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Notícias No Rio Grande do Sul

Simpósio celebra 10 anos de discussões voltadas à produção e desenvolvimento do cultivo da soja na região da Campanha

Inscrições estão abertas para evento gratuito que tem como tema ‘Produzindo + valor ao Pampa’.

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Foto: Fernando Dias/Seapi

Mesmo com a ocorrência de severas estiagens, o cultivo da soja na Campanha Gaúcha segue crescendo, o que consolida a região como a nova fronteira agrícola do grão no Rio Grande do Sul. Segundo dados do IBGE, na safra 2022/2023 a área plantada na região atingiu 240 mil hectares, praticamente três vezes mais do que há dez anos, quando a área cultivada era de 92.100 hectares.

A cada safra, o cultivo de soja se firma como fator importante no desenvolvimento e na diversificação da economia regional. Esse cenário e o sistema produtivo da soja na região serão os principais temas do 10º Simpósio da Soja na Região da Campanha – Produzindo + valor ao Pampa. O evento, gratuito, acontece nos dias 1º e 2 de agosto, na sede da Rural de Bagé, e também contará com transmissão on-line. As inscrições podem ser feitas pelo site simposiodasoja.com.br .

“Vamos tratar de temas latentes, entre eles a gestão de custos e de riscos, que são maneiras de mitigar os prejuízos causados por imprevistos, como a estiagem”, resume Felipe Dias, coordenador do evento. “A redução de custos através da rotação de culturas, por exemplo, é enxergar a soja dentro do contexto de um sistema produtivo, além disso abordagens como a agricultura 365 dias também se fazem necessárias”, complementa.

A programação traz assuntos variados e de grande interesse para produtores rurais que investem na soja e em diferentes culturas. No primeiro dia (1º de agosto), após a abertura oficial, Luiz Osório Dumoncel, CEO Founder da 3tentos, profere palestra sobre Agropecuária – Alimento & Energia.

No segundo dia (02 de agosto), a programação será intensa. Pela manhã, o economista Ruy Silveira Neto, da Farsul, fala sobre as perspectivas e projeções para o mercado da Soja e em seguida o especialista em drones Ciro Vasconcellos Vaz, gerente de operações da VOA Tecnologia, aborda o uso de Drones Agrícolas. À tarde, o professor da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Luciano Pes, conversa sobre o manejo do solo para altas produtividades. Para falar sobre sistemas de produção rentáveis e sequestradores de carbono, estarão juntos os engenheiros agrônomos Geomar Mateus Corassa, gerente de pesquisa da CCGL e Giovani Stefani Faé, gestor de Transferência de Tecnologia da Embrapa Trigo, de Passo Fundo (RS). O encerramento será marcado por um painel de debates entre os especialistas.

A cada ano, o número de participantes no Simpósio da Soja na Região da Campanha, vem aumentando. Em edições anteriores, até 700 pessoas iam à Rural de Bagé para acompanhar as palestras. A partir das transmissões on-line, observa-se um crescimento na participação virtuais e o número de acessos ultrapassou os dois mil. “O Simpósio da Soja é uma oportunidade de o produtor adquirir conhecimento de qualidade, ver de perto cases de empresas e produtores que vêm obtendo sucesso e fazer networking com os principais agentes do agro, essa participação é muito importante para a troca de ideias”, acredita Felipe Dias.

Realidade nos municípios de toda a Campanha, a expansão da soja é fruto da necessidade de diversificação dos cultivos e de um aumento da rentabilidade de sistema produtivos. “A soja se encaixa muito bem nesse contexto independente da vontade dos agentes, revendas ou mesmo dos produtores, é acima de tudo uma questão de mercado. Em algum momento, mais adiante, ela vai estacionar, mas não podemos esquecer que também estão entrando outros cultivos, como milho e trigo, e tudo impacta na área cultivada”, finaliza Dias.

Fonte: Assessoria

Notícias Após oito anos

UFSM retoma tradicional Simpósio de Sanidade Avícola

Evento será realizado de forma on-line, entre os dias 05 e 07 de junho, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país.

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Foto: Julio Bittencourt

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) está em clima de celebração com o retorno do Simpósio de Sanidade Avícola, que volta a acontecer após um hiato de oito anos. Este evento, anteriormente coordenado pela professora doutora Maristela Lovato Flores, teve sua última edição em 2016 e agora ressurge graças aos esforços do Grupo de Estudos em Avicultura e Sanidade Avícola da UFSM (Geasa/UFSM). O Jornal O Presente Rural será parceiro de mídia da edição 2024 do evento.

Sob a nova liderança dos professores doutores Helton Fernandes dos Santos e Paulo Dilkin, o evento chega a 11ª edição e promete manter o alto padrão técnico-científico que sempre marcou suas edições anteriores. “Estamos imensamente satisfeitos e felizes em anunciar o retorno deste evento tão importante para a comunidade avícola”, declararam os coordenadores.

