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 Serviços e produtos para veterinários: você está atento às novidades do mercado?

Crescimento do mercado pet traz novas soluções para auxiliar na rotina clínica e nos negócios dos profissionais, além do cuidado com os animais; conheça a lista.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O crescimento do número de pets nos lares brasileiros impacta os negócios do mercado veterinário: de acordo com o Instituto Pet Brasil, em 2022, o faturamento do setor aumentou 14,7%. Esse resultado promete continuar avançando e, por isso, é preciso que os veterinários acompanhem a evolução das ferramentas disponíveis no mercado. Veja abaixo alguns serviços, produtos, programas e aplicativos que podem auxiliar na rotina clínica e nos negócios, além de contribuir com o cuidado com os animais.

Rastreamento e identificação animal

Uma tendência que é bastante utilizada no agronegócio em animais de produção é o rastreamento e identificação de animais por meio da microchipagem. No entanto, esse serviço tem sido bastante utilizado também no mercado pet. A MSD Saúde Animal, por exemplo, trouxe recentemente ao Brasil o produto para a sua linha tecnológica, a Sure PetCare.

O microchip permite identificar e individualizar o cuidado com o cão ou gato, auxiliando a busca por bichinhos perdidos, armazenando o histórico clínico em uma plataforma segura, facilitando a impressão de segunda via de carteiras de vacinação, entre outras funcionalidades. E para melhorar ainda mais sua adesão, o processo de inserção do chip é seguro, rápido, fácil e praticamente indolor.

Com tudo isso, é importante que o veterinário saiba cada vez mais sobre o tema para que oriente de forma assertiva o tutor sobre a importância e usabilidade do microchip, oferecendo uma tecnologia que agrega valor ao seu negócio.

Clínica Segura

Todo local, seja domiciliar ou comercial, está suscetível às eventualidades, incluindo as clínicas veterinárias que armazenam materiais importantes para a saúde do pet e possuem alto fluxo de movimentação. Por isso, a contratação de seguro para esses ambientes tem sido um assunto abordado no setor, a fim de trazer mais segurança e sustentabilidade ao negócio. Uma opção é o programa Safe Vet, da MSD Saúde Animal, um seguro feito em parceria com a Coopbroker e Liberty Seguros. Ele dá acesso a diversas coberturas e assistências 24h em casos como quedas recorrentes de energia, deterioração de vacinas e problemas elétricos com equipamentos de refrigeração, além de eventuais danos aos clientes e patrimônio. O Safe Vet é gratuito, limitado e exclusivo para clientes selecionados. Para saber mais acesse o portal.

Benefícios que agregam na rotina veterinária

Uma clínica moderna é capaz de atrair mais clientes e promover ainda mais cuidados aos animais. No entanto, acessórios de última geração requerem um alto investimento. Uma alternativa é participar de programas de relacionamento que disponibilizam esses produtos veterinários por meio da troca de pontos, como é o caso do AmaVet. A iniciativa permite, ao adquirir produtos Bravecto, Nobivac e da linha farma exclusiva para as clínicas veterinárias, trocar pontos por equipamentos que vão desde lupas até analisadores hematológicos. Quer saber mais sobre o programa? Acesse o portal.

Apostas em marcas que disponibilizam garantias

Oferecer um produto de qualidade, garantindo segurança ao paciente, é o que todo médico-veterinário quer e precisa. Os programas Garantia Nobivac e Garantia Bravecto, por exemplo, oferecem suporte financeiro para cobrir eventuais custos derivados de consultas, exames diagnósticos e tratamentos em caso de não imunização ou não eficácia do medicamento. É uma tendência para este ano, já que essas garantias aumentam a segurança e a confiança do tutor na recomendação do veterinário.

Aplicativos 
A tecnologia, especificamente os aplicativos, já faz parte da rotina pessoal e profissional dos veterinários. Entre as tantas possibilidades, existem no mercado ferramentas para auxiliar o atendimento e manter o relacionamento com o tutor, como é o caso do aplicativo Lembrapets. O serviço disponibiliza lembretes por SMS para agendamento de vacinas, próxima consulta e administração de medicamentos como antipulgas e carrapatos. Com certeza, uma tendência que vai auxiliar cada vez mais a rotina veterinária na hora de otimizar a taxa de resposta e retorno dos clientes às clínicas.

