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Sicredi leva sete projetos à premiação na Conferência Mundial do Woccu

Participantes do mais importante evento internacional do segmento, cases do Sicredi estão entre concorrentes do programa World Young Credit Union People (WYCUP)

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De 15 a 18 de julho, em Singapura, ocorre a Conferência Mundial do Woccu. Na edição 2018, o evento anual promovido pelo Conselho Mundial das Cooperativas de Crédito (Woccu – World Council of Credit Unions) terá intensa participação do Sicredi, por meio de uma comitiva formada por 109 pessoas, entre dirigentes, executivos e colaboradores, que representarão a instituição financeira cooperativa. Um dos destaques do evento é o programa World Young Credit Union People (WYCUP).

O WYCUP é destinado a cooperativistas de até 35 anos, que tenham desenvolvido iniciativas de relevância econômica e social nas regiões onde atuam as cooperativas de crédito. Este ano, o Sicredi participa do programa com sete projetos inscritos, e o colaborador responsável por cada um destes cases concorrerá ao prêmio final, que dará direito ao vencedor de participar da próxima edição da Conferência Mundial das Cooperativas de Crédito, prevista para 2019, com todas as despesas pagas. Além dos sete colaboradores responsáveis pelos cases que concorrem este ano, participarão os dois colaboradores do Sicredi premiados na edição de 2017.

Conheça, abaixo, cada um dos sete cases inscritos pelo Sicredi:

  • Educação Financeira: Qualidade de Vida para a Comunidade”, da colaboradora Maria Leticia Toledo Bonzanin da Cooperativa Sicredi Espumoso/RS. Em 2017, a cooperativa passou a atuar com educação financeira. O projeto tem como meta levar educação financeira para os jovens estudantes do 9º ano escolar do Ensino Fundamental, ensinando como economizar e poupar. Atualmente, o projeto é referência em educação financeira e, com ele, o quadro social da região onde atua a Cooperativa Sicredi Espumoso/RS está ainda mais consciente sobre o papel social que as cooperativas de crédito desempenham nas comunidades onde atuam.

 

  • “Sustentabilidade: Atitude Consciente”, de Alyne Lemes, colaboradora da Cooperativa Sicredi Campos Gerais. O projeto surgiu com o foco de transformar lixo em algo sustentável e rentável. Alyne considerou o impacto que 1 litro de óleo tinha de contaminar 25 mil litros de água. Por isso, teve a iniciativa de criar o projeto que tem como temática transformar óleo de cozinha em detergente – 10% do material coletado vira detergente, que é doado para escolas e instituições filantrópicas. Para tanto, foram disponibilizados 24 pontos de arrecadação de óleo de cozinha, além de ação com cem parceiros. Como resultado, em 2017, foram coletados 30 mil litros, o que significa que o projeto salvou 1 bilhão de litros de água da contaminação.

 

  • “Programa Acreditadores”, de Lucas Araújo dos Santos, colaborador da Cooperativa Sicredi Alta Noroeste/SP. A iniciativa integrada por agentes transformadores tem como lema “Mude o visual, inspire, conecte e faça caridade”. Há 20 “acreditadores” (participantes do projeto) e cerca de 200 funcionários envolvidos. Esses acreditadores deram vida a 14 projetos, em 12 municípios, impactando direta e indiretamente a vida de milhares de pessoas, como a reforma de uma maternidade, entidade ou escola; apoio a ex-moradores de rua e deficientes visuais, com venda de cartões postais por eles produzidos; adoção de lar de idosos com donativos e patrocínio de profissionais de saúde; amparo e lazer para crianças sob medidas judiciais protetivas; instalação de pontos de coletas de recicláveis; educação e orientação financeira para comunidade e jovens de escolas públicas; pontos de reciclagem de óleo de cozinha em escolas; apadrinhamento de creche em bairro carente com donativos e orientação financeira a pais e profissionais; e campanha do lacre de latinhas de alumínio para compra de cadeiras de rodas.

 

  • “Sucessão Familiar Rural – Cultivando o Futuro”, do colaborador Chalimar Ellwanger, da Cooperativa Sicredi Noroeste/RS. O projeto foi criado a partir da observação do movimento de jovens que saem do campo e vão viver em centros urbanos. Focado na educação financeira, o intuído é mostrar a importância do agronegócio e apresentar opções de atuação para esses jovens nesse mercado. Em 2017, 265 jovens de sete escolas rurais de cinco municípios da região onde atua a cooperativa de crédito participaram do projeto, por meio de workshops ocorridos entre outubro e dezembro, compartilhando suas realidades e buscando alternativas sustentáveis.

