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Simpósio de Suinocultura Aurora Coop debate qualidade de leitões

Evento reuniu cerca de 80 pessoas entre técnicos das 10 cooperativas filiadas e equipe de suinocultura da Aurora Coop

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Divulgação / Aurora Coop

Com o objetivo de inovar e garantir eficiência na cadeia produtiva de suínos, a Cooperativa Central Aurora Alimentos (Aurora Coop) promoveu neste mês o Seminário de Suinocultura. O evento reuniu cerca de 80 técnicos das cooperativas filiadas e equipe interna de suinocultura da Aurora Coop.

O diretor vice-presidente de agronegócios da Aurora Coop, Marcos Zordan, realçou que todo o protagonismo da cooperativa é mérito das pessoas que fazem parte do Sistema. “A suinocultura é um dos setores que mais evoluiu e temos orgulho pelo reconhecimento que conquistamos no País e no mundo. Isso é resultado do comprometimento de todas as equipes que não medem esforços para que os produtores implementem inovações e utilizem da melhor forma as tecnologias, as técnicas de sustentabilidade e as práticas de produção – alguns dos quesitos fundamentais para uma suinocultura de sucesso”.

Em sua explanação, o gerente de suinocultura Luiz Carlos Giongo falou sobre o cenário atual e os desafios da Aurora Coop. Destacou que o sistema de produção de suínos conta com 270 mil matrizes produtivas distribuídas nos estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul. “Este ano, nossa produção somará mais de 7,1 milhões de suínos e, desse total, 65% são destinados para o mercado interno e 35% para exportação”. Giongo reforçou que o Sistema Aurora Coop figura no contexto nacional com 14% da produção e é responsável por 25% do volume total exportado pelo Brasil. Sobre exportação, observou que a cooperativa atende os mercados mais exigentes do mundo, como Japão e Estados Unidos. “Agora, temos duas plantas aprovadas para exportar ao Canadá, uma de Chapecó e outra de Joaçaba, além do tradicional e volumoso mercado da China, Hong Kong e outras dezenas de países”.

O gerente também reforçou que a produção brasileira figura entre as mais importantes no cenário mundial. Lembrou que o Brasil é o 4º maior produtor e 4º maior exportador de carne suína e usufrui de um status sanitário invejável. “Temos as melhores genéticas que o mundo dispõe, nutrição de excelência, os melhores protocolos de proteção das doenças, instalações avançadas, climatizadas com controle de ambiente, temperatura e gases, alimentação automatizada, água de qualidade garantida e analisadas em laboratório. Nossas granjas têm um padrão altíssimo de qualidade e essa produção equilibrada nos garante qualidade da carne, segurança alimentar e alimentos nutritivos e saborosos”.

Biosseguridade 

A programação do evento também contou com a palestra “Biosseguridade aplicada à Aurora Coop” com o médico veterinário Luiz Felipe Caron. Durante sua explanação ele destacou o cenário atual no Brasil, propôs uma reflexão sobre qual é o modelo de sucesso e falou sobre os principais aspectos que envolvem a suinocultura.

O Brasil figura entre os países que usufruem do melhor padrão de sanidade do rebanho suíno do mundo. É livre de várias doenças que causam enormes prejuízos mundo afora. Entre elas está a Peste Suína Africana (PSA) – patologia grave e de alto impacto, que está presente na Europa, na China e na América Central. Por não ter a presença dessa e de outras doenças, a produção brasileira é diferenciada. Outro assunto em destaque foi a questão do equilíbrio das doenças comuns existentes nos rebanhos.

Para finalizar, Caron enfatizou a qualidade técnica e o engajamento de todos na realização do Simpósio de Suinocultura. “O evento mostrou que essa visão de cadeia da suinocultura traz oportunidades de melhoria e, a cada dia, colhemos mais resultados com uma produção eficiente, minimizando os impactos de enfermidades que afetam o mundo todo. Nós, do Brasil, conseguimos continuar o trabalho com excelência, recuperando mercados que, às vezes forçam com os preços, mas ficou claro no evento que a Aurora Coop hoje é um expoente e está na frente inovando e trazendo uma vanguarda muito boa na implantação dessas ações que partem da vontade de todas as pessoas envolvidas”.

