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Seminário ensina como se tornar um fornecedor de alimentos da ONU

ApexBrasil e a ONU promovem evento online, na quarta-feira (25), com representantes do Programa Mundial de Alimentos. Apesar de o Brasil ser um dos maiores produtores mundiais de alimentos, apenas 0,3% das compras da organização são fornecidas pelo país.

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Foto: Cláudio Neves

Exportadores de alimentos podem contribuir para o combate à fome mundial ao se tornarem fornecedores do Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas (ONU). Nesta quarta-feira (25), das 09h30 às 12h30, acontece o seminário “Como se tornar um fornecedor e fazer a diferença no mundo”, evento que vai trazer todas as informações sobre o assunto aos interessados. As inscrições poderão ser feitas até esta terça-feira (24) clicando qui.

O evento será promovido em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e será conduzido pelo Departamento de Compras de Alimentos no Panamá, em conjunto com o escritório do Centro de Excelência contra a Fome do WFP no Brasil – um hub global de diálogo para formação de políticas públicas, aprendizagem, desenvolvimento de capacidades e assistência técnica para promoção de ações contra a fome. O diretor do WFP Brasil, Daniel Balaban, e a coordenadora de Agronegócios da ApexBrasil, Paula Soares, realizarão a abertura do seminário.

Jorge Viana, presidente da ApexBrasil, lembra que o Brasil alcançou recordes expressivos na exportação de alimentos, até mesmo no período da pandemia. “Isso mostra o quanto o Brasil é comprometido com a produção e com a regularidade da oferta de alimentos. Temos todas as condições para trabalhar junto com a ONU no combate à fome no mundo”, destaca.

A ONU é a maior agência do sistema e sua missão é combater a fome. Anualmente, o programa compra milhões de toneladas de alimentos para distribuir em projetos de assistência emergencial ao redor do mundo. Em 2021, foram 4,4 milhões de toneladas de alimentos comprados, avaliados em US $ 2,4 bilhões. Esses foram os maiores montantes já registrados na história da agência, representando 34% a mais em volume do que em 2020 e 84% maior que em 2011.

Contudo, apesar de o Brasil ser um dos maiores produtores mundiais de alimentos, apenas 0,3% das compras da ONU são fornecidas pelo país. Para a gerente de Competitividade da ApexBrasil, Clarissa Furtado, promover o Seminário em parceira com a ONU pode ajudar a reverter este cenário. “O Brasil é o 4º maior produtor de alimentos do mundo. Nos últimos anos, temos alcançado marcos importantes que reforçam o protagonismo do país no agronegócio e sua liderança mundial em exportações de diversos alimentos. No entanto, é provável que poucos atores no setor de alimentos do Brasil conheçam o mecanismo de vendas da ONU. Nosso objetivo é qualificar mais empresas brasileiras para aproveitar essas oportunidades”, declara.

Por isso, o treinamento online organizado em parceria com a ApexBrasil visa apresentar aos empresários e produtores rurais brasileiros como funciona esse sistema. As compras do WFP são realizadas por meio de chamados no Mercado Global da ONU, com certos critérios e condições, que serão detalhados no seminário, assim como o passo-a-passo para os interessados em se tornarem fornecedores.

Segurança alimentar é prioridade para a ONU

Segundo o relatório Estado da Segurança Alimentar e Nutrição no Mundo (SOFI, na sigla em inglês), elaborado por cinco agências da ONU, uma média de 735 milhões de pessoas passaram fome em 2022. Isso representa um aumento de 122 milhões de pessoas em relação a 2019, antes da pandemia de Cpvid-19. A insegurança alimentar moderada ou grave afetou 33% dos adultos que vivem em áreas rurais e 26% em áreas urbanas.

Uma das metas dos países-membros da Organização das Nações Unidas é zerar a fome no mundo até 2030. Ela faz parte do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) número 2, que prevê o fim da fome, alcançar a segurança alimentar e promover uma agricultura sustentável.

Dessa forma, redobrar os esforços para garantir o compromisso com a alimentação mundial torna-se urgente.

