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Sicredi registra crescimento de 60% em seguros agrícolas e reforça gestão de risco no agronegócio

Proteção no campo evitou mais de R$ 100 milhões em prejuízos a produtores rurais associados da instituição financeira cooperativa, nos últimos 12 meses

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Foto: David Keuhl_Pixabay

Uma empresa com produção a céu aberto. Produtores rurais de todo o Brasil podem sofrer com o grande número de imprevistos inerentes ao trabalho no campo, uma vez que tem a “linha de produção” exposta a intempéries como excesso ou falta de chuva, entre outros riscos. Desta forma, cada vez mais produtores rurais têm se dedicado ao planejamento e gestão destes riscos da lavoura. Nos primeiros cinco meses de 2020, o Sicredi registrou crescimento de 60% em área segurada e de 77% em importância segurada no segmento agrícola, nos estados do Paraná e São Paulo, em comparação com mesmo período de 2019. Dados do Sicredi mostram ainda que, em todo o Brasil, o seguro agrícola disponibilizado pelas cooperativas filiadas à instituição financeira cooperativa evitou mais de R$100 milhões em prejuízos aos associados, nos últimos 12 meses.

Produtor rural de Tibagi, no interior do Paraná, Rafael Ribas Alberti, planta soja, feijão e trigo e conta com a proteção do seguro agrícola desde a primeira lavoura, formada em 2012. “A gente investe no adubo e na semente de qualidade, mas a questão da chuva, do frio e da seca a gente não consegue controlar”, afirma o agricultor.

“Os seguros rurais permitem que os produtores possam investir com mais tranquilidade  em sua atividade, mantendo-se competitivos no agronegócio, mesmo sob condições de perda patrimonial ou eventual frustração de safra. O seguro agrícola traz estabilidade financeira para o negócio, garantindo que os recursos investidos na implementação da lavoura sejam ressarcidos em eventual perda decorrente de eventos climáticos garantidos na apólice”, explica o gerente de Desenvolvimento de Negócios da Central Sicredi PR/SP/RJ, Devanir Brisola.

De acordo com o gerente, nos últimos 12 meses, o Sicredi já indenizou em mais de R$ 100 milhões aos associados do segmento agrícola de todo o país, principalmente em virtude de eventos de seca. Deste total, cerca de R$ 14,2 milhões foram destinados a produtores associados dos estados do Paraná e São Paulo. “Um número maior de produtores está descobrindo que o seguro protege não apenas seu patrimônio, mas toda a cadeia produtiva que depende do negócio segurado. Portanto o seguro precisa estar inserido em seu planejamento no momento de orçar os custos de implementação de sua lavoura”, explica.

Para o produtor rural do Paraná, o seguro agrícola foi fundamental na safra de feijão plantada no início do ano. “A lavoura começou bonita, mas com a seca a produção caiu muito. O perito foi até a plantação, avaliou, passou para agência e a seguradora automaticamente me indenizou”, conta o agricultor, que conseguiu pagar o custo da lavoura e segue recomendando a modalidade. “Se eu não tivesse o seguro, o prejuízo seria muito grande, por isso sempre indico para todos os meus amigos que também vivem da agricultura”, diz.

O associado Paulo Pacheco, que é dono de uma granja na cidade da Lapa (PR), também sentiu na pele o medo de perder seu patrimônio, após seus galpões serem atingidos pela chuva de granizo severa que caiu sobre a região, em setembro de 2019. Em poucos dias, ele foi indenizado pelo seguro do Sicredi e a vida voltou ao normal. “Fazia 15 anos que eu tinha o seguro e foi a primeira vez que precisei. Imagina o prejuízo se não tivesse renovado”, comenta.

No segmento agrícola, o Sicredi conta com a parceira de quatro das maiores empresas seguradoras do mercado: Mapfre, FairFax, Tokio Marine e Sancor. “Buscamos atender às necessidades de nossos associados por meio de soluções que fazem parte da gestão de risco do produtor e fazem sentido para seu negócio”, finaliza Brisola.

Fonte: Assessoria

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Composto natural criado no Brasil pode substituir uso de antibióticos na avicultura sem afetar desempenho 

Pesquisa da Universidade Federal de Lavras, em Minas Gerais, aponta que terpenos e compostos fenólicos podem substituir o uso de antimicrobianos em granjas  

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Aditivo natural que substitui o uso de antibióticos ao ser adicionado com a ração  - Foto e texto: Assessoria

Uma pesquisa realizada na Universidade Federal de Lavras, em Minas Gerais, indicou que um composto de terpenos e complexos fenólicos desenvolvido no Brasil pode substituir de maneira idêntica os antibióticos e demais antimicrobianos usados para manter o equilíbrio do trato gastrointestinal de aves nas granjas. O composto foi criado pela empresa 88 Agro Vetech, especializada em soluções de bioeconomia, que investiu R$ 5 milhões em 2 anos de pesquisa e desenvolvimento.

Os antimicrobianos, que incluem os antibióticos, são amplamente utilizados na avicultura para prevenir e tratar infecções, além de promover o crescimento das aves. Entretanto, o uso excessivo desses antimicrobianos pode levar ao desenvolvimento de um fenômeno chamado resistência bacteriana. Isso significa que as bactérias se tornam menos suscetíveis aos efeitos dos antibióticos e demais antimicrobianos, tornando mais difícil o tratamento de infecções, tanto em humanos quanto em animais – o que representa um risco global para a saúde pública.

