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Simpósio FACTA discutiu evolução e controle da Salmonella na América Latina
Durante dois dias, palestrantes nacionais e internacionais falaram para conferencistas do Brasil e da América Latina
O Simpósio da FACTA “Salmonella: controle e tendências”, finalizado na quarta-feira (28), marcou um momento importante para a Fundação, ao ser realizado de forma totalmente on-line e com público recorde de mais de 500 participantes. Durante dois dias, palestrantes nacionais e internacionais falaram para conferencistas do Brasil e da América Latina, e abordaram conteúdos altamente técnicos e pertinentes para o setor.
O evento contou com 16 palestras técnicas, mais palestras de empresas, com tradução simultânea para Português e Espanhol e, embora remoto, os participantes interagiam por meio de perguntas enviadas aos moderadores e pelo chat, que foram escolhidas e respondidas pelos palestrantes.
Para o presidente da FACTA, Ariel Mendes, o Simpósio on-line reforçou a importância da FACTA para a indústria avícola brasileira, e requereu um grande esforço da diretoria da fundação para ultrapassar muitas barreiras. “Não nos deixamos abater pela pandemia ou pelas dificuldades e acreditamos que nesse novo normal é possível, sim, realizar eventos com qualidade. Uma amostra disso foram os mais de 500 participantes de países diferentes, e da ampliação da nossa rede de colaboração para a avicultura na América Latina”.
Salmonella: controle e tendências
A Salmonella sempre será assunto em voga, dada a alta ocorrência nos plantéis de aves e o potencial zoonótico de alguns sorovares. Fatores relativos à cadeia avícola, ao mercado e ao patógeno mantêm a necessidade de repetidos debates acerca do assunto. Como exemplo, é possível citar novos profissionais inserindo-se no mercado, demandas de diferentes países importadores, lançamento de produtos para o controle das bactérias, bem como uma mudança de perfil de resistência no ambiente e prevalência de sorovares em determinada região.
Não há uma estratégia única para a redução da positividade, seja a campo ou na planta de abate, por isso falar sobre Salmonella auxilia no entendimento das limitações e oportunidades de controle.
“O mercado sofre sempre em função da detecção de Salmonellas nos produtos finais comercializados. Custos elevados no manejo de cargas rechaçadas impactam o processo, juntamente com o prejuízo da marca que tem seus produtos positivados para a bactéria. Cada país tem suas particularidades de mercado interno com mais ou menos sanções dos órgãos de fiscalização ou da sociedade, porém o resultado é o mesmo: perda de lucro, seja no comércio interno ou externo”, explicou Ariel.
Para o presidente da FACTA, no Brasil, tratando-se de Salmonellas paratíficas, em geral o controle nos diferentes elos da cadeia produtiva de aves tem princípios sólidos e engajamento dos atores do setor. “Tem-se melhorado a administração da positividade ao longo da cadeia. Porém, há oportunidades de melhorar a execução das ações para uma homogeneidade de resultado, e a análise de risco é que deve nortear estas ações e esforços”.
“Uma tendência clara é a necessidade de particularização do controle, com um programa específico para cada unidade sob planejamento. Sem árdua análise e programação, a aplicação massiva de medidas de mitigação gera fracos resultados”, reforçou Mendes.
Para Ricardo Santin, presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), essa discussão é essencial para o desenvolvimento do setor. “Fazer ciência é a melhor solução para o Brasil e para a avicultura. Hoje, a avicultura promove no País 4,1 milhões de empregos e um PIB de 80 milhões. Somos o maior exportador de carne de aves do mundo e o terceiro maior produtor de carne de frango. Em 2020 produzimos 13,845 milhões de toneladas e delas exportamos 4,230 milhões. Nos últimos 20 anos mais de U$$ 141 bilhões de dólares em receita cambial chegaram ao País pela avicultura brasileira”.
