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Setor inicia Semana Nacional da Carne Suína em quase 600 lojas em todo o país

Cinco bandeiras aderiram ao período de promoção do produto que vai até 12 de outubro; abertura contou com presença do Ministro Blairo Maggi.

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A Semana Nacional da Carne Suína (SNCS), iniciativa da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) com o apoio do Sebrae Nacional e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), está oficialmente aberta e manterá destaque especial à proteína até o próximo dia 12 de outubro. O evento de abertura, ocorrido na terça-feira(26), no Hotel Tivoli Mofarrej, em São Paulo, contou com a presença de 150 participantes, entre eles autoridades como o ministro da agricultura, Blairo Maggi, representantes do varejo e da suinocultura brasileira.

Com a participação de cinco bandeiras, Extra, Pão de Açúcar, St. Marche, Oba Hortifruti e Comper, a SNCS destacará a carne suína em 589 lojas de 18 estados brasileiros com o intuito de apresentar, educar e promover a proteína aos clientes de classes A à C.

O objetivo, além do aumento nas vendas durante o período, é reposicionar a carne suína e trazer sustentabilidade à cadeia que conta com cerca de 20 mil produtores e emprega mais de 1 milhão de pessoas em todo o país.

O presidente da ABCS, Marcelo Lopes, afirmou que, graças ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (FNDS), o setor está ampliando a visibilidade da carne suína no mercado interno por conta da ampliação da SNCS e inclusão de novas redes com diferentes públicos, e visa atender cada vez melhor o consumidor brasileiro investindo em educação e diversidade no ponto de venda.

“Buscamos a sustentabilidade da suinocultura brasileira que representa um produto saudável, saboroso e de excelente custo-benefício. A SNCS envolve todos os elos, desde as granjas até a mesa. Trabalhamos engajados para oferecer uma proteína que atenda o anseio das famílias brasileiras, com compromisso com a qualidade, a sanidade, o meio ambiente e a sociedade”, explicou Lopes.

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, participou da abertura e valorizou o exemplo do setor e da ABCS com a realização da SNCS. “É uma iniciativa louvável e todos os segmentos com atuação no varejo deveriam fazer o mesmo. Só tenho a incentivar e sugerir sua ampliação”, elogiou.

Maggi, junto a uma comitiva representativa do agro brasileiro, abriu o evento e, na ocasião, argumentou sobre seu entendimento em relação aos principais papéis do MAPA. “A suinocultura vai decolar a partir de 2022, com o reconhecido do país como livre de aftosa sem vacinação e temos potencial para produzir 30 milhões de toneladas. É nessa direção que vamos”, completou.

 

Ampliação de redes e de público

Pela primeira vez desde 2013, a SNCS contará com quatro redes varejistas, que representam cinco bandeiras, durante o período da promoção. Extra, Pão de Açúcar, St. Marche, Oba Hortifruti e Comper representam, juntos, cerca de 10% do faturamento total do varejo brasileiro e dedicaram suas gôndolas e equipes para criar a maior vitrine da proteína no varejo brasileiro.

O diretor comercial do Oba Hortifruti, Francisco Homsi, explicou porque a rede decidiu fazer parte da SNCS. “Entendíamos que nos faltava um know-how para trabalhar com a carne suína e a ABCS nos trouxe isso com maestria por meio de workshops com nossas equipes de loja. Todo o suporte que nos deram fez nosso pessoal se sentir motivado. Eles abraçaram o produto e são nossos primeiros clientes. Está sendo um divisor de águas em nossa rede”, resumiu.

Já Victor Leal, co-CEO da St. Marche, destacou o potencial do produto em sua rede. “O St. Marche tem o propósito de renovar constantemente a experiência do cliente e não sabíamos do potencial da carne suína. Ao conhecer, vimos uma grande perspectiva e abraçamos a causa para levar este grande produto às mesas de nossos clientes”, disse.

O diretor comercial do GPA Multivarejo, Robson Parreiras de Matos, destaca que a rede participa desde a primeira edição graças à seriedade da ABCS e dos resultados do trabalho. “Levaremos este ano mais informação ao consumidor e um treinamento para a equipe de loja cada vez melhor. Nossa meta é crescer cerca de 20%, como nos outros anos, mas acho que conseguiremos até um pouco mais”, previu.

Já Leonardo Miyao, diretor comercial da Comper, destacou a importância da Semana Nacional da Carne Suína. “É uma campanha que conheço desde sua criação e agora realizaremos no Comper. Nós decidimos participar porque o varejo busca soluções para atender ao consumidor. O trabalho da ABCS é ímpar e os resultados exponenciais. Estamos confiantes em ainda mais sucesso”, finalizou.

O Sebrae Nacional também é parceiro dos produtores brasileiros nessa iniciativa de capacitação e formação dos colaboradores nas redes de varejo e na promoção da carne suína.

O gerente de agronegócios do Sebrae, Augusto Togni, frisou a convergência de objetivos entre as entidades e as perspectivas da SNCS. “O Sebrae se ocupa de desenvolver os pequenos e médios negócios há 45 anos. A ABCS é uma parceira do Sebrae e já realizamos dezenas de ações juntos. Que a Semana Nacional da Carne Suína deste ano seja mais um case e oportunidade de grandes negócios”, afirmou.

A programação ainda contou com a palestra “Varejo: Transformações, Oportunidades, Tendências e Inovações”, do consultor especialista em varejo e autor do blog falando de varejo, Caio Camargo. 

A Semana Nacional da Carne Suína também conta com o apoio da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Associação Brasileira de Supermercados (Abras), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo e da Embrapa Suínos e Aves.

