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Senar/SC beneficiará cera de 4.800 produtores com cursos gratuitos

Em dezembro, os produtores rurais terão acesso gratuito a 300 cursos

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Mensalmente o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/SC), órgão vinculado à Federação da Agricultura do Estado de Santa Catarina (Faesc), oferece centenas de treinamentos totalmente gratuitos para os produtores rurais de todas as regiões do Estado. A cada mês novas turmas abrem por meio dos Sindicatos Rurais dos municípios. Em dezembro, os produtores rurais terão acesso gratuito a 300 cursos. Aproximadamente 4800 empreendedores rurais serão capacitados em todo o território catarinense.

Treinamentos podem ser acessados no site do Senar/SC (www.senar.com.br) com as especificidades de carga horária, local e data de realização. Para participar, o produtor deve procurar o Sindicato Rural do município.

Entre os treinamentos oferecidos na região Norte está o de bordado em chinelos, nos dias 1 e 2 em Porto União. No mesmo período, ocorre em São Bento do Sul o curso de floricultura. Nos dias 5 e 6 Campo Alegre terá a capacitação em operação e manutenção de tratores florestais. De 6 a 9 a qualificação de artesanato com pintura acontecerá em Irineópolis. O curso de conservas de frutas, hortaliças e temperos está marcado para os dias 12 e 13, em Itaiópolis. Nos dias 15 e 16 Papanduva ocorerrá o treinamento em formas associativas do meio rural.

O Vale do Itajaí terá o curso de beneficiamento e conservação de pescado nos dias 1 e 2 em Ituporanga. Nos dias 5 e 6 o treinamento de culinária de peixes e frutos do mar será em Itapema. No mesmo período a qualificação de turismo rural – planejamento e implantação de negócios será em Guaramirim. No dia 9 o curso de emissão de nota fiscal eletrônica do produtor rural será promovido em Salete. Nos dias 15 e 16 Atalanta e Jaraguá do Sul terão os cursos de produção de mudas frutíferas e meliponicultura, respectivamente.

A região Sul receberá nos dias 1 e 2 o treinamento de acolhida no meio rural com foco no turismo no município de Laguna. Nos mesmos dias ocorre em Pedras Grandes a qualificação em conservas de frutas, hortaliças e temperos. De 5 a 9 a capacitação de rédeas será promovida em São João do Sul e de 5 a 7 o curso de produção caseira de pães e biscoitos em Urussanga. O treinamento de artesanato de costura em tecidos será em Imaruí de 6 a 9. A capacitação em cultivo de plantas medicinais está marcada para os dias 8 e 9 em Imbituba.

No Leste o município de Palhoça terá nos dias 1 e 2 o curso de boas práticas de manipulação de alimentos para agroindústrias. No mesmo período, Angelina e Santo Amaro da Imperatriz terão, respectivamente, as capacitações de bordados em chinelos e confeitaria. De 2 a 5 o treinamento em cultivo hidropônico de hortaliças será realizado em Florianópolis. Nos dias 5 e 6 São Pedro de Alcântara terá o curso de organização da propriedade rural – Programa 5S. A capacitação de inclusão digital rural será oferecida aos produtores de Paulo Lopes nos dias 8 e 9.

Alguns dos cursos que serão oferecidos na Serra Catarinense são o de derivados do leite em Correia Pinto nos dias 1 e 2. Nos dias 5 e 6 Ponte Alta terá o treinamento de olericultura Orgânica. Nos dias 6 e 7 a capacitação de produção e manejo de ovinos será desenvolvida em Capão Alto. No período de 6 a 9 o município de Painel receberá a qualificação de inseminação artificial em bovinos. Campo Belo do Sul terá nos dias 7 e 8 o curso de tratamento de madeira e Anita Garibaldi terá nos dias 14 e 15 o de conservação do solo.

O Meio Oeste terá nos dias 1 e 2 a qualificação de instalação e manutenção de redes elétricas no município de Lacerdópolis. No dia 5 o treinamento de emissão de Guia de Trânsito Animal (e-GTA) será promovido em Campos Novos. No período de 5 a 7 o município de Capinzal terá o curso de operação e manutenção de motosserra no corte de árvores. De 5 a 9 ocorrerá a capacitação em doma racional de equídeos na cidade de Água Doce. O treinamento de acolchoados artesanais com lã de ovelha será oferecido aos produtores rurais de Vargem Bonita entre os dias 7 e 12. Em Caçador ocorre o curso de aproveitamento integral de alimentos nos dias 8 e 9.

Entre as capacitações oferecidas na região Oeste estão a de operação e manutenção de colheitadeiras em Concórdia no período de 1 a 5. Nos dias 6 e 7 o treinamento de derivados do leite acontecerá em Entre Rios. O município de União do Oeste receberá no período de 6 a 8 a qualificação de produção caseira de pães e biscoitos. De 12 a 14 o curso de bordado com patchcolagem será promovido em Chapecó e, no mesmo período, o de artesanato em couro ocorre em Entre Rios. O curso do Programa 5S está marcado para o dia 14 em Seara.