Esses números comprovam a importância da cadeia produtiva de aves para o crescimento do Brasil, porém, mesmo muito tecnificado, o setor ainda precisa lidar com ocorrências de Salmonella. “Embora existam inúmeras fontes potenciais de transmissão da salmonelose humana através de alimentos, a carne de frango comercial foi identificada como uma das matrizes alimentares mais importantes para esse microorganismo”, salientou Santin.
Apesar dos grandes casos atraírem a atenção da mídia, a ocorrência de 60 a 80% de todos os episódios de salmonelose humana são relacionados a casos isolados e esporádicos, os quais, na maioria das vezes, não geram complicações graves. “Controlar a Salmonella é uma das prioridades da cadeia avícola brasileira. Hoje, o Brasil segue à risca as recomendações do Codex, de forma a manter os controles mais rigorosos ao longo da cadeia produtiva. O compromisso com o controle e prevenção rigorosos ao longo da indústria é fundamental para que o setor avícola brasileiro continue a liderar as exportações mundiais”, concluiu o presidente da ABPA.
Como combater a Salmonella na comunidade latino-americana
Com uma visão de campo da América Latina, o professor na Faculdade de Medicina Veterinária do Uruguai e responsável pelo Comitê Técnico e Científico da Associação Latino-Americana de Avicultura (ALA/Uruguai), Hebert Trenchi pontuou a necessidade de sempre se debater Salmonella, uma vez que ainda são comuns o subdiagnóstico, a falta de notificação às autoridades, a venda sem controle de antibióticos, políticas de erradicação pouco claras e a falta de compensação adequada pela possibilidade de erradicação. “A verdadeira situação de controle das salmoneloses ainda é difícil de avaliar na maioria dos países latino-americanos”.
No Uruguai, o especialista afirmou que as medidas usuais de biossegurança incluem a seleção de fornecedores confiáveis de pintinhos e a vacinação basicamente com a cepa 9R em fazendas multicamadas onde há diagnósticos positivos.
O controle das salmoneloses no Brasil é ainda um grande desafio da avicultura industrial e tema de muitas discussões técnicas dentro das empresas. A prevalência da enfermidade é variável de acordo com as situações e pode tornar-se crítica em determinados momentos. Sua epidemiologia complexa e a persistência no ambiente dificultam o seu controle, o que reforça a necessidade de monitorias contínuas, boas práticas de manejo e biosseguridade.
“Neste contexto, as salmoneloses continuam sendo um grande ponto de discussão, pois, apesar dos enormes esforços para minimizar as perdas, o agente é de difícil controle, gerando a necessidade de fóruns como este para a discussão e atualização das melhores práticas”, explicou o médico-veterinário, mestre em Patologia Animal, membro do corpo técnico da FACTA e coordenador do Simpósio, Alberto Yocyitaca Inoue.
Várias medidas preventivas e de controle são necessárias para a manutenção dos níveis aceitáveis de Salmonella. Tais medidas vão desde a biosseguridade e controle de matérias-primas até o abatedouro, passando pelos setores de produção. “Nesta edição, o foco do Simpósio foi a discussão em cada um desses pontos críticos, levando não só informação, mas a reflexão sobre as necessidades de ação e a troca de experiências dos palestrantes”, salientou Inoue.
Nesse sentido, os congressistas trouxeram uma abordagem de todos os elos da cadeia produtiva e os pontos mais frágeis em cada um deles no que diz respeito à introdução, disseminação e manutenção das Salmonellas no sistema de produção de aves, tendo como foco principal o fomento e a difusão de novos conhecimentos e tecnologias aplicáveis ao desenvolvimento sustentável da avicultura.
Mesmo on-line, os participantes puderam acompanhar um evento dinâmico com informações aplicáveis na sua rotina. A disposição dos temas buscou dar uma visão global e avançar em cada um dos setores envolvidos, de forma didática e aberta, oferecendo a oportunidade de debates com especialistas de cada área.
