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Notícias Na ExpoLondrina

Seminário do IDR-Paraná discute efeitos da crise climática no solo

O encontro reuniu cerca de 50 participantes, entre produtores, técnicos e pesquisadores. Objetivo foi debater efeitos da crise climática no solo e estratégias para minimizá-los.

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Fotos: Divulgação/IDR-Paraná

Os efeitos da crise climática no solo e estratégias para minimizá-los foram tema do seminário técnico promovido nesta segunda-feira (08) pelo Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná) na ExpoLondrina. O encontro reuniu cerca de 50 participantes, entre produtores, técnicos e pesquisadores.

Diretora-executiva em exercício do IDR-Paraná, Vania Moda Cirino, destacou que mudanças climáticas cobram atenção nas estratégias de manejo do solo e da água

A diretora-executiva em exercício do IDR-Paraná, Vania Moda Cirino, destacou a importância do tema. “Na safra 2022-2023, produtores que descuidaram das práticas conservacionistas do solo e da água tiveram uma redução de produtividade em torno de 18%”, apontou.

Pesquisadores do IDR-Paraná destacaram ações a serem colocadas em prática, de acordo com pesquisas recentes desenvolvidas na instituição. “As melhores práticas agronômicas, incluindo diversificação de culturas, terraceamento e calagem adequada podem minimizar a perda de potencial produtivo das lavouras”, explicou pesquisador Cezar Francisco Araújo Júnior.

De acordo com ele, essas iniciativas aumentam a infiltração de água no solo e reduzem o impacto do déficit hídrico. No caso de chuvas intensas, a cobertura vegetal permanente minimiza a erosão hídrica acelerada e contaminação dos rios e riachos.

O comportamento da meteorologia tem levado a um refinamento das pesquisas sobre manejo e conservação do solo e da água. “Temos, por exemplo, sensores que fazem determinações de temperatura, umidade e condutividade elétrica a cada cinco minutos, transmitidos e armazenados em nuvem”, revela Araújo Júnior.

Pesquisador do IDR-Paraná, Cezar Francisco Araújo Júnior: “Verificamos que inserir o milho safra a cada três anos pode dobrar a taxa de infiltração de água em comparação com a prática soja-milho safrinha”

Ele ressalta que o próprio plantio direto, que existe há 50 anos, envolve vários princípios que podem ser refinados para minimizar o déficit hídrico e a temperatura excessiva no solo.

Na prática do campo, acrescenta Araújo Júnior, o desafio é aprimorar a sequência de culturas. Nos últimos 20 anos, houve grande aumento do cultivo de soja no verão, em detrimento do milho. “Verificamos que inserir o milho safra a cada três anos pode dobrar a taxa de infiltração de água em comparação com a prática soja-milho safrinha”, revelou o pesquisador.

História

O Paraná tem larga história em manejo sustentável do solo, iniciada ainda no início da década de 1970, quando a pesquisa, a extensão rural e os produtores enfrentaram o grave problema da erosão que arrasava terras e cursos d’água no Estado.

Com abordagem em microbacias, pesquisadores do IDR-Paraná desenvolveram e adaptaram métodos de terraceamento e cultivo mínimo que recuperaram milhares de hectares no Paraná e inspiraram projetos similares em outras regiões brasileiras e também na América Latina e África. Nesse período foram iniciados os estudos sobre plantas de cobertura para rotação de culturas e, ainda, os primeiros ensaios em plantio direto.

Estima-se que no Paraná sejam cultivados sob sistema de plantio direto em torno de 80% dos cerca de 5,6 milhões de hectares dedicados a lavouras anuais.

Presenças

Participaram do seminário os especialistas Celso Daniel Seratto, Graziela Moraes Cesare Barbosa, Jonez Fidalski e Sérgio José Alves, todos ligados ao IDR-Paraná, e também o engenheiro Charles dos Santos, da CS Consultoria Ambiental.

Fonte: AEN-PR

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Instituto Ovos Brasil apresenta nova diretoria e estabelece metas ambiciosas para o futuro

Edival Veras segue como presidente e Ricardo Santin continua como presidente do Conselho Deliberativo.

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Edival Veras foi reconduzido ao cargo de presidente do IOB: "Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo" - Foto: Divulgação/IOB

Foi realizada no dia 10 de abril, a Assembleia Geral Ordinária do Instituto Ovos Brasil (IOB) na qual foram realizadas eleições para gestão do próximo triênio. Para composição da nova diretoria, Airton Junior cedeu seu posto de diretor comercial a Anderson Herbert, enquanto Gustavo Crosara foi nomeado novo diretor técnico, sucedendo Daniela Duarte.

Anderson Herbert, que também desempenha o papel de diretor de exportação na Naturovos, traz ao instituto uma experiência de mais de vinte anos no setor alimentício. “Estou honrado em contribuir para esta nova fase do IOB. Com minha experiência, espero fortalecer a atuação do Instituto no mercado”, afirmou Herbert.

Gustavo Crosara, médico veterinário com vasta experiência no setor de ovos, tendo contribuído incessamente como os temas regulatórios e de articulação do setor, liderando hoje a Somai Nordeste, expressou entusiasmo com sua nova posição. “A oportunidade de contribuir com o IOB é estimulante. Tenho grande confiança no potencial do setor e estou comprometido com o crescimento e a inovação contínua da instituição”, destacou Crosara.