Qualidade dos leitões

“Um olhar global sobre a produção de leitões de qualidade – Desempenho e Sanidade” foi outro tema abordado no encontro. Segundo a médica-veterinária Djane Dallanora, o tema é desafiador principalmente pela recorrência e é um assunto praticamente esgotado do ponto de vista de discutir fatores que interferem na qualidade do desmamado. “Na minha vivência, nunca se falou tanto sobre isso e nunca se produziu tantos dados a respeito dos leitões não-conformes”, destacou ao explicar temas como a definição de leitão economicamente viável e as causas de desclassificação de suínos.

O cuidado com as matrizes foi um dos assuntos em destaque. Isso porque quando elas estão em um rebanho adequado, são bem-manejadas, mantidas em instalações com bem-estar animal e com vacinações preventivas em dia, terão boa imunidade e transmitirão aos leitões através do colostro. Na ocasião do parto, fazer o manejo adequado, ensinar o leitão a mamar e garantir que se alimente logo com o colostro é fundamental para uma condição melhor de sanidade e qualidade do leitão, porque ele absorverá todas as defesas que estão nesse leite nas primeiras 12 horas de vida. Por fim, o manejo e acompanhamento adequados, orientações da primeira mamada, além de condições ideais de aquecimento, água e ração de qualidade são aspectos fundamentais para garantir o melhor desenvolvimento dos leitões.

Djane ressaltou que Santa Catarina é um estado sempre lembrado pela seriedade com que trata os assuntos ligados à saúde animal. “Mais uma vez, a história se repete e a Aurora Coop está na vanguarda das ações ligadas a este tema. Este projeto de biosseguridade e sanidade tem objetivos que visam produzir leitões com saúde cada vez mais robusta, aumentando a produtividade e o desempenho zootécnico ao longo de toda a cadeia produtiva”.

Segundo a palestrante, a proteção dos rebanhos com medidas de biosseguridade e a imunidade de rebanho gerada a partir de protocolos consistentes de vacinação, uso racional de antimicrobianos, cuidados com os leitões recém-nascidos e com as matrizes trarão ainda mais qualidade ao processo de produção de suínos e a todas as pessoas que fazem parte deste sistema cooperativo.

Outros assuntos em evidência 

Também palestraram no evento o nutricionista de suínos Joel Girardello que falou sobre o “Arraçoamento da matriz suína”; a extensionista Rafaela Gauer Dumke que abordou o tema “Redução de Leitões – baixo peso”; o técnico Rodimar Arboit que falou sobre “Seleção dos leitões no carregamento” e o assessor de suinocultura Sérgio Carvalho que explanou o assunto “Sanidade dos rebanhos, perdas da cadeia produtiva e protocolos vacinais e de controle de doenças”.

A programação também contou com a formatura dos membros da equipe técnica que concluíram o curso P+1 – formação de profissionais para atuação na orientação técnica na suinocultura. Trata-se de uma formação teórica e prática com princípios metodológicos para orientação da suinocultura, gestão embasada em números, planejamento estratégico e planos de ação para busca de excelência em qualidade, produtividade e regularidade de entregas. Na ocasião, apresentou o caso de sucesso na implantação do trabalho pelo técnico da Cooper A1, Danrlei Toniolli.

Avaliação

Para Luiz Carlos Giongo, o evento que levou conhecimento a todos os profissionais (técnicos agrícolas, veterinários e zootecnistas) responsáveis por orientar os produtores rurais no campo, foi um sucesso.  “Conseguimos trazer o que tem de mais novo, mais avançado e mais moderno para manter uma produção de qualidade, com excelência e mais equilíbrio, atendendo toda a cadeia: o empresário rural, a cooperativa filiada e a Aurora Coop. Tudo isso, sem dúvida, dedicado ao consumidor final”.

O supervisor de suinocultura da Aurora Coop, Marcelo Nogueira Rocha, salientou que o Seminário de Suinocultura Aurora Coop representou uma oportunidade para discutir temas relacionados à qualidade de leitões dentro do sistema. “Nosso ideal é manter todas as equipes técnicas preparadas e alinhadas para um trabalho de excelência com ganhos para toda a cadeia produtiva da suinocultura”.

