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Suínos / Peixes

Seminário Nacional discute principais demandas da suinocultura

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A Editora O Presente, através do O Presente Rural, acompanha, até a sexta-feira (02), a programação do  XV Seminário Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (SNDS), promovido pela Associação Brasileira de Suinocultura (ABCS), em Gramado, no Rio Grande do Sul. O Presente Rural é uma “Empresa Amiga da Suinocultura” – título concedido pela ABCS a quem trabalha em prol do desenvolvimento dessa atividade pecuária. Na programação, assuntos importantes para o setor, como a peste suína clássica (PSC), mercado de commodities, exportações, Plano Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (PNDS), consolidação da suinocultura brasileira, entre outros.
Antecedendo o SNDS, está sendo promovido nesta terça-feira (30) o III Congresso Ibero-americano de Suinocultura, que conta com transmissão ao vivo gratuita pelo site http://www.snds2013.com.br/. O Iberoamericano, que envolver a participação de congressistas de 22 países, é uma promoção da FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) e a OIE (Organização Mundial de Saúde Animal), com organização da ABCS. A principal discussão do dia foi o Plano de Erradicação da Peste Suína Clássica (PSC) na América.
O oficial principal da FAO para desenvolvimento da pecuária, Tito Díaz, mediou as primeiras apresentações e destacou a importância de melhorar a integração entre os serviços sanitários dos países americanos. Já o consultor da FAO, Jorge Miquet, apresentou um panorama dos serviços sanitários para suínos em vários países das Américas, apontou melhoras em relação ao passado, mas frisou que há muito a avançar no continente quanto ao controle e/ou erradicação da PSC e outras enfermidades. Ele conclamou os países mais avançados a ajudar os demais e lançou o ano de 2020 como data base para erradicar a PSC do continente.   
Status sanitário
O representante da OIE, Martín Minassian, apresentou as regras do órgão internacional para reconhecimento do status "livre de PSC" de um país. Como regra geral, a declaração de "Livre de PSC" só pode ocorrer depois de 12 meses comprovados à OIE sem nenhum caso da doença, com ou sem vacinação, em determinado país ou região. O especialista detalhou também as principais mudanças dos códigos sanitários da OIE sobre a suinocultura no mundo, as exigências documentais para o reconhecimento e outros procedimentos. Entre elas, a declaração obrigatória da PSC, a necessidade de um plano de contingência, etc. Minassian alertou que o status de livre da PSC passará a ser concedido pela FAO, que também fará as auditorias, e não mais os governos  dos países – no caso do Brasil é o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A defesa do órgão também é para maior integração das entidades públicas com as privadas.
Segundo o consultor da FAO, Jorge Miquet, para qualquer país ter o reconhecimento da OIE como livre da PSC é muito importante, porém, estes devem ter a consciência que deve continuar sendo atuantes na fiscalização e também em ações visando manter esse reconhecimento. “Os profissionais envolvidos na fiscalização e controle devem ter consciência da necessidade de fazer diagnósticos precisos e em diversas granjas, e não apenas naquelas que são mais fáceis, ou cômodas, pois pode distorcer a realidade e os relatórios podem ser enganosos”, alertou.
No site do O Presente Rural – www.opresenterural.com.br – o suinocultor encontra mais informações e a cobertura do evento.

Fonte: O Presente Rural

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Suínos / Peixes

Peste Suína Clássica no Piauí acende alerta

ACCS pede atenção máxima na segurança sanitária dentro e fora das granjas

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Presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio Luiz de Lorenzi - Foto e texto: Assessoria

A situação da peste suína clássica (PSC) no Piauí é motivo de preocupação para a indústria de suinocultura. A Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) registrou focos da doença em uma criação de porcos no estado, e as investigações estão em andamento para identificar ligações epidemiológicas. O Piauí não faz parte da zona livre de PSC do Brasil, o que significa que há restrições de circulação de animais e produtos entre essa zona e a zona livre da doença.