Programa de treinamento

O programa de treinamento será desenvolvido em torno de três eixos principais: estatísticas de compras globais e regionais de alimentos durante o ano anterior; processo de aquisição de alimentos da ONU, bem como requisitos e processo para se tornar um fornecedor.

Açúcar, arroz, farinha de trigo, farinha de milho, milho e feijão estão entre os produtos prioritários.

Fonte: Assessoria ApexBrasil

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Inscrições para trabalho científico no Siavs terminam dia 31 de maio

Mérito ABPA de Pesquisa Aplicável leva pesquisador para experiência internacional; edição deste ano é exclusiva para estudantes de graduação e pós graduação.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Termina no dia 31 de maio o prazo para as inscrições de pesquisa no Mérito ABPA de Pesquisa Aplicável, ação promovida pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) durante o Salão Internacional de Proteína Animal (Siavs), que acontecerá entre os dias 06 a 08 de agosto no Distrito Anhembi, em São Paulo (SP).

A edição deste ano é exclusiva para estudantes de graduação e pós-graduação vinculados a universidades do Brasil.

Poderão ser inscritos trabalhos relacionados às seguintes áreas: Produção, Manejo e Ambiência; Nutrição; Tecnologia, Processos e Saúde Pública; Sanidade; e Sustentabilidade Ambiental da avicultura, da suinocultura, da bovinocultura de corte e de peixes de cultivo.

Os trabalhos serão avaliados por uma comissão julgadora constituída por acadêmicos e técnicos da cadeia agroindustrial, de acordo com critérios como a aplicabilidade na cadeia produtiva e outros pontos.

Como reconhecimento pela dedicação e excelência do esforço realizado, o melhor trabalho receberá passagem e hospedagem para participar de ação internacional organizada pela ABPA em uma das maiores feiras de alimentos do planeta – Gulfood (Emirados Árabes Unidos) ou SIAL Paris (França), conforme a escolha do pesquisador. Os autores principais do segundo e do terceiro melhores serão agraciados com mimos, como incentivo à continuidade da pesquisa e estudos científicos.

Serão aceitos trabalhos inscritos até o dia 31 de maio. Para participar, é preciso estar inscrito na programação de palestras do Siavs. As regras para submissão e apresentação de trabalhos e outras informações estão disponíveis aqui.

Sobre o Siavs

O Siavs 2024 é a maior feira das cadeias produtivas de proteína animal, que acontecerá entre os dias 06 e 08 de agosto deste ano no novíssimo Distrito Anhembi – o mais novo e moderno espaço de exposições de São Paulo (SP).

Reunindo centenas de empresas no pavilhão localizado ao lado da Marginal Tietê, o Siavs será o palco de diversos lançamentos de novas tecnologias para a cadeia produtiva ao longo de seus três dias de exposições.

Mais de 200 empresas já confirmaram participação nos mais de 25 mil metros quadrados de área de exposição do evento.

Além disso, uma ampla programação de palestras deverá ser divulgada nos próximos dias, reunindo especialistas das cadeias de proteína animal do Brasil e de diversos países.

Saiba mais pelo site www.siavs.com.br.

Fonte: Assessoria Siavs
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Pesquisa para atualização dos números da safra brasileira de grãos inicia nesta semana

Pesquisa será realizada em todos os estados produtores, com saídas de campo em Mato Grosso, Pará, Bahia, Tocantins, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Piauí e Maranhão.

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Foto:: Fernando Dias

Técnicos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estão em campo nesta semana para coletar as informações que deverão compor o 9º Levantamento da Safra de Grãos 2023/2024. A pesquisa será realizada em todos os estados produtores, com saídas de campo em Mato Grosso, Pará, Bahia, Tocantins, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Piauí e Maranhão.

O levantamento também é feito remotamente, junto a agentes colaboradores ligados ao setor em cada estado, como produtores, cooperativas, entidades de assistência técnica, públicas e privadas, empresas de venda de insumos, comercialização, entre outros. Além das pesquisas subjetivas, a Conab utiliza o georreferenciamento das lavouras para auxiliar nas análises de produtividade e dimensionar a área.

