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Seminário traz opções mais seguras para o cultivo do trigo

Evento técnico de trigo reuniu mais de 300 produtores, multiplicadores, técnicos e moinhos em Campo Mourão, no Paraná

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Com uma previsão de ampliação de 8% na área de trigo no Paraná, a safra 2017/2018 inicia com perspectivas mais positivas. O estado, que é o maior produtor de trigo do Brasil, já comercializou 94% da safra 2017 e deve semear, segundo o Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná, 1,048 milhão de hectares do cereal neste inverno. A estimativa é de uma produção de 3,314 milhões de toneladas, o que representa quase 50% de aumento em relação ao ano passado. A produtividade média deve subir 37%, chegando a 3.163 quilos por hectare.

Inserido neste cenário para a safra de trigo, aconteceu na última quarta-feira (4), em Campo Mourão, no Paraná, a 7ª edição do Seminário Técnico de Trigo. O evento, que reuniu cerca de 300 pessoas, entre produtores de sementes, multiplicadores, cerealistas, técnicos, moinhos e triticultores dos estados do Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Paraguai, trouxe especialistas para falar sobre diversos temas como o resultado do avanço em pesquisas realizadas para combater doenças de difícil controle;  qualidade industrial na visão da cadeia produtiva; manejo de plantas daninhas no sistema de produção; a construção do perfil do solo e os impactos positivos que a produção do trigo pode trazer para o estado do Paraná. O seminário, promovido pela Biotrigo Genética, aconteceu na Associação dos Engenheiros Agrônomos da cidade.

 

Combate a doenças de difícil controle

Ensaios de campo instalados em quase 50 locais do Brasil ampliaram nos últimos anos a eficiência na seleção de cultivares do programa de melhoramento da Biotrigo e, especialmente, o desenvolvimento de cultivares com maior nível de resistência às principais doenças de trigo. Em sua palestra, o fitopatologista da Biotrigo, Paulo Kuhnem, apresentou o tema trazendo o status da pesquisa, especialmente no que se refere a bacteriose, Brusone, Giberela e vírus do mosaico. “Nós já fazíamos um excelente trabalho de seleção no campo e com isso os nossas cultivares elevaram o nível de resistência genética às principais doenças. Agora, com a implementação de protocolos e ampliação de experimentos em condições com maior pressão de doença, conseguimos suportar os dados de campo e fazer uma seleção mais rápida e eficiente”, ressalta. Atualmente a Biotrigo trabalha com 11 protocolos de ensaios em condições controladas para 8 doenças em seu programa de melhoramento genético de trigo.
Os trabalhos de pesquisa da Biotrigo, que são realizados em parceria com outras instituições do Brasil, EUA e Bolívia, vêm trazendo grandes resultados para toda a cadeia tritícola. Nas últimas duas safras, por exemplo, não houveram danos significativos de Brusone no Paraná. Os esforços para combater a doença na genética da planta são grandes já que, em poucos dias, uma lavoura aparentemente não infectada pode passar a 100% de perda em trigos suscetíveis. Segundo o diretor da Biotrigo, André Cunha Rosa, a resistência das cultivares perante a doença contribuiu para a sanidade das lavouras de trigo. Os produtores vêm utilizando, nos locais que ocorrem mais doenças, cultivares mais resistentes e isso tem dado bastante estabilidade nos últimos anos para as colheitas. Por isso a nossa prioridade no melhoramento tem sido melhorar ainda mais a resistência que já existe”, disse.

Estabilidade e resistência à Brusone

A cultivar lançada para multiplicação em 2019, TBIO Ponteiro, é mais um produto que vem compor o portfólio melhorando a estabilidade de produção. Conforme o Gerente Regional Norte da Biotrigo, Fernando Wagner, o TBIO Ponteiro é oriundo do cruzamento entre as cultivares Fuste (irmã de TBIO Sinuelo) cultivada em uma área importante na Argentina e TBIO Mestre. “A nova cultivar combina excelente vigor, ótima qualidade, características agrônomas de elevado rendimento e sanidade. É um trigo que vem para abrir a semeadura. Assim, aproveitamos o ciclo mais longo da cultivar para obter maior estabilidade da produção, sem atrasar em nada o plantio da soja”, explica. O TBIO Ponteiro aumenta a possibilidade de um escape à geada, traz maior segurança nas primeiras semeaduras para Brusone além de entregar um completo pacote fitossanitário para outras doenças de espiga e folha. É um trigo com vocação para a panificação o qual vem para atender 60% do mercado que trabalha neste segmento.

