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Simpósio Brasil Sul de Avicultura aborda desafios e oportunidades no pré-abate

SBSA usou boa parte de sua programação desta quarta-feira (07) para se debruçar sobre as oportunidades e desafios dentro dos abatedouros

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O sistema de produção de carne de frango tem que ser preciso do início ao fim. Se um setor falhar, seja no incubatório, na granja ou na hora do abate, todo o processo pode acabar em prejuízos. E pecar aos 45 minutos do segundo tempo é o que ninguém quer. Por isso, o Simpósio Brasil Sul de Avicultura usou boa parte de sua programação desta quarta-feira (07) para se debruçar sobre as oportunidades e desafios dentro dos abatedouros.

O 21º Simpósio Brasil Sul de Avicultura é transmitido de Chapecó para as casas e empresas de profissionais do setor de toda a América Latina. O evento online, com tradução para o Espanhol, começou na quarta-feira (06) e segue até amanhã, 08 de abril, discutindo temas de importância para o setor avícola brasileiro e do continente.

Durante o evento o pesquisador da Embrapa Suínos e Aves, especialista em tecnologia de processamento de alimentos, Everton Krabbe, destacou que “o manejo pré-abate é uma fase curtíssima, mas extremamente impactante”. Essencialmente agora, quando a nutrição representa quase 80% dos custos de produção, as perdas no frigorífico são maiores porque o frango consumiu alimento durante toda a sua vida, apontou. “Nessa fase pré-abate o frango consumiu uma grande quantidade de alimentos, com custo elevado”, pontuou. Krabbe, que palestrou sobre o efeito do manejo pré-abate sobre os níveis de condenação na indústria avícola brasileira.

O pesquisador revelou que as condenações no Brasil passaram de 2,88% em fevereiro de 2020 para 2,62% em janeiro de 2021. No entanto, as 25 melhores companhias da avicultura brasileira ostentam índices bem melhores. Nessas, as perdas, apenas no abatedouro, são de apenas 0,027%.

Problemas, no entanto, ocorrem antes da chegada no frigorífico, ampliando esses índices, apontou. Entre as questões, destacou o jejum de oito horas, além do tempo de apanha, transporte e processamento. Krabbe apresentou estudo que mostra que um frango pode perder até 0,5% do peso por hora, chegando a 126 gramas de peso a menos em dez horas de jejum. “Isso representa cerca de 1,5 dia de ganho de peso na granja”, segundo o pesquisador. O jejum em excesso também oferece mais problemas para órgãos como a bílis e o intestino, que podem romper e causar contaminações na hora da industrialização, destacou o pesquisador. “Não podemos ter tempo de jejum muito prolongados”.

Krabbe mencionou ainda a importância da hidratação pré-abate para evitar a perda de peso. “É muito importante o consumo de água no período pré-abate. Tem que estimular (na granja) as aves para circular e buscar água”, pontuou, destacando ainda que estimular o consumo de água em temperaturas muito quentes ou muito frias é ainda mais desafiador.

O pesquisador da Embrapa ainda usou sua apresentação para dividir o conhecimento sobre os mais novos parâmetros importantes na ambiência dos animais em locais de espera para o abate, como a relação entre temperatura e umidade relativa do ar.

As apresentações do bloco sobre abatedouros incluíram ainda as atualizações no sistema de inspeção brasileira, suas oportunidades e desafios, feita por Liris Kindlein, e o efeito do manejo pré-abate sobre os níveis de condenação na indústria europeia, por Wim Tondeur. As três apresentações foram seguidas de um debate entre palestrantes e congressistas.

Fonte: O Presente Rural

Notícias

ABPA, SIPS E ASGAV promovem churrasco com aves e suínos na Expochurrasco

Presidentes das entidades assumem a churrasqueira para assar mais de 200 quilos de carne; cardápio será comandado pelo chef Marcelo Bortolon

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Foto: Divulgação Expochurrasco

O presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, o presidente da Associação Gaúcha de Avicultura (ASGAV), Eduardo Santos e o Presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do Rio Grande do Sul (SIPS), José Roberto Goulart, comandarão a churrasqueira de uma ação que as entidades da avicultura e da suinocultura promoverão durante o Festival Internacional do Churrasco (ExpoChurrasco), no dia 20 de abril, no Parque Harmonia, em Porto Alegre (RS).

Com o objetivo de estimular uma presença cada vez maior das carnes de aves e de suínos no cardápio dos churrascos, a ação promoverá um convite à degustação de cortes diferenciados para a grelha.

Ao todo, serão assados mais de 200 quilos de carne nas 6 horas de evento, com cortes de aves, como sobrecoxa desossada, tulipa e coxinha da asa, e de suínos, como costela, panceta, linguiça, sobrepaleta e picanha.