A região Extremo Oeste terá no dia 5 o treinamento de emissão de Guia de Trânsito Animal (e-GTA) em Dionísio Cerqueira. Nos dias 6 e 7 acontece em Riqueza a capacitação de jardineiro. O curso de inclusão digital rural – informática básica 2 será ofertado aos produtores de Guarabiaba nos dias 8 e 9. Nos dias 12 e 13 os municípios de São José do Cedro e Belmonte terão, respectivamente, os treinamentos de olericultura básica e conservas de frutas, hortaliças e temperos. Nos dias 14 e 15 o curso de tratamento de madeira ocorrerá em Sul Brasil.

Fonte: Assessoria

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Os preços do trigo apresentam variações entre diferentes regiões

A colheita vem avançando no Brasil e, consequentemente, lotes da nova safra começam a ser ofertados no spot nacional.

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Foto: Shutterstock

Levantamentos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) apontam forte disparidade entre os preços do trigo pedidos por vendedores e os ofertados por compradores, além de variações distintas entre as regiões acompanhadas.

Segundo pesquisadores do Cepea, enquanto a colheita vem avançando no Brasil e, consequentemente, lotes da nova safra começam a ser ofertados no spot nacional, o cereal importado também tem sido disponibilizado no mercado.

No campo, a retomada das chuvas no Sul do País, ao mesmo tempo que favorece o desenvolvimento vegetativo, pode atrapalhar a fase final de parte das lavouras.

Fonte: Assessoria Cepea
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Brasil e China avançam em negociações para ampliar comércio agropecuário

A China é o principal parceiro comercial do Brasil no setor agrícola, respondendo por 33,91% das exportações do país

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Secretário de Comércio e Relações Internacionais, Roberto Perosa, secretário de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart e vice-ministro chinês, Zhao Zenglian. - Fotos: Divulgação/Mapa

Nesta última terça-feira (24), o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) sediou uma importante reunião técnica com a Administração Geral de Alfândega da China (GACC). O secretário de Comércio e Relações Internacionais, Roberto Perosa, conduziu o encontro acompanhado do secretário de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart, que contou com a participação do vice-ministro chinês, Zhao Zenglian.

Durante a reunião, foram discutidos temas estratégicos para a ampliação do comércio agropecuário entre Brasil e China, com foco na revisão e atualização de protocolos sanitários e fitossanitários, fortalecendo ainda mais a parceria entre os dois países.

A delegação brasileira apresentou o interesse na abertura do mercado chinês para miúdos de bovinos e carne bovina com osso, ampliando as oportunidades de exportação de produtos de origem animal. Também foram discutidos avanços na revisão do protocolo de exportação de carne de aves, com a inclusão de miúdos e o reconhecimento da regionalização para Influenza Aviária de Alta Patogenicidade e para a Doença de Newcastle.

Outro ponto central da reunião foi a revisão do protocolo de exportação de carne bovina, onde o Brasil busca remover a suspensão automática das exportações em casos de ocorrência atípica de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB). O reconhecimento do status sanitário brasileiro para febre aftosa também foi destaque, reforçando a importância desse avanço para as exportações de carne suína e bovina.

A reunião ainda tratou da previsão de assinatura de protocolos para a exportação de uvas frescas, gergelim, sorgo, farinha e óleo de pescados durante a próxima reunião da cúpula do G20, que ocorrerá no Rio de Janeiro. Além disso, o Brasil reafirmou seu interesse em habilitar novos estabelecimentos para exportação de carne de aves, suínos e bovinos, além de avançar nas discussões sobre certificação eletrônica para produtos cárneos.

Diretores e servidores de diversas secretarias do Mapa também participaram da reunião, fortalecendo a colaboração técnica entre os dois países e ressaltando a importância das tratativas para ampliar o acesso dos produtos brasileiros ao mercado chinês, que segue como um dos principais destinos das exportações agropecuárias do Brasil.

“As relações comerciais entre Brasil e China têm se fortalecido de forma contínua ao longo dos últimos 20 meses, período no qual fomos sempre muito bem recebidos em cada visita e negociação. A parceria estratégica entre nossos países é fundamental para o crescimento do comércio agropecuário, e estamos avançando em importantes protocolos que beneficiarão nossos produtores e ampliarão ainda mais as oportunidades de exportação para o mercado chinês”, destacou o secretário Perosa.

Relação comercial

A China é o principal parceiro comercial do Brasil no setor agrícola, respondendo por 33,91% das exportações do país. Nos primeiros oito meses deste ano, o Brasil exportou aproximadamente US$ 38 bilhões em produtos agrícolas para o mercado chinês, com 68% desse total provenientes do complexo da soja.

Fonte: Assessoria Mapa
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Notícias Em Foz do Iguaçu

Piscicultura do Paraná é destaque em feira internacional do setor

Cidade do Oeste recebe a 6ª edição do International Fish Congress & Fish Expo Brasil, maior evento da cadeia de pescados do país e um dos maiores eventos da América Latina. O Paraná tem três municípios entre os cinco principais produtores de peixe no País: Nova Aurora (2º), Palotina (4º) e Assis Chateaubriand (5º).

