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Show Rural promete espetáculo de beleza e tecnologia

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Já faz parte da agenda anual de quem trabalha com agronegócio e também quem não trabalha o Show Rural Coopavel. E já começou a contagem regressiva para a edição 2014, que acontece de 03 a 07 de fevereiro, no Parque Tecnológico Coopavel. O evento é considerado uma das principais vitrines tecnológicas do agronegócio brasileiro, atraindo público de mais de 30 países. Não tem show musical e nem programação artística, pois sua principal atração é a tecnologia e a produção agropecuária, que, diga-se de passagem, são as melhores do planeta. 
Como sempre, entre os visitantes, muitas personalidades VIPs, caso do governador Beto Richa, que tem marcado presença todos os anos. Conforme a assessoria do Show Rural, falta, apenas, a Casa Civil confirmar o dia em que ele estará no evento. A expectativa é que o governador venha acompanhado do senador Aécio Neves, pré-candidato a presidente da República pelo PSDB. E, sim, a presidenta Dilma Rousseff é outra confirmação aguardada. Por se tratar de um ano de eleições estaduais e nacionais, o número de políticos prestigiando a programação deve ser ainda maior do que o normal. Também devem confirmar datas de suas visitas, os ministros Paulo Bernardo (Comunicações) e Gleisi Hoffmann (Casa Civil). Os senadores Alvaro Dias (PSDB) e Sergio Souza (PT) vão confirmar o dia de suas participações. Somam-se a eles muitos outros deputados estaduais e federais, secretários de Estado e também dirigentes de multinacionais, de órgãos do setor agropecuário, instituições de pesquisa, entre outros. “O Show Rural tornou-se visita ‘obrigatória’ para quem está e quer estar na mídia”, comemora o coordenador-geral do evento, Rogério Rizzardi.
Atrações
Com chuva ou sol, são aguardadas cerca de 200 mil pessoas para os cinco dias de programação. No ano passado foram 202.574 e, diga-se de passagem, a maior parte é de pessoas ligadas ao agronegócio, sejam produtores ou profissionais da área, além de empresários do setor. Para a região, afirma Dilvo Grolli, presidente da Cooperativa Coopavel, promotora da feira, o Show Rural traça novos parâmetros de produção amparados pela utilização de tecnologia.
Foco
Os estandes no Show Rural são disputadíssimos. Neste ano, são cerca de 440 empresas participantes. O crescimento vertiginoso, anual, se deve, avalia o coordenador Rogério Rizzardi, porque sempre houve foco em apresentar o que de mais novo em tecnologia no campo e também inovação. “As pessoas procuram o Show Rural para saberem o que há de melhor disponível no mercado para aplicação no campo, bem como visam adquirir informações úteis para desenvolverem suas atividades, e não saem frustradas porque nosso desafio é sempre atender a essas expectativas”, ressalta. O Show Rural, inclusive, é considerado um dos mais bem organizados eventos do setor no mundo. Todas as principais empresas do agronegócio brasileiro participam da feira em Cascavel. A disseminação de conhecimento através de especialistas presentes em vários estandes é outro ponto forte da programação. Só de profissionais técnicos da área e pesquisadores são em torno de 3,5 mil. Além disso, há quase cinco mil parcelas experimentais demonstrativas. 
Beleza
Não só a tecnologia de última geração encanta no Show Rural. Numa área de 720 mil metros quadrados, o Parque Tecnológico Coopavel tornou-se uma grande atração turística. A Coopavel mantém cerca de 100 profissionais fixos trabalhando no local. No mês que antecede a programação, em torno de quatro mil trabalhadores estão incumbidos de preparar o espaço, só da Coopavel são aproximadamente 800 profissionais. De quatro a cinco mil ficam no local trabalhando nos cinco dias de evento.
Rizzardi expõe que um amplo processo de paisagismo extremamente delicado e preciso, utilizando milhares de flores em sua decoração completa o cenário. O coordenador do Show Rural revela que o cultivo chega a ser planejado com anos de antecedência. É o que acontece com rosas que começaram a ser produzidas em 2010 para serem utilizadas nesta edição. “Além de tecnologia, as pessoas querem atração para os olhos”, pontua o coordenador. E essa beleza é muito bem protegida. O coordenador conta que as equipes que fazem a montagem dos estandes passam por treinamento para respeitarem o paisagismo e a decoração. “Cuidar das flores e outras plantas é uma obrigação de todos que trabalham no parque”, garante.
E tem mais. No Parque Tecnológico tem ruas cobertas e asfaltadas, há restaurantes, áreas de descanso e praça de alimentação, bancos, posto médico, segurança, estacionamento próprio para mais de sete mil vagas, água gelada gratuita etc. “Primamos pelos mínimos detalhes para oferecer o conforto necessário para que as pessoas possam assimilar as tecnologias e informações apresentadas”, conclui Rogério Rizzardi.

Fonte: O Presente Rural

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Ministério da Agricultura realiza simulado de febre aftosa no Acre

Treinamento visa reforçar a cooperação e a capacidade de resposta em uma zona com status de livre de febre aftosa sem vacinação.

