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Sicredi celebra Dia Internacional das Cooperativas de Crédito
No mês do Dia Internacional das Cooperativas de Crédito, em fase de transformação digital, instituição financeira cooperativa comemora conquistas e resultados positivos do 1º semestre de 2018
Na terceira quinta-feira de todo o mês de outubro é celebrado o Dia Internacional das Cooperativas de Crédito. Comemorado neste ano em 18 de outubro, a data tem por objetivo destacar a contribuição das cooperativas de crédito em todo o mundo para tornar realidade os sonhos pessoais e profissionais dos seus associados, além de valorizar propósitos que fazem parte da essência do cooperativismo. Dentro desse contexto, o Sicredi – instituição financeira cooperativa que tem suas raízes ligadas ao surgimento do cooperativismo de crédito no Brasil – tem contribuído, há mais de 115 anos, para o crescimento sólido e sustentável do segmento. Atualmente, o Sicredi conta com mais de 3,8 milhões de associados em 22 estados brasileiros e no Distrito Federal.
Para marcar a data em 2018, o Conselho Mundial das Cooperativas de Crédito (World Council of Credit Unions – Woccu, na sigla em inglês) anunciou o tema “Encontre prosperidade em uma cooperativa de crédito”. A ideia é provocar a reflexão sobre uma jornada próspera, cheia de vida, paz, saúde, tranquilidade e riqueza. É também um momento, no caso das cooperativas de crédito brasileiras, de celebrar o crescimento do segmento, que tem como motor o poder da cooperação para a realização de sonhos, necessidades e propósitos dos associados, que – literalmente – são donos do negócio, uma vez que participam dos rumos das cooperativas e têm direito à distribuição igualitária dos resultados.
Cooperativismo de crédito no mundo e Brasil
A abrangência internacional das cooperativas de crédito é evidenciada pelo Woccu. Em 2016, a entidade internacional representativa registrou 235 milhões de associados, 68 mil cooperativas de crédito, localizadas em 109 países de seis continentes. A taxa de penetração do segmento – que é calculada dividindo o número total de membros de cooperativas de crédito pela população em idade economicamente ativa – é de 74,47% na Irlanda, 52,61% nos Estados Unidos, 46,71% no Canadá, 17,65% na Austrália e 3,42% no Brasil.
Embora pequena, quando comparada a países da Europa e aos Estados Unidos, por exemplo, a participação das cooperativas de crédito no Sistema Financeiro Nacional (SFN) tem registrado um constante incremento. Segundo o Panorama do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo 2017, divulgado pelo Banco Central do Brasil (BC), o segmento passa por um processo contínuo de consolidação. Em dezembro de 2017, o estudo aponta um total de 9,6 milhões de associados no Brasil, crescimento de 8% em relação a dezembro de 2016, e a existência de 967 cooperativas de crédito singulares distribuídas pelo País, que contam hoje com quase 5 mil agências.
O documento do BC também aponta que o percentual de participação das cooperativas de crédito aumentou dentro do SFN. Em 2017, os ativos totais das cooperativas de crédito chegaram a R$ 178,50 bilhões, correspondendo a 2,15% nos ativos totais do Sistema Financeiro Nacional (eram 1,87% no panorama de 2016). O Patrimônio de Referência das cooperativas de crédito totalizou R$ 38,20 bilhões, representando 4,24% em relação ao Patrimônio do SFN. Já a carteira de crédito classificada das cooperativas de crédito alcançou R$ 95,90 bilhões, representando 2,81% na carteira de crédito classificada do SFN, enquanto que os depósitos totais das cooperativas de crédito chegaram a R$ 105,60 bilhões, 4,5% nos depósitos do SFN.
Resultados semestrais do Sicredi
De acordo com as Demonstrações Financeiras Combinadas do Sicredi no primeiro semestre de 2018, o resultado líquido da instituição financeira cooperativa no período cresceu 11% e seu patrimônio líquido registrou aumento de 17,1%, quando comparado ao primeiro semestre de 2017, totalizando, respectivamente, R$ 1,36 bilhão e R$ 13,8 bilhões. Já os ativos atingiram R$ 87,8 bilhões, crescimento de 20,6% no comparativo com o primeiro semestre de 2017.