Para ele, é essencial trabalhar na melhoria contínua do sistema. “A Aurora Coop tem uma suinocultura de ponta e para alcançar grandes resultados é importante investir em educação continuada. Um evento como esse representa uma oportunidade de promover grandes discussões e de explorar diferentes pontos de vista. A ideia é transmitir o conhecimento, para que seja aplicado no campo”.

Fonte: Assessoria

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Vanir Zanatta assume presidência da Ocesc

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Internacionalizar o setor e ampliar sua representação política e institucional são algumas das metas de Vanir Zanatta, novo presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc), eleito nesta semana, em Florianópolis (SC), durante Assembleia Geral que reuniu cerca de duas centenas de dirigentes. O novo presidente sucede Luiz Vicente Suzin, que encerrou seu segundo mandato à frente da instituição.

Fotos: Divulgação/MB Comunicação

Em discurso de posse, Zanatta antecipou as metas de sua gestão, entre elas, o aumento do protagonismo das cooperativas dos ramos de crédito, agropecuário e saúde, entre outros. “Até quando vamos crescer somente dentro do Brasil?”, indagou, apontando que “o mercado internacional é amplo e precisa ser trabalhado pelas cooperativas”.

O dirigente quer mostrar a força e a importância do cooperativismo no sistema econômico e social catarinense. Iniciará um planejamento estratégico para a Organização e valorizará os vice-presidentes “como legítimos representantes dos ramos do cooperativismo, tomando decisões estratégicas sempre em conjunto”.

O novo presidente da Ocesc lembrou que “somos diferentes, não somos uma sociedade de capital, mas de pessoas. Temos que entender que para fazer o social precisamos ter o econômico sadio.”

Outras metas anunciadas são reavaliar o regimento interno, criar conselhos consultivos por ramo, implementar o Conselho de Ética, ativar o Conselho Estadual do Cooperativismo (Cecoop) e dinamizar a representação sindical.

Zanatta prestigiará encontros de jovens e mulheres cooperativistas e o Fórum de Dirigentes Cooperativistas e estimulará a sucessão nas propriedades rurais e nas cooperativas. Também pretende fortalecer a Frente Parlamentar do Cooperativismo de Santa Catarina (Frencoop) – que atua na Assembleia Legislativa – e eleger maior número de representantes do sistema, sem manifestar preferências partidárias ou ideológicas.

Durante o evento Vanir Zanatta realizou uma homenagem para Luiz Vicente Suzin

O presidente que deixou o cargo Luiz Suzin disse que, em seus oito anos de gestão, enfrentou obstáculos diversos, “alguns sem precedentes, com a pandemia que testou nossa resiliência como nunca. No entanto, a nossa capacidade de adaptação foi mais forte e obtivemos crescimento em vários aspectos”. Suzin foi homenageado com uma placa entregue pelo seu sucessor.

A última assembleia presidida por Luiz Vicente Suzin – assessorado pelo  superintendente Neivo Luiz Panho – tratou também de assuntos administrativos, como relatório de atividades, prestação de contas, aprovação de orçamento, etc.

Dirigentes

O Conselho de Administração da OCESC eleito para o quadriênio 2024/2028 está assim constituído: presidente: Vanir Zanatta, do ramo agro; vice-presidentes do ramo agro: Romeu Bet de Chapecó e Vanduir Martini de Concórdia; vice-presidentes do ramo crédito: Rui Schneider da Silva, do sistema Sicoob, e Uwe Stortz, do sistema Ailos; vice-presidente do ramo infraestrutura: Patrique Alencar Homem, da Fecoerusc; vice do ramo consumo: Hercílio Schmitt, da Cooper de Blumenau; e vice do ramo saúde: Luiz Antônio Deczka, da Unimed Federação.

