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Seminário fomenta geração de energias renováveis no campo no Paraná

Evento promovido pelo Sistema Faep/Senar-PR e realizado no CTA de Assis Chateaubriand, na região Oeste, abordou vantagens no uso destas fontes no meio rural.

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Presidente do Sindicato Rural de Assis Chateaubriand e vice-presidente da FAEP, Valdemar da Silva Melato, destacou o trabalho de fomento do Sistema Faep/Senar-PR de energias renováveis dentro das propriedades rurais - Fotos: Divulgação/Faep

O Sistema Faep/Senar-PR promoveu, na quarta-feira (27), o 1º Seminário de Energias Renováveis, com o tema “O presente e o futuro da segurança energética no campo”, no Centro de Treinamento Agropecuário (CTA) de Assis Chateaubriand, na região Oeste do Paraná, para mais de 90 pessoas.

O evento, resultado de uma parceria com a Companhia Paranaense de Energia (Copel), Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná) e Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), contou com três palestras e uma visita técnica à Usina Fotovoltaica Nelson Paludo, instalada dentro do CTA.

Na ocasião, o presidente do Sindicato Rural de Assis Chateaubriand e vice-presidente da FAEP, Valdemar da Silva Melato, transmitiu uma mensagem do presidente do Sistema FAEP/SENAR-PR, Ágide Meneguette, frisando os problemas enfrentados pelo setor com a matriz energética brasileira e que impactam diretamente na produção agropecuária do Paraná. No discurso, Melato fez menção às viagens técnicas internacionais promovidas em 2017 pela entidade para conhecer projetos de geração de energia fotovoltaica e biogás bem-sucedidos na Europa.

“Temos que despertar a consciência de que os produtores rurais precisam tomar em suas mãos a solução deste problema em suas propriedades, garantindo segurança energética por meio das energias renováveis que estão em seu próprio quintal. Queremos mostrar aos produtores as vantagens desses investimentos, especialmente agora que o subsídio da Tarifa Rural Noturna está chegando ao fim e o custo da energia está subindo, comprometendo nossos negócios”, disse Melato.

Em sua fala, Melato também destacou o trabalho realizado pelo Sistema FAEP/SENAR-PR nos últimos anos para fomentar a geração de energias renováveis no campo. “É um trabalho com origem em uma preocupação de todos e que hoje vem se tornando realidade. Temos parcerias para trazer essas alternativas para os produtores rurais, eliminando os riscos de falta de energia e reduzindo dos custos de produção”, afirmou.

Palestras

Gerente regional do IDR-Paraná de Toledo, Ivan Decker Raupp

O gerente regional do IDR-Paraná de Toledo, Ivan Decker Raupp, falou sobre o Programa Paraná Energia Rural Renovável (Renova Paraná), lançado pelo governo do Estado com o objetivo de apoiar a geração distribuída de energia elétrica a partir de fontes renováveis, principalmente biomassa e solar, em propriedades rurais paranaenses. De 1,8 mil produtores cadastrados no programa até o momento, cerca de 45% são da região Oeste. “O intuito é trazer competitividade e sustentabilidade para o campo”, apontou.

Na sequência, a coordenadora de projetos do IDR-Paraná, Eliana Aparecida dos Reis, abordou detalhes sobre o Programa Renova Paraná e sobre o Banco do Agricultor Paranaense (BAP), lançado em 2021. Esse funciona como um programa de crédito exclusivo com juros subsidiados pelo governo do Estado, pelo qual é garantido o incentivo do Renova Paraná. O aporte estadual para o programa é de R$ 72,8 milhões.

Os objetivos do programa incluem a ampliação da produção, oferta e distribuição de energia elétrica, aumento de competitividade dos produtos agrícolas, expansão das cadeias produtivas, desenvolvimento da atividade econômica local e regional com geração de empregos e oportunidades, e inovação de negócios no setor agropecuário. “Qualquer pessoa física ou jurídica, independentemente do porte da propriedade, que tenha projetos que utilizem fontes renováveis de geração de energia pode ser beneficiada”, observou Eliana.

