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Simpósio Brasil Sul de Avicultura define programação científica
Abertura oficial será no dia 6 de abril, às 13h30. Palestrantes trarão as últimas tendências do mercado em transmissões totalmente on-line
A programação científica do 21º Simpósio BrasilSul de Avicultura (SBSA) – um dos maiores eventos do setor avícolalatino-americano – foi anunciada hoje pela entidade promotora, oNúcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas (NUCLEOVET). OSimpósio ocorrerá de maneira totalmente on-line nosdias 6,7 e 8 de abril, a partir de Chapecó, SC.
A abertura oficial ocorrerá às 13h30 do dia 6 e a palestra inaugural iniciará às 14h35. O tema “2021: Economia e Tecnologia” será abordado por Arthur Igreja, um dos A’s da plataforma de inovação AAA com Ricardo Amorim (do Manhattan Connection) e Allan Costa.
As palestras serão transmitidas em alta definição, com tradução simultânea para português e espanhol. Paralelamente ocorrerá a 12ª Brasil Sul Poultry Fair virtual.
Comunicação com o consumidor, inteligência artificial e big data, sistema de inspeção brasileira, manejo, prevenção e controle de doenças na cadeia de produção de aves, importância da estrutura da dieta e estresse térmico são outros assuntos que serão explanados durante a programação científica.
O presidente da Comissão Científica do SBSA, Guilherme Lando Bernardo, frisa que o evento virtual democratiza o acesso às atualizações com especialistas nacionais e internacionais sem sair de casa. “Faremos um evento altamente tecnológico, com qualidade de temas e palestrantes que trarão valorosos debates sobre as principais demandas do setor avícola brasileiro e latino-americano”.
De acordo com Bernardo, nos últimos anos a avicultura brasileira vem migrando para um sistema de climatização, com tecnologias inseridas no sistema de produção. “Mas precisamos voltar a falar de conceitos básicos do manejo de criação de frangos que ficaram perdidos com o passar do tempo. Nossa ideia é abordar esses conceitos básicos e tentar fazer um link com a fisiologia da ave e coisas que fazíamos no passado”, destaca.
A programação científica está subdividida em cinco módulos: futuro, mercado, abatedouro, sanidade e manejo. O presidente do NUCLEOVET, médico veterinário Luiz Carlos Giongo, realça que a programação científica está focada em assuntos de interesse do público de campo, produtores, técnicos, veterinários, gestores das agroindústrias, integrações e cooperativas. “São temas que fazem parte dos principais pilares da cadeia de produção de aves”.
O NUCLEOVET tomou a decisão de realizar uma edição 100% digital do SBSA após o agravamento dos casos de covid-19, respeitando as regras vigentes de controle da pandemia e o bem-estar dos participantes.
Inscrições
O investimento para as inscrições realizadas até o dia 19 de março é de R$ 400,00 para profissionais, R$ 300,00 para estudantes, R$ 200,00 para associados, R$ 300,00 para agroindústrias/órgãos públicos e R$ 270,00 para universidades. A partir do dia 19 de março inicia a venda do segundo lote com reajuste no valor das inscrições.
O acesso para a 12ª Brasil Sul Poultry Fair virtual e eventos paralelos é gratuito mediante credenciamento.
Mais informações sobre o 21º Simpósio Brasil Sul de Avicultura no site do evento.
Programação científica do 21º SBSA
6 de abril de 2021
13h30 às 14h30: Abertura oficial.
14h35 às 15h40: Palestra de abertura: “2021: Economia e Tecnologia”.
Palestrante: Arthur Igreja.
15h40 às 15h50: Intervalo.
Bloco Futuro
15h50 às 16h30: “A comunicação efetiva com o consumidor: uso seguro de antibiótico e o bem-estar animal”.
Palestrante: Leah Dorman.
16h35 às 17h15: “A inteligência artificial e o big data: a nova forma de trabalhar na avicultura”.
Palestrante: Anderson Nascimento.
17h15 às 17h45: Debate.
7 de abril de 2021
Bloco Abatedouro
13h30 às 14h10: “Atualizações no sistema de inspeção brasileira: oportunidades e desafios”.
Palestrante: Liris Kindlein.
14h15 às 14h55: “Efeito do manejo pré-abate sobre os níveis de condenação na indústria europeia”.
Palestrante: Wim Tondeur.
15h às 15h40: “Efeito do manejo pré-abate sobre os níveis de condenação na indústria brasileira”.
Palestrante: Everton Krabbe
15h40 às 16h10: Debate.
16h10 às 16h20: Intervalo.
Bloco Sanidade
16h20 às 17h: “Multirresistência bacteriana ligada a E. coli e os impactos na cadeia de produção de aves”.
Palestrante: Mateus Matiuzi.
17h05 às 17h45: “Laringotraqueite infecciosa: prevenção e controle” .
Palestrante: Guillermo Zavala.
17h45 às 18h15: Debate.
8 de abril de 2021
Bloco Manejo
13h30 às 14h10: “Manejo inicial em frangos de corte: os desafios no manejo inicial do frango de corte moderno frente as novas tecnologias de criação”.