O Simpósio está marcado para os dias 05, 06 e 07 de junho e será realizado de forma on-line, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país. “Com um programa cuidadosamente planejado ao longo dos últimos meses, o evento pretende aprofundar os conhecimentos sobre sanidade avícola, abrangendo temas atuais e pertinentes à Medicina Veterinária, Agronomia e Zootecnia”, evidenciou o presidente do Geasa/UFSM, Matheus Pupp de Araujo Rosa.

Entre as novidades deste ano, destaca-se o caráter beneficente do evento. Em solidariedade às vítimas das recentes enchentes que atingiram o estado do Rio Grande do Sul, 50% do valor arrecadado com as inscrições será doado para ajudar aqueles que foram afetados por essa adversidade.

Os organizadores também garantem a presença de palestrantes de renome, que irão abordar as principais pautas relacionadas à sanidade nos diversos setores da avicultura. “Estamos empenhados em proporcionar um evento de alta qualidade, que contribua significativamente para o desenvolvimento profissional dos participantes”, afirmaram.

Em breve, mais detalhes sobre os palestrantes, temas específicos e informações sobre inscrições serão divulgados. Para acompanhar todas as atualizações, você pode também seguir  o perfil oficial do Geasa/UFSM pelo Instagram. “O Simpósio de Sanidade Avícola é uma excelente oportunidade para a comunidade acadêmica e profissional se reunir, trocar conhecimentos e contribuir para o avanço da avicultura, enquanto também apoia uma causa social de grande relevância”, ressalta Matheus.

Fonte: O Presente Rural
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Notícias

Carne de frango ganha competitividade frente a concorrentes

No caso da carne suína, as cotações iniciaram maio em alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês. Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

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Foto: Shutterstock

Enquanto a carne de frango registra pequena desvalorização em maio, frente ao mês anterior, as concorrentes apresentam altas nos preços – todas negociadas no atacado da Grande São Paulo.

Como resultado, pesquisas do Cepea mostram que a competitividade da proteína avícola tem crescido frente às concorrentes.

Para o frango, pesquisadores do Cepea explicam que a pressão sobre os valores vem da baixa demanda em grande parte da primeira quinzena de maio (com exceção da semana do Dia das Mães), o que levou agentes atacadistas a baixarem os preços no intuito de evitar aumento de estoques.

No caso da carne suína, levantamento do Cepea aponta que as cotações iniciaram maio alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês.

Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Em apoio ao Rio Grande do Sul

Adapar aceita que agroindústrias gaúchas comercializem no Paraná

Medida é válida para agroindústrias do Rio Grande do Sul com selo de inspeção municipal ou estadual e tem validade de 90 dias. A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos.

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Foto: Mauricio Tonetto/Secom RS

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) vai aceitar que agroindústrias gaúchas com selo de inspeção municipal ou estadual vendam seus produtos em território paranaense.

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na última quarta-feira (15) a Portaria Nº 1.114, permitindo temporariamente a comercialização interestadual de produtos de origem animal do Rio Grande do Sul, em caráter excepcional.

A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos, garantindo a segurança e a qualidade alimentar para os consumidores.

A decisão atende a uma solicitação da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL) pela flexibilização das regulamentações vigentes, com o objetivo de garantir a continuidade da venda dos produtos de origem animal produzidos em território gaúcho, tendo em vista o impacto das enchentes para os produtores rurais.

O assunto foi debatido em uma reunião online realizada na terça-feira (14) entre os órgãos e entidades de defesa agropecuária do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e o Mapa.

“Essa medida representará um alívio significativo para as pequenas empresas, com o escoamento de produtos que poderão ser revendidos nos estabelecimentos distribuídos por diversos estados brasileiros”, explica o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. As autorizações dispostas na Portaria do Ministério são válidas pelo prazo de 90 dias.

Para a gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Adapar, Mariza Koloda, a iniciativa representa um importante passo na busca por soluções ágeis e eficazes para enfrentar os desafios impostos pelo cenário de crise no Rio Grande do Sul.

“A cooperação entre os órgãos de defesa agropecuária e o Ministério demonstra o compromisso em atender às necessidades dos produtores e consumidores, ao mesmo tempo em que se mantém a integridade e segurança dos alimentos comercializados em todo o País”, diz.

Segundo a AGL, a grande maioria das agroindústrias familiares depende de feiras, restaurantes, empórios, hotéis, vendas digitais para consumidor direto ou de compras institucionais pelo Poder Público. O impacto das chuvas prejudicou a comercialização das agroindústrias em todas as regiões, com produtores que perderam animais, lavouras e instalações.

Fonte: AEN-PR
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