Programe-se: vem aí a Conferência FACTA WPSA-Brasil
A 38ª edição da Conferência FACTA WPSA-Brasil será realizada de forma totalmente on-line entre os dias 22 e 24 de junho de 2021. A exemplo do evento promovido ano passado, que reuniu mais de 400 conferencistas de 16 países, a Fundação optou por manter a versão digital, considerada um sucesso pelos participantes, diante das incertezas do próximo semestre.
Segundo Ariel Mendes, o tema escolhido para a Conferência é “Avicultura, recalculando…”, indicado devido à necessidade do setor produtivo de se adaptar para continuar produzindo, além de alterar a maneira como os produtos avícolas passaram a ser comercializados após o início da pandemia.
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Sindirações apresenta dois novos associados
Sul Óxidos e Purefert do Brasil passam a integrar o quadro de associados da entidade, reforçando a cadeia produtiva na promoção de parceiras estratégicas.
O Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal – Sindirações anuncia a chegada de duas novas empresas no seu quadro de associados: Sul Óxidos e Purefert do Brasil. No total, a entidade representa cerca de 90% da indústria de alimentação animal. Para Ariovaldo Zani, CEO do Sindirações, essa movimentação vai de encontro com um dos principais objetivos da entidade, que é dar voz para as empresas e defender os principais interesses do setor.
Com mais de 20 anos de experiência, a Sul Óxidos é referência na produção de óxido de zinco e sulfato de zinco, além da comercialização de ânodos, zinco metálico e outros metais não ferrosos. Comprometida com a excelência, a empresa foca na melhoria contínua de seus processos e na garantia da qualidade de seus produtos, atuando com responsabilidade ambiental e priorizando a redução de resíduos sólidos e efluentes, a fim de minimizar os impactos ambientais.
De acordo com Jorge Luiz Cordioli Nandi Junior, Engenheiro Agrônomo da Sul Óxidos, “a filiação ao Sindirações é vital para reforçar sua presença no setor de alimentação animal e fomentar parcerias estratégicas. A associação garante acesso a informações essenciais sobre tendências do mercado, regulamentações e práticas de excelência. Além disso, a Sul Óxidos se posiciona para defender os interesses da indústria, moldando políticas que beneficiam o segmento. A colaboração com outros líderes do setor facilita a troca de inovações e conhecimentos, fortalecendo a competitividade e a sustentabilidade da empresa nesse nicho crucial”, comenta.
Já o grupo Purefert atua como fornecedor de fertilizantes premium para clientes em todo o mundo. Com contratos estratégicos de fornecimento de longo prazo com fornecedores líderes, a Purefert está na vanguarda das mais recentes inovações em qualidade de produto e agregação de valor à cadeia de fornecimento para seus clientes. A empresa é líder de mercado em produtos à base de Fosfato.
“A associação da Purefert ao Sindirações é estratégica por proporcionar acesso a informações técnicas e regulatórias, participação em grupos de trabalho que definem tendências do mercado, suporte em questões jurídicas e tributárias, além de oportunidades de networking para parcerias e inovações. Essa conexão fortalece a competitividade e a conformidade da empresa no mercado”, afirma Thiago Janeri, trader da Purefert.
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Epagri divulga Boletim Agropecuário de Santa Catarina referente a outubro
Para a 1ª safra de milho 2024/25, a redução na área plantada deverá chegar a 10,4%. “A produtividade média esperada, entretanto, deverá crescer em torno de 24%, chegando a 8.463kg/ha.
A Epagri divulgou a última edição do Boletim Agropecuário, publicado mensalmente pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola da Epagri (Epagri/Cepa).
Milho
Em outubro, o preço médio mensal pago ao produtor de milho em Santa Catarina apresentou uma alta de 5,3% em relação ao mês anterior. Segundo o documento, os preços refletem a maior demanda interna pelo cereal, a entressafra no Brasil e a concorrência com as exportações.
