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Show Rural Coopavel será a nova casa do cooperativismo
Um prédio imponente, com fachada de vidro e em uma das localizações mais privilegiadas do parque vai ser uma das atrações do 32º Show Rural Coopavel
Um prédio imponente, com fachada de vidro e em uma das localizações mais privilegiadas do parque vai ser uma das atrações do 32º Show Rural Coopavel, de 3 a 7 de fevereiro de 2020, em Cascavel, no Oeste do Estado. A estrutura de dois mil metros quadrados resulta de parceria da Coopavel com a Ocepar e com cooperativas agroindustriais das mais diferentes regiões paranaenses.
O coordenador geral do Show Rural Coopavel, Rogério Rizzardi, informa que esse é um avanço que, além de fortalecer o evento, abre um intenso canal de integração entre a mostra tecnológica e as cooperativas que tanto contribuem para o desenvolvimento do Estado. “Será uma estrutura de forte consolidação e unidade do sistema cooperativista no Paraná e no Brasil”, diz Rizzardi.
Com o suporte dessa estrutura dentro do parque, as cooperativas poderão participar ativamente do Show Rural Coopavel. “Poderão expor produtos, divulgar seu portfólio, trazer caravanas de cooperados, ter contato com CEOs de grandes empresas brasileiras e estrangeiras do agronegócio e desenvolver programações técnicas específicas”, diz o coordenador. “Ali, elas terão tudo o que precisam para recepcionar autoridades e delegações das mais diversas regiões do Brasil e do mundo”. Durante a mostra, o prédio Paraná Cooperativo será a casa do cooperativismo estadual.
O presidente da Coopavel e do Show Rural, Dilvo Grolli, considera a parceria que culmina com a edificação dessa estrutura como um marco ao evento, à Ocepar e à cooperação agrícola. “Ficamos muito felizes em recepcionar um ambiente como esse, cuidadosamente pensado para integrar líderes, cooperados e pessoas que fazem do cooperativismo uma das mais fundamentais alavancas de desenvolvimento e de prosperidade do Paraná e do Brasil”. Esse passa a ser um diferencial dos mais relevantes para o evento, que há mais de 30 anos projeta a região e o Estado no mundo.
A estrutura
Ao lado das estruturas da administração e da imprensa, o prédio Paraná Cooperativo será dotado de auditório com capacidade para 120 pessoas, salas de reuniões, cozinha, banheiros e hall. Haverá espaços também para a exposição de produtos e de materiais que comprovam a força, o dinamismo e a pujança do cooperativismo.
“Será um edifício voltado à união, ao trabalho e à produção, marcas indeléveis de um movimento transformador e de grande sucesso em todo o planeta”, afirma Rogério Rizzardi. A estrutura será usada pela Ocepar durante o ano todo. Ali serão realizados encontros, palestras e treinamentos de âmbito regional.
Indicadores
Alguns números mostram a importância que o cooperativismo assume no Paraná, a quarta força econômica nacional:
- 220 cooperativas
- 1,8 milhão de cooperados
- 101.228 empregos
- R$ 83,7 bilhões em faturamento
- R$ 2 bilhões em impostos e tributos recolhidos
- US$ 3,6 bilhões em exportações
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IPPA registra alta de 5,5% em outubro de 2024, porém acumula queda de 2,5% no ano
Entre os grupos de alimentos, houve retrações no IPPA-Grãos (-8,3%) e no IPPA-Pecuária (-2,7%).
O Índice de Preços ao Produtor de Grupos de Produtos Agropecuários (IPPA/CEPEA) subiu 5,5% em outubro, influenciado pelos avanços em todos os grupos de produtos: de 1,9% para o IPPA-Grãos; de fortes 10,7% para o IPPA-Pecuária; de expressivos 10,4% para o IPPA-Hortifrutícolas; e de 0,5% para o IPPA-Cana-Café.
No mesmo período, o IPA-OG-DI Produtos Industriais apresentou alta de 1,5%, demonstrando que, de setembro para outubro, os preços agropecuários mantiveram-se em elevação frente aos industriais da economia brasileira.
No cenário internacional, o índice de preços calculado pelo FMI subiu 1,4% quando convertido para Reais, acompanhando a valorização da taxa de câmbio oficial divulgada pelo Bacen. Isso indica um comportamento relativamente estável dos preços internacionais dos alimentos.
