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Setor agrícola debate em maio futuro sustentável da região Sul

Discussões ocorrem durante o Simpósio Sul-Brasileiro ABC+: agricultura de baixa emissão de carbono, na próxima sexta-feira (03), em Florianópolis (SC).

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Foto: Shutterstock

Aumentar o rendimento agrícola e reduzir o impacto ambiental, assegurando a saúde dos ecossistemas de apoio. O tema será debatido na próxima sexta-feira (03) em Florianópolis (SC) durante o Simpósio Sul-Brasileiro ABC+: agricultura de baixa emissão de carbono. O evento vai reunir especialistas, produtores e gestores para discutir o futuro sustentável da agricultura na região sul do Brasil. As inscrições podem ser realizadas aqui.

O Simpósio ocorre no auditório da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) e contará com o patrocínio do Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado de Santa Catarina (Sindicarne), da Associação Catarinense de Avicultura (Acav) e do Instituto Catarinense de Sanidade Agropecuária (Icasa).

A sigla ABC+ é uma extensão do Plano da Agricultura de Baixa Emissão de Carbono, iniciativa do Governo Federal, que promove práticas agrícolas sustentáveis, diminuindo a emissão de gases de efeito estufa e fortalecendo a resiliência do setor agropecuário. O Plano possui metas ambiciosas para a descarbonização e a adoção de tecnologias inovadoras até 2030, reduzindo a emissão de carbono equivalente a mais de 1 bilhão de toneladas no setor agropecuário.

O presidente do Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado de Santa Catarina (Sindicarne), José Antônio Ribas Junior, destaca que o Simpósio refletirá a consolidação dos Planos ABC+ nos Estados do Sul, que têm por objetivo traçar ações de curto, médio e longo prazo no desenvolvimento da agricultura e pecuária nacional, com o fim específico de um desenvolvimento sustentável.

“As ações traçadas pelos estados e desenvolvidas em conjunto com a população e iniciativa privada buscam dar uma visão ampliada das alternativas energéticas, aproveitamento circular de recursos e a tomada de decisões que impactarão as gerações futuras. Quando há integração de planejamento e de ações os resultados tendem a ser os mais assertivos localmente, regionalmente, nacionalmente e globalmente neste constante ciclo de pensar global e agir local”, explicou Ribas.

Agricultura de baixa emissão de carbono

A agricultura de baixo carbono é um sistema de produção agrícola, com o objetivo de reduzir as emissões de gases, adotando diferentes tipos de medidas, como a conservação do solo, redução do uso de combustíveis fósseis e fertilizantes químicos.

A recuperação de pastagens degradadas e a integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF) são tecnologias de baixa emissão de carbono trabalhadas no Plano ABC, que durou de 2010 a 2020. O programa contribuiu para que o Brasil alcançasse as metas do Acordo de Paris na redução da emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE). Com o encerramento do antigo programa, foi lançado em abril de 2021 o Plano ABC+ 2020-2030 com o objetivo de renovar as metas para os próximos anos.

Simpósio

Organizado pelos Grupos Gestores Estaduais de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, em conjunto com a Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária e a Empresa de Pesquisa e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), o simpósio discutirá tecnologias importantes para impulsionar a agricultura de baixo carbono, dentre eles:

  • Recuperação de pastagens degradadas: conjunto de estratégias, práticas agropecuárias, tecnologias e sistemas de produção que possibilitam a recuperação e renovação de pastagens degradadas.
  • Integração lavoura pecuária floresta: uma estratégia de produção que integra diferentes sistemas produtivos, agrícolas, pecuários e florestais dentro de uma mesma área.
  • Sistemas de plantio direto: práticas agronômicas integradas que viabilizam técnica e economicamente o contínuo semear ou plantar sem preparo prévio do solo, safra após safra, por tempo indeterminado.
  • Manejo de resíduos da produção animal:  Uso de Biodigestores
  • O evento contará com mesa-redonda com os secretários de Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul e cases de sucesso relacionados às tecnologias ABC.

