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Seminário sobre ESG, em Santa Catarina, apresenta debate sobre sustentabilidade e financiamentos verdes

Evento é promovido pelo UniSENAI Campus Chapecó e integra as atividades alusivas à Semana da Indústria na região Oeste e segue até esta quinta-feira, em Chapecó, Pinhalzinho e Xanxerê.

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Foto: Divulgação

Promover uma visão multidisciplinar, realista e crítica sobre ESG, sigla em inglês que se refere às práticas de governança ambiental, social e corporativa, e sua relação com indústrias, instituições de ensino e comunidade, com palestras de especialistas na área que apontam caminhos e contribuem para a difusão das práticas de ESG. Esse é o objetivo do 1º Seminário Estadual de ESG, promovido pelo UniSenai Campus Chapecó.

A iniciativa integra as atividades alusivas à Semana da Indústria e segue até esta quinta-feira (25), no Clube Caramuru, em Chapecó. São parceiros do evento o Instituto SENAI de Tecnologia, a Kemia Tratamento de Efluentes, a Padronizze Sistemas de Gestão e Certificações e a Casa Nova Escola de Teatro, além de apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc).

Na abertura (23), o vice-presidente regional oeste da Fiesc, Waldemar Schmitz, enfatizou a importância de sensibilizar a sociedade sobre ESG. “A adoção de práticas nas esferas ambiental, social e de governança são imprescindíveis. As empresas que não se enquadrarem nos próximos anos podem estar com seus dias contados. O Seminário vem contribuir para entender mais sobre o tema e para refletirmos. É uma excelente oportunidade de capacitação para os acadêmicos do UniSenai e para os industriais”.

De acordo com a diretora do UniSenai Campus Chapecó, Josiane Betat da Silva, o evento foi pensado com foco nos acadêmicos. “O 1º Seminário Estadual de ESG integra a semana acadêmica e traz um tema atual que abrange todas as áreas dos cursos do UniSenai”, frisou. A coordenadora geral do Seminário, Crivian Pelisser, sublinhou que cerca de 90% dos acadêmicos trabalham na indústria. “O evento contribui para eles aprofundarem seus conhecimentos sobre ESG, para entenderem melhor as práticas já feitas nas indústrias relacionadas à área de sustentabilidade e que muitas vezes passam despercebidas, além de difundir o assunto para a comunidade”.

A programação da noite de terça-feira iniciou com apresentação cultural de stand up comedy com o tema “Sustentabilidade: o Que eu Tenho a Ver Com Isso?”. A atriz da Casa Nova Escola de Teatro, Roberta Ebeliny, fez um tributo ao ator Paulo Gustavo com a personagem Hermínia, levando ao evento assuntos familiares da personagem, conectando com sustentabilidade no ambiente corporativo e no cotidiano.

“ESG: Alavancando o Negócio com Financiamentos Verdes” foi o tema da palestra do economista, perito em Economia e Finanças, com foco em Mediação e Arbitragem e consultor em Gestão do Instituto de Tecnologia em Logística de Produção do Senai-SC, André Teixeira de Oliveira. Ele explanou sobre como as empresas podem ter acesso a financiamentos verdes de acordo com as perspectivas que são impostas pelos bancos de fomento.

Existem diversas linhas de financiamentos para diferentes projetos dentro dos eixos do EGS. Um exemplo é o crédito ASG – Ambiental, Social e Governança – do BNDES, para planos de negócio empresariais, com incentivo ao desenvolvimento sustentável. “A empresa tem de R$ 20 a R$ 200 milhões disponível nesse financiamento, desde que faça a apresentação de premissas específicas de ESG”, ressaltou Oliveira. No site do banco, há informações sobre quem pode solicitar, o que pode ser financiado e como solicitar.
Para encerrar a programação do dia, foram apresentados cases de sucesso na sustentabilidade pela empresa Kemia Tratamento de Efluentes.

 

Fonte: Assessoria

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Plantio da soja desacelera e safra 2025/26 acende alerta

Irregularidade das chuvas mantém o ritmo abaixo do ano passado e aumenta as incertezas sobre o potencial produtivo, com apenas 78% da área semeada até 22 de novembro.

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Foto: Paulo Pires/Divulgação

O ritmo de semeadura da soja da safra 2025/26 segue abaixo do registrado na temporada passada. Segundo pesquisadores do Cepea, esse cenário é reflexo da distribuição irregular das chuvas em grande parte do território nacional nos últimos três meses.

No Sul do País, o excesso de umidade ainda tem limitado o acesso às lavouras. Já no Centro-Oeste e no Matopiba, a distribuição desigual das precipitações resultou em umidade abaixo do necessário para avançar nos trabalhos de campo.

Apesar do aumento recente dos acumulados pluviométricos no Centro-Oeste e no Matopiba e da redução dos volumes de chuvas no Sul especialmente no Paraná, colaboradores do Cepea relatam que o cenário é de incertezas quanto ao potencial produtivo da safra 2025/26.

De acordo com a Conab, 78% da área nacional havia sido semeada até 22 de novembro, abaixo dos 83,3% registrados no mesmo período do ano passado.

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Chuvas irregulares marcam novembro e desafiam início da safra

Semeadura avançou mesmo com precipitações mal distribuídas, enquanto regiões como Matopiba e Centro-Oeste tiveram recuperação gradual da umidade do solo.