Preparação do solo para fortalecer o sistema produtivo

O professor de física e manejo do solo, Dr. Vilson Antonio Klein, falou sobre a importância do preparo do solo para o desenvolvimento das culturas e os problemas causados pela compactação. “Para que o triticultor tenha maiores produtividades é necessária uma preparação do solo antes da semeadura. É recomendado no mínimo uma camada de solo com até 20 cm sem limitações físicas, nem químicas ao desenvolvimento do sistema radicular das plantas. Essas limitações, que são comuns nas áreas agrícolas, reduzem o acesso a água e nutrientes pelas plantas, deixando-as mais suscetíveis ao déficit hídrico, e a doenças, como o mosaico, no caso do trigo. Tais limitações prejudicam o desenvolvimento da planta e o seu rendimento”, disse. Uma das alternativas apontadas pelo especialista foi utilização de técnicas de descompactação mecânica aliada a incorporação de corretivos, como calcário, quando necessário.
 

Combate à pirataria

A Associação Paranaense dos Produtores de Sementes e Mudas (Apasem) também apresentou durante o evento a campanha "Tenha uma atitude legal: use sementes certificadas". Segundo o diretor executivo da Apasem, Clenio Debastiani, o objetivo é promover as sementes produzidas com qualidade, combater a comercialização das sementes piratas e, consequentemente, reduzir o prejuízo causado à economia agrícola além de retroalimentar a pesquisa em sementes, responsável por grande parte do avanço nas produtividades agrícolas. 
Há dez anos contribuindo com o melhoramento genético
O Seminário Técnico de Trigo também celebrou o aniversário de 10 anos da Biotrigo Genética, completados no último dia 1º de abril.  Como marco dessa história, a empresa chega à liderança do melhoramento genético do trigo na América Latina, com o portfólio de cultivares de trigo semeado em diversos estados do território brasileiro, em países do Mercosul (Paraguai, Uruguai, Argentina e Bolívia) e, na América do Norte. Durante o evento foi realizada uma homenagem especial para os diretores e fundadores da empresa, André Cunha Rosa e Ottoni Rosa Filho. A Biotrigo está localizada em Passo Fundo/RS e possui uma filial, em Campo Mourão. Atualmente é líder na América Latina e no Brasil com aproximadamente 72% do market share brasileiro.
O Seminário Técnico de Trigo é uma realização da Biotrigo Genética, com apoio da Sementes Butiá e Bayer CropScience.
 
 

Fonte: Ass. de Imprensa

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A importância das monitorias sanitárias no incubatório de aves

A qualidade dos pintos com um dia de vida é determinada pela interação de múltiplos fatores inerentes ao incubatório

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Divulgação Zoetis

Artigo escrito por: Beatriz Silva Santos, médica veterinária, assistente técnica da Zoetis na divisão de Aves para as regiões Sudeste e Centro-oeste*

A avicultura brasileira se destaca pelo uso de tecnologia avançada, controle de qualidade e constante monitoramento microbiológico nas diversas etapas da produção. Entre essas etapas, os incubatórios de aves têm o papel fundamental de conectar diferentes origens de ovos embrionados e o destino das aves recém-nascidas em um mesmo ambiente.

A qualidade dos pintos com um dia de vida é determinada pela interação de múltiplos fatores inerentes ao incubatório, que podem gerar condições ideais para a disseminação de patógenos, com consequentes perdas embrionárias e de pintinhos, má qualidade das aves e enfermidades que levarão a grandes prejuízos.

As bactérias, de modo geral, podem penetrar no ovo pelos poros em menos de 30 minutos após a postura. Esta penetração é facilitada, nos primeiros minutos após a postura, pela umidade e temperatura natural do ovo. Durante a incubação, a umidade e a temperatura também favorecem o rápido aumento da população microbiana.

