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Simpósio da Acav debate desafios na gestão de pessoas

Um dos maiores eventos da avicultura industrial brasileira inicia dia 04 de outubro, em Florianópolis (SC).

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Palestra com o engenheiro agrônomo Antônio Mário Penz Junior encerra programação da manhã no último dia do evento - Foto: Divulgação

Novos desafios na gestão de pessoas no Brasil e na América Latina será o tema da palestra de Antônio Mário Penz Junior, programada para as 11h30 do dia 06 de outubro (quinta-feira), no 13º Simpósio de Incubação, Matrizes de Corte e Nutrição da Acav.

Antônio Mário Penz Junior é Engenheiro Agrônomo formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Mestre em Agronomia com área de concentração em Zootecnia pela UFRGS, com PhD em Nutrição pela University of California-Davis (EUA) e pós-doutorado em Nutrição de Aves pela University of Geórgia (1989). Apresentou 505 palestras em 30 países. É autor e co-autor de 394 trabalhos e sumários científicos publicados no Brasil e no exterior. Presidiu a Sociedade Brasileira de Zootecnia, no período de 1998-1999. É diretor mundial para contas estratégicas da Empresa Cargill Animal Nutrition desde 2012.

Organizado pela Associação Catarinense de Avicultura (ACAV), o Simpósio ocorre no período de 04 a 06 de outubro deste ano, no Centro de Eventos do Oceania Park Hotel, na Praia dos Ingleses, em Florianópolis (SC).

A edição de 2022 será híbrida, ou seja, em formato presencial e também com transmissão on-line. As inscrições estão abertas e podem ser feitas pelo site www.simposioacav.com.br, onde também estão disponíveis os valores e opções de participação.

Confira a programação do Simpósio da Acav

04 de outubro (terça-feira)

08 às 16 horas – Pré-Simpósio da MSD Saúde Animal

16h30 às 18h30 – Evento do Cobb-Vantress Brasil

19 horas – Abertura oficial

Palestra magna – “Sustentabilidade do campo à mesa”, com os dirigentes José Antonio Ribas Júnior (JBS), Neivor Canton (Aurora Coop) e Ricardo Santin (ABPA)

Em seguida será servido o coquetel de confraternização.

Dia 05 (quarta-feira)

08h30 às 09 horas – Desafios na capacitação de pessoas para a correta vacinação e erros comuns no processo, com a médica-veterinária mestre Francilane Gomes

09 horas às 09h30 – Diagnósticos diferencias de doenças da atualidade através de necropsias, com o Dr. Eduardo Muniz

09h30 às 10 horas –  Bronquite infecciosa: um panorama após pandemia, com o palestrante de renome internacional Dr. Sjaak de Wit

10 horas – Mesa Redonda para abordagem dos temas do Bloco Sanidade

10h30 às 11 horas –  Intervalo

11 às 13 horas – Evento da Aviagen

13 às 15 horas – Almoço

15 horas às 15h30 – Pontos chaves de manejo e atualização nutricional, com o especialista do Cobb, Vitor Hugo Brandalize

15h30 às 16 horas – Pontos chaves de manejo e atualização nutricional, com Dr. James Samuel Bentley, da Hubbarde

16 horas às 16h30 – Pontos chaves de manejo e atualização nutricional, com o zootecnista mestre da Ross, Emilio Cura

16h30 às 17 horas – Mesa redonda sobre os temas do Bloco Nutrição

Dia 06 (quinta-feira)

08h30 às 09 horas – A importância fisiológica para as reprodutoras na qualidade da água, com o especialista Francisco Carnino

09 horas às 09h30 – A importância da qualidade dos ovos incubáveis para a qualidade da progênie, com o zootecnista Cláudio Carvalho

09h30 às 10 horas – Fatores que interferem no desenvolvimento embrionário e seus efeitos, nos problemas metabólicos e pós-eclosão, com Dr. Edgar Oviedo-Rondón.

10 horas às 10h30 – Mesa Redonda sobre os temas do Bloco Manejo

10h30 – Lançamento do livro Breeder Management And Nutrition Moving The Industry Forward, dos doutores Edgar Oviedo-Rondón e Hugo Romero Sanchez. Haverá diálogo com os autores e sorteio de livros.

11h30 às 12 horas – Novos desafios na gestão de pessoas no Brasil e América Latina, com Dr. Mário Penz

12 horas às 12h30 – Como a inteligência artificial esta mudando a produção de proteína animal, com Tiago Ponte

12h30 – Inovação e tecnologia: o que há de novo na avicultura mundial, com Jean Kurtz

13 horas às 13h30 – Mesa redonda sobre o futuro da avicultura com as pautas do Bloco Inovação

13h30 – Encerramento

Fonte: Ascom

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Brasil avança na regulamentação do mercado de carbono: entenda o impacto e as oportunidades

Mercado de carbono é uma ferramenta estratégica para reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) e combater as mudanças climáticas.