 

  • “Projeto Socioeducativo Mãos que Transformam”, de Danielle Bitencourt, colaboradora da Cooperativa Sicredi Ibiraiaras/RS. Com o objetivo de colocar em prática os princípios do cooperativismo e fazer o bem para crianças e adolescentes, em 2012 foi criado esse projeto socioeducativo. Participam da iniciativa crianças e adolescentes de 2 a 18 anos de abrigos do município de Lagoa Vermelha (RS). Nele, os abrigados frequentam semanalmente oficinais de artesanato e aulas de informática, que contribuem para a inserção dos participantes na sociedade.

 

  • “Inclusão Financeira da Mulher”, de Carlos Antonio Soratto, colaborador da Cooperativa Sicredi Ouro Verde/MT.  O programa surgiu após observação da presença feminina no agronegócio da região. Tem como objetivo o estímulo às mulheres para que tenham papel de protagonistas no agronegócio, visando trabalhar com mais igualdade e melhores condições e, consequentemente, proporcionando mais qualidade de vida para suas famílias. Desde 2016, foram mais de 140 associadas atendidas e mais de R$ 5 milhões de crédito liberados, possibilitando que algumas delas aumentasse suas rendas em mais de 200%.

 

  • “Cuidar para Crescer – Educação Financeira para Adolescentes e Jovens”, da colaboradora Clarice Brutscher, da Cooperativa Sicredi Araxingu/MT. Focado em jovens do 9º ano do Ensino Fundamental, com idade entre 15 e 16 anos, da rede pública, o projeto tem como meta ensinar o passo a passo da educação financeira. Durante 2017, 1.700 alunos participaram em 12 municípios. Atualmente, esses jovens atuam como multiplicadores do tema, transmitindo conhecimento para seus familiares e colegas. 

 

Diversidade e inclusão 

Na edição deste ano da Conferência Mundial do Woccu, também acontece uma programação específica com foco em diversidade e inclusão, chamada de “Diversity & Inclusion (D&I) Lancheon”. O D&I é aberto a todos os públicos e engloba as inciativas ligadas ao WYCUP e ao Global Women's Leadership Network (GWLN). Dentro desse programa, junto aos Wycupers, as Peers, integrantes do Sister Society Brasil – um grupo de associadas do Sicredi que atua para melhorar a vida das pessoas a partir do trabalho das cooperativas de crédito – mais uma vez, fazem parte das atividades do GWLN), com outras mulheres do mundo todo envolvidas no tema.

Na oportunidade, Gisele Gomes, membro do Global Women's Leadership Network, abordará a “Autoestima e liderança: ferramentas de psicologia positiva”, em 17 de julho, e Manfred Alfonso Dasenbrock, presidente da SicrediPar, da Central Sicredi PR/SP/RJ e secretário-geral do Conselho Mundial das Cooperativas de Crédito, fará um painel sobre “Diversidade”, no dia seguinte.  

Como parte desse projeto desenvolvido pelo Sicredi, no ano passado a instituição cooperativa financeira teve um case vencedor no WYCUP: o “Chá das Bruxas”, evento que visa estimular a inclusão da mulher no ambiente corporativo, empoderando as mulheres a buscarem cargos de gestão e liderança na cooperativa de crédito e na comunidade. O “Chá das Bruxas” já envolveu mais de 1.800 mulheres de dois estados brasileiros e representou um aumento de 50% delas em cargos de liderança na cooperativa de crédito.

 

Woccu – World Council of Credit Unions

Promovida pelo Conselho Mundial das Cooperativas de Crédito (Woccu, em sua sigla em inglês), a Conferência Mundial do Woccu ocorre anualmente e tem como foco a abordagem global sobre como melhorar a vida por meio das cooperativas de crédito. A Conferência é o principal evento mundial do segmento.

As inscrições da delegação do Sicredi na Conferência Mundial do Woccu contaram com o apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop).

 

 

Fonte: Ass. de Imprensa

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Empresas Discussões sanitárias

American Nutrients reforça a cadeia exportadora da carne suína ao aderir ao programa livre de ractopamina

A empresa oficializou sua adesão total ao programa como parte de uma estratégia de competitividade

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Arquivo OP Rural

A ractopamina, um agonista β-adrenérgico amplamente utilizado para melhorar ganho de peso e eficiência alimentar em suínos, permanece no centro das discussões sanitárias internacionais. Embora seu uso seja regulamentado no Brasil, diversos mercados estratégicos — como União Europeia, China e Rússia — possuem tolerância zero para resíduos desta substância em produtos de origem suína.

O ponto crítico está na cadeia de alimentação: a inclusão de ractopamina na ração de suínos pode resultar na sua detecção na carne, mesmo quando utilizada dentro das doses permitidas. Essa presença residual é suficiente para inviabilizar exportações e comprometer toda a cadeia produtiva voltada a mercados que adotam exigências mais restritivas.

