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Seminário Internacional Agroceres PIC Génétiporc projeta cenário de desafios e oportunidades para a suinocultura nos próximos dez anos
Os próximos dez anos serão de muitos desafios, mas também de grandes oportunidades para a suinocultura brasileira. A análise resulta dos debates e painéis promovidos durante o 11º Seminário Internacional de Suinocultura Agroceres PIC Génétiporc, evento referência por sempre apontar tendências e panoramas futuros em questões produtivas, econômico-conjunturais e de mercado. O espírito do seminário é sempre ir além, criar pontes que contribuam efetivamente para o nosso futuro, com uma suinocultura mais eficiente, rentável e de respostas sempre melhores para as demandas alimentares da sociedade, ressalta Alexandre Furtado da Rosa, diretor Superintendente da Agroceres PIC Génétiporc.
O seminário, que teve como tema central Brasil 2025 Reflexões, Caminhos e Agenda Estratégica, ocorreu entre os dias 27 e 29 de agosto no Costão do Santinho Resort Golf SPA, em Florianópolis (SC). Com edições bienais, o evento comemorou os seus 20 anos de realização e reuniu cerca de 450 participantes, público que representa aproximadamente 80% do plantel de matrizes tecnificadas alojadas no País.
Panorama apresentado no seminário
Com projeções indicando um planeta habitado por oito bilhões de pessoas em 2025, haverá um natural crescimento na demanda por alimentos. As proteínas animais devem ser as principais beneficiadas. A sua base demográfica de consumo continuará crescendo, e não somente pelo aumento populacional, mas também e principalmente pela evolução de renda na base da pirâmide social. A questão é que este aumento não se dará apenas em quantidade, terá de ser acompanhado sempre do quesito qualidade. Hoje, educação, mídia e redes sociais são fatores de alta influência junto aos consumidores, sendo responsáveis por continuamente elevar os padrões de escolha em consumo alimentar, o que gera impactos diretos sobre o setor produtivo, ressalta Furtado da Rosa.
Outro ponto que ficou claro nas apresentações do seminário é que a suinocultura brasileira vive um momento que lhe é favorável e que se mostra consistente. O setor tem registrado a recuperação de sua rentabilidade, assim como os preços de grãos tendem a se manter estáveis, com possibilidade até de recuo. Fatores estes que aliviam a pressão dos custos produtivos do suíno, proporcionando maior previsibilidade para a gestão empresarial do negócio suinícola. Em relação à demanda, perspectivas apontam o potencial para um maior consumo de carne suína no mercado doméstico e de expansão das oportunidades no comércio internacional. No entanto, segundo Furtado da Rosa, o tempo de se produzir suíno barato ficou no passado.
Segundo o diretor Superintendente da Agroceres PIC Génétiporc, as cadeias produtivas de alimentos trazem hoje como regra a intensa atualização tecnológica, eficiência operacional, racionalidade dos custos e investimentos em fatores de produção e de alta confiabilidade. Quesitos que exigem cada vez mais profissionalismo, capacitação tecnológica de padrão mundial e sistemas de gestão, os quais possibilitem ao setor produtivo manter sua competitividade e a qualidade dos produtos ofertados. Papel que a suinocultura brasileira vem conseguindo desempenhar de maneira altamente eficiente, principalmente nas duas últimas décadas. Nossa suinocultura já fincou sua bandeira de competitividade e qualidade. O Brasil é protagonista no agronegócio mundial e o suinocultor brasileiro tornou-se reserva estratégica da humanidade, dado o seu alto padrão de eficiência na produção de proteína animal suína, que é a mais consumida do mundo, afirma Furtado da Rosa.
Suinocultura madura
Já o presidente do Grupo Agroceres, Fernando Antonio Pereira, ao observar alguns dos pontos mais importantes discutidos durante o evento, apontou que a suinocultura brasileira atingiu hoje um estágio de maturidade, que a torna preparada para unir a ambição de competir com a real necessidade de agir estrategicamente como setor, de uma maneira estruturada e organizada. Isto, segundo o executivo, é fundamental para alguns dos desafios que o setor suinícola nacional ainda tem pela frente, como a mitigação dos fatores de risco para enfermidades e a premente necessidade de inovar na comunicação com os públicos de seu interesse. Este item alías, defende Pereira, ganha cada vez mais importância em uma sociedade urbanizada, com novos hábitos de consumo e com posições que pressionam o setor produtivo, como nas questões de bem-estar animal, por exemplo. Prioridades que passam a exigir uma modernização da própria gestão do negócio suinícola. Não podemos analisar a nossa gestão de negócios sob a ótica de quanto nós melhoramos nas últimas duas décadas. O que melhoramos foi ótimo, mas é passado. A diferenciação de tudo o que foi discutido neste seminário, sem distinção, só se aplica através de gestão. E a decisão de mudança tem de estar em nós, que somos os gestores, conclui Pereira.
