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Seminário Nacional de Milho Safrinha divulga resultado dos trabalhos aprovados

Dos 81 trabalhos selecionados, seis serão apresentados oralmente.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O resultado dos trabalhos aprovados a serem apresentados no XVII Seminário Nacional de Milho Safrinha foi divulgado recentemente. 81 trabalhos técnico-científicos foram aprovados. Os autores vão apresentá-los na tarde do dia 29 de novembro de 2023, em Campo Grande, Mato Gross. Destes trabalhos, 75 serão apresentados na Sessão Pôster e seis serão apresentados no Painel Talentos e Inovações.

“Os trabalhos foram avaliados pelo comitê científico coordenado pela Embrapa Agropecuária Oeste, que contou com a colaboração de 23 consultores ad hoc, pesquisadores com experiência em milho safrinha, de diversas instituições de ensino e pesquisa no Brasil”, explica o coordenador da comissão científica do evento, Gessí Ceccon.

Para saber quais foram os trabalhos e os autores selecionados, clique aqui.

Painel de Talentos e Inovações

Dos 81 trabalhos selecionados, seis serão apresentados oralmente. “Importante esclarecer que os resumos que serão apresentados na seção pôster têm a mesma importância destes escolhidos para apresentação oral”, ressalta Ceccon.

Os seis resumos são de seis diferentes instituições, sendo dois de Mato Grosso do Sul, dois de Minas Gerais, um de Goiás e um do Paraná. “O último resumo a ser apresentado visa estimular pesquisas sobre o consórcio milho-braquiária, o tema do Seminário (Preservar e produzir)”, diz o coordenador da comissão científica.

Confira os temas, autores e instituições de cada um dos seis trabalhos técnicos-científicos:

1 Anna Flávia Palomares, Bruna Arteaga Rau, Leilaine Gomes da Rocha, Tathiana Elisa Masetto, da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) apresentarão uma técnica (HALOPRIMING) que regula as fases de embebição e atividade metabólica da germinação, promovendo incrementos na velocidade de protrusão radicular e no crescimento da raiz, com potencial de uso em milho safrinha.

2 – Ana Claudia Constantino Nogueira, João Mauricio Trentini Roy, Vanei Tonini, Aline
Gomes de Carvalho, Junior Cesar Somavilla, Andrei Regis Sulzbach, Vinicius Gabriel Caneppele Pereira, da Cooperativa Copacol apresentarão resultados sobre os riscos de incompatibilidade de produto biológico em misturas com produtos químicos.

3 – Douglas Graciel dos Santos, Simone Martins Mendes, Nathalia Cristine Ramos Damasceno, Nathan Moreira dos Santos, Lorena de Oliveira Martins, Bárbara Luísa Soares Silva, da Univ. Fed. de São João del-Rei, e da Embrapa Milho e Sorgo, MG mostrarão que a quantidade de cigarrinhas em plantas de milho varia ao longo do dia com a época do ano e com o método de avaliação.

4 – Júlia Resende Oliveira Silva, Décio Karam, Emerson Borghi, Kassio Ferreira Mendes, Tamiris da Graça Rocha Freitas, Nathália Nascimento Guimarães, Lara Nascimento Guimarães, Universidade Federal de Lavras e da Embrapa Milho e Sorgo, MG. Mostrarão que a trapoeraba (Commelina benghalensis) foi a espécie mais importante na sucessão soja/milho safrinha.

5 – Nilton Cezar Bellizzi, Adriel Antonio da Silva, Fellipe Kennedy Alves Cantareli, Kárita Cristina Neves de Oliveira, da Universidade Estadual de Goiás, GO,
Mostrarão a eficiência das tesourinhas (Doru luteipes) no controle de lagarta (Spodoptera frugiperda) em milho safrinha.

6 – Fábio Lima Abrantes, João Flávio Floriano Borges Gomides, Fabiana Lima Abrantes, da Fundação Chapadão e Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, mostram o comportamento diferenciado de híbridos de milho em cultivo solteiro e consorciado com braquiária.