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OMinistério da Agricultura e Pecuária (Mapa) realizou, entre os dias 12 e 18 de setembro, no município de Cruzeiro do Sul, no Acre, o exercício simulado de febre aftosa com mais de 180 servidores da área de saúde animal, além de servidores de forças de segurança e integrantes do Servicio Nacional de Sanidad Agropecuaria e Inocuidad Alimentaria (SENASAG), da Bolívia, e do Servicio Nacional de Sanidad Agraria (SENASA), do Peru. O exercício foi realizado em conjunto com o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (IDAF-AC).

Fotos: Divulgação/Mapa

Exercícios simulados permitem treinar e aferir a capacidade de ação e intervenção do serviço veterinário oficial num momento de crise e a realização desse treinamento é uma das ações previstas no Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PE-PNEFA), visando a manutenção do status de área livre de febre aftosa sem vacinação e um corpo técnico preparado para atuar de forma imediata.

“O exercício simulado teve como objetivo preparar os servidores para a organização da cadeia de comando e o cumprimento dos protocolos que devem ser adotados em uma situação real de surgimento da doença, até a completa eliminação do foco e reestabelecimento da condição sanitária” explica o diretor do Departamento de Saúde Animal, Marcelo Mota.

Conforme previsto no Plano de Contingência para Febre Aftosa, durante o treinamento foi instalado um Centro de Operações de Emergência Zoossanitária para que os participantes praticassem a organização e os procedimentos técnicos de biossegurança, vigilância e investigação clínica e epidemiológica, colheita e envio de amostras para diagnóstico laboratorial, eliminação de focos, limpeza e desinfecção de instalações e controle e inspeção do trânsito de veículos na região, assim como o uso de softwares para coleta e processamento de dados e gestão da informação.

As barreiras sanitárias contaram com a presença de equipes do Grupo Especial de Fronteira, da Polícia Militar, do Exército Brasileiro e da Polícia Rodoviária Federal nas principais vias terrestres e fluviais para fiscalização de trânsito na região.

Também foram exercitadas a logística de envio de amostras para análise laboratorial no Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de Minas Gerais (LFDA/MG) e a atuação dos serviços de comunicação, assessoria de imprensa e assessoria jurídica frente a uma emergência zoossanitária.

Ainda, segundo o diretor, “o objetivo do treinamento foi a preparação para enfrentar uma eventual ocorrência de febre aftosa, mas as medidas servem para todas as doenças emergenciais, como a peste suína clássica, peste suína africana, influenza aviária, entre outras. Os protocolos sanitários são semelhantes, e o caráter de emergência é o mesmo. Os resultados foram muito bons, permitindo avaliar os procedimentos previstos e subsidiar uma nova versão do plano de contingência, incluindo as sugestões colhidas durante o simulado”.

O simulado também recebeu o apoio do Governo do Estado do Acre e do Fundo de Desenvolvimento da Pecuária do Acre (FUNDEPEC).

Fonte: Assessoria Mapa
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Impacto da estiagem na produção e nos preços dos alimentos

Alterações nas temperaturas e mudanças nos padrões de precipitação tendem a provocar alterações nos sistemas produtivos e colocar em risco o desenvolvimento de algumas culturas podendo, inclusive, no longo prazo, alterar seu zoneamento climático.

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Fotos: Divulgação/Arquivo OPR

Os eventos climáticos extremos, como alterações nas temperaturas e mudanças nos padrões de precipitação, tendem a provocar alterações nos sistemas produtivos e colocar em risco o desenvolvimento de algumas culturas podendo, inclusive, no longo prazo, alterar seu zoneamento climático.

Cenários climáticos desfavoráveis podem, no mínimo, elevar os custos de produção, eis que mesmo as culturas que suportam melhor os diferentes tipos de estresse ambiental, podem perder qualidade ou ter a sua produtividade reduzida.

Assim, está claro que as mudanças climáticas podem impactar a disponibilidade da oferta dos alimentos e provocar aumento dos seus preços – os quais, por sua vez, dependem, também e ainda, de múltiplos fatores não apenas relacionados ao clima.

A produção de leite no Brasil tem sido afetada pelas mudanças climáticas de duas maneiras distintas: em algumas regiões, pela estiagem, noutras, pelo excesso de chuvas.

A estiagem prolongada no Brasil tem causado impactos na produção de leite, onde a escassez de água afeta diretamente a disponibilidade e qualidade da pastagem e o bem-estar dos rebanhos, ocasionando a queda na produção do produto.

Durante a estiagem, muitos produtores se veem obrigados a recorrer à suplementação, o que eleva os custos de produção. Em 2024, os preços um pouco mais controlados dos grãos em comparação a anos anteriores mitigam um pouco desse impacto ao produtor.

Entretanto, ainda assim, houve elevação dos custos de produção pela necessidade de suplementação do rebanho com o uso de tecnologias de manejo mais avançadas.