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Foto: Divulgação

A abertura da 6ª edição do International Fish Congress & Fish Expo Brasil, na noite da última terça-feira (24), em Foz do Iguaçu, destacou o potencial do Paraná na cadeia da piscicultura. O evento, que tem apoio do Governo do Estado, encerra na quinta-feira (26) e tem palestras, trabalhos científicos e mais de 150 expositores. Esse é o maior evento da cadeia de pescados do país e um dos maiores eventos da América Latina.

O IFC Brasil 2024 espera reunir cerca de 4 mil participantes de todos os elos da cadeia produtiva, entre lideranças da indústria e do mercado, aquicultores, pescadores, cadeia de suprimentos e investidores.

O secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Natalino Avance de Souza, destacou que a cadeia já representa R$ 2 bilhões no Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) estadual, e que 25 mil propriedades no Paraná têm na piscicultura um meio de sustento. Dessas, aproximadamente 71% são de agricultores familiares. “O Paraná produz hoje a melhor agricultura do país, é o principal produtor de proteínas animais, como é o caso da piscicultura”, afirmou.

O secretário disse ainda que a união entre o estado e as entidades representativas do agro é capaz de transformar a realidade. “O bom do Paraná é essa capacidade de articulação. As cooperativas ajudaram a fazer uma revolução, e nós temos a oportunidade de continuar fazendo o Paraná se transformar no maior supermercado do mundo, mas de forma sustentável, do ponto de vista ambiental, econômico e social”, avaliou o secretário.

Análise – Projeções da FAO, a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, apontam a aquicultura e a pesca com papel central no desafio de alimentar um mundo com população crescente que vai demandar alimentos saudáveis, seguros, com menor impacto ambiental e viabilidade econômica.

A programação do IFC 2024 está alinhada a um momento promissor do mercado de pescados no País, além de um contexto de aumento da demanda por alimentos saudáveis e sustentáveis em todo o mundo, avaliou o presidente do evento, Altemir Gregolin. “Nos últimos 10 anos, a aquicultura brasileira realmente ganhou ritmo de crescimento. Nas próximas décadas, estaremos sentados ao lado de grandes produtores mundiais”, disse. O consumo de pescados no mundo subiu de 20,2 quilos por habitante ao ano em 2020 para 20,7 quilos por habitante ao ano em 2022.

Destaque nacional– Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados em setembro mostram que a piscicultura nacional cresceu 6,2% em 2023, atingindo a produção de 655 mil toneladas. O Paraná tem três municípios entre os cinco principais produtores de peixe no País: Nova Aurora (2º), Palotina (4º) e Assis Chateaubriand (5º). Além disso, o Estado é líder nacional na produção de tilápia, com 39,6% da produção de todo o país.

O ministro interino da Pesca e Aquicultura, Edipo Araujo, defendeu o setor como uma ferramenta para o combate à fome e para a garantia de emprego e renda. Ele falou sobre um acordo de cooperação técnica a ser firmado com a Itaipu Binacional para fomento da cadeia e destacou, entre as prioridades do órgão, a inclusão do pescado na cesta básica e na merenda escolar. O Paraná já tem uma lei aprovada nesse sentido. “O Brasil reafirmou o compromisso com esse setor estratégico”, disse Araujo.

Programação – O IFC Brasil 2024 vai reunir sete eventos simultâneos: Congresso Internacional de Aquicultura; Feira de Tecnologias e Negócios (VI Fish Expo): 2ª Aquacultura 4.0: 2ª Rodada Internacional de Negócios; Apresentação de Trabalhos Científicos; 4ª Encontro Mulheres da Aquicultura e Workshop sobre Sistema de Recirculação de Água.

Realização – O IFC Brasil 2024 é correalizado pela Fundep (Fundação de Apoio ao Ensino, Extensão, Pesquisa e Pós-graduação), Unioeste (Universidade Estadual do Oeste do Paraná), UFPR (Universidade Federal do Paraná) e a sua Fundação, a Funpar.

Patrocinam o IFC Brasil: CNPQ (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), Itaipu Binacional, Caixa Econômica Federal, MPA (Ministério da Pesca e Aquicultura), Governo Federal, Copel Energia, Sanepar, Governo do Paraná, BRDE (Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul) e Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).

O apoio é da APEX Brasil, ABIPESCA (Associação Brasileira das Indústrias de Pescados), PEIXE BR (Associação Brasileira da Piscicultura) e Unila (Universidade Federal da Integração).

Presenças – Representando o Sistema Estadual de Agricultura (Seagri), também estiveram no evento o diretor-presidente do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná Iapar-Emater (IDR-Paraná); Richard Golba; o diretor-presidente da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Otamir Cesar Martins; a chefe do escritório regional da Adapar em Cascavel, Odete Medeiros; além de servidores do Seagri.

Fonte: AEN-PR
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