Aposta na saúde mental

O tema tem ganhado atenção nos últimos anos, mas ainda é um assunto sensível de ser abordado, principalmente no âmbito profissional, e isso não é diferente na rotina veterinária. Para que esse cenário mude, é preciso que os profissionais do setor sejam acolhidos e capacitados para lidar com as situações e os desafios que prejudicam a saúde mental.

Recentemente, foi lançado no mercado uma trilha de conhecimento específica sobre o tema na Universidade Corporativa da MSD Saúde Animal, que é gratuita e aberta a todos os veterinários. A iniciativa é um espaço para atividades e tarefas com o intuito de trabalhar uma competência ou habilidade específica e desenvolver o participante. São aulas que trazem diversas abordagens sobre o assunto, como o que é saúde mental, depressão, ansiedade, burnout e suicídio, processo de luto, perda de pets, fatores estressores da profissão e comunicação de más notícias no atendimento de tutores dos animais atendidos. Para participar, é só clicar no link.

Conhecimento atualizado

Para fechar a lista, não poderíamos deixar de lado o conhecimento, que não deixa nunca de ser tendência, principalmente quando falamos de atualização de assuntos que não costumam ser muito abordados nas universidades, como as soft skills, que envolvem inteligência emocional e gestão das emoções no trabalho, condução de conversas difíceis e comunicação não violenta, planejamento do tempo e gestão de tarefas. O lado bom é que tudo isso pode ser desenvolvido de forma on-line e prática, dentro da Universidade Corporativa da MSD Saúde Animal, que, além da trilha específica sobre saúde mental, disponibiliza capacitação tanto em soft quanto hard skills.

Os materiais estão disponíveis para todos os estágios da profissão, desde estagiários até líderes, e para diversas áreas de atuação, por meio de um acesso completo a uma jornada de desenvolvimento, não só com conteúdo, mas também com workshops, palestras e eventos. Faça parte se inscrevendo por meio do portal.

Com todas essas soluções, serviços, produtos e programas fica mais fácil acompanhar a evolução da profissão, cuidar ainda mais da saúde do pet e se desenvolver pessoal e profissionalmente. É importante lembrar ainda que todo esse cuidado reflete na saúde humana, afinal, se os pets e os veterinários estão bem, a população também está.

Fonte: Assessoria Instituto Pet Brasil

Pet No CFMV

CRMV-RJ protocola pedido de isenção total à anuidade do ano em que ocorra parto, adoção ou gestação não levada a termo

Medida representa um importante passo em direção à valorização das profissionais médicas-veterinárias e zootecnistas, reconhecendo e apoiando momentos significativos de suas vidas pessoais.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Como parte do compromisso do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio de Janeiro (CRMV-RJ) em promover uma prática profissional cada vez mais humanizada e inclusiva, o presidente Diogo Alves protocolou no dia 07 de março, junto ao Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), um pedido para a concessão de isenção total correspondente à anuidade de mulheres inscritas no sistema CFMV/CRMVs no ano em que ocorra o parto, adoção ou gestação não levada a termo.

Essa medida, prometida durante a campanha da chapa eleita para o período de 2023-2026, representa um importante passo em direção à valorização das profissionais médicas-veterinárias e zootecnistas, reconhecendo e apoiando momentos significativos de suas vidas pessoais.

Ao promover essa isenção, o CRMV-RJ demonstra sua sensibilidade às necessidades individuais dos profissionais, bem como seu compromisso em criar um ambiente de trabalho mais acolhedor e justo para todos.

Esta iniciativa também é apresentada durante o Mês Internacional da Mulher, reafirmando o compromisso desta autarquia com a igualdade de gênero e com a promoção de condições mais favoráveis para a atuação das mulheres na Medicina Veterinária e na Zootecnia.

