Conectado com

Notícias Caravanas ganham maior comodidade

Show Rural 2025 amplia área de estacionamento exclusivo para ônibus

Estacionamento de veículos também vai oferecer mais espaço aos visitantes, passando a ter capacidade para 17 mil vagas.

Publicado em

em

Fotos: Divulgação/Coopavel

Uma área de quatro hectares ao lado do Parque do Show Rural vira uma das principais novidades da 37ª edição do evento técnico que abre o calendário das grandes feiras do agronegócio brasileiro. Os trabalhos de preparação do acesso e da área estão acelerados para o local poder receber os ônibus das caravanas que virão para o evento, de 10 a 14 de fevereiro.

Coordenador geral Rogério Rizzardi: “Com esse novo estacionamento, exclusivo para ônibus, haverá mais comodidade e ainda mais segurança na recepção às comitivas que, do Brasil e exterior, vêm a Cascavel conhecer as novidades dos nossos expositores”

“Há muito tempo pensávamos nesse projeto que, felizmente, agora sai do papel. Com esse novo estacionamento, exclusivo para ônibus, haverá mais comodidade e ainda mais segurança na recepção às comitivas que, do Brasil e exterior, vêm a Cascavel conhecer as novidades dos nossos expositores”, comenta o coordenador geral Rogério Rizzardi.

Com esse lugar específico, os ônibus não precisam deixar o parque e procurar, nas redondezas, lugar para estacionar enquanto aguardam para retornar ao seu ponto de origem.

Ampliado

Além de área específica para ônibus, o estacionamento de veículos foi ampliado. A capacidade subiu de 14 mil para 17 mil vagas, que são disponibilizadas gratuitamente aos visitantes. “Não cobramos pelo acesso ao parque nem para o estacionamento. Esse é um diferencial enorme que o Show Rural Coopavel oferece, facilitando em muito o desejo de quem quer vir a Cascavel para conhecer as inovações e tecnologias desenvolvidas para potencializar ainda mais o agronegócio brasileiro.

O Show Rural Coopavel, em sua 37ª edição, será realizado de 10 a 14 de fevereiro. Serão 600 expositores do Brasil e exterior. A estimativa de público é de 360 mil pessoas. O tema deste ano é Nossa natureza fala mais alto.

Fonte: Assessoria Coopavel

Notícias

Nova política de carbono da UE deve alterar preços de fertilizantes e impactar compradores europeus em 2026

Com o Mecanismo de Ajuste de Carbono nas Fronteiras, em vigor a partir do ano que vem, importadores terão despesas adicionais e já ampliam estoques para evitar aumento futuro dos preços.

Publicado em

em

Foto: Freepik

União Europeia avança na implementação do Mecanismo de Ajuste de Carbono nas Fronteiras (CBAM) e a medida já começa a provocar preocupação no mercado global de fertilizantes. A partir de janeiro de 2026, o bloco passará a taxar as emissões de carbono embutidas em uma lista de produtos importados, entre eles os fertilizantes nitrogenados, insumo indispensável para a agricultura europeia.

A StoneX, em seu relatório semanal de fertilizantes, avalia que o novo regime climático deve pressionar ainda mais os custos de produção no campo europeu, que já opera sob margens apertadas e enfrenta um ambiente de competitividade reduzida.

Tomás Pernías, analista de Inteligência de Mercado da StoneX – Foto: Divulgação

Segundo o analista de Inteligência de Mercado da consultoria, Tomás Pernías, o CBAM tende a aprofundar essa tendência ao impor uma espécie de tarifa ambiental sobre produtos fabricados em países com regras menos rígidas de emissões. “Essa nova taxação tende a elevar os custos de produção dos agricultores europeus, que já enfrentam um ambiente desafiador devido ao encarecimento da produção interna no bloco”, afirma.

O relatório sugere que o impacto pode ser relevante, especialmente em um contexto de volatilidade de preços e dependência europeia de fornecedores externos. A expectativa agora é acompanhar como o mercado irá reagir à medida que a transição regulatória se aproxima. “As indústrias europeias têm arcado com custos crescentes para cumprir as metas de redução de emissões, e esse encarecimento da produção muitas vezes incentiva os compradores a buscarem produtos estrangeiros, que não estão sujeitos às mesmas regulações europeias. O CBAM surge justamente para equalizar a competitividade entre produtores domésticos e estrangeiros”, explica.

O mecanismo se aplica inicialmente a importações de cimento, eletricidade, fertilizantes, alumínio, ferro e alguns produtos químicos. A medida busca evitar o chamado vazamento de carbono, fenômeno em que empresas transferem sua produção para países com regulações ambientais menos rígidas, o que esvazia os esforços do bloco para reduzir emissões.

Com o CBAM, importadores de produtos intensivos em carbono precisarão comprar certificados de carbono para compensar as emissões associadas à produção desses bens fora da UE. Na prática, isso representa uma nova despesa para toda a cadeia, o que tende a pressionar os preços finais, incluindo os fertilizantes utilizados pelos agricultores.

Diante desse cenário, compradores europeus têm intensificado a renovação e o aumento de seus estoques antes que o novo mecanismo entre em vigor. “Ainda não há total clareza sobre a metodologia de cálculo do CBAM, o que tem levado os importadores a antecipar compras como forma de mitigar riscos de custos mais altos no futuro”, destaca Pernías.