Fonte: Assessoria Seminário Nacional de Milho Safrinha

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Encontro nacional reúne adidos agrícolas e setor produtivo para alinhar estratégia de exportações

ApexBrasil, Mapa, MRE e MDIC promovem quatro dias de debates e articulação em Brasília para ampliar o acesso do agro brasileiro aos mercados internacionais.

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Foto: Divulgação

A ApexBrasil e o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), em parceria com o Ministério das Relações Exteriores (MRE) e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), realizam entre terça (25) e sexta-feira (28), em Brasília, o Encontro Nacional do Agro e dos Adidos Agrícolas. O evento busca aproximar adidos agrícolas, setores produtivos e equipes governamentais para alinhar estratégias de promoção comercial e ampliar o acesso do agronegócio brasileiro aos mercados internacionais.

A programação vai reunir 54 adidos agrícolas, 40 em missão e 14 recém-designados, além de representantes dos Escritórios Internacionais da ApexBrasil em Bogotá, Miami, Bruxelas, Moscou, Dubai, Lisboa e Pequim. Serão quatro dias de painéis regionais, debates técnicos, reuniões individuais e articulação entre governo e setor privado.

A abertura oficial está marcada para quarta-feira (26), às 08h30, no Windsor Plaza Brasília Hotel, com a presença do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro; do presidente da ApexBrasil, Jorge Viana; e de autoridades do MRE, MDIC, MDA, MPA, Embrapa, Sebrae e Conab. O embaixador Roberto Rodrigues, representante especial da FAO para o Cooperativismo, também vai participar do evento.

O painel inaugural “Aberturas de Novos Mercados: uma parceria entre o setor público e o setor privado”, será conduzido pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Luís Rua; pelo gerente de Agronegócios da ApexBrasil, Laudemir Müller; e pelo embaixador Alex Giacomelli, diretor do Departamento de Promoção Comercial, Investimentos e Agricultura do MRE.

A agenda inclui ainda encontros individuais entre entidades do agronegócio, adidos agrícolas e equipes dos escritórios da ApexBrasil, com foco em temas como abertura e melhoria de acesso a mercados, estratégias de promoção comercial e parcerias institucionais.

Fortalecimento do agro no exterior

A atuação conjunta entre ApexBrasil, Mapa e MRE tem se consolidado como eixo estratégico para fortalecer a presença internacional do agronegócio. Entre 2023 e 2025, os órgãos, com participação do MDIC, promoveram 10 encontros regionais de SECOMs, SECTECs e Adidos Agrícolas em cidades como Joanesburgo, Panamá, Bogotá, Washington, Bangkok, Tóquio, Lisboa, Varsóvia, Bruxelas e Dubai.

Essas iniciativas envolveram 212 representantes brasileiros no exterior, entre 131 SECOMs, 54 SECTECs e 27 adidos agrícolas, além de 38 empresas e entidades do setor, com destaque para segmentos como proteína animal, café, agroindústria e couro.

Nos últimos dois anos, a estratégia integrada resultou em mais de 170 ações internacionais em 42 países, incluindo seminários, rodadas de negócios, workshops e participação coordenada em feiras. As ações projetaram US$ 18 bilhões em negócios e atenderam mais de três mil empresas brasileiras.

Fonte: O Presente Rural com ApexBrasil
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Governo cria novas condições para renegociar dívidas rurais após perdas climáticas

Com prazos ampliados e juros mais baixos, a medida facilita a renegociação rural, mas o montante disponível não deve resolver o conjunto das dificuldades enfrentadas pelo setor.

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Foto: Geraldo Bubniak/AEN

O governo federal e o Conselho Monetário Nacional (CMN) implementaram, em setembro deste ano, uma série  de medidas que visam apoiar produtores e cooperativas que sofreram perdas significativas entre 2020 e 2025. A iniciativa é voltada para quem sofreu com eventos climáticos como seca, geada, enchentes e vendavais.