As fontes de contaminação em uma planta de incubação, além de ovos contaminados e penugem dos pintinhos, podem estar associadas a vários fatores como a qualidade do ar e da água, o fluxo de pessoas (funcionários e visitantes) e de veículos, a presença de pragas (roedores e insetos), pássaros, a remoção e tratamento de resíduos (biológicos, químicos e físicos) e a higienização de ambientes e equipamentos.

Os incubatórios de aves e os nascedouros também são uma área de alto risco, pois fornecem temperatura e umidade ideais para muitos microrganismos sobreviverem e se reproduzirem.

Os patógenos mais prejudiciais aos pintos de um dia que podem causar mortalidade embrionária, mortalidade ao nascer, aumento de refugos e mortalidade nas primeiras semanas de idade são: Escherichia coli, que serve como parâmetro quantitativo da contaminação bacteriana em um incubatório; Salmonella e Pseudomonas e fungos da espécie Aspergillus.

Pesquisas realizadas demostraram que 70% dos casos de onfalite e morte embrionária são causadas por Escherichia coli e quando estes embriões não morrem, os pintinhos apresentam má reabsorção do saco vitelino, não ganham peso e apresentam baixo desempenho.

O Aspergillus fumigatus é o fungo de maior importância que pode crescer em um ambiente de incubatório de aves. Existe uma associação entre a presença de grande número de colônias de Aspergillus fumigatus com o desenvolvimento de aspergilose clínica nos primeiros dias de vida do pintinho. No entanto, grande quantidade destes indica que há necessidade de uma melhor higienização dos ovos na granja ou no incubatório.

Programa sanitário

Um programa sanitário deve ser elaborado para minimizar os riscos relacionados as fontes de contaminação que prejudicam a qualidade dos produtos da “granja ao prato”, desde os ovos férteis até a carne servida a mesa do consumidor, pois afetam a saúde das aves e/ou a saúde pública, com ênfase especial aos microrganismos causadores de ETA (Enfermidades transmitidas por alimentos), como Salmonella spp, Escherichia coli, Campylobacter jejuni, Staphylococcus aureus e Clostridium sp.

O programa deve ser rotineiramente realizado e os resultados regularmente conferidos e interpretados usando processos-padrão contínuos de validação e monitoramento da população microbiológica.

Para que as aves possam expressar seu potencial genético e produtivo elas devem estar dentro de padrões de genética, nutrição, manejo, ambiente e microbiológico desde o primeiro dia de vida. A avaliação microbiológica qualitativa e quantitativa funciona como um termômetro dos processos relacionados as reprodutoras e as medidas de biosseguridade dos incubatórios a fim de conferir se o programa sanitário adotado está sendo eficaz no controle destes microrganismos.

Entre os principais itens a ser monitorados nos incubatórios estão: qualidade dos ovos, limpeza do ambiente e equipamentos utilizados nos processos (carrinhos, bandejas de ovos, caixas de pintos, triturador), limpeza e fluxo de caminhões de transporte de ovos e pintos, qualidade da água, contaminação de ovos bicados, mecônio, pintos de 1 dia, vacinas de aves, mãos dos sexadores, troca de filtros, entre outros, de acordo com a especificidade das plantas, sempre buscando cumprir as exigências sanitárias do Plano Nacional de Sanidade Avícola (PNSA) e legislações do mercado brasileiro e internacional.

Outras análises utilizadas são: pesquisa de Salmonella spp. em swabs de superfícies; pesquisa de salmonellas e/ou outras bactérias em penugens, ovos bicados, mecônio e pintos de 1 dia; análise microbiológica de solução vacinal; análise bacteriológica e físico-química da água de abastecimento e água destilada; monitoramento e diagnóstico de enfermidades através de exames sorológicos, histopatológicos, biologia molecular; entre outras análises extras.

Ao analisar os resultados é possível agir na causa do problema, em casos de amostras fora dos padrões de qualidade estabelecidos. Pode ser necessário revisar o manejo dos ovos na granja, melhorar o processo de desinfecção deles e/ou do incubatório, verificar os procedimentos de sanitização de ambientes e equipamentos, avaliar a limpeza do sistema de climatização de aviários, controlar a qualidade da água e conferir a desinfecção em incubadoras e nascedouros, conforme o mapeamento das falhas encontradas.

