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Seminário da Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores reúne mais de 350 pessoas em Uberaba

Evento foi realizado na véspera de abertura da ExpoGenética 2023.

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O Seminário Nacional de Criadores e Pesquisadores da ANCP, realizado no último dia 18 de agosto, em Uberaba (MG), reuniu mais de 350 participantes, entre criadores, pesquisadores, professores e estudantes de ciências agrárias, técnicos agropecuários, empresas do setor de genética, associações de raças bovinas, além de delegações de criadores de Bolívia, Colômbia e Equador.

O tema escolhido, “A ponte entre a ciência e o campo”, revela os primeiros passos da nova direção da entidade para atender as demandas de seus associados, promovendo um evento mais voltado ao produtor e ao rebanho, sem deixar de lado as partes técnica e científica.

O presidente do Conselho Deliberativo da ANCP, João C. Guimarães G. Filho, e a superintende-geral, Lilian Matimoto, fizeram a abertura oficial do evento, que contou com quatro palestras, ministradas por profissionais renomados no cenário nacional, e duas mesas de discussões onde foram abordados os temas apresentados.

“Os desafios e oportunidades do mercado pecuário brasileiro” foi o tema da primeira palestra, ministrada pelo economista Yago Travagini, head de pecuária da Agrifatto. O especialista apresentou o atual cenário do setor e revelou as expectativas do mercado de boi gordo para os próximos anos.

O zootecnista e técnico comercial da ANCP, Alexsandro Patrício dos Santos, apresentou a segunda palestra, “Como agregar valor aos animais utilizando ferramentas e tecnologias da ANCP”, revelando todas as ferramentas disponíveis para os associados e demonstrando exemplos comerciais de cada característica, que auxiliam na interpretação da informação e de seus valores comerciais.

A terceira palestra foi ministrada pelo diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da ANCP, Fernando Baldi. Em “Avaliação genômica multirracial nas raças zebuínas”, o pesquisador apresentou detalhes de um projeto para avaliação genômica de animais das raças Brahman, Guzerá e Tabapuã desenvolvido pela entidade.

Baldi destacou que a metodologia, chamada de Metafundadores, permitirá juntar as bases dessas três raças, com número de dados menores, com a base de dados da raça Nelore, que conta com um conjunto de dados de fenótipos e genótipos muito maior. Com isso, as três raças se beneficiarão da maior quantidade de informação do Nelore.

“Precocidade sexual em fêmeas e machos jovens: a ciência a favor do campo” foi o tema da palestra de encerramento, ministrada por Bruna Catussi, médica veterinária, doutoranda em Reprodução Animal pela FMVZ/USP e integrante da equipe de pesquisa liderada pelo Prof. Pietro Baruselli.

A pesquisadora falou sobre os três principais fatores que interferem na precocidade sexual dos animais: a fisiologia reprodutiva das fêmeas e a importância dos ajustes hormonais para melhorar as taxas de concepção; o papel da genética, que desempenha um papel crucial na determinação da maturidade sexual e a nutrição adequada, que é vital para o desenvolvimento saudável das novilhas, e sua influência na idade da primeira concepção.

A programação seguiu trazendo uma grande novidade para o público: uma mesa de debates entre criadores, conduzida pelo diretor técnico da ANCP, Argeu Silveira, e mais três criadores associados: Luciano Borges Ribeiro, do Rancho da Matinha; Hans Peter Elsner, da Estancias Espiritu da Bolívia, e Mario Coelho Mendonça Jr., da Fazenda Pedra Bonita Nelore Max.

O seminário ofereceu uma oportunidade única para criadores e pesquisadores compartilharem conhecimentos e discutirem as últimas tendências e avanços na área. “As palestras e debates foram de alto nível, proporcionando uma atualização sobre temas relevantes para a pecuária”, declara a superintendente-geral da ANCP, Lilian Matimoto.

Lilian explica que o evento foi um marco para a pecuária de corte no Brasil, ressaltando a diferença do público, com muito mais criadores presentes, o que revela a mudança de foco da nova gestão. “Agradecemos aos mais de 350 participantes, bem como todos os envolvidos na organização, que trabalharam incansavelmente para garantir o sucesso do seminário”, conclui.

O encerramento contou com uma homenagem ao Professor Raysildo Lôbo, que esteve à frente da ANCP por mais de 30 anos, e o lançamento oficial e entrega do Sumário de Touros das raças Nelore, Brahman, Guzerá e Tabapuã – edição de agosto de 2023, com informações relevantes sobre os melhores exemplares das raças zebuínas de corte.
A íntegra do seminário está disponível no canal da ANCP no Youtube. Clique aqui para assistir!