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Foto: Sistema Faep

No período de 01 a 21 de novembro deste ano, as chuvas registradas em importantes áreas agrícolas foram irregulares e mal distribuídas. Essa condição trouxe impactos na semeadura e no início do desenvolvimento dos cultivos de primeira safra em algumas regiões produtoras do país. Ainda assim, de maneira geral, a umidade no solo e as temperaturas máximas não tão elevadas favoreceram o avanço da semeadura e o desenvolvimento das lavouras, inclusive em parte do Matopiba, com a intensificação das precipitações no final do período. A análise está no Boletim de Monitoramento Agrícola (BMA), divulgado nesta semana pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

De acordo com o documento, no Centro-Oeste, principal região produtora de grãos do país, o período chuvoso foi instável, com chuvas irregulares e mal distribuídas em partes da região. A média diária do armazenamento hídrico no solo no período analisado ainda indicava áreas com baixa umidade no sudoeste de Mato Grosso, no Pantanal e no leste de Mato Grosso do Sul, bem como no sul e no norte de Goiás. No entanto, houve uma recuperação do armazenamento hídrico ao longo do mês, favorecendo a semeadura e o desenvolvimento dos cultivos de primeira safra, principalmente nas áreas com maior capacidade de retenção hídrica.

Foto: José Fernando Ogura

As precipitações também foram irregulares na região produtora que abrange áreas do Maranhão, sudoeste do Piauí, oeste da Bahia e Tocantins (Matopiba). Nessa área, as chuvas se intensificaram apenas na terceira semana do mês. Mesmo assim, houve uma recuperação do armazenamento hídrico no solo em toda a região, favorecendo o início da semeadura e o desenvolvimento das lavouras em áreas onde o plantio encontrava-se atrasado. Já em parte da Bahia, contemplando áreas até o sudeste do Piauí, os altos índices de precipitação registrados no final do período analisado não foram suficientes para elevar o armazenamento hídrico no solo a ponto de favorecer a semeadura dos cultivos de primeira safra.

Nas regiões produtoras de Rondônia, Pará e Tocantins, as chuvas não foram regulares, o que manteve a umidade no solo baixa em algumas áreas. Mas, com as chuvas registradas, é possível observar uma elevação do armazenamento hídrico no solo ao longo do período nesses três estados. Em contrapartida, no Amazonas, as chuvas foram frequentes e abundantes, contribuindo para a manutenção do nível dos rios.

No Sudeste, as chuvas foram melhor distribuídas, com maiores acumulados em São Paulo e no centro-sul de Minas Gerais. Entretanto, ainda se notam áreas com baixa umidade no solo em partes do Triângulo, Noroeste e Norte de Minas. Por outro lado, as temperaturas mais baixas diminuíram a perda de umidade no solo e mantiveram as condições favoráveis para o manejo e o desenvolvimento dos cultivos de primeira safra na maioria das áreas.

Já na região Sul, o início do mês foi marcado por altos índices de precipitação, principalmente no oeste do Paraná. Essas chuvas vieram acompanhadas de rajadas de vento, formação de tornados e granizo, causando danos significativos a algumas lavouras. Nas demais áreas da região Sul, os acumulados de chuva, no período de 01 a 21 de novembro, foram menores e mantiveram o armazenamento hídrico no solo em níveis suficientes para o desenvolvimento dos cultivos de primeira safra em praticamente todas as áreas. Considerando os cultivos de inverno, mesmo diante dos eventos de excesso de chuvas, o clima, no geral, foi favorável para o andamento e a conclusão da colheita.

O boletim completo, com informações sobre o clima e seus impactos na safra, está disponível no Portal da Conab.

Fonte: Assessoria Conab
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Novos destinos impulsionam exportações do agro brasileiro

Filipinas, Guatemala e Nicarágua abriram mercado para gordura bovina, arroz beneficiado e sementes, reforçando a diversificação e o avanço do comércio exterior do setor.

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Foto: Claudio Neves

O governo brasileiro concluiu negociações sanitárias e fitossanitárias com os governos das Filipinas, da Guatemala e da Nicarágua, que permitirão ao Brasil exportar diversos produtos agropecuários para esses países.

Nas Filipinas, as autoridades sanitárias aprovaram a exportação de gordura bovina do Brasil. Trata-se de insumo utilizado na indústria de alimentos e na produção de biocombustíveis, contribuindo neste último caso para a geração de energia de baixo carbono, em particular o diesel verde e o “Sustainable Aviation Fuel”. Com cerca de 115 milhões de habitantes, as Filipinas são um dos maiores mercados consumidores do Sudeste Asiático. Entre janeiro e outubro de 2025, o país importou quase US$ 1,5 bilhão em produtos agropecuários do Brasil.

Na Guatemala, o Brasil obteve autorização fitossanitária para exportar arroz beneficiado (sem casca). Com uma população de cerca de 18 milhões de habitantes, a Guatemala importou mais de USD 192 milhões em produtos agropecuários brasileiros entre janeiro e outubro de 2025. Os cereais foram o principal produto exportado pelo Brasil neste ano.

Na Nicarágua, as autoridades fitossanitárias autorizaram o Brasil a exportar sementes de milheto, crotalária e nabo, insumos estratégicos para a agricultura tropical, que contribuem para o aumento da produtividade e a redução da dependência de fertilizantes minerais. Entre janeiro e outubro de 2025, a Nicarágua importou cerca de USD 55 milhões em produtos agropecuários do Brasil.

Com esses anúncios, o agronegócio brasileiro alcança 496 aberturas de mercado desde o início de 2023.

Os resultados reforçam a estratégia de diversificação de destinos e de produtos, incluindo itens de maior valor agregado, e são fruto do trabalho conjunto entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).

Fonte: Assessoria Mapa
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