Gerente geral da agência do Banco do Brasil de Assis Chateaubriand, Luciano Dionísio de Lima

O Renova Paraná tem como foco principal atender aos produtores beneficiados pela Tarifa Rural Noturna, que termina em 31 de dezembro de 2022. Segundo Eliana, de 25% a 35% dos beneficiados estão na região de Toledo, principalmente em função da produção de proteínas animais. A subvenção de juros é destinada a projetos de energia solar de até R$ 500 mil, e de biomassa, no valor de até R$ 1,5 milhão. Quem aderir ao Renova Paraná até 31 de dezembro de 2022 terá equalização da taxa de juros de forma integral. Para ser contemplado, o projeto também deve ser feito junto a uma empresa cadastrada no programa.

O gerente geral da agência do Banco do Brasil de Assis Chateaubriand, Luciano Dionísio de Lima, destacou o incentivo ao uso de energias renováveis no agronegócio pela instituição e elencou linhas de financiamento disponíveis para usinas geradoras de energia renovável e demais itens necessários para instalação. Ainda, conceitos, orientações técnicas e procedimentos para acesso à rede da Copel em geração distribuída foram apresentados pelo engenheiro eletricista da empresa Rodrigo Braun dos Santos.

Cases de sucesso

Além das palestras, produtores que já fazem uso de energias renováveis em suas propriedades destacaram os benefícios. O vice-presidente do Sindicato Rural de Toledo e presidente da Associação dos Avicultores do Oeste do Paraná (Aviopar), Edenilson Copini, possui 192 painéis solares instalados com potência de 325W e geração mensal de, em média, 8,5 mil kW. O avicultor e suinocultor investiu cerca de R$ 300 mil na estrutura, com recursos realocados das próprias atividades. Em 2021, sua economia com energia elétrica foi de R$ 55 mil.

Presidente da Comissão Técnica (CT) de Meio Ambiente da FAEP e do Sindicato Rural de São Miguel de Iguaçu, José Carlos Colombari

O presidente da Comissão Técnica (CT) de Meio Ambiente da FAEP e do Sindicato Rural de São Miguel de Iguaçu, José Carlos Colombari, falou sobre os investimentos em biodigestores realizados em 2006 na Granja São Pedro, propriedade que abriga produção de grãos, suinocultura, avicultura e pecuária de corte. Segundo Colombari, na época, a principal preocupação era realizar a destinação correta dos dejetos dos suínos. Atualmente, a geração média de energia elétrica é de 30 MWh por mês, o que gera uma economia de até R$ 25 mil/mês. Os biofertilizantes produzidos no processo também são utilizados na propriedade.

Já o produtor Ademilson Lourenço, que trabalha com avicultura de corte e piscicultura, investiu R$ 190 mil, no início deste ano, na instalação de 120 painéis com potência de 335W. Com capacidade de geração de energia é de 61,2 mil kWh por ano, a projeção é que o payback (tempo de retorno do investimento) seja de 8,5 anos.

Visita técnica

No fim do evento, os participantes foram encaminhados para uma visita técnica na Usina Fotovoltaica Nelson Paludo, instalada no CTA de Assis Chateaubriand desde abril de 2021. A estrutura ocupa uma área de 500 metros quadrados e possui 304 painéis solares com capacidade de 135 kWp, o que corresponde à geração de 160 mil kWh por ano. O espaço marca um incentivo às energias renováveis e é resultado dos trabalhos e estudos promovidos pelo Sistema FAEP/SENAR-PR nos últimos anos, embasados pela sustentabilidade ambiental. Com a usina, a entidade também passou a ser autossuficiente na energia elétrica consumida em 20 unidades.

 

Fonte: Assessoria

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Governo federal reforça compromisso na busca de mais investimentos para a Embrapa

Atualmente, para cada R$ 1 investido na Embrapa, R$ 21,23 retornam para a sociedade brasileira. Conforme o Balanço Social de 2023, o lucro social da empresa foi de R$ 85,12 bilhões com mais de 66,2 mil novos empregos criados.

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Com foco na revolução para o futuro do agro brasileiro, na quinta-feira (25), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) celebrou seus 51 anos de criação. Na ocasião, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, reforçaram o compromisso em trazer mais investimentos para alavancar o crescimento da empresa.

A presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, pontuou que há 14 anos um presidente da República não ia à empresa. “A Embrapa é a empresa de maior respeitabilidade do Brasil e cabe a nós, do governo, dar a ela o tamanho que ela merece”, ponderou o presidente Lula. “Não é bondade do governo federal. É o reconhecimento da importância da Embrapa no desenvolvimento agrícola do nosso país. Cada dinheiro investido na Embrapa, retornam milhões de reais para o Brasil”, completou.