Com o objetivo de assegurar conformidade sanitária, rastreabilidade e segurança na exportação, o Ministério da Agricultura e Pecuária instituiu o Programa de Produção Livre de Ractopamina. A certificação reconhece empresas que mantêm protocolos rigorosos de controle para garantir ausência parcial ou total da molécula em qualquer etapa da produção de rações para suínos.

A American Nutrients oficializou sua adesão total ao programa como parte de uma estratégia de competitividade e alinhamento às demandas globais. Ao assegurar que suas soluções nutricionais estão completamente isentas de ractopamina, a empresa fortalece a confiança de frigoríficos, integradoras e produtores que dependem de dietas certificadas para acessar mercados premium.

Esta iniciativa reforça o compromisso da American Nutrients com a qualidade, a transparência e a sustentabilidade da cadeia suinícola. Em um cenário de crescente rigor sanitário internacional, a nutrição animal livre de ractopamina é um elemento-chave para manter e expandir a participação brasileira nos mercados mais exigentes do mundo.

Fonte: Daiane Carvalho - Dra. Médica Veterinária - Coordenadora de Pesquisa e Desenvolvimento e Responsável Técnica da American Nutrients do Brasil Indústria e Comércio Ltda
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Empresas

Inteligência Artificial conta 140 mil ovos por dia com 99,9% de precisão e transforma avicultura

Entre outros indicadores, tecnologia da ALLTIS monitora temperatura, água e volume de grãos nos silos, reduz perdas e aumenta produtividade da Granja São Marcos, de Mogi-Guaçu (SP)

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Fotos: Alisson Siqueira

A Granja São Marcos, de Mogi-Guaçu (SP), alcança um novo patamar de produtividade após a implementação do sistema de inteligência artificial da empresa de tecnologia ALLTIS. Com produção diária de 140 mil ovos, o equivalente a 4,7 milhões por mês, a granja – dona da marca Naturegg – estima ganhos operacionais de até 90% após a integração de um pacote de sensores controlado por IA, que permite controle sanitário, monitoramento ambiental e gestão de recursos com mais segurança, precisão e eficiência. A ALLTIS resolve problemas crônicos da avicultura, transformando as granjas em propriedades 4.0 e contribuindo para o aumento da produtividade e a redução de custos. Recentemente, a ALLTIS firmou sociedade com a MCassab Nutrição e Saúde Animal, empresa do Grupo MCassab, especialista em nutrição e saúde animal há mais de meio século.

Fundada em 1983 pela família Teixeira, a São Marcos deixou de ser fornecedora de frangos vivos para ser uma produtora de ovos orgânicos e caipiras livres de antibióticos, comercializados sob a marca Naturegg. Hoje, tem 170 mil aves em postura e distribuição para seis estados brasileiros – São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná.

A necessidade de incluir a tecnologia e digitalizar os processos em uma atividade historicamente tradicional, decorre do volume de informações exigidas tanto para gestão do negócio quanto pelos órgãos certificadores. Diariamente, a equipe da São Marcos passou a registrar pela IA, entre outros, dados de temperatura, umidade, consumo de água e ração, taxas de mortalidade e indicadores de bem-estar animal.

“Nosso maior desafio sempre foi transformar informação em decisão. Com a operação que temos hoje, isso já não era possível de forma tradicional. A tecnologia traz agilidade, segurança e capacidade de gerir de maneira eficiente e de antecipar problemas. Agora, conseguimos agir antes que o impacto aconteça”, afirma Matheus Teixeira, diretor comercial da Naturegg.

A parceria com a ALLTIS foi importante para os planos da São Marcos. A granja utiliza quatro frentes tecnológicas da startup: monitoramento ambiental (Sense), controle do consumo de água (Aqua), gestão automática dos silos (Domo) e contagem de ovos por inteligência artificial (EggTag) com precisão de 99,9%. “Cito um exemplo: antes de ter o monitoramento das informações por IA, nossos funcionários precisavam subir em 21 silos para verificar o estoque de ração, enfrentando risco de acidentes e imprecisão nos cálculos. Agora, todo o controle é feito pelo celular, com previsões de consumo e alertas programados”, explica Tailisom Silva, gerente da granja.

“Ter dados confiáveis em tempo real é essencial para obter resultados melhores e maior precisão na gestão. O mercado exige rastreabilidade e sustentabilidade, e a tomada de decisão precisa ser rápida e embasada. Nosso papel é transformar dados em informações úteis para o dia a dia e entregar tecnologias que se adaptam às necessidades e realidade do produtor”, afirma André Aquino, sócio e COO da ALLTIS.

