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SENAR define novos rumos para a profissionalização do campo em SC

Um dos focos prioritários é o atendimento das pequenas propriedades rurais sem renda por meio da assistência técnica

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Os novos rumos da qualificação das pessoas que vivem no campo, em Santa Catarina, foram discutidos nesta semana, em São José, na Grande Florianópolis, durante o 3º Encontro Estadual de Agentes da Formação Profissional Rural (FPR) e Promoção Social (PS), organizado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/SC), órgão vinculado a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc). O evento reuniu cerca de 200 prestadores de serviços em instrutoria no centro de convenções do Hotel Cuper.

Ao instalar o encontro, o presidente do sistema Faesc/Senar José Zeferino Pedrozosublinhou a preocupação em manter o padrão metodológico da instituição, que prima por estratégias que conjugam teoria e prática, experiência do educando e atuação do educador, que possibilita ao participante contextualizar e aplicar, de forma efetiva e eficaz, as suas competências na vida profissional e em sociedade.

O dirigente realçou que a assistência técnica e gerencial é o novo caminho que o Senar trilhará depois de 24 anos levando formação profissional e promoção social aos campos do Brasil. "O Senar será outro com a assistência técnica, partimos do atendimento às pessoas para trabalhar com as propriedades. Vamos continuar aperfeiçoando e aumentando os níveis de formação profissional inicial, técnica e superior, e complementar com assistência técnica", resumiu.

Pedrozo enfatizou o papel do secretário executivo do Senar Brasil, engenheiro agrônomo Daniel Klüppel Carrara, na transformação da instituição. "Esse é o homem de confiança do sistema CNA/Senar e mentor das transformações". Em palestra sobre "Senar e o mercado de trabalho", Carrara destacou que o sistema mantém 5.000 instrutores e oferece qualificação em 300 ocupações ligadas ao setor primário da economia, além de manter 15 projetos especiais em áreas essenciais como proteção de nascentes, legislação ambiental, inclusão digital, agricultura de baixo carbono, agricultura de precisão, gestão e empreendedorismo, saúde do homem e da mulher e fortalecimento sindical.

O Senar está ampliando sua atuação em educação presencial e a distância, com 62 polos presenciais no Brasil e 5.000 alunos matriculados em cursos técnicos de nível médio. "Esse é um caminho sem volta, vamos ampliar a oferta de ensino formal pela Rede e-Tec", assinalou o secretário executivo. Participarão desse esforço os 2.150 Sindicatos Rurais do País, tendo como público-alvo os 5 milhões 170 mil produtores rurais – 78% dos quais não recebem assistência técnica. O orçamento do Senar Brasil é de 900 milhões de reais para este ano, um dos menores do "Sistema S", do qual fazem parte Senai, Sesi, Sesc, Sebrae etc.

Um dos focos prioritários é o atendimento das pequenas propriedades rurais sem renda por meio da assistência técnica. Pelo menos 50.000 propriedades rurais nessa situação serão atendidas neste ano, tendo como um dos objetivos auxiliar na sucessão familiar.

Daniel Carrara ressaltou o protagonismo do setor primário, lembrando que enquanto o PIB encolheu -3,8% e a indústria -6,5%, a agricultura cresceu +1,8%. Assinalou que a agropecuária ocupa 27% do território brasileiro e preserva 61% da vegetação, representa 23% do PIB, sustenta 25% dos empregos e responde por 46% das exportações – "por isso, pode e deve influenciar o futuro do País".

O 3º Encontro Estadual de Instrutores do Senar contou com palestra do bacharel em Administração de empresa e marketing, consultor de empresas nas áreas de vendas, motivação, gestão e recursos humanos Gilclér Regina sobre "Os desafios para o sucesso profissional".

O encontro foi coordenado pelo superintendente do Senar/SC Gilmar Antônio Zanluchi, prestigiado pelos vice-presidentes Antônio Marcos Pagani de Souza (finanças) eJoão Francisco de Mattos (secretaria) e acompanhado por mais de 180 prestadores de serviços em instrutoria.

Zanluchi avaliou como exitoso o encontro, observando que a participação dos mobilizadores, instrutores, supervisores e técnicos é fundamental para o sucesso da ação de formação de todos os públicos do universo rural.

Fonte: Assessoria

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Preços do suíno vivo sobem na segunda quinzena, mas médias mensais têm comportamentos distintos

Nas primeiras semanas de março, a disponibilidade de animais acima da demanda pressionou os valores tanto do vivo como da proteína. Já na segunda parte do mês, com a oferta mais “ajustada” em relação à procura, os preços subiram um pouco.

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Foto: Julio Cavalheiro

Após caírem na primeira metade de março, os preços do suíno vivo e da carne suína avançam nesta segunda quinzena.

Ainda assim, segundo pesquisadores do Cepea, enquanto em algumas regiões o recente movimento de alta garante aumento na média de março frente à de fevereiro, em outras, a desvalorização mais intensa na primeira quinzena resulta em baixa na média mensal.

Nas primeiras semanas de março, a disponibilidade de animais acima da demanda pressionou os valores tanto do vivo como da proteína.

Já na segunda parte do mês, com a oferta mais “ajustada” em relação à procura, os preços subiram um pouco.