Fonte: Ass. Imprensa da Agroceres Pic
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Comércio exterior e logística no setor agropecuário: desafios e oportunidades para o transporte e escoamento
Exportações de soja em outubro, caíram 22,9% em relação ao mês anterior, um reflexo de flutuações no mercado, mas o acumulado de 2024 manteve-se robusto, com 94,2 milhões de toneladas exportadas de janeiro a outubro.
O mercado de fretes e a logística de escoamento se destacam como elementos essenciais no atual cenário da agricultura brasileira, especialmente diante do crescimento expressivo da produção de grãos previsto para a safra 2024/25. A estimativa de 322,53 milhões de toneladas de grãos, um aumento de 8,2% em relação à safra anterior, traz desafios adicionais para a infraestrutura de transporte e os processos logísticos do país. A análise consta na nova edição do Boletim Logístico da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta sexta-feira (22).
A melhoria nas condições climáticas tem favorecido o avanço das semeaduras, com destaque para as culturas de soja e milho, mas, para que a produção chegue ao mercado internacional, é crucial um sistema de escoamento eficiente. Nesse sentido, os portos brasileiros desempenham papel fundamental, especialmente os do Arco Norte, que têm se consolidado como uma via vital para exportação. Em outubro de 2024, os portos do Arco Norte responderam por 35,1% das exportações de grãos, superando a participação de 33,9% registrada no mesmo período de 2023.
Com o aumento da produção de soja e milho, as expectativas de escoamento nos próximos meses apontam para um cenário desafiador, com necessidade de otimizar os fretes para atender ao crescimento das exportações. Em outubro, as exportações de soja caíram 22,9% em relação ao mês anterior, um reflexo de flutuações no mercado, mas o acumulado de 2024 manteve-se robusto, com 94,2 milhões de toneladas exportadas de janeiro a outubro. Já as exportações de milho, que enfrentam uma redução de 34,1% nas estimativas para a safra 2023/24, exigem adaptação no transporte, uma vez que a oferta menor pode reduzir a demanda por fretes no curto prazo, mas com aumento da competição por capacidade logística.
A movimentação de fertilizantes, por sua vez, também demanda atenção na logística. Em outubro de 2024, os portos brasileiros importaram 4,9 milhões de toneladas de fertilizantes, o que representa um incremento de 5,9% em relação ao mês anterior. Este crescimento contínuo na importação exige um cuidado especial no transporte desses insumos, visto que o Brasil é um dos maiores compradores internacionais e uma base importante de consumo de fertilizantes.
Por outro lado, o transporte de cargas no Brasil segue enfrentando desafios estruturais. De acordo com o Boletim da Conab, a ampliação das capacidades de escoamento nos portos, especialmente no Arco Norte, é uma estratégia chave para lidar com o aumento do volume de exportações e garantir que os fretes se mantenham competitivos.
Em suma, a logística no setor agropecuário brasileiro se apresenta como um elo crucial para garantir o sucesso das exportações de grãos. A integração entre os diferentes modais de transporte, o aprimoramento da infraestrutura portuária e a adaptação às demandas de escoamento serão decisivos para que o Brasil continue sendo um dos maiores exportadores de commodities agrícolas do mundo.
Fretes
Em outubro de 2024, os preços do frete apresentaram variações significativas entre os estados brasileiros. Os preços subiram em estados como Bahia, Goiás e Minas Gerais e Distrito Federal, principalmente devido ao aumento na demanda, impulsionado pela exportação de grãos e a importação de fertilizantes. Em Goiás, a melhora nos preços do milho também gerou aumento na demanda por fretes. Já em estados como Paraná, Piauí e São Paulo, os preços ficaram mais baratos, com o Paraná registrando uma redução de 16,67% na região de Cascavel, refletindo a baixa demanda por grãos. No Piauí, a diminuição nas exportações de soja resultou em uma queda de 4,10% no mercado de fretes. Por outro lado, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul apresentaram estabilidade nos preços, com pouca variação nas cotações, devido a um equilíbrio entre a demanda e a oferta de fretes.
O Boletim Logístico da Conab é um periódico mensal que coleta dados em dez estados produtores, com análises dos aspectos logísticos do setor agropecuário, posição das exportações dos produtos agrícolas de expressão no Brasil, análise do fluxo de movimentação de cargas e levantamento das principais rotas utilizadas para escoamento da safra. Confira a edição completa do Boletim Logístico – Novembro/2024, disponível no site da Companhia.