Fotos: Divulgação/Mapa

O ministro Fávaro ressaltou o importante papel da Embrapa no avanço da vocação brasileira para a produção de alimentos. Desde a criação da empresa, o Brasil passou de importador para um dos principais exportadores do mundo. “Sob a gestão do presidente Lula, saímos da 13ª, somos a 9ª e vamos, rapidamente, ser a 8ª economia do mundo, descobrimos há 50 anos a nossa verdadeira vocação, que é produzir alimentos de qualidade”, destacou o ministro.

Atualmente, para cada R$ 1 investido na Embrapa, R$ 21,23 retornam para a sociedade brasileira. Conforme o Balanço Social de 2023, o lucro social da empresa foi de R$ 85,12 bilhões com mais de 66,2 mil novos empregos criados. “Fortalecer e trazer a empresa de volta ao PAC, buscar com que a Embrapa se prepare para os próximos 50 anos é um legado que o presidente Lula está deixando a partir de agora”, completou Fávaro. Para isso, o presidente convocou, durante a cerimônia, os ministros Fávaro e Paulo Texeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar) para uma reunião com foco nas demandas da Embrapa para os próximos 50 anos.

A presidente Silvia Massruhá destacou o impacto do trabalho realizado pela Embrapa. “Derrotar a fome, garantir a segurança alimentar no nosso país e no mundo, o acesso a alimentos saudáveis e de qualidade para todos os cidadãos, a promoção da melhoria do bem-estar e de qualidade de vida, o desenvolvimento sustentável, o enfrentamento dos efeitos da mudança do clima, a redução das desigualdades no campo, fazendo com que o conhecimento e a inovação tecnológica produzidos alcancem o pequeno, o médio, o grande produtor rural, dos menos até os mais tecnificados. É para isso que a Embrapa trabalha”.

Terceirização

Ao enfatizar que o reconhecido trabalho de pesquisa e desenvolvimento realizado pela Embrapa é feito, sobretudo, por pessoas, Fávaro lembrou as palavras da presidente ao destacar que a ciência não é feita apenas com investimentos. “Por isso, deixamos aqui a garantia de que não haverá a terceirização da carreira de auxiliar de pesquisa”, disse o ministro em atenção a um dos pleitos dos servidores da Embrapa. A empresa conta com 7,7 mil trabalhadores atuando em 43 unidades em todo o país.

Acordos de cooperação

Durante o evento, foram celebrados dois acordos de cooperação técnica de abrangência internacional com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Com o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird) e a Corporação Financeira Internacional (IFC) – que juntos formam o Grupo Banco Mundial (GBM) – foi firmado o Memorando de Entendimento para o desenvolvimento de projetos para um setor agroalimentar mais verde, resiliente e inclusivo, apoiado em modelos de empreendedorismo rural e intercâmbio científico para países em desenvolvimento com duração de cinco anos.

Já a cooperação técnica com a Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica) tem como objetivo o Desenvolvimento colaborativo da agricultura de precisão e digital para o fortalecimento dos ecossistemas de inovação e a sustentabilidade do agro brasileiro. A proposta é aumentar a transparência, confiabilidade e eficiência do processo produtivo brasileiro com referência na expertise japonesa no domínio de ferramentas da Tecnologia da Informação e Comunicação.

Ao todo, foram sete acordos estratégicos celebrados durante o evento, incluindo parcerias com os ministérios da Fazenda, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), da Agricultura e Pecuária (Mapa), da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), além de envolveram o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste (Consórcio Nordeste).

Em 26 de abril de 1973 foi empossada a primeira diretoria da Embrapa no Ministério da Agricultura. A celebração dos 51 anos da empresa ocorre de 25 a 27 de abril na sua sede, em Brasília (DF).

A cerimônia desta quinta-feira também contou com a presença da primeira-dama Janja, dos ministros da Fazenda, Fernando Haddad; da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos; da Gestão, Inovação e Serviços Públicos, Esther Dweck; do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira e do ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência República, Marcio Macêdo.

Fonte: Assessoria Mapa
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PMGZ ganha evidência em evento latino-americano 

Eric Costa, técnico da ABCZ, apresentou as ferramentas do Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos e impactos na seleção de rebanhos bovinos.