Tão importantes quanto as análises microbiológicas, treinamentos regulares dos funcionários, a avaliação da qualidade dos ovos (AQO), embriodiagnóstico realizado por pessoas especializadas e checklists frequentes dos procedimentos de boas práticas de produção são monitorias sanitárias que garantem o sucesso do programa de biosseguridade, e consequentemente, a qualidade do produto final do incubatório de aves, os pintinhos de um dia.

Fonte: Assessoria
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Empresas Aminoácidos sulfurados

Evonik foi destaque no 5º Simpósio das Tabelas Brasileiras para Aves e Suínos, em Viçosa, MG

Debate sobre melhor desempenho de aves com aminoácidos sulfurados, lançamento do Relatório de Matérias-Primas e coquetel de abertura entre os destaques da empresa

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Divulgação Evonik

Um debate sobre a otimização no uso de aminoácidos sulfurados em dietas de aves para melhor desempenho, saúde e lucratividade; o lançamento do Relatório de Matérias-Primas de 2023, a realização do coquetel de abertura e a participação da equipe técnica foram alguns dos destaques da Evonik durante o 5º Simpósio das Tabelas Brasileiras para Aves e Suínos, que aconteceu na Universidade Federal de Viçosa (UFV) no último mês de março.

gerente de Negócios de Essencial Nutrition no Brasil, Felipe Chagas.

Tradicional apoiadora do evento realizado pela UFV, a Evonik é uma das patrocinadoras desde a sua primeira edição. O objetivo é incentivar e promover o desenvolvimento de pesquisas na área de nutrição a fim de desenvolver o setor, defende o gerente de Negócios de Essencial Nutrition no Brasil, Felipe Chagas.

“Aqui temos a oportunidade de estar em sintonia com a universidade e com a ciência. É um evento muito alinhado com o nosso posicionamento de mercado e a liderança no setor. Quando falamos do Atlas MetAMINO e do Relatório de Matérias-Primas, por exemplo, são temas que trazem ciência, pesquisa e muito estudo”, comenta Chagas.

Ele destaca a importância dos estudos científicos para a evolução dos setores avícola e suinícola. “Aqui vemos profissionais com muitos anos de carreira e também aqueles que estão chegando, é um encontro de várias gerações. Então, vemos a evolução científica da cadeia produtiva como um todo, conseguimos chegar até aqui, no ponto em que estamos, porque tivemos muita ciência e essa harmonia entre as gerações”, afirmou.

Pré-Simpósio

No dia 25 foi a realização do Seminário Professor Luiz Albino. Com foco em “Atualizações nutricionais para a produção de alta performance”, a Evonik ministrou palestra em uma ação conjunta com outras empresas do segmento. Neste seminário, o diretor Técnico da Evonik nas Américas, Victor Naranjo, defendeu a “Otimização de aminoácidos sulfurados em dietas de aves para melhor desempenho, saúde e lucratividade”.

Chagas salienta a participação massiva de convidados. “Foi impressionante a adesão do público a este encontro. Tivemos a sala cheia, muita procura pelo debate e as palestra todas foram muito bem conduzidas”, disse explicando o nome do seminário em homenagem ao Professor Luiz Albino, falecido poucos dias antes da realização do evento. “No encerramento tivemos uma homenagem ao professor com a presença da família dele”.

Coquetel de abertura

O coquetel de abertura marcou o lançamento das Tabelas Brasileiras de Aves e Suínos, referência mundial em nutrição de monogástricos. Com 500 participantes, o coquetel foi um momento de confraternização com a presença de líderes da cadeia produtiva e nutricionistas das principais empresas do país. “Pensamos em proporcionar um momento de confraternização. Foi muito prestigiado, tivemos ali desde estudantes, passando por pesquisadores, cientistas, empresários, nutricionistas em um grande encontro da cadeia produtiva de todo o país. Vieram profissionais de norte a sul, então, foi muito importante”.