Palestrante: Rodrigo Tedesco.
14h15 às 14h55: “Manejo final em frangos de corte: como extrair ao máximo o que a tecnologia da climatização oferece frente ao desempenho do frango moderno.”
Palestrante: Claude Toudic.
15h às 15h40: “Recuperando os conceitos básicos de manejo para criação do frango de corte: atualizações/novidades em ambiência e manejo para o melhor desempenho do frango de corte atual”.
Palestrante: José Luiz Januário.
15h40 às 16h10: Debate.
16h10 às 16h20: Intervalo.
Bloco Nutrição
16h20 às 17h: “Importância da estrutura da dieta para desenvolvimento do trato digestivo. Problemas relacionados ao mal desenvolvimento.”
Palestrante: A confirmar
17h05 às 17h45: “Interação dieta e estresse térmico: impactos fisiológicos e produtivos na produção de frangos de corte.”
Palestrante: Fernando Rutz.
17h45 às 18h15: Debate.
Notícias
Brasil expande cooperações e explora novos mercados com a Tailândia
Em reunião com o governo tailandês, foram feitos encaminhamentos para a abertura do mercado de suínos e a eliminação de qualquer impedimento para o trânsito de carga de frango na Tailândia relacionado à influenza aviária
Prosseguindo com a missão no Sudeste Asiático, um dos principais destinos das exportações agrícolas do Brasil, a delegação do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) avançou em importantes cooperações e novos acordos comerciais com o governo da Tailândia nesta semana. O país é o nono maior importador do agronegócio brasileiro, totalizando US$ 3,13 bilhões.
Em parceria com os Ministérios das Relações Exteriores (MRE) e Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), além da ApexBrasil, os representantes do Mapa marcaram presença no Seminário Empresarial Brasil-Tailândia em Bangkok, no dia 25, acompanhados de rodadas setoriais. Com a presença de Nalinee Taveesin, conselheira do primeiro-ministro da Tailândia Srettha Thavisin, mais de 80 participantes trocaram informações sobre setores produtivos, ambiente de negócios, investimentos e oportunidades comerciais, bem como requisitos e procedimentos para importação.
Dentre as associações brasileiras que participaram do Seminário estavam a ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), a ABIEC (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes), a ABRAPA (Associação Brasileira dos Produtores de Algodão), a ABRA (Associação Brasileira de Reciclagem Animal) e o CICB (Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil).
No dia 26, a comitiva brasileira teve uma reunião no Ministério da Agricultura e Cooperativas da Tailândia com Bunsing Warinrak, assessor do ministro, e Sedthakiat Krajangwongs, vice-ministro, para discutir a ampliação da parceria agropecuária entre os dois países, considerando suas capacidades produtivas. Durante o encontro, acordou-se a implementação do Memorando de Entendimento (MOU), assinado em 2022, para avançar na cooperação técnica agrícola, abrangendo temas como sanidade animal, recuperação de pastagens e agroflorestas, com a primeira reunião do Grupo de Trabalho agendada para a segunda semana de agosto deste ano.
Ainda na audiência, o lado tailandês confirmou a retirada da restrição do trânsito de carne de aves com destino a terceiros mercados por conta da influenza aviária. Os brasileiros também expressaram interesse em obter novas habilitações para exportar carne bovina e farinhas de origem animal, além de solicitarem a redução das altas tarifas de importação aplicadas na Tailândia.
Em outra bilateral com o diretor do Departamento de Pecuária da Tailândia, foram discutidas a habilitação de exportações brasileiras de carne bovina e farinhas de origem animal, com previsão de novas missões para o segundo semestre de 2024. Também se acordou acelerar a abertura de mercado para produtos brasileiros como carne suína, pet food, mel, bovinos vivos e material genético avícola, fortalecendo as relações comerciais entre Brasil e Tailândia.
A delegação brasileira do Mapa é liderada pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Roberto Perosa, e é composta pelo diretor de Promoção Comercial e Investimento, Marcel Moreira; pelo coordenador-geral de Promoção Comercial, Dalci de Jesus Bagollin; e pela adida agrícola na Tailândia, Ana Carolina Lamy. A missão segue agora para Phnom Penh, no Camboja.
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Ministro da Agricultura se reúne com a FPA para detalhar medidas de auxílio ao agro
Em reunião no Mapa, ministro apresentou as propostas do Governo Federal para os produtores impactados pelas intempéries climáticas nesta safra
O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, reuniu representantes da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) na noite de terça-feira (26) para falar sobre as medidas de apoio aos produtores rurais que estão sendo adotadas pelo Governo Federal.
Participaram da reunião na sede do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o presidente da FPA, Pedro Lupion, o vice-presidente na Câmara, Arnaldo Jardim, os senadores Tereza Cristina e Alan Rick e os deputados federais Alceu Moreira, Isnaldo Bulhões, Marussa Boldrin, Sérgio Souza e Vicentinho Júnior e o assessor especial do ministro, Carlos Ernesto Augustin.
Uma das propostas que já está em discussão e será avaliada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) nos próximos dias é a repactuação de débitos referentes a contratos de investimentos dos produtores de milho, soja e da pecuária de corte e de leite dos estados afetados pelas intempéries climáticas.