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Foto: Divulgação/ABCZ

O Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos (PMGZ), da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), foi destaque na programação do 24º Simpósio Latino-Americano, durante a 33ª Feira Agropecuária Internacional (Agropecruz), realizada recentemente em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia. O técnico da ABCZ, Eric Costa, foi responsável pela apresentação, que abordou o impacto do programa no trabalho de seleção e melhoramento genético de rebanhos bovinos no Brasil e no exterior.

“Este é um evento muito expressivo na Bolívia que, nesta edição, teve mais de 600 participantes de diversos países. É uma grande satisfação poder divulgar o trabalho da ABCZ em um evento desta magnitude. Tivemos oportunidade de demonstrar as diversas ferramentas disponibilizadas pelo PMGZ para auxiliar os criadores no trabalho de seleção, como de acasalamento dirigido, análise de tendências genéticas, monitoramento genético, descarte e reposição de matrizes, sempre visando o diagnóstico do rebanho e as possíveis correções para melhoria de determinadas características”, ressaltou o técnico.

Renovação de convênio

Ainda durante a Agropecruz, foi renovado o convênio entre a ABCZ, Faculdades Associadas de Uberaba (Fazu), e a Asociación Boliviana de Criadores de Cebú (Asocebu), que oferece benefícios para criadores associados e filhos de associados do país vizinho. Estiveram presentes o diretor da Fazu, Caio Márcio Gonçalves, o vice-presidente da Fundação Educacional para o Desenvolvimento das Ciências Agrárias (Fundagri) e conselheiro da ABCZ, José Olavo Borges Mendes Júnior, o coordenador do curso de Zootecnia da Fazu, Rayner Barbieri, e o membro do Conselho Deliberativo da Fundagri, José Peres de Lima Neto.

Fonte: Assessoria ABCZ
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Perspectivas do cenário macroeconômico serão tratadas pelo embaixador do cooperativismo na Expofrísia

Roberto Rodrigues vai tratar sobre perspectivas do cenário macroeconômico no fim tarde desta quinta-feira (25), trazendo informações a cadeia produtiva, seus impactos anteriores e o que pode se esperar dos próximos anos.

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Roberto Rodrigues é um dos maiores nomes do agro no Brasil e embaixador do cooperativismo da Organização das Nações Unidas - Foto: Jaqueline Galvão/OP Rural

A safra 2023/2024 foi desafiadora para os produtores, com queda dos preços, oscilação climática e aumento do custo de produção. Esse conjunto de fatores obrigou os produtores a trabalharem com várias frentes, muitas vezes de forma simultânea. Para auxiliar na busca por uma previsibilidade na próxima safra, a Expofrísia, traz a palestra de Roberto Rodrigues, um dos maiores nomes do agro no Brasil e embaixador do cooperativismo da Organização das Nações Unidas (ONU). A entrada da feira é gratuita e a inscrição pode ser feita clicando aqui.

Na tarde desta quinta-feira (25), a feira realiza a sexta edição do Fórum Comercial, para tratar dos mercados de grãos, leite e proteína animal. No evento, o público terá acesso a informações mercadológicas relevantes e atualizadas para o agricultor e o pecuarista tomarem as melhores decisões.

Em seguida, no fim da tarde, haverá a palestra principal de Roberto Rodrigues com o tema: perspectivas do cenário macroeconômico. A apresentação tratará da cadeia produtiva, seus impactos anteriores e o que pode esperar dos próximos anos.

Rodrigues é coordenador do Centro de Agronegócio da Fundação Getúlio Vargas (FGV), é engenheiro agrônomo pela USP e professor do Departamento de Economia Rural da Unesp, em Jaboticabal (SP). Foi secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo e ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, além de ter sido presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) e da Sociedade Rural Brasileira (SRB).

Expofrísia

Pelo segundo ano consecutivo, a Expofrísia e o Digital Agro acontecem de forma simultânea em Carambeí, município localizado na região dos Campos Gerais do Paraná.

Os eventos levam ao público exposição de gado leiteiro e soluções para o agronegócio que atendam a dinâmica do campo com sustentabilidade, inovações e tendências para a agricultura digital e a pecuária.

A feira é realizada pela Cooperativa Frísia com apoio técnico da Fundação ABC.

Fonte: Assessoria Expofrísia
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