Foto: Divulgação/Embrapa Soja

Os recursos da Medida Provisória (MP) nº 1.314/2025, buscam melhorar condições especiais para renegociação e liquidação de débitos rurais. As prioridades neste momento estão voltadas ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e também ao Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), conforme esclarece a Resolução CMN nº 5.247/2025.

Especialista em Direito Agrário e do Agronegócio, Rafael Caferati, ressalta que para se enquadrar na MP o agricultor deve ter operações de crédito rural (custeio, investimento ou Cédula de Produto Rural) contratadas até 30 de junho de 2024 e adimplentes nesta data, estar em um município que teve a calamidade pública reconhecida em pelo menos dois anos entre 2020 e 2024 e comprovar com laudos técnicos perdas mínimas de 30% em duas ou mais safras no período.

Como proceder?

De acordo com Caferati, o produtor deve: conferir se o município em que ele planta teve algum decreto de emergência e calamidade reconhecidos; solicitar um laudo técnico comprovando perdas de até 30% ou mais em duas safras; consultar o seu banco ou cooperativa de crédito sobre adesão ao Programa BNDES Liquidação de Dívidas Rurais, e buscar orientação jurídica especializada para validação documental e enquadramento seguro nas normas.

Taxas de juros anuais:

  • 6% a.a. – Pronaf;
  • 8% a.a. – Pronamp;
  • 10% a.a. – Demais produtores e cooperativas.

Limites de juros definidos na medida são de:

  • R$ 250 mil – Pronaf;
  • R$ 1,5 milhão – Pronamp;
  • R$ 3 milhões – demais produtores;
  • R$ 50 milhões – cooperativas;
  • R$ 10 milhões – associações/condomínios.

“É uma medida que busca ajudar aqueles que têm sofrido ano após ano com os severos eventos climáticos que assolam a nossa força produtiva. Essas novas condições vão dar um respiro maior para que o trabalhador consiga investir nas suas lavouras e consiga pagar suas dívidas anteriores” , enfatiza Caferati.

Foto: Jhonatan Campos/AEN

A contratação pode ser feita por duas modalidades: com recursos do Ministério da Fazenda, cujo prazo vai até 10 de fevereiro de 2026, ou com recursos livres, disponíveis até 15 de dezembro de 2026. O financiamento prevê prazo de reembolso de até nove anos, incluindo um ano de carência.

Porém, apesar da existência desse programa, é sabido que os valores disponibilizados não serão suficientes para a solução dos problemas dos produtores, sendo uma medida mais voltada ao estímulo das instituições financeiras e cooperativas a permanecer com a disponibilidade de crédito no mercado e mitigar os seus prejuízos, mas não como uma medida de auxiliar prioritariamente os produtores.

Fonte: Assessoria Jobim Advogados Associados
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Brasil inicia pré-teste do Censo Agropecuário que vai mapear cinco milhões de propriedades

Primeira etapa, realizada em quatro estados, busca validar operação que, de forma inédita, incluirá povos e comunidades tradicionais no retrato do campo.

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Encontro ressaltou a grandiosidade da operação - Fotos: Thiago Antunes

Apresentado na última segunda-feira (17), em eventos realizados em Salvador (BA) e na COP30, em Belém (PA), o 1º pré-teste do 12º Censo Agropecuário, Florestal e Aquícola marca uma etapa fundamental para esse importante levantamento, que vai, de forma inédita, contemplar a produção de povos e comunidades tradicionais em todo o território nacional.

Com o lema “Juntos vamos colher a maior safra de dados do Brasil”, o 12º Censo Agropecuário, Florestal e Aquícola deve visitar cerca de 5 milhões de estabelecimentos agropecuários, nos 5.571 municípios do país, gerar aproximadamente 35 mil empregos temporários e atualizar o retrato detalhado de atividades essenciais, que produzem alimentos, riqueza, trabalho e renda.

Esse retrato tão aguardado começa a ser testado em campo entre 1º e 12 de dezembro, em quatro estados: Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Maranhão. O principal objetivo deste primeiro pré-teste é avaliar aspectos relacionados à coleta de informações: logística, metodologia e aplicativo de coleta, tempo de aplicação do questionário e sua compreensão por parte dos informantes.