De acordo com o analista de socioeconomia e desenvolvimento rural da Epagri/Cepa, Haroldo Tavares Elias, para a 1ª safra de milho 2024/25, a redução na área plantada deverá chegar a 10,4%. “A produtividade média esperada, entretanto, deverá crescer em torno de 24%, chegando a 8.463kg/ha. Assim, espera-se um aumento de 11% na produção, com um volume colhido de aproximadamente 2,24 milhões de toneladas de milho”, diz ele.
O Boletim Agropecuário traz os dados atualizados do acompanhamento das safras e do mercado dos principais produtos agropecuários catarinenses. Confira mais detalhes de outras cadeias produtivas:
Trigo
Em outubro, os preços médios recebidos pelos produtores catarinenses de trigo ficaram praticamente estabilizados, mas com uma pequena variação negativa de 0,34%. Na variação anual, em termos reais, registrou-se uma alta expressiva de 22,07%. Em todo o estado, até a última semana de outubro, cerca de 39% da área destinada ao plantio de trigo nesta safra já havia sido colhida. Para as lavouras que ainda estão a campo, 20% da área estava em fase de floração e 80% em fase de maturação.
Com relação à condição de lavoura, em 94% das áreas avaliadas a condição é boa; 5% a condição é média e, 1% a condição é ruim. A área plantada estimada é de pouco mais de 121 mil hectares, redução de 11,8% em relação à safra passada. A produtividade média estadual está estimada em 3.582kg/ha, um aumento de 60,1%. Até o momento, a expectativa é que a produção estadual deverá crescer 41,3%, chegando a aproximadamente 435 mil toneladas.
Soja
No mês de outubro, as cotações da soja no mercado catarinense apresentaram reação de 2,7% em relação ao mês anterior. No início de novembro, nos 10 primeiros dias do mês, na comparação com o preço médio de setembro, é possível perceber movimento altista de 2,6%. A menor oferta interna do produto no mercado interno tem favorecido as cotações, no entanto, fatores de baixa estão se projetando no mercado futuro.
Para essa safra, deveremos ter um aumento de 2,09% da área plantada, alcançando 768,6 mil hectares na primeira safra. A produtividade média esperada deverá crescer significativamente: a expectativa é um incremento de 8,56%, chegando a 3.743kg/ha. Com isso, espera-se um aumento de 10,8% na produção, com um volume colhido de aproximadamente 2,87 milhões de toneladas de soja 1ª safra.
Bovinos
Nas primeiras semanas de novembro registrou-se de alta nos preços do boi gordo em relação ao mês anterior em praticamente todos os estados brasileiros. Em Santa Catarina, o preço médio estadual do boi gordo atingiu R$295,34 em meados deste mês, o que representa uma alta de 8,8% em relação ao mês anterior e de 20,3% na comparação com maio de 2023. A expectativa é de que se verifique a continuidade desse movimento de alta nas próximas semanas.
A reduzida oferta de animais prontos para abate e a elevada demanda, tanto no mercado interno quanto externo, são responsáveis por esse acentuado movimento de alta observado na maioria dos estados. A forte seca que atingiu grande parte do país, em especial a região Centro-Oeste, tem sido um fator crucial na redução da oferta.
Frangos
Santa Catarina exportou 105,5 mil toneladas de carne de frango (in natura e industrializada) em outubro – queda de 0,03% em relação aos embarques do mês anterior, mas alta de 27,1% na comparação com os de outubro de 2023. As receitas foram de US 212,8 milhões – queda de 4,8% em relação às do mês anterior, mas crescimento de 32,9% na comparação com as de outubro de 2023.
De janeiro a outubro, Santa Catarina exportou 961,8 mil toneladas, com receitas de US$ 1,88 bilhão – alta de 6,7% em quantidade, mas queda de 1,6% em receitas, na comparação com os valores acumulados no mesmo período do ano passado.