Neste levantamento, monitora-se as principais culturas, pois as lavouras de primeira safra estão quase todas colhidas, mas a Conab observa os resultados finais desses grãos. As lavouras de segunda safra iniciam a fase final do ciclo, com algumas entrando em colheita. Por fim, as culturas de terceira safra e inverno estão com a semeadura e definição de áreas sendo estabelecidas neste momento.

No caso do Rio Grande do Sul, a Conab está monitorando as condições das lavouras no estado de forma remota, contatando agentes colaboradores e também com o auxílio do georreferenciamento para estimar a safra na região. Os números atualizados do 9º Levantamento da Safra de Grãos 2023/2024, com o resultado da produção em todo o país, serão divulgados no dia 13 de junho.

Fonte: Assessoria Conab
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Notícias Plano estratégico

Ministério da Agricultura e Pecuária institui grupo de trabalho para avançar na rastreabilidade de bovinos e bubalinos

Rastreabilidade é um sistema que permite acompanhar o histórico, a localização ou a trajetória de um item por meio de identificações registradas.

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Foto: Tony Oliveira

ASecretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) avança em medidas para controlar a rastreabilidade de bovinos e bubalinos. Por meio da Portaria nº 1.113, publicada no Diário Oficial da União (DOU), foi instituído Grupo de Trabalho para elaboração do plano estratégico para implementar política pública de rastreabilidade individual de bovinos e bubalinos. A rastreabilidade é um sistema que permite acompanhar o histórico, a localização ou a trajetória de um item por meio de identificações registradas.

O secretário de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart, reforça a importância do tema. “É uma questão que está sendo cobrada do Brasil há muito tempo por parte dos países compradores. A rastreabilidade melhora nossa capacidade de controle nos programas de saúde animal, melhora nosso enfrentamento de questões de surtos episódicos e o nosso perfil de compromisso com os requisitos de países importadores”, detalhou Goulart.

O GT será formado por representantes dos setores público e privado e tem prazo de 60 dias para debater, colher subsídios e elaborar o plano estratégico para a implementação da política publica de rastreabilidade individual de bovinos e bubalinos.

Segundo Goulart, o debate sobre rastreabilidade é antigo, envolve muitas partes, e embora alguns consensos venham se formando ainda falta resolver questões fundamentais. Dentre elas, em que momento da vida do animal ele passará a ser rastreado; se o rastreamento será compulsório ou voluntário, para todos os criadores ou apenas para parte deles; como que será feita a rastreabilidade; e quais serão os mecanismos de rastreabilidade.

Grupo de trabalho

Os representantes do grupo serão indicados pelos titulares das entidades representadas e designados pelo secretário de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart. Após a publicação da portaria, as empresas terão até o dia 21 de maio para designar seus representantes titulares e suplentes.

O Grupo será composto por representantes da Secretaria de Defesa Agropecuária; do Departamento de Saúde Animal da SDA; do Fórum Nacional dos Executores de Sanidade Agropecuária; da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil; da Associação Brasileira das Empresas de Certificação por Auditoria e Rastreabilidade; da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes; de Frigoríficos; de Lacticínios; de Reciclagem Animal; dos Exportadores de Gado; de Animais Vivos; do Centro das Indústrias de Couro do Brasil e da Mesa Brasileira de Pecuária Sustentável.

O representante da Secretaria de Defesa Agropecuária será o coordenador do trabalho, podendo convidar representantes de outros órgãos, entidades da administração pública federal e privadas e especialistas para participarem das reuniões. Em um primeiro momento terá um representante da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), como convidado.

A participação no Grupo será considerada um serviço público relevante e não será remunerada. As reuniões serão presenciais e virtuais, em periodicidade definida por seus membros. Os trabalhos deverão ser finalizados em 60 dias, contados a partir do início da execução podendo ser prorrogado por igual período.

Fonte: Assessoria Mapa
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