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Foto: Gisele Rosso

O Brasil está cada vez mais próximo de regulamentar o mercado de carbono, uma medida que promete revolucionar o cenário socioeconômico e ambiental do país. Com a discussão do Projeto de Lei n.º 2.148/2015 no Senado Federal, a atenção se volta para as implicações e oportunidades que essa regulamentação trará.

O PL estabelece o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE), que funcionará com base no sistema internacionalmente conhecido cap-and-trade, onde se impõe um limite máximo de emissões e é possível comercializar direitos de emissão, internacionalmente conhecidos como allowances e definidos como Cotas Brasileiras de Emissões (CBE) no projeto de lei.

O mercado de carbono é uma ferramenta estratégica para reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) e combater as mudanças climáticas. Funciona como um sistema de compra e venda de créditos de carbono, incentivando a adoção de práticas sustentáveis pelas empresas e promovendo a transição para uma economia de baixo carbono.

Segundo a advogada Nailia Aguado Ribeiro Franco, existem dois tipos de mercados de carbono: voluntário e regulamentado. No mercado voluntário, as partes podem cooperar de forma voluntária para implementar suas contribuições determinadas nacionalmente, conforme estabelecido no Acordo de Paris.

O Brasil, ao ratificar o Acordo em 2016, comprometeu-se a reduzir emissões até 2025 e atualizou sua meta na COP 26 para uma redução de 50% das emissões de GEE até 2030. “Este mercado é amplo e permite a participação de empresas, pessoas físicas e jurídicas, ONGs, governos e outras instituições na compensação de suas emissões adquirindo créditos de carbono de projetos que reduzem efetivamente as emissões ou capturam carbono”, diz a advogada

Ela explica ainda que a regulamentação do mercado de carbono traz uma série de oportunidades para a economia brasileira. “Setores como o agronegócio, empresas e startups poderão se beneficiar com incentivos para adotar práticas sustentáveis e investir em projetos de mitigação das emissões de carbono”, afima

De acordo com a advogada, o mercado de carbono pode impulsionar a inovação e a competitividade das empresas brasileiras, fortalecendo a posição do país como um líder global em soluções climáticas. “Diante desse cenário, é fundamental que o Brasil avance na regulamentação do mercado de carbono, garantindo uma transição justa e sustentável para todos os setores da sociedade. O futuro do país e do planeta depende das ações que tomarmos hoje para enfrentar os desafios das mudanças climáticas”, finaliza

Fonte: Assessoria Andersen Ballão Advocacia
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Santa Catarina alcança em abril o melhor desempenho do ano na exportação de carnes

Estado alcançou os melhores resultados do ano na exportação de frangos e suínos.

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Foto: Cláudio Neves

Em abril, Santa Catarina alcançou os melhores resultados do ano na exportação de frangos e suínos. No total, o estado exportou 173,2 mil toneladas de carnes de frangos, suínos, perus, patos e marrecos, bovinos, entre outras, com altas de 11,7% em relação aos embarques do mês anterior e de 14,5% na comparação com os do mesmo mês de 2023.

Em receitas, o estado exportou US$ 358,3 milhões, crescimento de 15,5% em relação às de março e de 6,0% na comparação com os valores de abril de 2023.

Foto: Divulgação/SAR

No acumulado do 1º quadrimestre, foram exportadas 631,7 mil toneladas de carnes, alta de 5,3% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Suínos

Santa Catarina foi responsável por 57,6% da quantidade e 59,7% das receitas das exportações brasileiras de carne suína dos quatro primeiros meses deste ano. O estado exportou 60,5 mil toneladas de carne suína in natura, industrializada e miúdos em abril, alta de 14% em relação aos embarques do mês anterior e de 7,1% na comparação com os de abril de 2023. As receitas de abril foram de US$ 138,7 milhões, alta de 18,1% na comparação com as do mês anterior.

O secretário de Estado da Agricultura e Pecuária Valdir Colatto, avalia que esses são resultados do comprometimento de toda cadeia produtiva com a qualidade dos produtos catarinenses, “nosso estado dá exemplo e está sempre vigilante para garantir a sanidade e segurança alimentar, ampliando assim as relações comerciais externas”, afirma Colatto.