“O exemplo da São Marcos mostra o quanto a tecnologia é importante para potencializar a produtividade das granjas de postura. Mas não apenas isso. É essencial monitorar todas as áreas do negócio e, assim, reduzir os gargalos, que são vários. A tecnologia da ALLTIS está disponível para contribuir para vencer esse desafio”, ressalta Mauricio Graziani, diretor executivo da MCassab Nutrição e Saúde Animal, acionista da ALLTIS.

Outros avanços devem vir nos próximos meses, como a automatização da contagem de ovos com identificação por tamanho e coloração. A expectativa é reduzir ainda mais o índice de erros humanos e dispor de dados detalhados para ajustar o manejo à tecnologia e otimizar o rendimento da produção de ovos.

Para Matheus, a digitalização dos processos é um caminho indiscutível. “O maior erro é achar que a tecnologia é algo distante ou complicado. É o contrário. Ela simplifica, reduz perdas e dá clareza para agir. Quem não se permitir evoluir vai ficar para trás”, ressalta o diretor comercial da Naturegg.

Fonte: Assessoria MCassab Nutrição e Saúde Animal
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Empresas Ameaça silenciosa

Como a Doença de Gumboro Afeta a Sanidade, Performance e Rentabilidade das Aves

Altamente contagiosa, a enfermidade viral desafia o sistema imunológico das aves e pode gerar prejuízos expressivos à avicultura industrial

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Divulgação / Fotos: Zoetis

A avicultura industrial brasileira, reconhecida mundialmente por sua eficiência produtiva, enfrenta desafios cada vez mais complexos no manejo sanitário dos plantéis. Entre esses desafios, a Doença de Gumboro, também chamada de Doença Infecciosa da Bursa (DIB) é altamente contagiosa. A enfermidade viral acomete principalmente aves jovens entre 3 e 10 semanas de idade, comprometendo o sistema imunológico e impactando diretamente o desempenho zootécnico das granjas.

A doença é causada por um vírus do gênero Avibirnavirus, notável por sua resistência ambiental — capaz de permanecer ativo por longos períodos mesmo após procedimentos de limpeza e desinfecção. Ao atingir a bolsa de Fabricius, órgão essencial à formação das células de defesa das aves, o vírus provoca imunossupressão severa, tornando os animais mais vulneráveis a outras infecções e interferindo na eficácia de vacinas de rotina.

Além do impacto financeiro direto, os efeitos produtivos da doença são amplos e muitas vezes silenciosos na forma subclínica. Em um cenário de alta densidade de alojamento, o controle da imunossupressão é um fator decisivo para sustentar a competitividade da produção de frangos no país.

“A Doença de Gumboro é uma ameaça muitas vezes silenciosa, mas de alto impacto econômico. Mesmo infecções subclínicas, podem reduzir o ganho de peso, comprometer a conversão alimentar e afetar a qualidade dos ovos. O monitoramento eficaz é o primeiro passo para conter o avanço da enfermidade e proteger o potencial produtivo das granjas”, destaca Eduardo Muniz, Gerente Técnico de Aves da Zoetis Brasil.

Na prática, o produtor pode perceber a presença da doença por sinais clínicos como depressão, diarreia aquosa, desidratação e penas arrepiadas. Contudo, é a observação de indícios produtivos como a queda na taxa de ganho de peso diário ou a redução na qualidade dos ovos que costuma revelar a circulação do vírus em sua forma subclínica. Em lotes de alto desempenho, qualquer variação nesses parâmetros representa perda direta de margem e eficiência.

“Em granjas industriais, onde milhares de aves convivem em densidades elevadas, a probabilidade de disseminação viral é alta. O controle eficaz depende de um conjunto de medidas: vigilância sanitária constante, diagnóstico laboratorial preciso e imunização bem planejada. Mais do que uma rotina de biosseguridade, trata-se de uma estratégia de rentabilidade”, reforça Muniz.

A prevenção da Doença de Gumboro deve ser encarada como um investimento zootécnico estratégico. Além da escolha de vacinas adequadas à realidade imunológica dos lotes, é essencial realizar o acompanhamento técnico dos resultados, observando tanto o desempenho produtivo quanto a resposta imunológica. O uso de vacinas como a Poulvac® Procerta® HVT-IBD vacina de vírus vivo congelado contra as doenças de Marek e Gumboro, torna-se uma ferramenta fundamental dentro de estratégias preventivas consistentes e de longo prazo. A vacinação pode ser feita via subcutânea, ou in ovo em ovos embrionados de galinha saudáveis com 18 a 19 dias de idade.

Para a Zoetis, líder mundial em saúde animal, o enfrentamento da Doença de Gumboro faz parte do ciclo contínuo de cuidado. A empresa reafirma que, em um cenário global cada vez mais desafiador, sanidade é sinônimo de desempenho, e o cuidado com a imunidade é o alicerce da produção avícola moderna.

Fonte: Assessoria
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