Fonte: Assessoria CRMV-RJ
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Pet

Pets também podem desenvolver transtornos mentais e emocionais

É preciso entender as particularidades dos animais, as causas e os sinais comportamentais de que algo não está bem

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Inúmeras pesquisas apontam para o quadro de saúde mental da população humana, conscientizando sobre a necessidade de cuidados para garantir o bem-estar emocional dos indivíduos e da sociedade. A Organização Mundial da Saúde (OMS) inclusive publicou o Informe Mundial de Saúde Mental (2022) e alertou que, em 2019, quase um bilhão de pessoas viviam com algum transtorno mental, a principal causa de incapacidades.

Porém, transtornos mentais e emocionais não são exclusividade dos humanos. Os pets também podem desenvolvê-los, principalmente ansiedade, reatividade, agressividade, medo/fobia, comportamento compulsivo e dermatites. “Os animais de estimação têm emoções e elas devem ser compreendidas e respeitadas. É preciso atender às necessidades emocionais do pet e ficar atento caso haja mudança de comportamento do animal, procurando assistência especializada quando algo fora do comum acontecer”, comenta a médica-veterinária comportamental, Dani Graziani.

As situações que mais geram desconforto para eles estão relacionadas a mudanças, como de casa ou de rotina, à perda de um ente da família ou até mesmo à senilidade, processo de envelhecimento que vem acompanhado de desafios físicos e emocionais, como diminuição da visão, da audição e do olfato, dificuldade de locomoção, irritabilidade, desorientação, perda de memória, entre outros fatores que os deixam mais vulneráveis. “São muitos os sinais que podem identificar que o animal de estimação não está bem, como um cão tranquilo apresentar agressividade ou um pet que fazia seu xixi no lugar certo começar a fazê-lo em outro lugar. É importante acolher em vez de ficar bravo, pois ele está demonstrando que precisa de ajuda e o apoio é essencial para o processo de cura”, aconselha a veterinária.

De olho na prevenção

A atividade física impacta diretamente na saúde física e mental dos animais. “Os cães precisam correr, caminhar e explorar ambientes. Um passeio diário de vinte minutos já acalma e ajuda no gasto de energia, na socialização, na perda de peso e na manutenção da massa muscular”, indica a médica-veterinária Farah de Andrade.

A falta de brinquedos e de interação também pode trazer prejuízos, assim como um ambiente muito agitado ou monótono demais. “O ideal é manter uma rotina equilibrada entre atividades, brincadeiras e descanso, para se evitar o estresse e a ansiedade. Dar mais atenção ao pet é fundamental para o bem-estar dele”, conta Farah.

Colocar em prática o enriquecimento ambiental, ou seja, adaptar o lar para proporcionar uma rotina mais saudável e prazerosa ao pet, com estímulos mentais, físicos e sensoriais, auxilia a prevenir o tédio, reduzir o estresse e promover um comportamento equilibrado.

Para dar certo, é preciso conhecer o animal de estimação, seus gostos e preferências. Para os gatos, é possível instalar prateleiras nas paredes, nichos, redes, arranhadores e deixar brinquedos em locais estratégicos. Já para os cachorros, além dos brinquedos, incluir atividades que estimulam o olfato, treinamento cognitivo e socialização são algumas formas de deixar o ambiente mais interativo.

Tratamento em forma de petisco

Medicar um animal nem sempre é uma tarefa fácil, sendo, muitas vezes, um fator de grande estresse, especialmente para os felinos. Para isso existem soluções como os medicamentos manipulados em formas farmacêuticas que facilitam a administração, como biscoitos, caldas ou molhos, pastas orais e géis transdérmicos. As apresentações orais podem ainda ser flavorizadas com sabores como bacon, caramelo, leite condensado, frango entre diversos outros que atraem os pets. “O gel transdérmico é aplicado na pele do animal e sua aplicação mais parece um carinho. Já um biscoito com sabor é como um petisco, um mimo. Muitos pacientes chegam a ‘pedir’ mais”, comenta Farah.