Foto: Ari Dias

A maioria dos principais destinos ampliaram suas aquisições em relação ao 1º. quadrimestre de 2023, com destaque para Filipinas (altas de 89,7% em quantidade e de 78,8% em receitas), Japão (101,8% e 94,0%) e Coreia do Sul (190,2% e 257,0%). Por outro lado, a China registrou queda de 40,1% em quantidade e 51,9% em receitas na comparação entre o 1º quadrimestre deste ano e o mesmo período de 2023. Com isso, a China perdeu a liderança do ranking das exportações catarinenses de carne suína, posição que ocupava desde 2018. O principal destino, atualmente, são as Filipinas (22,7% das exportações do estado).

Frango

O estado foi responsável por 24,3% das receitas geradas pelas exportações brasileiras de carne de frango nos quatro primeiros meses deste ano. Em abril, Santa Catarina exportou 104 mil toneladas de carne de frango com alta de 10% em relação aos embarques do mês anterior e de 19,7% na comparação com os de abril de 2023. As receitas foram de US$ 200,7 milhões, crescimento de 11,9% em relação às do mês anterior e de 9,2% na comparação com as de abril de 2023.

Segundo explica o analista de Socioeconomia e Desenvolvimento Rural da Epagri/Cepa, Alexandre Luís Giehl, o aumento no volume exportado, deve-se ao crescimento nas quantidades embarcadas para os principais destinos ao longo dos quatro primeiros meses do ano, com destaque para Japão (+11,2% em relação ao 1º quadrimestre de 2023), Países Baixos (20,3%) e Emirados Árabes Unidos (30,1%). A China, por sua vez, que foi o principal destino do frango catarinense no ano passado, registrou queda expressiva nas aquisições do produto neste ano: -31,9% em quantidade e -44,1% em receitas.

Fonte: Assessoria SAR
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Aprovação na CCJ garante mais segurança ao seguro rural

Mudanças no PL 4720/16 favorecem melhor gestão dos recursos e evitam contingenciamentos.

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Foto: Roberto Dziura Jr

Com 34 votos a favor, foi aprovada, nesta quarta-feira (15), na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados, a relatoria do deputado Sérgio Souza (MDB-PR) ao Projeto de Lei 4.720/16, que aprimora a gestão dos recursos destinados ao seguro rural. A proposta visa garantir mais segurança e previsibilidade para os produtores rurais, especialmente os pequenos e médios, que são os mais impactados por eventos climáticos adversos.

Deputado Sérgio Souza (MDB-PR): “O Seguro Rural garante a continuidade da produção agropecuária e a segurança alimentar, responsabilidade que o Brasil tem com o planeta” – Fotos: Divulgação/FPA

O Seguro Rural é essencial para proteger a produção agropecuária contra riscos climáticos, como secas, geadas e inundações, que podem provocar perdas significativas. Nas últimas safras, o Brasil enfrentou os efeitos dos fenômenos La Niña e El Niño, causando prejuízos consideráveis aos agricultores. “O Seguro Rural garante a continuidade da produção agropecuária e a segurança alimentar, responsabilidade que o Brasil tem com o planeta”, enfatiza Souza.

Menos burocracia, mais previsibilidade

O PL 4720/16 propõe transferir as responsabilidades financeiras do Seguro Rural do Ministério da Agricultura para as Operações Oficiais de Crédito, vinculadas à Secretaria do Tesouro Nacional. Essa alteração assegura que os recursos para o seguro não sejam contingenciados, como ocorreu nos últimos anos.

“Esta mudança trará mais previsibilidade aos produtores rurais, permitindo que contem com o Seguro Rural de maneira mais eficaz”, explica Sérgio Souza. “Além disso, reduzirá o custo do seguro, aumentando a transparência e a segurança jurídica na aplicação dos recursos.”

Presidente da FPA, deputado Pedro Lupion (PP-PR): “No Rio Grande do Sul, se os produtores tivessem garantia mínima de seguro rural pelo governo brasileiro, o impacto no orçamento federal para auxiliar na reestruturação das dívidas seria substancialmente menor”

O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Pedro Lupion (PP-PR), ressaltou a importância do PL 4720/16 para o desenvolvimento do agronegócio no Brasil. “Este é um tema crucial. Recentemente, foi debatido na Comissão de Agricultura outro projeto similar, tratando da legislação sobre o Seguro Rural”, destacou Lupion. “A demanda por seguro foi muito alta este ano; precisamos endereçar essa questão urgentemente.”

Após a aprovação na CCJ, o deputado Sérgio Souza agradeceu aos colegas que apoiaram a medida e destacou que a proposta proporcionará segurança ao produtor rural, especialmente aos mais afetados por intempéries, como os do Rio Grande do Sul nesse momento. “No Rio Grande do Sul, se os produtores tivessem garantia mínima de seguro rural pelo governo brasileiro, o impacto no orçamento federal para auxiliar na reestruturação das dívidas seria substancialmente menor”, frisou o parlamentar.

 

 

Fonte: Assessoria FPA
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