O espaço das associações do setor na Expochurrasco contará com a presença do chef gaúcho Marcelo Bortolon, que preparará receitas especiais, como costela suína ao molho barbecue de goiabada e cachaça, e sobrecoxa de frango ao molho de laranja, mel e alecrim.

“Na capital do estado conhecido pelo churrasco tradicional, vamos assumir pessoalmente a churrasqueira e promover uma grande degustação para incentivar a adoção de mais cortes de carnes de aves e de suínos nas grelhas. A ideia é convidar os visitantes a repetir em suas casas e em suas confraternizações o uso de mais produtos da avicultura e da suinocultura nos cardápios dos churrascos. São uma ótima opção de sabor, com qualidade diferenciada, que agrada a todos os públicos”, destaca o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Saiba mais sobre a ExpoChurrasco pelo site https://expochurrasco.com.br/

Fonte: Assessoria ABPA
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Notícias Sustentabilidade

Biogás rende prêmio à C.Vale

Cooperativa possui melhor planta industrial para geração de biogás

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Indústria para processamento de raiz de mandioca em Assis Chateaubriand (PR) - Foto: Assessoria

Ações de sustentabilidade da C.Vale renderam prêmio nacional à cooperativa. Em solenidade realizada em Chapecó (SC), dia 17 de abril, a cooperativa recebeu o Prêmio Melhores do Biogás, concedido pelo Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano.

Guilherme Daniel com o troféu ladeado por Aírton Kunz (Embrapa Suínos e Aves), Rafael Gonzalez (CBIogás) e Suelen Paesi (Universidade de Caxias do Sul) – Foto: UQ Eventos

A C.Vale conquistou a primeira colocação na categoria Melhor Planta/Geradora de Biogás – Indústria. O segundo lugar ficou com a multinacional Raizen e a terceira colocação com o grupo Cetric.

A cooperativa foi representada pelo supervisor ambiental Guilherme Daniel. “Para a C.Vale, as questões ambientais não são somente uma obrigação para atender aos requisitos legais. São atividades que podem gerar receitas, com ganhos ambientais e econômicos”, afirma o presidente da cooperativa, Alfredo Lang.

A C.Vale aproveita o gás metano (CH4) gerado pelos efluentes das amidonarias e Unidade Produtora de Leitões para gerar energia limpa e minimizar o efeito estufa. No caso das duas indústrias de beneficiamento de mandioca, em Assis Chateaubriand e Terra Roxa, ambas no Paraná (PR), a medida reduz em aproximadamente 75% os custos das indústrias com lenha, ou seja, evita o consumo de mais de 50 mil árvores/ano.

 

Fonte: Assessoria
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Notícias

Santa Catarina reforça medidas de biosseguridade em eventos com aglomeração de aves passeriformes

Medida visa garantir a biosseguridade e como forma de prevenção e controle da Influenza aviária de Alta Patogenicidade

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Portaria SAR nº 11/2024 mantém suspenso, em todo o território catarinense, a realização eventos com aglomeração de aves - Fotos: Divulgação/Cobrap

A Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (SAR) publicou, na última sexta-feira (12), a Portaria SAR nº 11/2024, que mantém a suspensão, em todo o território catarinense, da realização de exposições, torneios, feiras e demais eventos com aglomeração de aves. Ficam autorizados apenas os eventos com a participação exclusiva de passeriformes, mediante o cumprimento das condições e exigências da portaria. A medida visa garantir a biosseguridade e como forma de prevenção e controle da Influenza aviária de Alta Patogenicidade (IAAP).

Está em vigor no país e em Santa Catarina o Decreto de Estado de Emergência Zoossanitária para Gripe Aviária. Com isso, justifica-se a necessidade de regramento específico para a realização de eventos com aglomeração de aves. “Essa portaria é resultado de estudos da equipe técnica da Cidasc e de diálogo com a SAR e representantes do setor. A liberação para eventos com aglomeração de passeriformes irá ocorrer mediante o cumprimento de todas as exigências. Dessa forma, iremos prezar pela sanidade, quando autorizada a realização desses eventos”, explica o secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Valdir Colatto.

A equipe da Cidasc realizou um estudo técnico estabelecendo critérios para a retomada gradativa e segura de eventos com a participação exclusiva de passeriformes, com normas como a avaliação da densidade populacional de aves comerciais no município que ocorrerá o evento e avaliação do status sanitário do município e região. Levando em consideração essas normas, foi apurado que atualmente 74 municípios atendem os critérios para sediar esses eventos.

Além disso, foram elencadas as exigências de medidas de biosseguridade, tanto no local do evento, quanto de criação de passeriformes. Também é levada em consideração a necessidade da obrigatoriedade de emissão de Guia de Trânsito Animal e apresentação de atestado sanitário dos passeriformes. A gestão e os procedimentos de autorização devem ser encaminhados à Cidasc.

Fonte: Ascom Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária
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