Na captação, o Sicredi obteve um crescimento de 20,8% em depósitos totais na comparação com o mesmo período do ano passado, alcançando R$ 57,2 bilhões. No mesmo período, a poupança – um dos focos da instituição financeira cooperativa, tendo em vista que incrementa e auxilia a fomentar o crédito rural – teve um aumento de 49,9%, atingindo R$ 11,6 bilhões. Já a carteira de crédito totalizou R$ 45,7 bilhões, um incremento de 23,5% em relação ao mesmo período de 2017. A carteira de crédito rural fechou em R$ 17,5 bilhões no primeiro semestre de 2018, com crescimento de 14% em comparação ao mesmo período de 2017.
Mesmo com a ampliação da carteira de crédito, o índice de inadimplência do Sicredi manteve-se decrescente, com 1,51% (no primeiro semestre de 2017 era 2,04%). Vale ressaltar que, por conhecer melhor o associado e manter com ele uma relação na qual o associado é o dono do negócio, as cooperativas de crédito apresentam um menor índice de inadimplência, o que permite oferecer taxas melhores e condições para empréstimos, contribuindo decisivamente para o desenvolvimento regional.
O Sicredi conta, atualmente, com 116 cooperativas de crédito filiadas, presentes em 1.238 cidades, sendo que em 199 delas é a única instituição financeira presente.
O futuro é agora: transformação digital!
Neste momento de prosperidade, é importante também ressaltar a estratégia que o Sicredi coloca em prática voltada para sua transformação digital. A instituição financeira cooperativa está dando passos importantes nesse sentido para ser cada vez mais conectada com os associados de todos os perfis e regiões.
O projeto de transformação digital, que vai além de questões tecnológicas e passa também por mudanças culturais, vai trazer ainda mais benefícios aos associados ao tornar suas experiências de interação com o Sicredi ainda mais próximas e personalizadas, seja qual for o canal de relacionamento escolhido.
A bandeira do cooperativismo tem forte influência nessa jornada de transformação. Além das melhorias que estão sendo implementadas no âmbito organizacional, também nos produtos oferecidos, com sua participação mais ativa no ambiente digital, o Sicredi apresenta o cooperativismo de crédito a novos públicos. Como parte desse processo, a instituição financeira cooperativa lançou recentemente o Woop Sicredi, conta 100% digital desenvolvida para ser uma solução complementar, voltada para o autosserviço e baseada no novo core bancário (sistemas que processam os produtos e serviços), além do alinhamento com os rumos do negócio.
Com uma linguagem simples e descomplicada, o aplicativo visa atender pessoas conectadas, jovens de espírito, por meio da oferta de serviços financeiros digitais na plataforma. Nele, é possível associar-se e criar uma conta digital, sem papel; ter acesso à conta corrente com pagamentos de contas de consumo e transferências; poupança; limites e créditos; cartão 100% digital; autenticação digital; programa de fidelidade e organizador financeiro.
Outras conquistas: expansão nacional
Paralelo ao processo de transformação digital, o Sicredi também segue investindo na abertura de novas agências em âmbito nacional estando, assim, alinhada ao conceito de presença nacional com atuação regional, valorizando a proximidade com os associados e com as comunidades.
De junho de 2017 a junho de 2018, o Sicredi registrou um aumento em seu número de agências, passando de 1.534 a 1.611 agências em todo o Brasil. Este ano, foram inauguradas 71, entre elas, as agências no Distrito Federal e em Minas Gerais, marcando a entrada do Sicredi nessas duas unidades federativas.
Fonte: Ass. de Imprensa

Empresas Discussões sanitárias
American Nutrients reforça a cadeia exportadora da carne suína ao aderir ao programa livre de ractopamina
A empresa oficializou sua adesão total ao programa como parte de uma estratégia de competitividade

A ractopamina, um agonista β-adrenérgico amplamente utilizado para melhorar ganho de peso e eficiência alimentar em suínos, permanece no centro das discussões sanitárias internacionais. Embora seu uso seja regulamentado no Brasil, diversos mercados estratégicos — como União Europeia, China e Rússia — possuem tolerância zero para resíduos desta substância em produtos de origem suína.
O ponto crítico está na cadeia de alimentação: a inclusão de ractopamina na ração de suínos pode resultar na sua detecção na carne, mesmo quando utilizada dentro das doses permitidas. Essa presença residual é suficiente para inviabilizar exportações e comprometer toda a cadeia produtiva voltada a mercados que adotam exigências mais restritivas.
Com o objetivo de assegurar conformidade sanitária, rastreabilidade e segurança na exportação, o Ministério da Agricultura e Pecuária instituiu o Programa de Produção Livre de Ractopamina. A certificação reconhece empresas que mantêm protocolos rigorosos de controle para garantir ausência parcial ou total da molécula em qualquer etapa da produção de rações para suínos.