O ministro detalhou aos parlamentares a proposta de prorrogação das parcelas de 2024 e debateu as propostas que ainda estão sendo discutidas para o setor. Para os débitos referentes ao custeio, será realizada a análise de crédito e a avaliação de cada caso. O ministro tirou as dúvidas dos parlamentares e recebeu sugestões de propostas estruturantes.
Também foram discutidas as medidas para conter o preço dos alimentos básicos. Conforme Fávaro, uma delas será a apresentação, por meio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), dos Contratos de Opção para arroz, feijão, trigo e milho como forma de estimular a produção.
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Com impacto de Alimentação e Bebidas, IPCA-15 é de 0,36% em março
IPCA-E, que se constitui no IPCA-15 acumulado trimestralmente, situou-se em 1,46%, abaixo da taxa de 2,01% registrada no mesmo período em 2023
A prévia da inflação ficou em 0,36% em março, 0,42 ponto percentual (p.p.) menor que a de fevereiro, quando variou 0,78%. O resultado foi, em grande parte, influenciado pelo grupo de Alimentação e Bebidas, com alta de 0,91% e impacto de 0,19 p.p. no índice geral. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) foi divulgado na terça-feira (26) pelo IBGE.
O IPCA-E, que se constitui no IPCA-15 acumulado trimestralmente, situou-se em 1,46%, abaixo da taxa de 2,01% registrada no mesmo período em 2023. Nos últimos 12 meses, a variação do IPCA-15 foi de 4,14%, abaixo dos 4,49% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em março de 2023, o IPCA-15 foi de 0,69%.
Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, cinco registraram alta em março. Além do grupo Alimentação e bebidas, também se destacaram os grupos Transportes (0,43% e 0,09 p.p.) e Saúde e cuidados pessoais (0,61% e 0,08 p.p.). As demais variações ficaram entre o -0,58% de Artigos de residência e o 0,19% de Habitação.
No grupo Alimentação e bebidas (0,91%), a alimentação no domicílio subiu 1,04% em março. Contribuíram para esse resultado as altas da cebola (16,64%), do ovo de galinha (6,24%), das frutas (5,81%) e do leite longa vida (3,66%). Outros itens apresentaram queda, como a batata-inglesa (-9,87%), a cenoura (-6,10%) e o óleo de soja (-3,19%). A alimentação fora do domicílio (0,59%) acelerou em relação ao mês de fevereiro (0,48%), em virtude da alta mais intensa da refeição (0,35% em fevereiro para 0,76% em março). O lanche (0,19%) registrou variação inferior à registrada no mês anterior (0,79%).
No grupo Transportes (0,43%), houve queda na passagem aérea (-9,08%), que registrou o maior impacto negativo (-0,07p.p.) no mês. Por outro lado, a gasolina (2,39%) teve o maior impacto positivo (0,12 p.p.). Em relação aos demais combustíveis (2,41%), houve alta nos preços do etanol (4,27%), enquanto o gás veicular (-2,07%) e o óleo diesel (-0,15%) registraram queda. O subitem táxi apresentou alta de 0,61% devido ao reajuste de 8,31% em Belo Horizonte (6,04%), a partir de 8 de fevereiro.
Ainda em Transportes, a variação do ônibus intermunicipal (0,71%) foi influenciada por reajustes no Rio de Janeiro (6,69%), a partir de 24 de fevereiro; e em Curitiba (6,41%), a partir de 5 de fevereiro. No subitem trem (-1,00%), houve redução de 4,05% nas tarifas no Rio de Janeiro (-2,20%), a partir de 2 de fevereiro.
Em Saúde e cuidados pessoais (0,61%), o resultado foi influenciado pelo plano de saúde (0,77%), pelos produtos farmacêuticos (0,73%) e pelos itens de higiene pessoal (0,39%).
No grupo Habitação (0,19%), no resultado do gás encanado (-0,35%), os seguintes reajustes tarifários foram incorporados a partir de 1º de fevereiro: no Rio de Janeiro (-0,65%), redução média de 1,30%; e em Curitiba (-1,20%), redução de 2,29%.
Belém tem o maior avanço e Goiânia, o menor
Quanto aos índices regionais, todas as áreas tiveram alta em março. A maior variação foi registrada em Belém (0,74%), por conta das altas do açaí (18,87%) e da gasolina (1,96%). Já o menor resultado ocorreu em Goiânia (0,14%), que apresentou queda nos preços do automóvel usado (-3,19%) e das carnes (-1,02%).
Mais sobre a pesquisa
Para o cálculo do IPCA-15, a metodologia utilizada é a mesma do IPCA, a diferença está no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica. Os preços foram coletados no período de 16 de fevereiro a 14 de março de 2024 (referência) e comparados com aqueles vigentes de 15 de janeiro de 2023 a 15 de fevereiro de 2024 (base).
O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários-mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e do município de Goiânia. Veja os resultados completos no Sidra. A próxima divulgação do IPCA-15, referente a abril, será no dia 26 de abril.