 

Fonte: ABCS

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Notícias Após oito anos

UFSM retoma tradicional Simpósio de Sanidade Avícola

Evento será realizado de forma on-line, entre os dias 05 e 07 de junho, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país.

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Foto: Julio Bittencourt

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) está em clima de celebração com o retorno do Simpósio de Sanidade Avícola, que volta a acontecer após um hiato de oito anos. Este evento, anteriormente coordenado pela professora doutora Maristela Lovato Flores, teve sua última edição em 2016 e agora ressurge graças aos esforços do Grupo de Estudos em Avicultura e Sanidade Avícola da UFSM (Geasa/UFSM). O Jornal O Presente Rural será parceiro de mídia da edição 2024 do evento.

Sob a nova liderança dos professores doutores Helton Fernandes dos Santos e Paulo Dilkin, o evento chega a 11ª edição e promete manter o alto padrão técnico-científico que sempre marcou suas edições anteriores. “Estamos imensamente satisfeitos e felizes em anunciar o retorno deste evento tão importante para a comunidade avícola”, declararam os coordenadores.

O Simpósio está marcado para os dias 05, 06 e 07 de junho e será realizado de forma on-line, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país. “Com um programa cuidadosamente planejado ao longo dos últimos meses, o evento pretende aprofundar os conhecimentos sobre sanidade avícola, abrangendo temas atuais e pertinentes à Medicina Veterinária, Agronomia e Zootecnia”, evidenciou o presidente do Geasa/UFSM, Matheus Pupp de Araujo Rosa.

Entre as novidades deste ano, destaca-se o caráter beneficente do evento. Em solidariedade às vítimas das recentes enchentes que atingiram o estado do Rio Grande do Sul, 50% do valor arrecadado com as inscrições será doado para ajudar aqueles que foram afetados por essa adversidade.

Os organizadores também garantem a presença de palestrantes de renome, que irão abordar as principais pautas relacionadas à sanidade nos diversos setores da avicultura. “Estamos empenhados em proporcionar um evento de alta qualidade, que contribua significativamente para o desenvolvimento profissional dos participantes”, afirmaram.

Em breve, mais detalhes sobre os palestrantes, temas específicos e informações sobre inscrições serão divulgados. Para acompanhar todas as atualizações, você pode também seguir  o perfil oficial do Geasa/UFSM pelo Instagram. “O Simpósio de Sanidade Avícola é uma excelente oportunidade para a comunidade acadêmica e profissional se reunir, trocar conhecimentos e contribuir para o avanço da avicultura, enquanto também apoia uma causa social de grande relevância”, ressalta Matheus.

Fonte: O Presente Rural
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Notícias

Carne de frango ganha competitividade frente a concorrentes

No caso da carne suína, as cotações iniciaram maio em alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês. Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

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Foto: Shutterstock

Enquanto a carne de frango registra pequena desvalorização em maio, frente ao mês anterior, as concorrentes apresentam altas nos preços – todas negociadas no atacado da Grande São Paulo.

Como resultado, pesquisas do Cepea mostram que a competitividade da proteína avícola tem crescido frente às concorrentes.

Para o frango, pesquisadores do Cepea explicam que a pressão sobre os valores vem da baixa demanda em grande parte da primeira quinzena de maio (com exceção da semana do Dia das Mães), o que levou agentes atacadistas a baixarem os preços no intuito de evitar aumento de estoques.

No caso da carne suína, levantamento do Cepea aponta que as cotações iniciaram maio alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês.

Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Em apoio ao Rio Grande do Sul

Adapar aceita que agroindústrias gaúchas comercializem no Paraná

Medida é válida para agroindústrias do Rio Grande do Sul com selo de inspeção municipal ou estadual e tem validade de 90 dias. A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos.

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Foto: Mauricio Tonetto/Secom RS

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) vai aceitar que agroindústrias gaúchas com selo de inspeção municipal ou estadual vendam seus produtos em território paranaense.

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na última quarta-feira (15) a Portaria Nº 1.114, permitindo temporariamente a comercialização interestadual de produtos de origem animal do Rio Grande do Sul, em caráter excepcional.

A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos, garantindo a segurança e a qualidade alimentar para os consumidores.

A decisão atende a uma solicitação da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL) pela flexibilização das regulamentações vigentes, com o objetivo de garantir a continuidade da venda dos produtos de origem animal produzidos em território gaúcho, tendo em vista o impacto das enchentes para os produtores rurais.

O assunto foi debatido em uma reunião online realizada na terça-feira (14) entre os órgãos e entidades de defesa agropecuária do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e o Mapa.

“Essa medida representará um alívio significativo para as pequenas empresas, com o escoamento de produtos que poderão ser revendidos nos estabelecimentos distribuídos por diversos estados brasileiros”, explica o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. As autorizações dispostas na Portaria do Ministério são válidas pelo prazo de 90 dias.

Para a gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Adapar, Mariza Koloda, a iniciativa representa um importante passo na busca por soluções ágeis e eficazes para enfrentar os desafios impostos pelo cenário de crise no Rio Grande do Sul.

“A cooperação entre os órgãos de defesa agropecuária e o Ministério demonstra o compromisso em atender às necessidades dos produtores e consumidores, ao mesmo tempo em que se mantém a integridade e segurança dos alimentos comercializados em todo o País”, diz.

Segundo a AGL, a grande maioria das agroindústrias familiares depende de feiras, restaurantes, empórios, hotéis, vendas digitais para consumidor direto ou de compras institucionais pelo Poder Público. O impacto das chuvas prejudicou a comercialização das agroindústrias em todas as regiões, com produtores que perderam animais, lavouras e instalações.

Fonte: AEN-PR
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