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Notícias Saúde animal

Simpósio Facta de vacinas autógenas em saúde animal aborda melhorias no aspecto sanitário para a avicultura

Evento será realizado de forma on-line no próximo dia 15 de setembro e promoverá uma troca de informações sobre as autovacinas e como a avicultura pode se beneficiar delas.

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Foto: Fátima Jaenisch

A Facta promoverá de forma on-line no dia 15 de setembro o Simpósio Facta de vacinas autógenas em saúde animal.  As vacinas autógenas, as chamadas ‘auto vacinas’, são produzidas com antígenos inativados, sem risco algum de disseminar qualquer tipo de patógeno ao plantel.

O Coordenador do Simpósio Facta de vacinas autógenas Paulo Martins explica que na Europa elas já são amplamente usadas há pelo menos quarenta anos. “No Brasil elas já são utilizadas em suínos e em peixes, mais especificamente na produção de tilápias, porém, em avicultura ainda não”, relata. “Este é um dos motivos pelo qual este evento vai traçar um paralelo junto aos sistemas de produção destas duas outras espécies, promover uma ampla troca de informações, entender melhor como as auto vacinas funcionam e como a avicultura pode se beneficiar”, aponta.

Ele destaca também que essa tendência vem ao encontro da redução do uso de antimicrobianos de forma profilática, pois já é grande a pressão dos organismos internacionais e dos consumidores neste sentido. “Vamos trazer representantes do Ministério da Agricultura, inclusive para falar sobre a legislação atual para produção, comercialização e aplicação de vacinas autógenas e também para ouvir sugestões dos participantes”, diz.  “As palestras também abordarão temas ligados ao desenvolvimento da imunidade: como as vacinas autógenas estimulam o sistema imunológico, quais mecanismos celulares são ativados e qual a importância da transferência de anticorpos à progênie”, aponta.

Segundo Paulo Martins o Brasil é sempre muito ‘vigiado’ sanitariamente por sua grande participação no mercado internacional de proteína animal. “Daí vem a nossa ‘excelência’ em produção avícola. Para exportar para a Europa e Japão, por exemplo, seguimos um nível de exigência muito grande, o que somente confirma nosso status sanitário”, destaca.

Vacinas comerciais x vacinas autógenas

Martins informa que os adenovírus compõem um grande grupo viral de taxonomia complexa. “No Brasil desde os anos 80, conhecemos uma enfermidade conhecida como EDS, para a qual existem vacinas comerciais inativadas, muito eficientes. Nos países do Pacífico outros tipos de adenovírus produzem patologias distintas como Síndrome de Hidropericárdio e, mais recentemente, Erosão Viral de Moela. Vacinas inativadas comerciais e autógenas são utilizadas nas reprodutoras, nesses países, para o controle do problema em suas progênies. Porém, há cerca de dois anos esses quadros começaram a aparecer aqui no Brasil, mas nós não temos, ainda, vacinas inativadas comerciais disponíveis”, detalha.

Paulo Martins explica que outro grupo viral – os Reovírus – responsáveis pela Artrite Viral (Tenosinovite) há anos contam com vacinas inativadas comerciais eficazes no Brasil. “Infelizmente, uma variante, aparentemente, está escapando da imunidade conferidas pelas vacinas comerciais de linha”, diz.

Ele relata que situações semelhantes ocorrem com algumas enfermidades bacterianas. “Sempre houve uma proteção muito grande por parte das vacinas comerciais contra Coriza e Cólera Aviária do mercado brasileiro. Porém, há alguns meses, começaram a ser registrados casos de coriza em frangos de corte e em poedeiras, bem como casos de Cólera Aviária em reprodutoras e poedeiras, mesmo em lotes vacinados com tradicionais produtos comerciais”, aponta.  “Já nos recentes casos envolvendo a Escherichia coli, principalmente na região Sul do Brasil, a situação foi mais complexa. O aumento de quadros respiratórios de origem viral, a restrição ao uso de antibióticos por parte de mercados importadores e a emergência de linhagens mais patogênicas de E. coli, com características até mesmo pandêmicas, estimulou os sanitaristas a pensarem na possibilidade de utilizar autovacinas, nas reprodutoras, para estas novas cepas”, afirma.

