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SIAVS: Solenidade de abertura destaca a importância da sanidade para o agronegócio brasileiro

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Por Alana Martins (O Presente Rural)

Começou hoje (28) em São Paulo o SIAVS (Salão Internacional de Avicultura e Suinocultura), evento que reúne políticos, empresários, produtores e demais stakeholders da cadeia produtiva para discutir, ao longo de três dias, questões pertinentes ao desenvolvimento do setor. Na palestra de abertura, estiveram presentes Kátia Abreu, ministra da Agricultura, Edinho Araújo, ministro dos Portos, Geraldo Alckmin, governador de São Paulo, Beto Richa, governador do Paraná, Marconi Perillo, governador de Goiás, Reinaldo Azambuja, governador do Mato Grosso do Sul, Francisco Turra, presidente executivo da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), além de outras autoridades e representantes de empresa e entidades do setor de Avicultura e Suinocultura.

Na fala de abertura, Turra destacou a importância sanidade para o desenvolvimento do setor: “Sanidade abre as portas de qualquer mercado”, e pediu apoio do Governo para a adoção de medidas sanitárias como o aumento da capacidade de diagnóstico de influenza aviária com a construção de novos laboratórios e o aumento da biossegurança nas granjas. O executivo comentou ainda sobre a evolução do setor que hoje é capaz de agregar valor à produção: “Transformamos commodities em alimentos”.  Ele também elogiou o crescimento do ramo apesar daquilo que chamou de “restrições competitivas”: questões logísticas e legislação “dura e custosa”. Na sequência, Marconi Perillo também destacou a sanidade a segurança como fundamentais para o setor e falou sobre a importância da região Centro-Oeste que, segundo ele, ficou superavitária em UR$S 20 bilhões e “está pronta para investir em infraestrutura, logística e telecomunicações” para ajudar o agronegócio. O governador também trouxe a proposta de um calendário de seminários que o setor público poderia organizar, além de se colocar a disposição dos estados produtores. “Governos têm que colaborar, e não atrapalhar”, segundo o governador.

Já a ministra Kátia Abreu aproveitou sua fala para retomar a palestra proferida anteriormente por Delfim Netto e dizer que “em todas as crises o Brasil se apoiou no agronegócio”.  Para a ministra, além dos ganhos econômicos, o maior ganho trazido pelo setor se deu na esfera social, uma vez que, com o aumento da produção, diminuíram os gastos por pessoa com alimentos. “O dinheiro injetado na agricultura é devolvido para a sociedade”.
Ciente das preocupações com a questão da sanidade, a ministra destacou que a função precípua do Ministério da Agricultura é a defesa do agronegócio, e declarou que parte importante do dinheiro da pasta será destinado à questões de segurança. Segundo ele, há uma obrigação de garantir aos compradores que o país tem confiabilidade e sanidade.  Como medida nessa direção, a ministra destacou o Plano Nacional de Defesa Agropecuária, lançado no dia 05 de maio desse ano, que teve, entre outros pontos, por objetivo de seu lançamento, demonstrar para o exterior a credibilidade do Brasil.

A ministra também falou sobre as conquistas e reaberturas de mercados à carne brasileira e citou como exemplos os EUA, China e a derrubada do embargo da Argentina. Outro ponto de destaque foi sobre o acordo entre o Mercosul e a União Europeia (UE) que, segundo Kátia Abreu, deve ter uma proposta entregue em outubro e sobre a qual ela se disse confiante. “Estamos preparados para enviar nossas ofertas”.  Outra expectativa do Ministério é a da derrubada do embargo da carne suína na Europa.

Encerrando as falas da solenidade, Geraldo Alckmin preferiu lembrar do dia do produtor rural, comemorado hoje (28) e destacar a importância desses profissionais para a cadeia. O governador paulista também falou sobre a importância de São Paulo no combate à gripe aviária e da busca do estado pela certificação de território livre da peste suína clássica, além de reforçar a relevância de se reduzir o chamado “custo Brasil” para que o país ganhe competitividade.

Fonte: O Presente Rural

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Avicultura Em Porto Alegre

Asgav promove evento sobre prevenção de incêndios nas indústrias

Encontro contou com especialistas do Corpo de Bombeiros.

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Presidente Executivo da O.A.RS, José Eduardo dos Santos - Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Na última terça-feira (19), a Asgav realizou um importante evento via web, onde participaram integrantes das indústrias de aves e suínos de diversos estados do Brasil, com mais de 150 participantes inscritos.