Para os pequenos e médios produtores, tal situação foi de mais difícil enfrentamento, ocasionando o abandono da atividade por parte de muitos produtores. Neste quadro, os agricultores familiares foram ainda os mais atingidos, por disporem de menos estrutura e recursos, culminando na concentração da produção em produtores de maior volume diário.

Além disso, com menos chuvas, a água disponível para o consumo animal e a irrigação das pastagens diminui, afetando a saúde e a produtividade dos rebanhos. Esse cenário intensifica o estresse térmico nos animais, reduzindo ainda mais a produção de leite. A falta de infraestrutura de irrigação adequada em muitas propriedades agrava a situação.

Foto: Gustavo Porpino

Já nas regiões afetadas pelo excesso de chuvas, os efeitos foram mais agudos, em algumas situações levando à perda total ou parcial do rebanho durante enchentes, a elevadas perdas de solo e de fertilidade ou ainda, no mínimo, à necessidade de recomposição das pastagens.

Preços

De modo geral, não há previsão de aumento nos preços de produtos como milho, arroz e trigo em decorrência da estiagem. Destaca-se, ainda, que os preços do trigo e do milho estão em baixa. Sobre leite, carne, arroz, feijão, frango e ovos, o impacto nos preços deve ser mais duradouro durante o período de estiagem, especialmente no Centro-Oeste, Sudeste e Nordeste, onde as condições climáticas são mais severas.

Os preços podem começar a apresentar algum alívio somente após a retomada de chuvas regulares e de melhorias na umidade do solo, o que pode demorar alguns meses dependendo da estação e da região.

Em relação a esses produtos, estima-se que os consumidores percebam esse aumento de preços provavelmente nos próximos meses, ante a intensificação da estiagem e o consequente reflexo nos preços ao consumidor final.

Fonte: Assessoria Superintendência de Gestão da Oferta da Conab
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Oferta do leite não cresce conforme o esperado, e preços voltam a subir

O consumo, por sua vez, tem se mantido firme; e os estoques nos laticínios caíram gradativamente em agosto, até atingirem níveis abaixo do normal em setembro.

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Foto: Semagro

O preço do leite ao produtor voltou a subir devido à oferta, que não cresceu como era esperado. A pesquisa do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, mostra que, em agosto, a “Média Brasil” fechou a R$ 2,7607/litro, 1,4% acima da do mês anterior e 17,7% maior que a registrada em agosto/23, em termos reais (os valores foram deflacionados pelo IPCA de agosto). Apesar de o preço do leite pago ao produtor acumular avanço real de 32% desde o início de 2024, a média de janeiro a agosto deste ano (de R$ 2,53/litro) é 8,4% inferior à do mesmo período de 2023.

Até o início de agosto, os fundamentos de mercado apontavam reduções no preço do leite ao produtor neste terceiro trimestre. Por um lado, a produção de leite parecia estimulada pelo aumento da margem do produtor neste ano e, por outro, a demanda seguia condicionada aos preços baixos nas gôndolas. Fora isso, as importações, ainda em volumes elevados, pressionavam as cotações ao longo de toda a cadeia produtiva. Porém, a produção não cresceu como era esperado pelos agentes do setor.

Os dados mais recentes da Pesquisa Trimestral do Leite do IBGE, divulgados em meados de agosto, mostram que a captação de leite cru pelas indústrias de laticínios no âmbito nacional caiu 6,2% no segundo trimestre em relação ao primeiro. Comparando com o mesmo período do ano passado, o incremento foi de apenas 0,8%.

De julho para agosto, o Índice de Captação Leiteira (ICAP-L) do Cepea avançou 5% na “Média Brasil”, mas o crescimento em Minas Gerais foi de 2,8% e, em Goiás, de apenas 1,5%. Apesar do aumento da margem do produtor nos últimos meses e de certa estabilidade nos custos de produção, o estímulo à atividade foi menor do que o esperado pelos agentes do setor. E o clima extremo não ajudou a atividade.

O excesso de chuvas e enchentes no Rio Grande do Sul em maio fizeram com que a oferta crescesse pouco entre julho e agosto. A entressafra no Sudeste e no Centro-Oeste se intensificou com o calor a partir de agosto. E as queimadas em setembro fizeram esse cenário se agravar em termos nacionais. Além de comprometer o bem-estar animal, os incêndios têm prejudicado a produção de forragens para alimentação animal – o que eleva o custo de produção e limita a oferta.

Outro fator que reforçou a menor disponibilidade de lácteos entre agosto e setembro foi a diminuição das importações. Dados da Secex compilados pelo Cepea mostram que, em agosto, houve queda de 25,2% nas importações de lácteos, totalizando 187,8 milhões de litros em equivalente leite.

Como a oferta não se recuperou conforme o previsto, os estoques de lácteos nas indústrias não foram repostos como esperado. O consumo, por sua vez, tem se mantido firme; e os estoques nos laticínios caíram gradativamente em agosto, até atingirem níveis abaixo do normal em setembro. Esse contexto deve sustentar e intensificar o movimento de alta nas cotações entre setembro e outubro.

Fonte: Assessoria Cepea
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