A pesquisa, conduzida em 2023 e divulgada hoje pelo Prof. Antonio G. Bertechini, titular da Universidade Federal de Lavras e pesquisador do CNPq, comprovou que o composto apresentou desempenho idêntico ao uso de antimicrobianos em cerca de 1000 frangos de corte machos, mantendo o desempenho das aves. A pesquisa indicou que o uso do composto garantiu ganho de peso e a conversão alimentar sem o uso de nenhum antimicrobiano como melhorador de desempenho.

Outro aspecto fundamental é que quando as aves recebem antibióticos na alimentação, certa parte pode ser absorvida pelo organismo e distribuída pelos tecidos dos animais, incluindo músculos e órgãos – expondo seres humanos aos mesmos antibióticos ali presentes. A pesquisa não identificou efeitos adversos nos tecidos das aves submetidas ao tratamento natural, o que também sugere que o composto é um promotor de segurança alimentar.

“Estamos empolgados com essa nova formulação e seguimos comprometidos em oferecer soluções que promovam a sustentabilidade e o bem-estar animal”, afirma João Antonio Zanardo, Zootecnista e Pesquisador da 88 Agro-Vetech. “O TechFeed representa um avanço significativo na avicultura, proporcionando uma alternativa segura e eficaz aos antimicrobianos como melhoradores de desempenho.”

Fonte: Assessoria
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Premix reforça expertise em Supply Chain com a contratação de Vanessa Casachi

Ao longo de sua carreira, Vanessa acumulou expertise em diferentes elos da cadeia de suprimentos, com foco em strategic sourcing, procurement, logística e controle fabril

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Na Premix, Vanessa será responsável por dirigir toda cadeia de suprimentos - Foto: Assessoria

A Premix, empresa líder em soluções para nutrição de ruminantes, anuncia a contratação de Vanessa Casachi para o cargo de diretora de Supply Chain. Formada em Administração de Empresas, com pós-graduações e MBA’s, inclusive internacional, a profissional, com mais de 23 anos de experiência na área, possui sólido histórico em gestão estratégica da cadeia de fornecimento.

Ao longo de sua carreira, Vanessa acumulou expertise em diferentes elos da cadeia de suprimentos, com foco em strategic sourcing, procurement, logística e controle fabril. Atuou em empresas renomadas como CAMDA (cooperativa agropecuária), Integralmedica, Lufthansa e Bauducco, onde liderou equipes e implementou projetos de otimização da cadeia de suprimentos.

Na Premix, Vanessa será responsável por dirigir toda cadeia de suprimentos, desde a aquisição de matérias-primas até a entrega do produto. Sua missão principal será garantir a qualidade dos produtos com prazos reduzidos e custos otimizados para os pecuaristas.

Fonte: Assessoria
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Bimeda apresenta no Interleite Sul antiparasitário com Moxidectina 1%

Lançamento do laboratório é à base de molécula com alta eficácia, que pode ser aplicado com segurança em bovinos jovens e adultos, inclusive bezerros e fêmeas prenhes

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Divulgação Bimeda

Durante o Interleite Sul, evento que ocorre nos dias 8 e 9 de maio, em Chapecó (SC), a Bimeda, empresa fabricante, comerciante e distribuidora de produtos farmacêuticos, veterinários e de saúde animal, apresenta ao mercado brasileiro um antiparasitário com Moxidectina 1% Injetável, indicado ao tratamento de parasitas internos e carrapatos, que causam uma série de problemas no rebanho, afetando desde o crescimento dos animais, redução da produção de leite, o desempenho reprodutivo até o aumento da suscetibilidade a doenças.

No evento, que tem como tema “Novos caminhos para o futuro da produção de leite”, os participantes poderão conhecer o MoxiSolv, marca global da Bimeda, que é à base de moxidectina, molécula que atua de modo semelhante às avermectinas, mas devido às suas características, atua de maneira mais efetiva contra os parasitas internos. “A moxidectina é uma milbecina e possui estrutura molecular única que promove uma ação diferenciada em relação às avermectinas. Ela é muito lipofílica, ou seja, tem mais atração por gordura, ficando depositada por mais tempo no tecido adiposo do animal”, explica o médico-veterinário Rodrigo Costa, gerente de Marketing da Bimeda. “Por conta dessas características, a moxidectina seleciona resistência menos rapidamente do que as avermectinas e permanece mais potente contra nematóides. Dessa forma, Moxisolv é eficaz no controle das verminoses resistentes às ivermectinas”, complementa.

Prejuízos invisíveis

Como o lançamento do MoxiSolv, a Bimeda se consolida como o laboratório com uma das linhas mais completas de endectocidas do mercado brasileiro, com produtos à base de moléculas como ivermectina a 1% e 3.5%, doramectina a 1%, eprinomectina a 1% e agora moxidectina a 1%.

“Com o MoxiSolv, o pecuarista brasileiro tem à disposição mais uma ferramenta bastante eficaz para combater um dos problemas que mais compromete a produtividade da pecuária, que são os parasitas internos, responsáveis por 50% dos prejuízos econômicos da atividade. São aqueles que ninguém vê e, quando os sintomas aparecem, pode ser tarde demais”, alerta o veterinário.

O novo antiparasitário da Bimeda pode ser administrado com segurança em bovinos jovens e adultos, inclusive bezerros e fêmeas prenhes.

Fonte: Ass. de Imprensa
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