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Seminário vai discutir manejo de resistência em lavouras de Mato Grosso

Entre os palestrantes do evento estão pesquisadores da Embrapa, do IMAmt, Fundação MT, Provivi, representantes do Indea-MT, IRAC.

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O uso de produtos com o mesmo princípio ativo em sucessivas safras pode ocasionar o aparecimento de plantas daninhas, pragas e fungos resistentes aos defensivos. Essa resistência resulta em maior dificuldade de controle, aumento de custos e perda de produtividade. As formas de evitar esse problema e os resultados das pesquisas feitas em Mato Grosso serão apresentados durante o III Seminário de Manejo de Resistência que será realizado nos dia 31 de outubro e 1º de novembro em Cuiabá (MT).

O evento será promovido pelo IMAmt, Fundação MT e Embrapa e busca divulgar e discutir com o setor produtivo os resultados de pesquisas conduzidas pelas três instituições e parceiros. Entre os estudos estão dados sobre eficiência de produtos, técnicas de controle, uso de novas tecnologias, entre outros. O objetivo é ampliar o conhecimento e a adoção de estratégias de controle fitossanitário que minimizem o risco do surgimento de casos de resistência nas lavouras de Mato Grosso e ampliar a rede de colaboração científica para monitorar e propor soluções para mitigar os prejuízos causados pela resistência.

Participam do evento pesquisadores, representantes técnicos de empresas de defensivos, consultores técnicos de fazendas e produtores rurais. As inscrições podem ser feitas pelo site www.embrapa.br/agrossilvipastoril/eventos. As vagas são limitadas e o valor é de R$ 500.

Programação

A programação contará com quatro painéis. O primeiro trará uma visão holística sobre resistência, com palestras sobre o benefício do controle biológico, as ações institucionais de fabricantes para o manejo de resistência e a importância das boas práticas agronômicas e das políticas públicas para o manejo de resistência.

O segundo painel abordará a questão da resistência no âmbito da entomologia. Serão quatro palestras que abordarão pesquisas de monitoramento da suscetibilidade do bicudo do algodoeiro aos inseticidas, o impacto do uso de soja Bt em populações de lepidópteros-alvo e heliothinae, performance de milho com a tecnologia EH913 resistente à Spodoptera frugiperda e o uso de feromônio sexual como ferramenta de manejo da resistência de Spodotera frugiperda.

No segundo dia do seminário, a programação será retomada com um painel sobre plantas daninhas. As palestras abordarão o mapeamento de capim-amargoso, capim-pé-de-galinha, buva e caruru resistentes à herbicidas em Mato Grosso, a situação e as perspectivas do programa de erradicação do Amaranthus palmeri, os programas de manejo e prevenção de resistência a herbicidas nos sistemas soja-algodão e soja-milho, controle em pré e pós emergência de biótipos resistentes de capim-amargoso, buva e caruru, manejo de biótipos resistentes de capim-pé-de-galinha e o manejo de plantas voluntárias resistentes nos sistemas soja-algodão e soja-milho.

Encerrando a programação do seminário, na tarde do dia 1º de novembro, haverá o painel sobre ferrugem e mancha-alvo. As apresentações abordarão a resistência dos fungos aos fungicidas em soja e algodão, os ensaios em rede de cultivares resistentes a anomalias, o manejo químico e cultura sobre podridão de grãos e sementes, a eficiência de fungicidas no controle das doenças foliares na cultura do algodoeiro e a resistência genética de cultivares de soja e algodoeiro a fitonematoides.

Entre os palestrantes do evento estão pesquisadores da Embrapa, do IMAmt, Fundação MT, Provivi, representantes do Indea-MT, IRAC e de empresas como Agbitech, Bayer, CropLife e Helix.

 

Fonte: Embrapa Agrossilvipastoril

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Faesc celebra publicação da lei que reduz burocracia para Declaração do Imposto Territorial Rural 

Medida retira a obrigatoriedade de utilização do ADA para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do CAR para o cálculo de área.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) celebra a conquista da Lei 14.932/2024 que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para os produtores. A legislação foi publicada, na última quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo Governo Federal.

A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel.

O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, ressalta que a publicação da Lei representa um avanço para o agronegócio. “Nós, da Faesc, e demais federações, trabalhamos em conjunto com a CNA, pela desburocratização e simplificação da declaração do ITR para o produtor rural. Essa conquista significa menos burocracia, mais agilidade e redução de custos para o campo, o que é fundamental para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor produtivo”.

De acordo com o assessor técnico da CNA, José Henrique Pereira, com a publicação da Lei 14.932/2024, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, explicou.

A norma é originária do Projeto de Lei 7611/17, do ex-senador Donizeti Nogueira (TO) e de relatoria do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR). O texto tramitou em caráter conclusivo e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024.

Fonte: Assessoria Faesc
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Sancionada lei que permite o uso do CAR para cálculo do ITR

Nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental.

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Foto: Roberto Dziura Jr

A nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental (ADA). O governo federal sancionou na última terça-feira (23) a Lei 14932/2024, uma medida que visa modernizar o sistema de apuração do Imposto Territorial Rural (ITR) e reduzir a burocracia para os produtores rurais.

Ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, destaca que medida visa a modernização do sistema tributário rural – Foto: Divulgação/FPA

Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o projeto de lei (PL 7611/2017) foi relatado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). O parlamentar destacou a importância da nova lei, afirmando que o CAR é um dos instrumentos mais avançados hoje para compatibilizar a produção com a preservação ambiental.

“O Cadastro Ambiental Rural é uma das ferramentas mais importantes do mundo em termos de compatibilização da produção agropecuária com os ditames da preservação ecológica. É, certamente, um instrumento que cada vez mais deve ser valorizado”, afirmou Sérgio Souza.

Atualmente, para apurar o valor do ITR, os produtores devem subtrair da área total do imóvel as áreas de preservação ambiental, apresentando essas informações anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do ADA. Esses mesmos dados também são incluídos no CAR, conforme exigência do Código Florestal.

Com a nova lei, essa duplicidade de informações será eliminada, facilitando o processo para os produtores. “Não faz sentido que o produtor rural seja obrigado a continuar realizando anualmente o ADA, uma vez que todas as informações necessárias à apuração do valor tributável do ITR estão à disposição do Ibama e da Receita Federal por meio do CAR”, ressaltou Sérgio Souza.

Fonte: Assessoria FPA
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Governo gaúcho anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó.

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Foto: Gisele Rosso

O pacote de medidas do Governo do Rio Grande do Sul para reerguer a agricultura gaúcha após a tragédia climática que assolou a produção primária inclui ações específicas destinadas ao setor do leite: bônus de 25% em financiamentos e compra de leite em pó. “Chegam em boa hora e são importantes porque beneficiam o pequeno produtor com subvenção, que é fundamental. Além da compra do leite em pó num volume considerável”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó. A aquisição será feita junto às cooperativas gaúchas que não tenham importado leite, ao longo do ano vigente do programa, para atender mais de 100 mil crianças em municípios com Decreto de Calamidade.

O dirigente, que acompanhou o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, na manhã desta quinta-feira (25/07), lembra que o setor ainda aguarda uma posição sobre a liberação do Fundoleite. “Recentemente, foi solicitado junto à Secretaria Estadual da Fazenda a atualização de saldos. A estimativa é dos valores se aproximem de R$ 40 milhões”, indica Palharini.

Fonte: Assessoria Sindilat-RS
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