No acumulado de 2024, o IPPA/CEPEA registra queda de 2,5%. Entre os grupos de alimentos, houve retrações no IPPA-Grãos (-8,3%) e no IPPA-Pecuária (-2,7%), enquanto o IPPA-Hortifrutícolas avançou 34,6% e o IPPA-Cana-Café cresceu 7%.
Em comparação, o IPA-OG-DI Produtos Industriais apresenta estabilidade no ano, enquanto os preços internacionais dos alimentos, convertidos para Reais, acumulam alta de 6,1%.
A despeito desses movimentos divergentes com relação ao IPPA/CEPEA, ressalta-se que, sob uma perspectiva de longo prazo, o que se observa é a convergência ao mesmo nível, após elevação acelerada dos preços domésticos nos últimos anos.
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ABCZ participa da TecnoAgro e destaca sustentabilidade no agro
Tem como objetivo impulsionar o desenvolvimento do agronegócio e explorar o potencial econômico das cidades da região.
Nesta semana, a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) marca presença na TecnoAgro 2024, evento realizado no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG). Com o tema “Agro Inteligente”, a iniciativa promovida pelo Grupo Integração e tem como objetivo impulsionar o desenvolvimento do agronegócio e explorar o potencial econômico das cidades da região.
A abertura do evento aconteceu na manhã da última quinta-feira (21), reunindo autoridades e representantes dos setores ligados ao agro. A ABCZ esteve em destaque logo após a solenidade, quando o Superintendente Técnico, Luiz Antonio Josahkian, participou do painel “O Futuro da Pecuária”. O debate, mediado pela jornalista Adriana Sales, também contou com a presença da Prefeita de Uberaba, Elisa Araújo, e do Professor da ESALQ/USP, Sérgio de Zen.
A discussão abordou a responsabilidade do Brasil diante da crescente demanda global por proteína. “Temos o potencial para liderar o aumento da demanda por proteína animal. Contamos com terras disponíveis, mão de obra qualificada e políticas públicas que fortalecem continuamente o setor. O Brasil se destaca como um dos poucos países que ainda investe em qualificação profissional através de políticas públicas, com o apoio de órgãos como as Secretarias de Estado, o Senar e as extensões rurais Além disso, temos uma vocação natural para a produção de alimentos, com recursos essenciais, como a água, que é um insumo cada vez mais valorizado e disputado globalmente”, destacou Josahkian.
Complementando o debate, Sérgio de Zen enfatizou a necessidade de modelos produtivos mais sustentáveis. “É perfeitamente possível aumentar a demanda na redistribuição de renda e atender ao crescimento populacional sem recorrer ao desmatamento. Isso pode ser alcançado por meio do uso mais eficiente das tecnologias e dos sistemas de produção já disponíveis”, afirmou.
O evento, que segue até amanhã (22), reúne mais de 50 palestras voltadas para a sustentabilidade no agronegócio. Entre os destaques da programação técnica desta sexta-feira, o Zootecnista e Gerente do Departamento Internacional da ABCZ, Juan Lebron, participará da palestra “Recuperação de Pastagem, Genética, Nutrição e Saúde: Pilares da Sustentabilidade na Pecuária”, ao lado de especialistas como Guilherme Ferraudo e Thiago Parente.
Além das contribuições técnicas, a ABCZ participa com um estande apresentando produtos e serviços da maior entidade de pecuária zebuína do mundo.
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Altas no preço do boi seguem firmes, com escalas ainda menores que em outubro
Frigoríficos renovam o fôlego para conceder novos reajustes positivos aos animais para abate e o mesmo acontece entre os pecuaristas nas negociações de reposição.
O movimento de alta nos preços da pecuária segue intenso. Segundo pesquisadores do Cepea, semana após semana, frigoríficos renovam o fôlego para conceder novos reajustes positivos aos animais para abate e o mesmo acontece entre os pecuaristas nas negociações de reposição.
No final da cadeia produtiva, o consumidor também se mostra resiliente diante dos valores da carne nos maiores patamares dos últimos 3,5 anos.
No mesmo sentido, a demanda de importadores mundo afora tem se mantido firme.
Pesquisadores do Cepea observam ainda que as escalas de abate dos principais estados produtores, em novembro, estão ainda menores que em outubro.
No mercado financeiro (B3), também cresceu forte a liquidez dos contratos de boi para liquidação neste ano, pelo Indicador do boi elaborado pelo Cepea, o CEPEA/B3.