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Clima favorável impulsiona cultivos da primeira safra, aponta boletim de monitoramento
Precipitações regulares e bem distribuídas criaram um ambiente propício para a semeadura e o desenvolvimento dos cultivos.
As condições climáticas favoráveis nas primeiras semanas de novembro impactaram positivamente o cenário agrícola brasileiro. Na região Central do país, precipitações regulares e bem distribuídas criaram um ambiente propício para a semeadura e o desenvolvimento dos cultivos de primeira safra.
O Norte-Nordeste experimentou uma expansão das áreas beneficiadas por chuvas, incluindo regiões do Matopiba que anteriormente enfrentavam déficit hídrico. Esse cenário impulsionou o processo de semeadura na maior parte dessa região.
Em contraste, o Sul do país registrou uma redução nas precipitações, o que facilitou o avanço da colheita do trigo e a semeadura dos cultivos de primeira safra. De modo geral, as condições agroclimáticas se mostraram favoráveis, proporcionando umidade adequada para o desenvolvimento das lavouras.
No Rio Grande do Sul, a semeadura do arroz progrediu significativamente, com a maior parte concluída dentro do período considerado ideal. A maioria das lavouras encontra-se em fase de desenvolvimento vegetativo, beneficiando-se das condições climáticas que favoreceram a germinação e o estabelecimento das plantas. Em Santa Catarina, temperaturas médias e incidência solar adequadas contribuíram para o bom desenvolvimento das culturas.
Estas informações estão presentes no Boletim de Monitoramento Agrícola (BMA), publicado mensalmente pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em parceria com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e o Grupo de Monitoramento Global da Agricultura (Glam).
A versão completa do Boletim está disponível para consulta no site oficial da Conab, acesse clicando aqui.
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Show Rural investe em obras para melhorar experiência de visitantes
Com o objetivo de garantir mais conforto e eficiência à experiência de visitantes e expositores, várias obras físicas acontecem no parque e serão entregues já para a 37ª edição.
Avançam os preparativos para a 37ª edição do Show Rural Coopavel, evento que reafirma o Oeste do Paraná como um dos principais polos do agronegócio mundial. De 10 a 14 de fevereiro de 2025, visitantes do Brasil e do exterior terão acesso a um espaço renovado, com melhorias que reforçam o compromisso da Coopavel com a inovação, a sustentabilidade e a excelência em infraestrutura. “Melhorar continuamente é uma das regras que fazem o sucesso do Show Rural, referência em inovações e tendências para o agronegócio”, destaca o presidente da Coopavel, Dilvo Grolli.
Com o objetivo de garantir mais conforto e eficiência à experiência de visitantes e expositores, várias obras físicas acontecem no parque e serão entregues já para a 37ª edição. O restaurante do parque está em ampliação em 500 metros quadrados, permitindo o atendimento de mais mil pessoas por refeição. A área de entrega de bebidas é reformulada para otimizar o fluxo, enquanto novos buffets, mesas e utensílios foram adquiridos para manter o alto padrão de qualidade em uma estrutura com capacidade para servir mais de 40 mil refeições diariamente.
A mobilidade no parque também recebe melhorias. São mais de seis mil metros quadrados de ruas asfaltadas. Uma das novidades mais aguardadas é a cobertura da Rua 10, que conecta o Portal 4 ao Pavilhão da Agricultura Familiar. Com 400 metros lineares, essa obra, viabilizada em parceria com a Barigui/Volkswagen, eleva para mais de 6,2 mil metros quadrados a área coberta do parque, garantindo conforto aos visitantes em qualquer condição climática, observa o coordenador geral Rogério Rizzardi.
Para ônibus
Para receber caravanas de todo o Brasil e de outros países será criado um estacionamento exclusivo para ônibus com capacidade para 400 veículos. Estrategicamente localizada, a nova estrutura promete praticidade e organização para os grupos que participam da maior mostra de tecnologia para o campo da América Latina.
Outro destaque é o barracão de 1,2 mil metros quadrados dedicado à gestão de resíduos. Essa estrutura permitirá separação e correta destinação de materiais antes, durante e depois do evento, reforçando o compromisso da cooperativa e do evento técnico com práticas ambientalmente responsáveis.
Evolução
Com essas inovações e investimentos, o Show Rural Coopavel segue como referência global, combinando hospitalidade, tecnologia e respeito ao meio ambiente, reforça o presidente Dilvo Grolli. O tema da 37ª edição será Nossa natureza fala mais alto.