxiliem o pecuarista”, explicou o diretor de Mercado Corte da Semex Brasil, Daniel Carvalho, moderador do Fórum Feicorte.

De acordo com o moderador, o painel destacou elementos importantes que mostram que exercer a atividade sem planejamento, profissionalismo, uso de tecnologia e boa execução tende a ser tratado de forma ‘improvisada’, algo que não é mais aceito na pecuária. “Quanto mais profissionais formos na gestão dos recursos, no consumo eficiente, na administração dos insumos e no aproveitamento das informações compartilhadas em eventos como este, mais assertivos seremos em aumentar a produtividade. A mensagem principal é clara: podemos produzir mais. Mas a questão crucial é: como? Para isso, é essencial reconhecer que o mercado está mais oportuno do que nunca nos últimos três anos”, salienta Carvalho.

O médico-veterinário, pecuarista e editor do informativo de mercado pecuário “Notícias do Front”, Rodrigo Albuquerque abordou, em sua apresentação, temas essenciais para a pecuária, como a recuperação do mercado em 2024 e estratégias para aumentar a lucratividade no sistema de cria. Ele destacou as cinco etapas da virada de ciclo pecuário: “Tudo começa com a recuperação do preço nominal do bezerro, seguida pela redução no abate de fêmeas, valorização do boi, recuperação do preço real e, por fim, o aumento dos preços em todas as categorias até o limite da demanda”.

O consultor técnico Rogério Fonseca discutiu a eficiência no sistema de cria, enfatizando a gestão da lotação e o manejo estratégico: “A retirada precoce dos animais da seca permite melhores condições corporais para vacas e novilhas, aumentando a eficiência reprodutiva”.

Fechando o painel, o médico-veterinário e proprietário da empresa Firmasa Tecnologia para Pecuária, Luciano Penteado destacou o papel da gestão integrada: “É fundamental equilibrar a gestão financeira e produtiva. Quem ignora uma dessas áreas corre o risco de sofrer com perdas significativas”.

A cobertura completa do painel está disponível, clicando aqui.

A conta da recria

Professor Rodrigo Goulart, da USP

O segundo painel do Fórum Feicorte debateu a conta do boi, discutindo os desafios e soluções para a recria. O médico-veterinário Rodolfo Saraiva abordou os impactos da saúde animal na rentabilidade da pecuária, destacando como problemas sanitários, como clostridioses e verminoses, podem afetar a produtividade. Ele sugeriu medidas preventivas, como a vacinação e o controle de parasitas, e ressaltou ganhos de até 20 quilos por animal com manejo adequado.

Em seguida, o professor Rodrigo Goulart, da USP, falou sobre a importância da recria no ciclo produtivo, enfatizando a necessidade de estimular o crescimento muscular e evitar a deposição de gordura. Goulart também destacou a variabilidade dos bezerros adquiridos em leilões e a importância do planejamento financeiro para garantir um bom custo-benefício.

O diretor da Agropecuária Maragogipe, Lucas Marques destacou que o sucesso na recria de bovinos está diretamente ligado à união de três pilares: método, conhecimento do negócio e gestão de pessoas. Para ele, esses elementos precisam estar alinhados para gerar resultados consistentes. “É possível ter a melhor genética, o manejo mais avançado e os melhores insumos, mas, sem integrar esses pilares, o resultado não vem”, afirmou. Marques reforçou que estratégias bem definidas e equipes capacitadas são indispensáveis para fechar a conta na pecuária moderna.

“A Feicorte é reconhecida por oferecer conteúdo e informações que contribuem para a evolução da pecuária, incentivando a troca de experiências e conectando o campo, o mercado e as instituições de pesquisa. Os painéis da ‘conta do boi’ têm como objetivo ir além, detalhando cada etapa do processo produtivo, sempre com foco no desenvolvimento sustentável e no fortalecimento da pecuária brasileira”, destaca a CEO da Verum e organizadora da Feicorte, Carla Tuccilio.

A cobertura completa pode ser conferida aqui.

Pecuária solidária arrecada R$ 600 mil para Núcleo Ttere

O Leilão Pecuária Solidária, realizado na noite da última terça-feira (19/11), durante a Feicorte, arrecadou mais de R$ 600 mil destinados ao Núcleo Ttere de Trabalho – Realização, uma entidade assistencial que promove a inclusão social de pessoas com deficiência na região.

Entre os itens leiloados estavam bovinos, equinos, sêmen, insumos agropecuários, equipamentos, joias, tapetes, além de outros itens doados. A iniciativa reforçou a responsabilidade social do setor agropecuário, dando visibilidade a causas sociais.

“O engajamento dos pecuaristas de Presidente Prudente foi excepcional e estamos extremamente felizes com o resultado. O Leilão Pecuária Solidária arrecadou R$ 600 mil, valor que será destinado a uma entidade de confiança, o Núcleo Ttere, que realiza um trabalho maravilhoso e de grande impacto social. Agradecemos imensamente a todos do setor que apoiaram essa causa e à organização da Feicorte, que está sendo um verdadeiro sucesso. O evento começou com uma grande proporção e tem recebido muitos elogios. Ajudar quem precisa é algo que não tem preço. Muito obrigado a todos que contribuíram!”, declarou o secretário de Agricultura do Estado de São Paulo, Guilherme Piai.