A American Nutrients oficializou sua adesão total ao programa como parte de uma estratégia de competitividade e alinhamento às demandas globais. Ao assegurar que suas soluções nutricionais estão completamente isentas de ractopamina, a empresa fortalece a confiança de frigoríficos, integradoras e produtores que dependem de dietas certificadas para acessar mercados premium.
Esta iniciativa reforça o compromisso da American Nutrients com a qualidade, a transparência e a sustentabilidade da cadeia suinícola. Em um cenário de crescente rigor sanitário internacional, a nutrição animal livre de ractopamina é um elemento-chave para manter e expandir a participação brasileira nos mercados mais exigentes do mundo.
Empresas
Inteligência Artificial conta 140 mil ovos por dia com 99,9% de precisão e transforma avicultura
Entre outros indicadores, tecnologia da ALLTIS monitora temperatura, água e volume de grãos nos silos, reduz perdas e aumenta produtividade da Granja São Marcos, de Mogi-Guaçu (SP)

A Granja São Marcos, de Mogi-Guaçu (SP), alcança um novo patamar de produtividade após a implementação do sistema de inteligência artificial da empresa de tecnologia ALLTIS. Com produção diária de 140 mil ovos, o equivalente a 4,7 milhões por mês, a granja – dona da marca Naturegg – estima ganhos operacionais de até 90% após a integração de um pacote de sensores controlado por IA, que permite controle sanitário, monitoramento ambiental e gestão de recursos com mais segurança, precisão e eficiência. A ALLTIS resolve problemas crônicos da avicultura, transformando as granjas em propriedades 4.0 e contribuindo para o aumento da produtividade e a redução de custos. Recentemente, a ALLTIS firmou sociedade com a MCassab Nutrição e Saúde Animal, empresa do Grupo MCassab, especialista em nutrição e saúde animal há mais de meio século.
Fundada em 1983 pela família Teixeira, a São Marcos deixou de ser fornecedora de frangos vivos para ser uma produtora de ovos orgânicos e caipiras livres de antibióticos, comercializados sob a marca Naturegg. Hoje, tem 170 mil aves em postura e distribuição para seis estados brasileiros – São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná.
A necessidade de incluir a tecnologia e digitalizar os processos em uma atividade historicamente tradicional, decorre do volume de informações exigidas tanto para gestão do negócio quanto pelos órgãos certificadores. Diariamente, a equipe da São Marcos passou a registrar pela IA, entre outros, dados de temperatura, umidade, consumo de água e ração, taxas de mortalidade e indicadores de bem-estar animal.
“Nosso maior desafio sempre foi transformar informação em decisão. Com a operação que temos hoje, isso já não era possível de forma tradicional. A tecnologia traz agilidade, segurança e capacidade de gerir de maneira eficiente e de antecipar problemas. Agora, conseguimos agir antes que o impacto aconteça”, afirma Matheus Teixeira, diretor comercial da Naturegg.
A parceria com a ALLTIS foi importante para os planos da São Marcos. A granja utiliza quatro frentes tecnológicas da startup: monitoramento ambiental (Sense), controle do consumo de água (Aqua), gestão automática dos silos (Domo) e contagem de ovos por inteligência artificial (EggTag) com precisão de 99,9%. “Cito um exemplo: antes de ter o monitoramento das informações por IA, nossos funcionários precisavam subir em 21 silos para verificar o estoque de ração, enfrentando risco de acidentes e imprecisão nos cálculos. Agora, todo o controle é feito pelo celular, com previsões de consumo e alertas programados”, explica Tailisom Silva, gerente da granja.
“Ter dados confiáveis em tempo real é essencial para obter resultados melhores e maior precisão na gestão. O mercado exige rastreabilidade e sustentabilidade, e a tomada de decisão precisa ser rápida e embasada. Nosso papel é transformar dados em informações úteis para o dia a dia e entregar tecnologias que se adaptam às necessidades e realidade do produtor”, afirma André Aquino, sócio e COO da ALLTIS.
“O exemplo da São Marcos mostra o quanto a tecnologia é importante para potencializar a produtividade das granjas de postura. Mas não apenas isso. É essencial monitorar todas as áreas do negócio e, assim, reduzir os gargalos, que são vários. A tecnologia da ALLTIS está disponível para contribuir para vencer esse desafio”, ressalta Mauricio Graziani, diretor executivo da MCassab Nutrição e Saúde Animal, acionista da ALLTIS.
