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Simpósio de Pós-Colheita de Grãos traz programação robusta para debater os gargalos e desafios do pós-colheita

5ª edição do evento acontece entre os dias 20 e 22 de setembro, em Maracaju, no Mato Grosso do Sul.

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Foto: Divulgação

Com uma programação voltada para os principais desafios do pós-colheita, o 5º Simpósio de Pós-Colheita de Grãos do Mato Grosso do Sul (SPGMS) vai contar com a presença de palestrantes, que irão compartilhar suas experiências e conhecimentos sobre as melhores práticas e tecnologias para o setor. Com foco em logística de transporte dos grãos, armazenagem, secagem, beneficiamento, classificação, conservação e comercialização dos grãos, o evento acontecerá entre os dias 20 e 22 de setembro, em Maracaju (MS). A inscrição pode ser feita por meio deste link.

Um dos destaques da programação será a palestra “Logística do transporte e sua influência na pós-colheita de grão”, proferida pelo diretor de logística de operações da Coamo Agroindustrial Cooperativa, Edenilson Carlos de Oliveira, na abertura do evento. Ele será moderado pelo coordenador do simpósio, José Carlos Andrade, também da Coamo.

Oliveira irá apresentar um panorama da evolução da infraestrutura, da área, do armazenamento e do transporte no Mato Grosso do Sul nos últimos 13 anos. O palestrante vai mostrar dados sobre a produção, a capacidade estática, os modais de transporte e os portos que atendem a região. Além disso, vai discutir como esses fatores estão relacionados e quais são os principais desafios e oportunidades para o setor.

Segundo ele, os dados oficiais que abrangem o período de 2010 a 2023 revelam um cenário de crescimento expressivo da produção de grãos, mas também de gargalos logísticos que comprometem a competitividade e a qualidade do produto.

A programação 5º Simpósio de Pós-Colheita de Grãos do Mato Grosso do Sul inclui 15 palestras e quatro painéis. O primeiro painel vai abordar a questão da biomassa e da secagem de grãos, com a participação de especialistas em florestas de eucalipto, energia renovável e automação.

O segundo painel discute os contaminantes que podem afetar a qualidade dos grãos armazenados, como as micotoxinas, os fungos e outros agentes. Serão apresentadas as boas práticas para prevenir e reduzir esses problemas na armazenagem e na produção de rações.

Também estão programadas três palestras sobre a gestão de indicadores dentro do processo produtivo de grãos, bem como a gestão do manejo integrado de pragas de grãos armazenados e manutenção operacional preventiva da unidade armazenadora.

O terceiro painel trata da conservação dos grãos armazenados, com foco na gestão e na otimização das unidades armazenadoras. E o quarto painel enfoca a segurança no trabalho e na operação das unidades armazenadoras, com orientações sobre as normas e os procedimentos adequados. A palestra de encerramento vai abordar a classificação comercial de soja e milho.

As inscrições do SPGMS estão abertas e devem ser feitas pelo site do evento até o dia 15 de setembro. Após essa data, as inscrições poderão ser realizadas somente no local do evento, caso haja disponibilidade de vagas.

O tema do evento deste ano será “Tecnologia e Qualidade na Armazenagem de Grãos” e terá a promoção da Associação Brasileira de Pós Colheita (Abrapos), realização da Coamo Agroindustrial Cooperativa e copromoção das instituições cooperativas Copagril, Copasul, C.Vale, Cooperalfa, Cocamar, Cotriguaçu, Lar, Universidade UFGD, Conab e da Embrapa.

A programação completa você pode acessar clicando aqui.

Fonte: Assessoria

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Faesc celebra publicação da lei que reduz burocracia para Declaração do Imposto Territorial Rural 

Medida retira a obrigatoriedade de utilização do ADA para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do CAR para o cálculo de área.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) celebra a conquista da Lei 14.932/2024 que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para os produtores. A legislação foi publicada, na última quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo Governo Federal.

A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel.

O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, ressalta que a publicação da Lei representa um avanço para o agronegócio. “Nós, da Faesc, e demais federações, trabalhamos em conjunto com a CNA, pela desburocratização e simplificação da declaração do ITR para o produtor rural. Essa conquista significa menos burocracia, mais agilidade e redução de custos para o campo, o que é fundamental para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor produtivo”.

De acordo com o assessor técnico da CNA, José Henrique Pereira, com a publicação da Lei 14.932/2024, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, explicou.

A norma é originária do Projeto de Lei 7611/17, do ex-senador Donizeti Nogueira (TO) e de relatoria do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR). O texto tramitou em caráter conclusivo e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024.

Fonte: Assessoria Faesc
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Sancionada lei que permite o uso do CAR para cálculo do ITR

Nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental.

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Foto: Roberto Dziura Jr

A nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental (ADA). O governo federal sancionou na última terça-feira (23) a Lei 14932/2024, uma medida que visa modernizar o sistema de apuração do Imposto Territorial Rural (ITR) e reduzir a burocracia para os produtores rurais.

Ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, destaca que medida visa a modernização do sistema tributário rural – Foto: Divulgação/FPA

Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o projeto de lei (PL 7611/2017) foi relatado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). O parlamentar destacou a importância da nova lei, afirmando que o CAR é um dos instrumentos mais avançados hoje para compatibilizar a produção com a preservação ambiental.

“O Cadastro Ambiental Rural é uma das ferramentas mais importantes do mundo em termos de compatibilização da produção agropecuária com os ditames da preservação ecológica. É, certamente, um instrumento que cada vez mais deve ser valorizado”, afirmou Sérgio Souza.

Atualmente, para apurar o valor do ITR, os produtores devem subtrair da área total do imóvel as áreas de preservação ambiental, apresentando essas informações anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do ADA. Esses mesmos dados também são incluídos no CAR, conforme exigência do Código Florestal.

Com a nova lei, essa duplicidade de informações será eliminada, facilitando o processo para os produtores. “Não faz sentido que o produtor rural seja obrigado a continuar realizando anualmente o ADA, uma vez que todas as informações necessárias à apuração do valor tributável do ITR estão à disposição do Ibama e da Receita Federal por meio do CAR”, ressaltou Sérgio Souza.

Fonte: Assessoria FPA
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Governo gaúcho anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó.

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Foto: Gisele Rosso

O pacote de medidas do Governo do Rio Grande do Sul para reerguer a agricultura gaúcha após a tragédia climática que assolou a produção primária inclui ações específicas destinadas ao setor do leite: bônus de 25% em financiamentos e compra de leite em pó. “Chegam em boa hora e são importantes porque beneficiam o pequeno produtor com subvenção, que é fundamental. Além da compra do leite em pó num volume considerável”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó. A aquisição será feita junto às cooperativas gaúchas que não tenham importado leite, ao longo do ano vigente do programa, para atender mais de 100 mil crianças em municípios com Decreto de Calamidade.

O dirigente, que acompanhou o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, na manhã desta quinta-feira (25/07), lembra que o setor ainda aguarda uma posição sobre a liberação do Fundoleite. “Recentemente, foi solicitado junto à Secretaria Estadual da Fazenda a atualização de saldos. A estimativa é dos valores se aproximem de R$ 40 milhões”, indica Palharini.

Fonte: Assessoria Sindilat-RS
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