Carne como protagonista

Ampliar a percepção da sociedade sobre a qualidade e a origem da carne brasileira. Esse é o objetivo da Beef Hour, um espaço na Feicorte que reúne projetos, marcas de sucesso e profissionais que contribuem para a construção de uma carne de confiança, abrangendo toda a cadeia produtiva até o consumidor final.

São três painéis, um por dia, com grupos de especialistas diferentes, focados na discussão da carne bovina de qualidade, privilegiando o debate e a interação com o público.

Na agenda de hoje, participaram dos bate-papos o proprietário do restaurante Vermelho Grill, Eduardo Fornari; o zootecnista e pesquisador, Gustavo Rezende; o proprietário da Celeiro Carnes Especiais, Marco Túlio Soares e o agrônomo e consultor Roberto Barcellos.

Fonte: Assessoria Feicorte
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Agro brasileiro conquista quatro novos mercados na China

Ministro da Agricultura destaca potencial de comércio de US$ 450 milhões por ano.

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Fotos: Divulgação/Mapa

Principal parceiro comercial do Brasil, a China abriu quatro mercados para produtos da agropecuária brasileira em acordos firmados por ocasião do encontro bilateral entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Xi Jinping na última quarta-feira (20), em Brasília. Com isso, o Brasil registra a conquista de 281 mercados agropecuários desde o início de 2023.

São quatro protocolos firmados entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e a Administração Geral de Aduana da China (GACC) que estabelecem os requisitos fitossanitários e sanitários para a exportação dos produtos.

Em uma pauta diversificada, que beneficia produtores de diferentes regiões do Brasil, uvas frescas, gergelim, sorgo e farinha de peixe, óleo de peixe e outras proteínas e gorduras derivadas de pescado para alimentação animal poderão ser comercializados na China.

O anúncio foi feito pelo presidente Lula em declaração à imprensa após a reunião ampliada com o presidente chinês, no Palácio do Alvorada.

“O agronegócio continua a garantir a segurança alimentar chinesa. O Brasil é, desde 2017, o maior fornecedor de alimentos da China”, ressaltou o presidente Lula.

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, participou das cerimônias por ocasião da visita oficial e destacou a importância da retomada da boa relação diplomática entre Brasil e China, que completou 50 anos neste ano de 2024.

“O Brasil já se mostrou um país confiável na posição de maior fornecedor de alimentos e energia renovável e podemos continuar ampliando cada vez mais as parcerias, pois temos gente vocacionada, tecnologia e condições de intensificar nossa produção com sustentabilidade”, destacou o ministro Carlos Fávaro.

Considerando a demanda chinesa dos produtos frutos dos protocolos assinados ao longo de 2023 e a participação brasileira nesses mercados, o potencial comercial é de cerca de US$ 450 milhões por ano, conforme estimativa da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Mapa.

“Mas se levarmos em conta outras variantes de mercado e o potencial brasileiro, podemos comercializar muito mais, ultrapassando a cifra de US$ 500 milhões por ano. Nestes 4 produtos a China importa quase US$ 7 bilhões e o Brasil vem se consolidando cada vez mais como um parceiro estratégico, confiável e seguro para a China”, explicou o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Luis Rua.

Maior importadora de gergelim do mundo, com participação de 36,2% nas importações globais do produto, a China desembolsou US$ 1,53 bilhão em 2023 na compra deste produto. Já o Brasil, que ocupou a sétima colocação nas exportações, representando 5,31% do comércio mundial, vem aumentando sua área de plantio do pulse. 

Da mesma forma, o país asiático é o principal importador da farinha de pescado (US$ 2,9 bilhões em importações em 2023).  O Brasil registrou participação de 0,79% das exportações mundiais no ano passado.

No sorgo, a participação brasileira é de 0,29% no mercado mundial. A China importou US$ 1,83 bilhão deste produto no ano passado, sendo a maior parte dos Estados Unidos.

Após crescimento exponencial e recorde de exportações de uvas frescas, o produto brasileiro chega aos consumidores chineses com registro de 2% no comércio mundial desta fruta. A China é um grande consumidor de uvas premium e importou mais de US$ 480 milhões deste produto no ano passado.

No caso das uvas frescas de mesa, deverão ser exportadas frutas majoritariamente dos estados de Pernambuco e da Bahia. Pomares, casas de embalagem e instalações de tratamento a frio devem cumprir boas práticas agrícolas e ser registrados no Mapa.

Já as empresas exportadoras de farinha de peixe, óleo de peixe e outras proteínas e gorduras derivadas de pescado para alimentação animal devem implementar o sistema de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC) ou sistema de gerenciamento com base nos princípios da APPCC; estabelecer e executar um sistema para garantir o recall e a rastreabilidade dos produtos; ser aprovadas pelo lado brasileiro e registradas pelo lado chinês. O registro será válido por 5 anos.

As matérias-primas devem ser provenientes de pescado (exceto mamíferos marinhos) capturados na zona marítima doméstica ou em mar aberto e da criação de pescado em cativeiro, ou de subprodutos de pescado provenientes de estabelecimentos que manuseiam pescado para consumo humano.

Fonte: Assessoria Mapa
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