Foi eleito também o Conselho de Administração da Ocesc para o quadriênio 2024/2028

Líder

O presidente recém-eleito Vanir Zanatta tem 59 anos de idade. É natural de Jacinto Machado (SC). Graduou-se em Ciências Contábeis pela Univille, de Joinville (SC). Em 2006 cursou Gestão de Cooperativas pela Unisul. Pós-graduou-se em Administração pela Unesc. Há 34 anos é presidente da Cooperativa Agroindustrial Cooperja, de Jacinto Machado. É sócio-fundador da Credija (Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados Litorânea), a qual presidiu por 14 anos. Também foi fundador e presidente da Acijam (Associação Empresarial de Jacinto Machado).

É presidente da Brazilrice (Cooperativa Central Brasileira de Arroz). Ocupa a vice-presidência da Fecoagro (Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado de Santa Catarina), é representante do ramo agropecuário das cooperativas catarinenses junto a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e membro na Câmara Setorial do Arroz Nacional pela Brazilrice.

Zanatta também presidirá o Conselho de Administração do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo de Santa Catarina (SESCOOP/SC).

Ocesc

A Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc) reúne 249 associadas dos ramos agropecuário, crédito, infraestrutura, transporte, saúde, consumo, trabalho, produção de bens e serviços. No conjunto, essas cooperativas mantêm 4,2 milhões de catarinenses associados (cooperados) e faturam R$ 85,9 bilhões/ano.

Fonte: Assessoria Ocesc
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Ministério da Agricultura e Pecuária comemora sete anos do programa de integridade

Durante esse período, o Mapa investiu no aperfeiçoamento de normas e instrumentos designados ao acesso à informação, correição, ética, canal de denúncias e outros envolvendo a alta administração, servidores e colaboradores. 

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Conjunto de princípios, normas, procedimentos e mecanismos de prevenção, detecção e remediação de práticas de corrupção e fraude e de outros desvios de conduta que impactem a confiança, a credibilidade e a reputação institucional, o programa de integridade do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) foi implantado há sete anos. 

Por ter participado de projeto-piloto das ações de integridade no âmbito do Programa de Fomento à Integridade da Controladoria-Geral da União (CGU), o Mapa foi pioneiro na instituição do Programa de Integridade, criado em abril de 2017. Em 2019, o programa teve o nome alterado para Mapa Íntegro. 

Durante esse período, o Mapa investiu no aperfeiçoamento de normas e instrumentos designados ao acesso à informação, correição, ética, canal de denúncias e outros envolvendo a alta administração, servidores e colaboradores – o público interno. 

O Ministério ainda avançou na identificação dos riscos para a integridade pública, mapeando possíveis eventos de conflito de interesses, nepotismo, desvios de conduta, desvios éticos, fraude e corrupção. Dessa maneira, é possível mitigar essas ocorrências, protegendo a integridade e imagem do Ministério.  “O programa de integridade está em constante aperfeiçoamento e adequação às mudanças. O objetivo é fortalecer os instrumentos de integridade –ferramentas, normas e instâncias -, saindo de casos reativos para a construção de uma cultura de integridade, baseada em gestão de riscos e prevenção”, explicou a assessora Especial de Controle Interno do Mapa, Carolina Carballido. 

Reconhecimento nacional de integridade

A compreensão do Ministério da Agricultura em tornar a pauta, cada vez mais, uma responsabilidade compartilhada, originou a criação, em 2018, do Selo Mais Integridade. A medida visa incentivar empresas e as cooperativas do agronegócio a adotarem medidas anticorrupção, responsabilidade social e sustentabilidade ambiental.

Extensão do Mapa Íntegro, o Selo Mais Integridade é uma ferramenta para que o fomento à integridade vá além do órgão e alcance as partes relacionadas. Desde a sua criação, 118 selos já foram entregues a empresas e cooperativas do agro.

Ele garante a essas instituições a marca de reconhecimento de possíveis parceiros internacionais; melhor classificação de risco em operações de crédito junto às instituições financeiras oficiais; e maior engajamento com outras corporações nacionais que se relacionam com o mercado internacional e precisam comprovar a prática de ESG (Environmental, Social and Governance – Ambiental, Social e Governança, em português).

Já o Cadastro AgroÍntegro é mais uma inciativa para promover a cultura da integridade no campo, destinada a reconhecer ações iniciais efetivas das organizações agropecuárias que demonstrem a implementação de práticas de integridade, ética e transparência, ainda que em estágio inicial.