O evento abordou o tema “Prevenção de Incêndios: Regras e Práticas de Prevenção na Indústria” e contou com uma palestra especial do Tenente Coronel Éderson Fioravante Lunardi do Corpo de Bombeiros e Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Sul.

A inciativa da Asgav também contou com apoio da ABPA – Associação Brasileira de Proteína Animal, propiciando a participação de indústrias e cooperativas de aves e suínos de diversos estados do Brasil.

“Nos últimos anos, temos registrado diversos incêndios em indústrias do setor e buscar informações atualizadas com especialistas, discutir leis e procedimentos e a troca de informações entre diversas indústrias do setor também é uma forma de intensificar a prevenção”, comentou José Eduardo dos Santos – Presidente Executivo da O.A.RS (Asgav/Sipargs).

Na apresentação do representante do corpo e bombeiros foram abordados alguns registros de incêndios em outros países e no Brasil, as causas, falhas e fatores que propiciaram os sinistros.

As regras e leis dos programas de prevenção contra incêndios também foram amplamente abordadas e dialogadas com os participantes.

Segundo o representante da Asgav, o tema também será objeto de encontros presenciais e troca de informações entre estados, principalmente na área de Segurança e Saúde do Trabalho, contado com a participação dos especialistas do corpo de bombeiros.

Fonte: Assessoria Asgav e Sipargs
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Avicultura

Conbrasfran 2024 começa nesta segunda-feira (25), com governador em exercício do Rio Grande do Sul Gabriel Souza e outras autoridades

Na palestra de abertura, Souza vai discutir os desafios deste ano, medidas de enfrentamento e a superação.

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Governador em exercício do Estado do Rio Grande do Sul, Gabriel Souza - Fotos: Divulgação/Asgav

A cidade de Gramado, na serra gaúcha, vai sediar a Conbrasfran 2024, a Conferência Brasil Sul da Indústria e Produção de Carne de Frango, evento promovido pela Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav). O encontro, que acontece a partir de segunda-feira, dia 25, vai reunir líderes políticos, empresariais e investidores de destaque de todo o país para debater oportunidades e desafios da cadeia produtiva e suas perspectivas para 2025 e além.

A Asgav propõe que durante três dias Gramado seja a sede da avicultura brasileira, afirma o presidente Executivo da Asgav e organizador do evento, José Eduardo dos Santos. “Porque todas as atenções estarão voltadas para a Conbrasfran 2024, evento de expressão que vai acontecer no Hotel Master. Lá vamos reunir empresas do setor, agroindústrias, órgãos oficiais e líderes de diversos segmentos da cadeia produtiva”, disse Santos.

Entre os nomes confirmados, estão o governador em exercício do Estado do Rio Grande do Sul, Gabriel Souza, que vai abrir a programação, a partir das 18h30, com um debate sobre os desafios enfrentados pelo estado neste ano e a superação durante a palestra O desafio que a natureza nos trouxe: Como estamos superando, como evoluímos e os caminhos para o fortalecimento. Após a palestra de abertura, haverá um coquetel de boas-vindas aos participantes.

A programação da Conbrasfran segue nos dias 26 e 27 com programações técnicas no período da manhã, tratando temas como a reforma tributária e seus impactos na avicultura, estratégias para uma produção mais sustentável, nutrição e saúde animal, os desafios de logística e seus impactos na atividade e estratégias comerciais para a carne de frango, entre outros temas. No período da tarde, debates conjunturais tomarão conta da programação com análises exclusivas e discussões sobre o ambiente de negócios no Brasil e no exterior.

Outras informações sobre a Conbrasfran 2024 podem ser encontradas no site do evento, acesse clicando aqui.

Fonte: Assessoria Asgav
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Avicultura

Relatório traz avanços e retrocessos de empresas latino-americanas sobre políticas de galinhas livres de gaiolas

Iniciativa da ONG Mercy For Animals, a 4ª edição do Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais identifica compromisso – ou a ausência dele – de 58 grandes companhias, com o fim de uma das piores práticas de produção animal: o confinamento de aves na cadeia de ovos.

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Foto: Freepik

O bem-estar de galinhas poedeiras é gravemente comprometido pelo confinamento em gaiolas. Geralmente criadas em espaços minúsculos, entre 430 e 450 cm², essas aves são privadas de comportamentos naturais essenciais, como construir ninhos, procurar alimento e tomar banhos de areia, o que resulta em um intenso sofrimento.