Programação

08h30 – Recepção e café

09h – Mesa-redonda: Apresentação dos Planos Estaduais ABC+, Resultados e Metas 2030 para a Agricultura de Baixa Emissão de Carbono no Sul do Brasil

Coordenadores GGEs Sul e Secretários de Estado da Agricultura:

Santa Catarina – Valdir Colatto

Rio Grande do Sul – Giovani Feltes

Paraná – Norberto Ortigara

10h20 – Painel GGEs do Sul do Brasil – Metas da Região SUL (Coordenadores)

11h – Abertura oficial

12h às 13:30 – Intervalo para almoço

13h30 – Apresentação de Banners

14h – Experiências de sucesso com as tecnologias ABC+

  • Recuperação de pastagens
  • Sistemas integrados (iLPF)
  • Sistemas de plantio direto na palha (SPDH+SPDG)
  • Biometano
  • Rodada de perguntas

16h – Intervalo para café

18h – Coquetel de encerramento

Fonte: Assessoria

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Inscrições para trabalho científico no Siavs terminam dia 31 de maio

Mérito ABPA de Pesquisa Aplicável leva pesquisador para experiência internacional; edição deste ano é exclusiva para estudantes de graduação e pós graduação.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Termina no dia 31 de maio o prazo para as inscrições de pesquisa no Mérito ABPA de Pesquisa Aplicável, ação promovida pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) durante o Salão Internacional de Proteína Animal (Siavs), que acontecerá entre os dias 06 a 08 de agosto no Distrito Anhembi, em São Paulo (SP).

A edição deste ano é exclusiva para estudantes de graduação e pós-graduação vinculados a universidades do Brasil.

Poderão ser inscritos trabalhos relacionados às seguintes áreas: Produção, Manejo e Ambiência; Nutrição; Tecnologia, Processos e Saúde Pública; Sanidade; e Sustentabilidade Ambiental da avicultura, da suinocultura, da bovinocultura de corte e de peixes de cultivo.

Os trabalhos serão avaliados por uma comissão julgadora constituída por acadêmicos e técnicos da cadeia agroindustrial, de acordo com critérios como a aplicabilidade na cadeia produtiva e outros pontos.

Como reconhecimento pela dedicação e excelência do esforço realizado, o melhor trabalho receberá passagem e hospedagem para participar de ação internacional organizada pela ABPA em uma das maiores feiras de alimentos do planeta – Gulfood (Emirados Árabes Unidos) ou SIAL Paris (França), conforme a escolha do pesquisador. Os autores principais do segundo e do terceiro melhores serão agraciados com mimos, como incentivo à continuidade da pesquisa e estudos científicos.

Serão aceitos trabalhos inscritos até o dia 31 de maio. Para participar, é preciso estar inscrito na programação de palestras do Siavs. As regras para submissão e apresentação de trabalhos e outras informações estão disponíveis aqui.

Sobre o Siavs

O Siavs 2024 é a maior feira das cadeias produtivas de proteína animal, que acontecerá entre os dias 06 e 08 de agosto deste ano no novíssimo Distrito Anhembi – o mais novo e moderno espaço de exposições de São Paulo (SP).

Reunindo centenas de empresas no pavilhão localizado ao lado da Marginal Tietê, o Siavs será o palco de diversos lançamentos de novas tecnologias para a cadeia produtiva ao longo de seus três dias de exposições.

Mais de 200 empresas já confirmaram participação nos mais de 25 mil metros quadrados de área de exposição do evento.

Além disso, uma ampla programação de palestras deverá ser divulgada nos próximos dias, reunindo especialistas das cadeias de proteína animal do Brasil e de diversos países.

Saiba mais pelo site www.siavs.com.br.

Fonte: Assessoria Siavs
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Pesquisa para atualização dos números da safra brasileira de grãos inicia nesta semana

Pesquisa será realizada em todos os estados produtores, com saídas de campo em Mato Grosso, Pará, Bahia, Tocantins, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Piauí e Maranhão.

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Foto:: Fernando Dias

Técnicos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estão em campo nesta semana para coletar as informações que deverão compor o 9º Levantamento da Safra de Grãos 2023/2024. A pesquisa será realizada em todos os estados produtores, com saídas de campo em Mato Grosso, Pará, Bahia, Tocantins, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Piauí e Maranhão.