A maioria dos principais destinos apresentou variação positiva, na comparação entre o acumulado deste ano e o mesmo período de 2023, com destaque, mais uma vez, para o Japão (crescimento de 35,6% em quantidade e 13,4% em valor).
Suínos
Santa Catarina exportou 68,0 mil toneladas de carne suína (in natura, industrializada e miúdos) em outubro, altas de 10,6% em relação ao montante do mês anterior e de 44,8% na comparação com os embarques de outubro de 2023. As receitas foram de US$169,4 milhões, crescimentos de 12,7% na comparação com as do mês anterior e de 61,5% em relação às de outubro de 2023. Esse é o segundo melhor resultado mensal de toda a série histórica, tanto em quantidade quanto em receitas, atrás apenas de julho passado.
De janeiro a outubro, o estado exportou 595,3 mil toneladas de carne suína, com receitas de US$1,39 bilhão – altas de 10,5% e de 6,3%, respectivamente, em relação ao mesmo período de 2023. Santa Catarina respondeu por 56,7% das receitas e por 55,0% do volume de carne suína exportada pelo Brasil este ano.
Leite
Até setembro/24, as indústrias inspecionadas brasileiras adquiriram 18,331 bilhões de litros de leite cru, 1,2% acima dos 18,116 bilhões adquiridos no período de 2023. Essa quantidade, somada à quantidade importada, mostra que, até setembro, a oferta total de leite foi 1,6% maior do que a do mesmo período de 2023.
De janeiro a outubro/24 foi importado o equivalente a 1,888 bilhão de litros de leite cru, 7% acima dos 1,765 bilhão de litros do mesmo período de 2023.
Em novembro, houve diferentes movimentos nos preços aos produtores catarinenses: estabilidade, alta e baixa. Com isso, pelos levantamentos da Epagri/Cepa, o preço médio de novembro fechou em R$2,75/litro, quase idêntico ao preço médio de outubro, que ficou em R$2,76/litro.
Leia a íntegra do Boletim Agropecuário de novembro, clicando aqui.
Notícias
IPPA registra alta de 5,5% em outubro de 2024, porém acumula queda de 2,5% no ano
Entre os grupos de alimentos, houve retrações no IPPA-Grãos (-8,3%) e no IPPA-Pecuária (-2,7%).
O Índice de Preços ao Produtor de Grupos de Produtos Agropecuários (IPPA/CEPEA) subiu 5,5% em outubro, influenciado pelos avanços em todos os grupos de produtos: de 1,9% para o IPPA-Grãos; de fortes 10,7% para o IPPA-Pecuária; de expressivos 10,4% para o IPPA-Hortifrutícolas; e de 0,5% para o IPPA-Cana-Café.
No mesmo período, o IPA-OG-DI Produtos Industriais apresentou alta de 1,5%, demonstrando que, de setembro para outubro, os preços agropecuários mantiveram-se em elevação frente aos industriais da economia brasileira.
No cenário internacional, o índice de preços calculado pelo FMI subiu 1,4% quando convertido para Reais, acompanhando a valorização da taxa de câmbio oficial divulgada pelo Bacen. Isso indica um comportamento relativamente estável dos preços internacionais dos alimentos.
No acumulado de 2024, o IPPA/CEPEA registra queda de 2,5%. Entre os grupos de alimentos, houve retrações no IPPA-Grãos (-8,3%) e no IPPA-Pecuária (-2,7%), enquanto o IPPA-Hortifrutícolas avançou 34,6% e o IPPA-Cana-Café cresceu 7%.
Em comparação, o IPA-OG-DI Produtos Industriais apresenta estabilidade no ano, enquanto os preços internacionais dos alimentos, convertidos para Reais, acumulam alta de 6,1%.
A despeito desses movimentos divergentes com relação ao IPPA/CEPEA, ressalta-se que, sob uma perspectiva de longo prazo, o que se observa é a convergência ao mesmo nível, após elevação acelerada dos preços domésticos nos últimos anos.