Fonte: Assessoria
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Santa Catarina terá sua primeira usina de grande porte de biometano em 2025

Estado tem oportunidade de se destacar na produção de biocombustíveis

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Fotos e texto: Assessoria

Adquirida pelo Grupo Energisa em agosto de 2023, a AGRIC, empresa de compostagem de resíduos orgânicos industriais para produção de biofertilizante localizada em Campos Novos (SC), será a primeira planta de grande porte de biometano e biogás de Santa Catarina. A expectativa é que a usina produza 25.000 m³/dia de biometano, trate 350 ton/dia de resíduos e comercialize 3500 ton/mês de adubo com sua plena entrada em operação, prevista para julho de 2025. Sob gestão da (re)energisa, a marca de geração e comercialização de energia limpa e renovável da companhia, a aquisição marcou a entrada do Grupo Energisa no segmento de biogás e biometano, e contou com investimento inicial na ordem de R$ 60 milhões.

Com este aporte, os biodigestores, que convertem os resíduos em biogás, receberam aprimoramentos, assim como os sistemas de geração de energia elétrica para o autoconsumo da usina. Entre 2024 e 2025 serão investidos R$ 80 milhões, que vão impulsionar a geração de empregos diretos e indiretos, movimentar a economia local e colocar a região na vanguarda da transição energética. A dimensão deste projeto também pode ser observada com a tecnologia de ponta que a Agric utilizará. Será a mesma que é empregada na Europa, em termos de solução de gerenciamento automatizado, reatores de grande porte e engenharia de processos para maximizar o aproveitamento do resíduo como fonte de energia e nutrientes para retornar à cadeia produtiva. A expectativa é que a usina impulsione a transição energética e a descarbonização do Estado.

Segundo Frederico Botelho, líder de soluções bioenergéticas da (re)energisa, Santa Catarina é considerada um local estratégico porque apresenta abundância no suprimento de resíduos para a operação. “É um insumo de energia resiliente ao ambiente econômico, e que combina a demanda com impacto social e ambiental crescentes. Por isso, torna-se um movimento estratégico, dado que a Associação Brasileira de Gás (Abiogás) prevê o aumento de 500 mil m³/dia para 7 milhões m³/dia de consumo de biometano até 2029. O biocombustível tem a possibilidade de substituir o consumo de gás natural, GLP e diesel e seu crescimento depende apenas da sua competitividade frente aos demais combustíveis.”, afirma Frederico Botelho.

Todo o processo, da geração à comercialização do gás, será feito pela (re)energisa. O biometano será comercializado para o mercado local, atendendo a demandas já mapeadas para biocombustível e energia. Trata-se de um insumo estratégico para a marca e para o mercado em dimensões econômica, energética e ambiental. Também existem planos para replicar esse modelo de negócios em outros estados brasileiros.

“A entrada da Energisa no mercado de biometano e biogás consolida a posição do Grupo como um player integrado que oferece um ecossistema de soluções energéticas, e integra a estratégia de diversificação de portfólio da companhia. Além disso, reafirma o papel da Energisa em ser protagonista da transição energética no Brasil rumo a uma matriz mais limpa e sustentável, que promove mais segurança energética ao país e gera inúmeros benefícios para o desenvolvimento socioeconômico” conclui Botelho.

A (re)energisa participa do 6º Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano, que está acontecendo, em Chapecó. Além de marcar presença com um espaço no evento, o Líder de Soluções Bioenergéticas Frederico Botelho fez uma apresentação do case da AGRIC na manhã desta quarta-feira (17/4).

 

Estado de Santa Catarina é estratégico para negócios em biometano

A escolha pela aquisição do empreendimento em Campos Novos foi estratégica, considerando o alto volume de resíduos orgânicos disponíveis na região, provenientes principalmente de frigoríficos de aves e suínos e indústrias de laticínios.

Isso significa que as indústrias locais podem se beneficiar diretamente de uma unidade de tratamento de resíduos que garanta segurança ambiental no processo de destinação e também do biometano produzido, criando uma cadeia circular em que o resíduo de uma indústria pode ser utilizado como matéria-prima na produção do biometano que será comercializado para indústrias da própria região.

 

Fonte: Assessoria
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