Conforme informações preliminares, 60 animais foram considerados suscetíveis à doença, com 24 casos confirmados, 14 mortes e três suínos abatidos. É importante ressaltar que a região Sul do Brasil, onde está concentrada a produção comercial de suínos, é considerada livre da doença. Portanto, não há risco para o consumo e exportações da proteína suína, apesar da ocorrência no Piauí.

 

Posicionamento da ACCS

O presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio Luiz de Lorenzi, expressou preocupação com a situação. Ele destacou que o Piauí já registrou vários casos de PSC, resultando no sacrifício de mais de 4.300 suínos. Com uma população de suínos próxima a dois milhões de cabeças e mais de 90 mil propriedades, a preocupação é compreensível.

Uma portaria de 2018 estabelece cuidados rigorosos para quem transporta suínos para fora do estado, incluindo a necessidade de comprovar a aptidão sanitária do caminhão e minimizar os riscos de contaminação.

Losivanio também ressaltou que a preocupação não se limita aos caminhões que transportam suínos diretamente. Muitos caminhões, especialmente os relacionados ao agronegócio, transportam produtos diversos e podem não seguir os mesmos protocolos de biossegurança. Portanto, é essencial que os produtores mantenham um controle rigoroso dentro de suas propriedades rurais para evitar problemas em Santa Catarina.

A suinocultura enfrentou três anos de crise na atividade, e preservar a condição sanitária é fundamental para o setor. “A Associação Catarinense de Criadores de Suínos pede que todos os produtores tomem as medidas necessárias para evitar a entrada de pessoas não autorizadas em suas propriedades e aquel a que forem fazer assistência em visitas técnicas, usem Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para minimizar os riscos de contaminação. Assim, a suinocultura poderá continuar prosperando no estado, com a esperança de uma situação mais favorável no futuro”, reitera Losivanio.

Fonte: ACCS
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Suínos / Peixes

Levantamento da Acsurs estima quantidade de matrizes suínas no Rio Grande do Sul 

Resultado indica um aumento de 5% em comparação com o ano de 2023.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Com o objetivo de mapear melhor a produção suinícola, a Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs) realizou novamente o levantamento da quantidade de matrizes suínas no estado gaúcho.

As informações de suinocultores independentes, suinocultores independentes com parceria agropecuária entre produtores, cooperativas e agroindústrias foram coletadas pela equipe da entidade, que neste ano aperfeiçoou a metodologia de pesquisa.

Através do levantamento, estima-se que no Rio Grande do Sul existam 388.923 matrizes suínas em todos os sistemas de produção. Em comparação com o ano de 2023, o rebanho teve um aumento de 5%.

O presidente da entidade, Valdecir Luis Folador, analisa cenário de forma positiva, mesmo com a instabilidade no mercado registrada ainda no ano passado. “Em 2023, tivemos suinocultores independentes e cooperativas que encerraram suas produções. Apesar disso, a produção foi absorvida por outros sistemas e ampliada em outras regiões produtoras, principalmente nos municípios de Seberi, Três Passos, Frederico Westphalen e Santa Rosa”, explica.

O levantamento, assim como outros dados do setor coletados pela entidade, está disponível aqui.

Fonte: Assessoria Acsurs
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Suínos / Peixes

Preços maiores na primeira quinzena reduzem competitividade da carne suína

Impulso veio do típico aquecimento da demanda interna no período de recebimento de salários.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Os preços médios da carne suína no atacado da Grande São Paulo subiram comparando-se a primeira quinzena de abril com o mês anterior

Segundo pesquisadores do Cepea, o impulso veio do típico aquecimento da demanda interna no período de recebimento de salários.

Já para as proteínas concorrentes (bovina e de frango), o movimento foi de queda em igual comparativo. Como resultado, levantamento do Cepea apontou redução na competitividade da carne suína frente às substitutas.

Ressalta-se, contudo, que, neste começo de segunda quinzena, as vendas da proteína suína vêm diminuindo, enfraquecendo os valores.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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