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Setor produtivo pede agilidade na concessão dos novos pedágios

Expectativa é que os seis lotes, num total de 2.505 quilômetros, sejam licitados ainda em 2023.

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Foto: Divulgação/CNA

Desde o dia 28 de novembro de 2021, quando terminou a concessão de pedágio do Anel de Integração no Paraná, as rodovias estaduais e federais estão em estado de abandono, sem manutenção, asfalto em péssimas condições e ausência de guinchos e demais serviços de auxílio a quem transita pelas estradas. Para complicar ainda mais a viagem dos motoristas, desde outubro de 2022, incidentes geológicos registrados nas rodovias BR-277, BR-376 e na Estrada da Graciosa provocaram a interdição parcial e/ou total das vias rumo ao litoral do Estado.

Atualmente, percorrer os pouco mais de 100 quilômetros entre a capital Curitiba e o litoral se tornou um desafio que pode levar até sete horas. A situação deve se complicar ainda mais nos meses de fevereiro e março, quando ocorre o escoamento da safra paranaense de verão, estimada em 25,5 milhões de toneladas (21,4 milhões de soja e 4,1 milhões de milho), gerando um aumento considerável no fluxo de caminhões rumo ao Porto de Paranaguá. A estrutura também recebe os grãos de outros Estados, como Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás.

“Diante da situação que estamos vivenciando nas estradas rumo ao litoral do Paraná, a FAEP pede agilidade na solução dos problemas. A colheita da safra de verão vai aumentar o tráfego de caminhões, e estamos temerosos quanto ao escoamento da riqueza paranaense e de outros Estados, que também utilizam o Porto de Paranaguá”, destaca o presidente do Sistema FAEP/SENAR-PR, Ágide Meneguette.

Existe ainda o risco de faltar carga no Porto de Paranaguá, o que atrasaria o embarque dos navios e a cobrança de demurrage (multa paga pelo contratante ao dono da embarcação quando a demora no porto ultrapassa o prazo acordado). Segundo cálculos do Departamento Técnico e Econômico (DTE) do Sistema FAEP/SENAR-PR, caso falte carga, um navio com capacidade para 60 mil toneladas de soja pagaria uma multa de R$ 2,63 por tonelada de soja/dia, ou seja, mais de R$ 157 mil por dia de atraso. “Isso acaba impactando no bolso do produtor rural e também da população”, alerta Meneguette.

Propostas

Diante da indefinição de mais de um ano em relação ao pedágio, o setor produtivo e a Frente Parlamentar sobre o Pedágio do Paraná, criada pela Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), desenvolveu um documento com as propostas para o novo modelo de concessão no Paraná. Este foi entregue pelo deputado estadual Luiz Claudio Romanelli ao governo federal, no dia 6 de janeiro, durante reunião em Brasília com a deputada federal e presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann; o presidente estadual do PT, Arilson Chiorato; e o subchefe da Secretaria Especial de Articulação e Monitoramento da Casal Civil, Maurício Muniz.

“O documento é um modelo de forma a garantir pedágio com menor tarifa, execução de obras conforme cronograma previsto e transparência durante os 30 anos de contrato. Precisamos ter uma alteração da modelagem da concessão de pedágio, e Brasília aceitou muito bem, pois está em convergência com a ideia deles”, destaca Romanelli.

A iniciativa traz sete propostas de ajustes na modelagem e no sistema tributário. O primeiro seria licitar os lotes pelo critério de menor tarifa ao usuário. Ou seja, vence a empresa que oferecer o maior desconto em relação ao valor estabelecido no edital.

A FAEP, outras entidades do setor produtivo e a Frente Parlamentar sobre o Pedágio também pedem que seja estabelecido um sistema de garantias que seja ampliado de forma proporcional aos descontos oferecido e com base em Letras do Tesouro Nacional. Outro apontamento faz menção à criação de um Conselho de Gestão da Malha Estadual e comitês locais para acompanhar obras e os serviços oferecidos pelas concessionárias.

Os demais pontos fazem referência a exclusão da cobrança prévia de hedge cambial (+4%) na tarifa; eliminar a criação de contas que obriguem as concessionárias a fazer um desembolso adicional, o que eleva as tarifas; redução da carga tributária nas esferas federal, estadual e municipal; e o uso de degrau tarifário como garantidor de obras.

“Estamos tratando do tema sem discussões ideológicas. Queremos um pedágio com preço justo e com garantias de obras. O fato concreto é que precisamos ter tarifas baratas, que não onerem o produtor rural e os paranaenses de maneira geral”, ressalta o Romanelli. Ainda segundo o deputado estadual, a intenção é que os seis lotes, num total de 2.505 quilômetros, sejam licitados em 2023, na Bolsa de Valores.

Fonte: Assessoria Faep

Notícias Após oito anos

UFSM retoma tradicional Simpósio de Sanidade Avícola

Evento será realizado de forma on-line, entre os dias 05 e 07 de junho, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país.

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Foto: Julio Bittencourt

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) está em clima de celebração com o retorno do Simpósio de Sanidade Avícola, que volta a acontecer após um hiato de oito anos. Este evento, anteriormente coordenado pela professora doutora Maristela Lovato Flores, teve sua última edição em 2016 e agora ressurge graças aos esforços do Grupo de Estudos em Avicultura e Sanidade Avícola da UFSM (Geasa/UFSM). O Jornal O Presente Rural será parceiro de mídia da edição 2024 do evento.