Edival Veras segue na presidência e também foram eleitos os Conselhos Deliberativo e Fiscal. Ricardo Santin segue como presidente do Conselho Deliberativo e seguem na diretoria da entidade Tabatha Lacerda como diretora administrativa, e Nélio Hand como diretor financeiro. Veras compartilhou suas expectativas para este novo ciclo: “Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo. Estamos ansiosos para trabalhar juntos e atingir nossos objetivos ambiciosos que beneficiarão a indústria e a sociedade como um todo. Quero também expressar nossa gratidão a Airton Junior e Daniela Duarte por sua dedicação e contribuições durante suas gestões, que foram fundamentais para o nosso progresso”, ressalta.

Sobre O Instituto Ovos Brasil
O Instituto Ovos Brasil é uma entidade sem fins lucrativos, que foi criada em 2007 com objetivo de educar e esclarecer a população sobre as propriedades nutricionais do ovo e os benefícios que o alimento proporciona à saúde. Entre seus propósitos, também destaca-se a missão de desfazer mitos sobre seu consumo. O IOB tem atuação em todo o território nacional e hoje é referência em informação sobre ovos no Brasil.

Fonte: Assessoria Instituto Ovos Brasil
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Asbia: 50 anos de ações para o avanço da inseminação artificial em bovinos

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, associação teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia no Brasil.

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Foto: Divulgação/Asbia

A Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) completa 50 anos de sua fundação em 26 de novembro de 2024. Foi nesse dia, em 1974, que a criação da entidade foi oficializada no Parque Estadual da Água Branca, na Barra Funda, em São Paulo (SP). “De lá para cá, a Asbia colaborou com a evolução da pecuária, tomando iniciativas importantes de compartilhamento de conhecimento com o Index Sêmen, Index Embriões e com o Manual de Inseminação Artificial em Bovinos, entre outros”, detalha Nelson Eduardo Ziehlsdorff, presidente da Asbia.

Há 50 anos, entre diferentes gestões, a entidade segue sendo a representação do produtor em importantes frentes, garantindo que as esferas federais, estaduais e municipais ouçam a voz dos pecuaristas por melhores condições. Além disso, a Asbia compartilha conhecimento e dados estatísticos importantes sobre a evolução da adoção da biotécnica reprodutiva. “O Index Sêmen é uma das nossas iniciativas mais antigas, com 40 anos de história. Temos o orgulho de ter ao nosso lado o Centro de Estudos em Economia Aplicada, da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), nessa missão de compilar dados estatísticos sobre o mercado de genética bovina brasileira para disseminarmos de tempos em tempos um panorama completo do uso da genética bovina com toda a cadeia de produção”, destaca Nelson.

A Asbia nasceu com alguns papéis bem definidos, que são executados em sua totalidade desde o início, como busca por consecução de linhas de crédito para pecuaristas, participação ativa em congressos, exposições, feiras, leilões, torneios e eventos de abrangência nacional, buscando a promoção do desenvolvimento das biotecnologias reprodutivas para fomentar o uso da inseminação artificial em todo o país. “A produção de carne e leite brasileira já é uma das mais importantes do mundo, mas sabemos que há oportunidade para ampliarmos bem essa produtividade. Isso porque, de acordo com dados do Index Sêmen de 2023, apenas 23% das fêmeas de corte e 12% das fêmeas leiteiras foram inseminadas no Brasil. O ganho genético na adoção da inseminação é imensurável e beneficia toda a cadeia a longo prazo, e é inegável o mar de oportunidades que temos para crescer”, ressalta o presidente.

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, a Asbia teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia. Desde 1996, o número de doses adquiridas por pecuaristas para melhoria do rebanho cresceu de forma exponencial, saindo de cinco milhões de doses para as 25 milhões comercializadas em 2021 – um recorde histórico.

Com um número de associados sólido – composto por empresas de genética, saúde e nutrição animal, agropecuárias e outras entidades importantes do agro, a Asbia tem buscado potencializar a sinergia entre seus 40 membros para esclarecer a importância da inseminação como um fator de vantagem competitiva sustentável para toda a cadeia produtiva da pecuária – buscando otimizar a produção de forma sustentável.

Fonte: Assessoria Asbia
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Notícias No Brasil

Após crescer 70% nas últimas quatro safras, área dedicada ao trigo pode diminuir

Menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Após aumentar nas últimas quatro safras, com salto de mais de 70% entre 2019 e 2023, a área dedicada ao trigo sinaliza queda neste ano.

Segundo pesquisadores do Cepea, os menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

A Conab projeta recuo médio de 4,7% na área semeada com a cultura em relação à temporada anterior, pressionada pelo Sul, com queda estimada em 7%.

No Paraná, o Deral aponta forte redução de 19% na área destinada ao trigo, para 1,14 milhão de hectares.

Apesar disso, a produção deverá crescer 4% no mesmo comparativo, atingindo 3,8 milhões de hectares no estado, em decorrência da maior produtividade.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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