Diretrizes estratégicas

Com intuito de auxiliar o entendimento sobre como fazer, de fato, integridade na governança, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD) elaborou uma estratégia dividida em três grandes grupos: Sistema, Cultura e Prestação de Contas. 

Em primeiro lugar, um sistema de integridade coerente e abrangente, com compromisso, responsabilidade, estratégia e padrões. Logo depois, uma cultura de integridade pública com toda sociedade, liderança, baseada em mérito, capacitação e abertura de diálogo. E, por último, uma real prestação de contas, com gestão de riscos, cumprimento, fiscalização e participação social. 

Conforme a OCDE, a integridade pública se refere ao alinhamento consistente e à adesão de valores, princípios e normas éticas comuns para sustentar e priorizar o interesse público sobre os interesses privados no setor público.

Fonte: Assessoria Mapa
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GT de Agricultura do G20 faz primeira reunião presencial e avança em acordos entre os países

Encontro reuniu representantes de 30 países, incluindo os membros do G20 e convidados, além de organizações internacionais.

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O Grupo de Trabalho (GT) de Agricultura do G20, composto pelas 19 maiores economias mundiais e dois blocos regionais, realizou sua primeira reunião presencial sob a presidência brasileira nos dias 29 e 30, nas dependências do Serpro, em Brasília.

Desta vez, sob coordenação do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), o encontro reuniu representantes de 30 países, incluindo os membros do G20 e convidados, além de organizações internacionais, visando buscar soluções para um futuro sustentável e próspero para a agricultura e sistemas alimentares.

Fotos: Albino de Oliveira/MDA

Durante o primeiro dia, foram abordados temas como o papel da agricultura familiar no combate à fome e à pobreza, a mecanização sustentável dessa agricultura para elevar a produção de alimentos e a transformação dos sistemas alimentares, além da coordenação de iniciativas internacionais de apoio aos agricultores. No segundo dia, o grupo focou apresentação de comentários sobre a minuta da declaração ministerial que será assinada na última reunião do GT de Agricultura, em setembro.

A agenda também incluiu visitas aos armazéns da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), bem como a estabelecimentos de agricultores familiares e uma cooperativa de laticínios, onde os participantes puderam observar diretamente os efeitos das políticas públicas brasileiras para o setor agrícola.

O GT de Agricultura inclui representantes do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), MDA, Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), Ministério das Relações Exteriores (MRE) e Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). O grupo, coordenado por Roberto Perosa, secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, e copresidido por Fernanda Machiaveli, secretária Executiva do MDA, foca em temas como segurança alimentar, agricultura sustentável, inovação tecnológica, adaptação às mudanças climáticas e ações contra a fome e a pobreza.

De acordo com o secretário Roberto Perosa, o Ministério da Agricultura tem trabalhado para fomentar oportunidades e buscar novos mercados para os produtos dos pequenos, médios e grandes produtores brasileiros em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). “Estamos visitando diversos países na intenção de possibilitar a abertura de novos mercados tanto para as commodities quanto para os produtos dos pequenos proprietários rurais. A gente quer que os produtos cheguem aos mais diferentes locais e com isso promover um comércio justo. Além de dar oportunidade aos pequenos produtores de ter acesso ao mercado remuneratório internacional”, destacou.

O encontro presencial do GT serviu de preparação para a Reunião Ministerial que ocorrerá em setembro, no Mato Grosso, liderada pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e para a Cúpula de Líderes que acontecerá no Rio de Janeiro em novembro. A próxima reunião do GT está agendada para junho em Brasília, precedida por um encontro de cientistas organizado pela Embrapa em maio.

G20

O Brasil, que assumiu a Presidência temporária do G20 em 1º de dezembro, planeja mais de 100 reuniões de grupos de trabalho e cerca de 20 reuniões ministeriais durante seu mandato, que se encerra em 30 de novembro de 2024. Essas atividades culminarão com a Cúpula de Chefes de Governo e Estado em novembro de 2024, no Rio de Janeiro, marcando a primeira vez que o Brasil ocupa tal posição no formato atual do grupo.

Fonte: Assessoria Mapa
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CBNA – Cong. Tec.

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