De acordo com o presidente da Facta, Ariel Mendes, a nova política da entidade é a de focar mais em eventos técnicos sobre assuntos específicos o que, segundo ele, permitirá a entidade aprofundar mais as discussões.  “Além disso, no caso do Simpósio de Vacinas Autógenas em saúde animal, estamos ampliando nossa área de atuação incluindo suínos e peixes no temário uma vez que muitas empresas do setor avícola também produzem essas outras espécies”, apontou.

Fonte: Assessoria

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Lar Cooperativa lança o programa Jovem Aprendiz Agro

Um projeto inédito, moldado por vários profissionais com o objetivo de desenvolver habilidades dos jovens, fortalecer laços e promover a sucessão familiar.

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Fotos: Divulgação/Lar

Foi lançado na última quarta-feira (17), o programa Jovem Aprendiz Agro, uma iniciativa idealizada pela Lar Cooperativa destinada exclusivamente para filhos de associados. Um projeto inédito, moldado por vários profissionais com o objetivo de desenvolver habilidades dos jovens, fortalecer laços e promover a sucessão familiar. Uma reunião, com pais e os primeiros 30 jovens selecionados, marcou o lançamento do programa.

“A Lar tem o dever de proporcionar o caminho da educação aos seus associados e funcionários e com esse programa, cumprimos com a legislação brasileira e ao mesmo tempo com o nosso papel de ser uma cooperativa educadora. Uma iniciativa que partiu da Cooperativa, foi aprovada no Ministério do Trabalho e tem tudo para ser um sucesso”, destacou o diretor-presidente da Lar, Irineo da Costa Rodrigues em sua fala aos pais e jovens presentes.

Nesta primeira etapa, as inscrições foram limitadas aos municípios de Serranópolis do Iguaçu (PR) e Missal (PR), onde foi selecionado o primeiro grupo composto por 30 jovens entre 14 e 22 anos, que deverão iniciar as atividades no dia 19 de abril. O programa é uma parceria entre a Lar Cooperativa, o Sescoop/PR e o Semear, instituição responsável por aplicar o conteúdo. As aulas serão via internet, com práticas na propriedade de cada participante, sob a supervisão dos pais e remotamente por professores.

“Os jovens terão contrato de trabalho com duração de 23 meses, com todos os direitos que qualquer outro trabalhador possui. Moldamos esse programa para se encaixar com a rotina que já existe na propriedade e com isso buscamos não só uma contribuição para a formação pessoal e profissional, mas também um projeto de vida”, explicou o superintendente Administrativo e Financeiro da Lar, Clédio Marschall, também presente na reunião de lançamento do programa.

Os benefícios profissionais e pessoais são muitos, com disciplinas variadas, que vão desde matemática comercial até empreendedorismo, informática, gestão de custos, mercado agrícola, entre outros. As áreas de Gestão de Pessoas e Assessoria de Ação Educativa da Lar Cooperativa serão responsáveis por monitorar a evolução e o resultado do programa. A expectativa é ampliar o número de participantes, com abertura de vagas inclusive para outros municípios.

A Lar é a cooperativa singular que mais emprega no Brasil, encerrando o ano de 2023 com mais de 23.500 funcionários. A legislação brasileira diz que 5% do quadro de funcionários de uma empresa deve ser composto por jovens aprendizes, mas atender essa cota se tornou um desafio. Até a primeira quinzena do mês de abril de 2024, a Lar estava com cerca de 300 vagas a serem preenchidas por jovens aprendizes. Essa dificuldade na contratação foi um dos fatores que motivaram o desenvolvimento do programa Jovem Aprendiz Agro, que promete impulsionar o futuro do agronegócio.

 

 

Fonte: Assessoria Lar
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Considerada maior feira da avicultura e suinocultura capixaba, Favesu acontece em junho

Evento reunirá produtores, profissionais e especialistas do setor em dois dias de intensa troca de conhecimento, networking e exposição das mais recentes inovações do segmento.

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Fotos: Divulgação/Favesu

Os preparativos para a 7ª edição da Feira de Avicultura e Suinocultura Capixaba (Favesu) estão em ritmo acelerado. O Centro de Eventos Padre Cleto Caliman (Polentão) é o local escolhido para o evento, que acontece de 05 e 06 de junho, e reunirá produtores, profissionais e especialistas do setor em dois dias de intensa troca de conhecimento, networking e exposição das mais recentes inovações do segmento.