No entanto, nos últimos dias, compradores estiveram mais afastados das aquisições de novos lotes de animais. Segundo agentes consultados pela Equipe de Proteína Animal/Cepea, esse movimento está atrelado ao período da Quaresma, quando a demanda por carne de peixe cresce em detrimento da de carnes vermelhas.

Fonte: Assessoria Cepea
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Fraca demanda pressiona cotações do frango em março

Queda se deve principalmente à demanda enfraquecida pela carne e à consequente baixa liquidez observada ao longo do mês.

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Foto: Jonathan Campos

Os preços médios da maioria dos produtos de origem avícola estão encerrando março abaixo dos registrados em fevereiro.

Segundo pesquisadores do Cepea, a queda se deve principalmente à demanda enfraquecida pela carne e à consequente baixa liquidez observada ao longo do mês.

Já no mercado de pintainho de corte, a procura aquecida pelo animal tem impulsionado os valores.

De acordo com agentes consultados pelo Cepea, o movimento altista pode estar ligado ao interesse da indústria em aumentar o alojamento de frango, sobretudo para atender à demanda externa pela proteína brasileira – vale lembrar que as exportações de carne de frango estão em forte ritmo.

Fonte: Assessoria Cepea
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Em reunião com diretorias da Aiba e Abapa, presidente da Coelba anuncia intenções para solucionar déficit de energia elétrica no Oeste baiano

O déficit de energia elétrica é um problema constante e uma realidade que contribui para travar o progresso na região, e a união dos produtores e associações de classe, mostra o empenho do setor em se mobilizar e buscar soluções.

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Em atendimento às solicitações apresentadas por agricultores em reunião prévia ocorrida em (06) de fevereiro, quando esteve no Oeste da Bahia e ouviu as demandas de energia elétrica, o diretor presidente da Coelba Neoenergia, Thiago Freire Guth, retornou à região, e na última terça-feira (26), reuniu-se com as diretorias da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) e da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), na sede da Coelba em Barreiras.

Como ficou acordado, ainda no final de fevereiro, uma comitiva de consultores da Coelba realizou visitas técnicas a propriedades rurais do Oeste baiano para diagnosticar as principais carências energéticas da região, a partir do qual foram realizados estudos de viabilidade com emissão de parecer técnico.

Fotos: Divulgação/Aiba

Durante a reunião, o diretor presidente da Coelba, juntamente com os superintendentes, de Área Técnica, Tiago Martins, e de Expansão de Obras, Anapaula Nobre, fizeram a apresentação do novo plano de investimentos da Coelba para o Oeste da Bahia nos próximos quatro anos. “Temos demandas que não foram atendidas no decorrer dos anos, mas a atual gestão da Coelba vem sendo mais participativa aqui na região. Um momento importante para debater e atualizar os próximos passos da companhia, em termos de investimento, aqui no oeste baiano, e tenho certeza, que daqui para frente, com mais transparência e participação da Coelba. O que ouvimos hoje é que as coisas realmente vão começar a sair do papel para prática, e que as demandas da região e do agronegócio serão atendidas”, avalia o vice-presidente da Aiba, Moisés Schmidt.

O déficit de energia elétrica é um problema constante e uma realidade que contribui para travar o progresso na região, e a união dos produtores e associações de classe, mostra o empenho do setor em se mobilizar e buscar soluções. “É a segunda vez que o presidente da Coelba vem ao oeste, trazendo respostas e anunciando esses investimentos, e nós esperamos que isso venha atender ao produtor, tanto na quantidade necessária, e também na qualidade, que é fundamental”, complementa o presidente da Abapa, Luiz Carlos Bergamaschi.

O diretor presidente, Thiago Freire agradeceu a oportunidade e anunciou as intenções da companhia. “É uma região pujante, e do ponto de vista de desenvolvimento do agronegócio, existe uma necessidade energética urgente. A empresa está alocando os recursos necessários para, nos próximos quatro anos, aumentar cerca de 70% da capacidade de energia elétrica da região”, pontuou Guth que ainda falou de parcerias. “É um desafio também em fazer um trabalho conjunto e trazer novas linhas de transmissão e subestações da rede básica, fora do escopo da energia Coelba, uma questão mais de infraestrutura de alta tensão. Propomos fazer esse trabalho em parceria com associações locais, e ouvirmos a necessidade dos clientes e trabalhar juntos, para resolver os problemas que são comuns, tanto para associações e para o desenvolvimento da região, quanto para a própria energia”, complementou o diretor presidente, que ainda confirmou a divulgação de um cronograma da Coelba, sugerido pelos produtores rurais, para acompanhamento das ações e investimentos da companhia na região.

O segundo vice-presidente da Aiba, Seiji Mizote, os diretores, financeiro, Helio Hopp, executivo, Alan Malinski, o gerente de Infraestrutura, Luiz Stahlke participaram do momento, que também foi prestigiado pelos ex-presidentes e conselheiros, João Carlos Jacobsen, Júlio Busato, Celestino Zanela, os produtores rurais Luiz Pradella, Ildo Rambo, Elisa Zanela, e a vice-presidente da Abapa, Alessandra Zanotto. Representando a Coelba Neoenergia ainda estiveram presentes superintendentes, supervisores e engenheiros.

Fonte: Assessofria Aiba
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Imeve Suínos março

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