O levantamento também é feito remotamente, junto a agentes colaboradores ligados ao setor em cada estado, como produtores, cooperativas, entidades de assistência técnica, públicas e privadas, empresas de venda de insumos, comercialização, entre outros. Além das pesquisas subjetivas, a Conab utiliza o georreferenciamento das lavouras para auxiliar nas análises de produtividade e dimensionar a área.

Neste levantamento, monitora-se as principais culturas, pois as lavouras de primeira safra estão quase todas colhidas, mas a Conab observa os resultados finais desses grãos. As lavouras de segunda safra iniciam a fase final do ciclo, com algumas entrando em colheita. Por fim, as culturas de terceira safra e inverno estão com a semeadura e definição de áreas sendo estabelecidas neste momento.

No caso do Rio Grande do Sul, a Conab está monitorando as condições das lavouras no estado de forma remota, contatando agentes colaboradores e também com o auxílio do georreferenciamento para estimar a safra na região. Os números atualizados do 9º Levantamento da Safra de Grãos 2023/2024, com o resultado da produção em todo o país, serão divulgados no dia 13 de junho.

Fonte: Assessoria Conab
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Ministério da Agricultura e Pecuária institui grupo de trabalho para avançar na rastreabilidade de bovinos e bubalinos

Rastreabilidade é um sistema que permite acompanhar o histórico, a localização ou a trajetória de um item por meio de identificações registradas.

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Foto: Tony Oliveira

ASecretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) avança em medidas para controlar a rastreabilidade de bovinos e bubalinos. Por meio da Portaria nº 1.113, publicada no Diário Oficial da União (DOU), foi instituído Grupo de Trabalho para elaboração do plano estratégico para implementar política pública de rastreabilidade individual de bovinos e bubalinos. A rastreabilidade é um sistema que permite acompanhar o histórico, a localização ou a trajetória de um item por meio de identificações registradas.

O secretário de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart, reforça a importância do tema. “É uma questão que está sendo cobrada do Brasil há muito tempo por parte dos países compradores. A rastreabilidade melhora nossa capacidade de controle nos programas de saúde animal, melhora nosso enfrentamento de questões de surtos episódicos e o nosso perfil de compromisso com os requisitos de países importadores”, detalhou Goulart.

O GT será formado por representantes dos setores público e privado e tem prazo de 60 dias para debater, colher subsídios e elaborar o plano estratégico para a implementação da política publica de rastreabilidade individual de bovinos e bubalinos.

Segundo Goulart, o debate sobre rastreabilidade é antigo, envolve muitas partes, e embora alguns consensos venham se formando ainda falta resolver questões fundamentais. Dentre elas, em que momento da vida do animal ele passará a ser rastreado; se o rastreamento será compulsório ou voluntário, para todos os criadores ou apenas para parte deles; como que será feita a rastreabilidade; e quais serão os mecanismos de rastreabilidade.

Grupo de trabalho

Os representantes do grupo serão indicados pelos titulares das entidades representadas e designados pelo secretário de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart. Após a publicação da portaria, as empresas terão até o dia 21 de maio para designar seus representantes titulares e suplentes.

O Grupo será composto por representantes da Secretaria de Defesa Agropecuária; do Departamento de Saúde Animal da SDA; do Fórum Nacional dos Executores de Sanidade Agropecuária; da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil; da Associação Brasileira das Empresas de Certificação por Auditoria e Rastreabilidade; da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes; de Frigoríficos; de Lacticínios; de Reciclagem Animal; dos Exportadores de Gado; de Animais Vivos; do Centro das Indústrias de Couro do Brasil e da Mesa Brasileira de Pecuária Sustentável.

O representante da Secretaria de Defesa Agropecuária será o coordenador do trabalho, podendo convidar representantes de outros órgãos, entidades da administração pública federal e privadas e especialistas para participarem das reuniões. Em um primeiro momento terá um representante da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), como convidado.

A participação no Grupo será considerada um serviço público relevante e não será remunerada. As reuniões serão presenciais e virtuais, em periodicidade definida por seus membros. Os trabalhos deverão ser finalizados em 60 dias, contados a partir do início da execução podendo ser prorrogado por igual período.

Fonte: Assessoria Mapa
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SIAVS 2024 E

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