Sob a nova liderança dos professores doutores Helton Fernandes dos Santos e Paulo Dilkin, o evento chega a 11ª edição e promete manter o alto padrão técnico-científico que sempre marcou suas edições anteriores. “Estamos imensamente satisfeitos e felizes em anunciar o retorno deste evento tão importante para a comunidade avícola”, declararam os coordenadores.

O Simpósio está marcado para os dias 05, 06 e 07 de junho e será realizado de forma on-line, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país. “Com um programa cuidadosamente planejado ao longo dos últimos meses, o evento pretende aprofundar os conhecimentos sobre sanidade avícola, abrangendo temas atuais e pertinentes à Medicina Veterinária, Agronomia e Zootecnia”, evidenciou o presidente do Geasa/UFSM, Matheus Pupp de Araujo Rosa.

Entre as novidades deste ano, destaca-se o caráter beneficente do evento. Em solidariedade às vítimas das recentes enchentes que atingiram o estado do Rio Grande do Sul, 50% do valor arrecadado com as inscrições será doado para ajudar aqueles que foram afetados por essa adversidade.

Os organizadores também garantem a presença de palestrantes de renome, que irão abordar as principais pautas relacionadas à sanidade nos diversos setores da avicultura. “Estamos empenhados em proporcionar um evento de alta qualidade, que contribua significativamente para o desenvolvimento profissional dos participantes”, afirmaram.

Em breve, mais detalhes sobre os palestrantes, temas específicos e informações sobre inscrições serão divulgados. Para acompanhar todas as atualizações, você pode também seguir  o perfil oficial do Geasa/UFSM pelo Instagram. “O Simpósio de Sanidade Avícola é uma excelente oportunidade para a comunidade acadêmica e profissional se reunir, trocar conhecimentos e contribuir para o avanço da avicultura, enquanto também apoia uma causa social de grande relevância”, ressalta Matheus.

Fonte: O Presente Rural
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Notícias

Carne de frango ganha competitividade frente a concorrentes

No caso da carne suína, as cotações iniciaram maio em alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês. Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

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Foto: Shutterstock

Enquanto a carne de frango registra pequena desvalorização em maio, frente ao mês anterior, as concorrentes apresentam altas nos preços – todas negociadas no atacado da Grande São Paulo.

Como resultado, pesquisas do Cepea mostram que a competitividade da proteína avícola tem crescido frente às concorrentes.

Para o frango, pesquisadores do Cepea explicam que a pressão sobre os valores vem da baixa demanda em grande parte da primeira quinzena de maio (com exceção da semana do Dia das Mães), o que levou agentes atacadistas a baixarem os preços no intuito de evitar aumento de estoques.

No caso da carne suína, levantamento do Cepea aponta que as cotações iniciaram maio alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês.

Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Em apoio ao Rio Grande do Sul

Adapar aceita que agroindústrias gaúchas comercializem no Paraná

Medida é válida para agroindústrias do Rio Grande do Sul com selo de inspeção municipal ou estadual e tem validade de 90 dias. A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos.

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Foto: Mauricio Tonetto/Secom RS

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) vai aceitar que agroindústrias gaúchas com selo de inspeção municipal ou estadual vendam seus produtos em território paranaense.

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na última quarta-feira (15) a Portaria Nº 1.114, permitindo temporariamente a comercialização interestadual de produtos de origem animal do Rio Grande do Sul, em caráter excepcional.

A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos, garantindo a segurança e a qualidade alimentar para os consumidores.

A decisão atende a uma solicitação da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL) pela flexibilização das regulamentações vigentes, com o objetivo de garantir a continuidade da venda dos produtos de origem animal produzidos em território gaúcho, tendo em vista o impacto das enchentes para os produtores rurais.

O assunto foi debatido em uma reunião online realizada na terça-feira (14) entre os órgãos e entidades de defesa agropecuária do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e o Mapa.

“Essa medida representará um alívio significativo para as pequenas empresas, com o escoamento de produtos que poderão ser revendidos nos estabelecimentos distribuídos por diversos estados brasileiros”, explica o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. As autorizações dispostas na Portaria do Ministério são válidas pelo prazo de 90 dias.

Para a gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Adapar, Mariza Koloda, a iniciativa representa um importante passo na busca por soluções ágeis e eficazes para enfrentar os desafios impostos pelo cenário de crise no Rio Grande do Sul.

“A cooperação entre os órgãos de defesa agropecuária e o Ministério demonstra o compromisso em atender às necessidades dos produtores e consumidores, ao mesmo tempo em que se mantém a integridade e segurança dos alimentos comercializados em todo o País”, diz.

Segundo a AGL, a grande maioria das agroindústrias familiares depende de feiras, restaurantes, empórios, hotéis, vendas digitais para consumidor direto ou de compras institucionais pelo Poder Público. O impacto das chuvas prejudicou a comercialização das agroindústrias em todas as regiões, com produtores que perderam animais, lavouras e instalações.

Fonte: AEN-PR
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