O município de Venda Nova do Imigrante (ES) mais uma vez vai sediar o evento bienal que é organizado pela Associação de Suinocultores do Espírito Santo (ASES) e Associação dos Avicultores do Estado do Espírito Santo (AVES).

A programação inclui palestras com conteúdos técnicos e também palestras empresariais, painéis, apresentação de trabalhos científicos e reunião conjuntural, além da Feira de Negócios que reunirá, na área de estandes, grandes empresas nacionais e multinacionais apresentando seus produtos e serviços voltados aos segmentos.

O evento também é momento de avaliações do panorama atual para a avicultura e a suinocultura no contexto dos cenários econômicos brasileiro e mundial. O Presidente da ABCS, Marcelo Lopes e o Presidente da ABPA, Ricardo Santin farão a apresentação de painéis que abordarão os números,os desafios e as perspectivas para os segmentos.

Dentre os temas das palestras técnicas, a Favesu trará assuntos de suma importância na área de avicultura de corte, de postura e suinocultura, ambiência, exportação, influenza aviária, inspeção de produtos de origem animal, lei do autocontrole, modernização, entre outros temas.

Uma programação de alto nível que visa oferecer uma troca de conhecimentos e experiências fundamentais para impulsionar o crescimento e a inovação nos setores.

Mais informações sobre o evento entre em contato pelo telefone (27) 99251-5567.

Fonte: Assessoria Aves/Ases
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Produtores rurais podem renegociar dívidas do crédito rural até dia 31 de maio

Conforme a proposta do Mapa, poderão adiar ou parcelar os débitos os produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte, que sofreram com efeitos climáticos e queda de preços.

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Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil

Os produtores rurais que foram afetados por intempéries climáticas ou queda de preços agrícolas poderão renegociar dívidas do crédito rural para investimentos. A medida é uma proposta do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), apoiada pelo Ministério da Fazenda (MF), e aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), em março. O prazo limite para repactuação é até 31 de maio.

Com a iniciativa, as instituições financeiras poderão adiar ou parcelar os débitos que irão vencer ainda em 2024, relativos a contratos de investimentos dos produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte. Neste contexto, as operações contratadas devem estar em situação de adimplência até 30 de dezembro de 2023.

A resolução foi necessária diante do fato de que, na safra 2023/2024, o comportamento climático nas principais regiões produtoras afetou negativamente algumas lavouras, reduzindo a produtividade em localidades específicas. Além disso, os produtores rurais também têm enfrentado dificuldades com a queda dos preços diante do cenário global.

“Problemas climáticos e preços achatado trouxeram incertezas para os produtores. Porém, pela primeira vez na história, um governo se adiantou e aplicou medidas de apoio antes mesmo do fim da safra”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

O ministro ainda explicou o primeiro passo para acessar a renegociação. “Basta, então, que qualquer produtor, que se enquadre na medida, procure seu agente financeiro com o laudo do seu engenheiro agrônomo, contextualizando a situação. Com isso, será atendido com a prorrogação ou o parcelamento do débito”, reforçou.

Alcance

A renegociação autorizada abrange operações de investimento cujas parcelas com vencimento em 2024 podem alcançar o valor de R$ 20,8 bilhões em recursos equalizados, R$ 6,3 bilhões em recursos dos fundos constitucionais e R$ 1,1 bilhão em recursos obrigatórios.

Caso todas as parcelas das operações enquadradas nos critérios da resolução aprovada pelo CMN sejam prorrogadas, o custo será de R$ 3,2 bilhões, distribuído entre os anos de 2024 e 2030, sendo metade para a agricultura familiar e metade para a agricultura empresarial. O custo efetivo será descontado dos valores a serem destinados para equalização de taxas dos planos safra 2024/2025.

Confira abaixo as atividades produtivas e os estados que serão impactados pela medida:

  • soja, milho e bovinocultura de carne: Goiás e Mato Grosso;
  • bovinocultura de carne e leite: Minas Gerais;
  • soja, milho e bovinocultura de leite: São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina;
  • bovinocultura de carne: Rondônia, Roraima, Pará, Acre, Amapá, Amazonas e Tocantins;
  • soja, milho e bovinocultura de leite e de carne: Mato Grosso do Sul;
  • bovinocultura de leite: Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Para enquadramento, os financiamentos deverão ter amparo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e dos demais programas de investimento rural do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), bem como das linhas de investimento rural dos fundos constitucionais.

Fonte: Assessoria Mapa
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