Fotos: Divulgação/MFA

Estudos, como o Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais (MICA) da ONG internacional Mercy For Animals (MFA), comprovam que esse tipo de confinamento provoca dores físicas e psicológicas às galinhas, causando problemas de saúde como distúrbios metabólicos, ósseos e articulares, e o enfraquecimento do sistema imunológico das aves, entre outros problemas.

Para a MFA, a adoção de sistemas de produção sem gaiolas, além de promover o bem-estar animal, contribui para a segurança alimentar, reduzindo os riscos de contaminação e a propagação de doenças, principalmente em regiões como a América Latina, o que inclui o Brasil.

Focada nesse processo, a Mercy For Animals acaba de lançar a quarta edição do Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais (MICA 2024), um instrumento essencial para analisar e avaliar o progresso das empresas latino-americanas em relação ao comprometimento com políticas de bem-estar animal em suas cadeias produtivas.

O relatório considera o compromisso – ou a ausência dele – de 58 grandes empresas, com o fim de uma das piores práticas de produção animal: o confinamento de galinhas em gaiolas em suas cadeias de fornecimento de ovos.

Destaques

A pesquisa se concentrou na análise de relatórios públicos de companhias de diversos setores com operações em territórios latino-americanos, da indústria alimentícia e varejo aos serviços de alimentação e hospitalidade. Elas foram selecionadas conforme o tamanho e influência em suas respectivas regiões de atuação, bem como a capacidade de se adaptarem à crescente demanda dos consumidores por práticas mais sustentáveis, que reduzam o sofrimento animal em grande escala.

O MICA 2024 aponta que as empresas Barilla, BRF, Costco e JBS, com atuação no Brasil, se mantiveram na dianteira por reportarem, publicamente, o alcance de uma cadeia de fornecimento latino-americana 100% livre de gaiolas. Outras – como Accor, Arcos Dourados e GPA – registraram um progresso moderado (36% a 65% dos ovos em suas operações vêm de aves não confinadas) ou algum progresso, a exemplo da Kraft-Heinz, Sodexo e Unilever, em que 11% a 35% dos ovos provêm de aves livres.

De acordo com a MFA, apesar de assumirem um compromisso público, algumas empresas não relataram, oficialmente, nenhum progresso – como a Best Western e BFFC. Entre as empresas que ainda não assumiram um compromisso público estão a Assaí e a Latam Airlines.

“As empresas que ocupam os primeiros lugares do ranking demonstram um forte compromisso e um progresso significativo na eliminação do confinamento em gaiolas. À medida que as regulamentações se tornam mais rigorosas, essas empresas estarão mais bem preparadas para cumprir as leis e evitar penalidades”, analisa Vanessa Garbini, vice-presidente de Relações Institucionais e Governamentais da Mercy For Animals.

Por outro lado, continua a executiva, “as empresas que não demonstraram compromisso com o bem-estar animal e não assumiram um posicionamento público sobre a eliminação dos sistemas de gaiolas, colocam em risco sua reputação e enfraquecem a confiança dos consumidores”.

“É fundamental que essas empresas compreendam a urgência de aderir ao movimento global sem gaiolas para reduzir o sofrimento animal”, alerta Vanessa Garbini.

Metodologia

A metodologia do MICA inclui o contato proativo com as empresas para oferecer apoio e transparência no processo de avaliação, a partir de uma análise baseada em informações públicas disponíveis, incluindo relatórios anuais e de sustentabilidade.

Os critérios de avaliação foram ajustados à medida que o mundo se aproxima do prazo de “2025 sem gaiolas”, estabelecido por muitas empresas na América Latina e em todo o planeta. “A transição para sistemas livres de gaiolas não é apenas uma questão ética, mas um movimento estratégico para os negócios. Com a crescente preocupação com o bem-estar animal, empresas que adotam práticas sem gaiolas ganham vantagem competitiva e a confiança do consumidor. A América Latina tem a oportunidade de liderar essa transformação e construir um futuro mais justo e sustentável”, avalia Vanessa Garbini.

Para conferir o relatório completo do MICA, acesse aqui.

Para saber mais sobre a importância de promover a eliminação dos sistemas de gaiolas, assista ao vídeo no Instagram, que detalha como funciona essa prática.

Assine também a petição e ajude a acabar com as gaiolas, clicando aqui.

Fonte: Assessoria MFA
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