Os medicamentos manipulados também costumam ser a principal alternativa para a prevenção ou o tratamento de transtornos mentais devido à possibilidade de combinação de ativos num mesmo medicamento, manipulado na dose exata para o peso do animal, além dos diferenciais de flavorização e apresentação.

“Florais de Bach e fitoterápicos como valeriana, kawa-kawa, passiflora, L-triptofano e melatonina são algumas opções que podem ser prescritas em casos como insônia, estresse ou ansiedade. Medicamentos controlados, geralmente indicados para casos mais complexos, também podem ser manipulados, como fluoxetina, sertralina e clomipramina”, comenta Farah, ressaltando que somente um médico-veterinário está apto a prescrever o tratamento mais adequado para cada caso.

Fonte: Assessoria DrogaVET
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Notícias

Instituto da UEL completa um ano com 84 cientistas em busca de vacina contra toxoplasmose

No Brasil, 14 estados de todas as regiões estão representados no INCT com pesquisadores desenvolvendo projetos científicos que buscam um kit de diagnóstico rápido para a doença, além de uma vacina para suínos e gatos, animais considerados os principais transmissores da doença.

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Coordenador do INCT-Toxoplasmose, professor João Luis Garcia: "A vacina nacional se encontra em estágio de ensaio pré-clínico" - Foto: Pedro Livoratti/Agência UEL

O Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Toxoplasmose (INCT), do Centro de Ciências Agrárias (CCA) da Universidade Estadual de Londrina (UEL), comemora um ano de atividades com 70 pesquisadores brasileiros e 14 estrangeiros provenientes de 32 instituições conectados. As atividades do grupo começaram em março de 2023, logo após a UEL ser contemplada na Chamada 58/2022 do Programa Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT), do CNPq, que financia pesquisas de alto impacto, com investimento de R$ 5 milhões.

No Brasil, 14 estados de todas as regiões estão representados no INCT com pesquisadores desenvolvendo projetos científicos que buscam um kit de diagnóstico rápido para a doença, além de uma vacina para suínos e gatos, animais considerados os principais transmissores da doença.

A toxoplasmose é uma zoonose que afeta a saúde pública brasileira. Recentemente, em 2018, houve um surto da doença em Santa Maria (RS), com um óbito. Outra manifestação intensa do parasita ocorreu em Santa Isabel do Ivaí, no Noroeste do Paraná. O protozoário pode ser encontrado em fezes de gato e alimentos contaminados e pode causar graves complicações em gestantes e pessoas com o sistema imunológico debilitado.

As pesquisas do INCT têm foco na prevenção, daí a importância da criação de um kit rápido. Além desse esforço, os pesquisadores têm projeto para o desenvolvimento da primeira vacina brasileira contra toxoplasmose. O imunizante é utilizado em ovinos e caprinos apenas no Reino Unido, Irlanda, França e Nova Zelândia. A vacina nacional se encontra em estágio de ensaio pré-clínico. O imunizante deverá ser aplicado em gatos (que contaminam o meio ambiente por meio das fezes) e em suínos (que podem transmitir a doença pelo consumo da carne mal passada).

O coordenador do Instituto, João Luis Garcia, do Departamento de Medicina Veterinária e Preventiva (DMVP), afirma que o projeto foca na chamada Saúde Única, focando em ferramentas que possam fortalecer medidas preventivas, de forma conciliada com a sustentabilidade. O público-alvo das medidas preventivas envolve crianças e gestantes. “Outra preocupação é quanto aos animais de produção, já que a doença não pode ser constatada na inspeção sanitária”, afirma.

Por meio do INCT Toxoplasmose, a estudante Ana Clésia da Silva viajou em agosto do ano passado para os Estados Unidos, onde aprofunda pesquisas sobre a doença na Universidade Estadual da Carolina do Norte (NCSU), considerado um importante centro de pesquisa da doença.

Pesquisadores interessados ainda podem submeter seus projetos para avaliação. As propostas podem ser enviadas para o portal do Instituto.

Fonte: AEN-PR
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CBNA – Cong. Tec.

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