Durante o teste, 45 profissionais do IBGE vão assumir o papel de recenseadores em seis municípios: Bacabal/MA, Juazeiro e Sobradinho/BA, Grão Mogol e Alfenas/MG e Nova Friburgo/RJ, escolhidos por representarem diversidade de biomas, padrões produtivos e estrutura fundiária, além da presença de povos e comunidades tradicionais. Devem ser visitados cerca de 1.200 estabelecimentos agropecuários.

Uma segunda etapa de pré-teste e o Censo Agro Experimental estão previstos para 2026.

Censo Agropecuário de todos

“O Censo Agropecuário é uma oportunidade única para retratar toda a diversidade da realidade rural brasileira. É um Censo de todos”, resumiu o diretor de Pesquisas do IBGE, Gustavo Junger, na abertura do evento de apresentação do pré-teste, na sede da Federação da Agricultura e Pecuária da Bahia (FAEB), em Salvador.

Estiveram presentes no evento o secretário de Desenvolvimento Rural da Bahia, Osni Cardoso de Araújo; o secretário da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura do estado, Pablo Barrozo; a superintendente do sistema SENAR (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural), Carine Magalhães; o coordenador-geral do Centro de Documentação e Disseminação de Informações (CDDI) do IBGE, Daniel Castro; e o superintendente do IBGE na Bahia, André Urpia. Júnia Queiroga, representante do Fundo de Populações das Nações Unidas (UNFPA) no Brasil, também participou de forma remota.

A apresentação dos detalhes do pré-teste foi realizada por Fernando Damasco, coordenador-geral de Operações Censitárias do IBGE, e Juliana Queiroz, gerente técnica do Censo Agropecuário. “A gente acredita muito na importância desse retrato do agro, de uma informação de qualidade e precisa, para nossa tomada de decisão”, afirmou a superintendente do SENAR, Carine Magalhães. Uma opinião unânime entre os presentes. “Vamos querer participar de todos os debates porque, se esse Censo sair como a gente acredita, vai facilitar muito as políticas públicas”, disse o secretário Osni Cardoso.

Reunião com participações híbridas

Para o secretário Pablo Barrozo, “é uma imensa alegria atuar como parceiro do IBGE na construção do próximo Censo Agropecuário. Nós estaremos de mãos dadas”, afirmou.

Em sua fala, o superintendente do IBGE na Bahia, André Urpia, fez uma saudação especial às demais superintendências que receberão o primeiro teste do 12º Censo Agropecuário, Florestal e Aquícola e lembrou que a Bahia, além de ter o maior número de estabelecimentos agropecuários, também apresenta a maior proporção de pessoas morando em áreas rurais, dentre os estados brasileiros. “É uma honra para o UNFPA ser parceiro da primeira inclusão de povos e comunidades tradicionais num Censo Agropecuário”, finalizou Júnia Queiroga.

Dados do Censo Agro subsidiarão Plano Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais

Após o evento em Salvador, o presidente do IBGE, Marcio Pochmann, também apresentou o primeiro pré-teste do Censo Agropecuário em Belém, durante a cerimônia de anúncio do Plano Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais, que integrou a programação da COP30.

Estabelecido por meio de um decreto presidencial, o Plano é um conjunto de metas e objetivos que vai orientar o trabalho do governo federal, de estados e municípios no que diz respeito a essas populações, pelos próximos três anos.

Dentre as iniciativas do Plano, está a produção de informações oficiais sobre povos e comunidades tradicionais, e o 12º Censo Agropecuário será um instrumento fundamental para dar visibilidade a esses grupos. “A partir da realidade revelada pelas estatísticas, é que as políticas públicas se realizam. Se as estatísticas não mostram a realidade tal como ela se apresenta, é óbvio que há um desvio, um viés das políticas públicas, em não olhar para as especificidades”, afirmou Pochmann, lembrando que o Censo Demográfico 2022 já havia avançado no retrato dos povos e comunidades tradicionais e outras populações antes invisibilizadas.

Fonte: Assessoria IBGE
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