Outros avanços devem vir nos próximos meses, como a automatização da contagem de ovos com identificação por tamanho e coloração. A expectativa é reduzir ainda mais o índice de erros humanos e dispor de dados detalhados para ajustar o manejo à tecnologia e otimizar o rendimento da produção de ovos.
Para Matheus, a digitalização dos processos é um caminho indiscutível. “O maior erro é achar que a tecnologia é algo distante ou complicado. É o contrário. Ela simplifica, reduz perdas e dá clareza para agir. Quem não se permitir evoluir vai ficar para trás”, ressalta o diretor comercial da Naturegg.
Empresas Ameaça silenciosa
Como a Doença de Gumboro Afeta a Sanidade, Performance e Rentabilidade das Aves
Altamente contagiosa, a enfermidade viral desafia o sistema imunológico das aves e pode gerar prejuízos expressivos à avicultura industrial

A avicultura industrial brasileira, reconhecida mundialmente por sua eficiência produtiva, enfrenta desafios cada vez mais complexos no manejo sanitário dos plantéis. Entre esses desafios, a Doença de Gumboro, também chamada de Doença Infecciosa da Bursa (DIB) é altamente contagiosa. A enfermidade viral acomete principalmente aves jovens entre 3 e 10 semanas de idade, comprometendo o sistema imunológico e impactando diretamente o desempenho zootécnico das granjas.
A doença é causada por um vírus do gênero Avibirnavirus, notável por sua resistência ambiental — capaz de permanecer ativo por longos períodos mesmo após procedimentos de limpeza e desinfecção. Ao atingir a bolsa de Fabricius, órgão essencial à formação das células de defesa das aves, o vírus provoca imunossupressão severa, tornando os animais mais vulneráveis a outras infecções e interferindo na eficácia de vacinas de rotina.
Além do impacto financeiro direto, os efeitos produtivos da doença são amplos e muitas vezes silenciosos na forma subclínica. Em um cenário de alta densidade de alojamento, o controle da imunossupressão é um fator decisivo para sustentar a competitividade da produção de frangos no país.
“A Doença de Gumboro é uma ameaça muitas vezes silenciosa, mas de alto impacto econômico. Mesmo infecções subclínicas, podem reduzir o ganho de peso, comprometer a conversão alimentar e afetar a qualidade dos ovos. O monitoramento eficaz é o primeiro passo para conter o avanço da enfermidade e proteger o potencial produtivo das granjas”, destaca Eduardo Muniz, Gerente Técnico de Aves da Zoetis Brasil.
Na prática, o produtor pode perceber a presença da doença por sinais clínicos como depressão, diarreia aquosa, desidratação e penas arrepiadas. Contudo, é a observação de indícios produtivos como a queda na taxa de ganho de peso diário ou a redução na qualidade dos ovos que costuma revelar a circulação do vírus em sua forma subclínica. Em lotes de alto desempenho, qualquer variação nesses parâmetros representa perda direta de margem e eficiência.
“Em granjas industriais, onde milhares de aves convivem em densidades elevadas, a probabilidade de disseminação viral é alta. O controle eficaz depende de um conjunto de medidas: vigilância sanitária constante, diagnóstico laboratorial preciso e imunização bem planejada. Mais do que uma rotina de biosseguridade, trata-se de uma estratégia de rentabilidade”, reforça Muniz.
A prevenção da Doença de Gumboro deve ser encarada como um investimento zootécnico estratégico. Além da escolha de vacinas adequadas à realidade imunológica dos lotes, é essencial realizar o acompanhamento técnico dos resultados, observando tanto o desempenho produtivo quanto a resposta imunológica. O uso de vacinas como a Poulvac® Procerta® HVT-IBD vacina de vírus vivo congelado contra as doenças de Marek e Gumboro, torna-se uma ferramenta fundamental dentro de estratégias preventivas consistentes e de longo prazo. A vacinação pode ser feita via subcutânea, ou in ovo em ovos embrionados de galinha saudáveis com 18 a 19 dias de idade.
Para a Zoetis, líder mundial em saúde animal, o enfrentamento da Doença de Gumboro faz parte do ciclo contínuo de cuidado. A empresa reafirma que, em um cenário global cada vez mais desafiador, sanidade é sinônimo de desempenho, e o cuidado com a imunidade é o alicerce da produção avícola moderna.