Fonte: Assessoria StoneX
Continue Lendo

Notícias

Abertura da Colheita do Milho 2026 acontece na cidade gaúcha de São Borja

Programação técnica, debates e visita a áreas experimentais integram a 13ª edição, que reunirá de 22 a 23 de janeiro produtores, entidades do setor e autoridades estaduais.

Publicado em

em

Foto: Fabrízio Fernández/Seapi

A 13ª Abertura Oficial da Colheita do Milho no Rio Grande do Sul já tem local e data confirmados. O evento ocorrerá nos dias 22 e 23 de janeiro de 2026, no município de São Borja, na Fronteira Oeste, conforme definido em reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Milho realizada na manhã desta terça-feira (02). O encontro contou com a participação do secretário da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), Edivilson Brum.

A programação ainda está em finalização, mas o primeiro dia terá uma agenda técnica no Sindicato Rural de São Borja, a partir das 17h30, incluindo mesas-redondas, painéis e palestras sobre temas como tecnologia para milho, irrigação, comercialização e tendências de mercado.

No dia seguinte, 23 de janeiro, os participantes visitarão estações experimentais e acompanharão a abertura oficial da colheita, prevista para ocorrer às 11 horas, na propriedade do produtor Andrei Sallet.

O evento é promovido pela Seapi, em parceria com a prefeitura de São Borja e o Grupo de Trabalho da Abertura da Colheita do Milho, que reúne entidades representativas de toda a cadeia produtiva. Entre elas, a Apromilho, Farsul, Emater/RS-Ascar, Ocergs, Famurs, Fetag, SIPS, Sindicato Rural de São Borja e Irga.

Fonte: O Presente Rural com Seapi
Continue Lendo

Notícias Alívio que vira risco

Novos contratos de renegociação podem custar ao produtor a própria fazenda

Exigência de alienação fiduciária, não prevista na MP, transforma medida de socorro em ameaça para produtores rurais.

Publicado em

em

Fotos: Pixabay

A Medida Provisória 1.314/2025, criada pelo governo federal para amparar produtores rurais que sofreram prejuízos por eventos climáticos extremos nos últimos anos, tem gerado preocupação entre agricultores e pecuaristas ao redor do país. Embora a MP destine R$ 12 bilhões para renegociar dívidas contraídas entre 2020 e 2025, produtores que buscam o programa BB Regulariza Agro relatam que o Banco do Brasil tem exigido a inclusão de alienação fiduciária como condição para aderir ao benefício,  uma mudança que altera completamente o risco enfrentado pelo setor.

Segundo o advogado Leandro Marmo, especialista em Direito do Agronegócio, o que deveria ser um mecanismo de alívio financeiro está se convertendo em uma ameaça direta ao patrimônio rural. Ele explica que a alienação fiduciária transfere a propriedade do bem dado em garantia, geralmente a fazenda, para o banco até o pagamento total da dívida.

Na prática, isso significa que, em caso de atraso, o produtor pode perder o imóvel de forma extremamente rápida, sem necessidade de processo judicial e com a consolidação da propriedade sendo realizada em cartório. Para Marmo, essa dinâmica cria um cenário de alto risco: “O produtor acredita que está apenas alongando a dívida, mas pode estar assinando um contrato que entrega ao banco o controle total de seu patrimônio. Na inadimplência, a execução é imediata e implacável, e uma fazenda avaliada em milhões pode ser leiloada por valor muito inferior, deixando o produtor sem a terra e ainda endividado”, enfatiza.

O advogado destaca que a alienação fiduciária não é mencionada na MP como requisito obrigatório. Trata-se, de acordo com ele, de uma exigência do próprio banco, que tem defendido publicamente a substituição da hipoteca por esse modelo de garantia mais rígido. A diferença entre as duas modalidades é significativa: na hipoteca, o produtor mantém a propriedade do imóvel e eventual execução depende de processo judicial, que permite defesa, prazos e possibilidade de negociação; já na alienação fiduciária, o banco se torna o proprietário legal do bem até o fim da dívida, o que acelera drasticamente o processo de retomada em caso de atraso.

Advogado Leandro Marmo: “Muitos entram no banco acreditando que vão conseguir fôlego, mas descobrem que, para ter acesso ao programa, precisam aceitar uma garantia que coloca em xeque tudo o que construíram ao longo da vida”

Marmo alerta que diversos produtores já vêm enfrentando esse tipo de risco ao buscar renegociação: “Muitos entram no banco acreditando que vão conseguir fôlego, mas descobrem que, para ter acesso ao programa, precisam aceitar uma garantia que coloca em xeque tudo o que construíram ao longo da vida”, ressalta.

Diante desse cenário, o especialista recomenda que nenhum contrato seja assinado sem análise técnica prévia. Ele ressalta que o produtor tem o direito de questionar cláusulas abusivas, pedir justificativas formais e recusar a alienação fiduciária quando ela não fizer sentido jurídico. Também orienta que garantias já existentes, como hipotecas, sejam consideradas antes de aceitar o novo modelo. Para Marmo, o momento exige máxima atenção: “A MP nasceu para socorrer, não para aumentar o risco de perda patrimonial. Uma assinatura apressada pode condenar o produtor a perder a própria terra. É fundamental buscar orientação jurídica e agir com cautela”, frisa.

Fonte: Assessoria Escritório João Domingos Advogados
Continue Lendo

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.