Fonte: Assessoria

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Frísia envia 33 toneladas de alimentos e mais de 3,3 mil litros de leite ao Rio Grande do Sul 

Logística de entrega está sendo auxiliada pela Ocergs e visa atender a população gaúcha atingida pelas chuvas.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Cooperativa Frísia está doando para a população do Rio Grande do Sul atingida pelas fortes chuvas 18 toneladas de feijão, 15 toneladas de farinha de trigo e mais de 3,3 mil litros de leite. As doações serão enviadas a partir deste sábado (11) por caminhões. Os alimentos são produzidos por cooperados na região dos Campos Gerais (PR).

Ao todo, são 300 sacas de feijão, de 60 quilos cada, que partirão amanhã, seguidos de 3.315 caixas de leite que irão sair do Paraná a partir de segunda-feira (13). Ainda serão enviados, até segunda-feira, um caminhão misto, com cargas de farinha de trigo e leite. A farinha será paletizada em embalagens de 1 kg cada.

O Sistema Ocergs, entidade que reúne as cooperativas gaúchas, está auxiliando na entrega das doações, já que as cooperativas locais são pontos de distribuição dos alimentos.

As últimas informações apontam para mais de 400 mil pessoas desalojadas e desabrigadas. São 437 municípios do estado, dos 497, afetados pelas chuvas, atingindo 1,9 milhão de pessoas.

Fonte: Assessoria Frísia
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Governo Federal debate medidas para fortalecer vigilância contra PSC

Dezesseis estados brasileiros são classificados como Zona Livre de Peste Suína Clássica, enquanto outros 11 ainda são Zona não Livre da doença. Ministério da Agricultura prevê o desenvolvimento de um programa de vacinação regionalizado na Zona não Livre.

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Fotos: Divulgação/Mapa

Dando continuidade as ações do mês da Saúde Animal, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) realizou na última quinta-feira (09) o evento Avanços do Plano Estratégico Brasil Livre de Peste Suína Clássica (PSC), com o objetivo de debater medidas para fortalecer a vigilância contra a doença e o desenvolvimento de um programa de vacinação regionalizado na Zona não Livre.

Promovido pelo Departamento de Saúde Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA), a iniciativa foi realizada em conjunto com a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), a Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), a Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal) e a Secretaria de Estado da Agricultura do estado de Alagoas (Seagri-AL).

O secretário da SDA, Carlos Goulart, destacou em seu discurso as ações que estão ocorrendo neste mês e o anúncio feito pelo ministro Carlos Fávaro, na última semana, sobre o Brasil estar livre de febre aftosa. “Será um grande avanço para a produção de suínos no Brasil e para o mercado externo”, pontuou.

Ainda, afirmou que o Mapa está empenhado no trabalho de identificação da doença, a fim de não ter qualquer comprometimento na capacidade produtiva dos suínos.

Foram apresentados no evento assuntos sobre a geração de emprego na suinocultura em 2023, resultados da campanha de vacinação contra a PSC em Alagoas, os avanços do Plano Estratégico e debates sobre temas pertinentes ao assunto. No ano passado, foram movimentados cerca de R$ 371,6 milhões na cadeia.

O evento contou com a participação do diretor do Departamento de Saúde Animal, Marcelo Mota; o conselheiro presidente da ABCS, Marcelo Lopes; o representante do IICA no Brasil, Christian Fischer; o diretor administrativo e financeiro da ABPA, José Perboyre; o presidente da Adeal, Marco Albuquerque; entre outros.

Peste Suína Clássica

É uma doença de alto impacto econômico, caracterizada por sua capacidade de disseminação e gravidade, apresentando alto grau de contágio entre os suínos, sem tratamento e cura. Nos últimos seis anos, houve a confirmação de 87 focos foram confirmados, em que a maioria desses focos ocorreu nos estados do Ceará, Piauí e Alagoas, mas foram resolvidos devido a atuação do Serviço Veterinário Oficial (SVO).

Atualmente, o Brasil está dividido em Zona Livre (ZL) de PSC, abrangendo 16 estados e a Zona não Livre (ZnL) de PSC, abrangendo 11 estados.

Em resposta aos focos da doença, o Mapa, em parceria com associações privadas estruturou o Plano Estratégico Brasil Livre de PSC, que inclui ações para fortalecer a vigilância contra a doença e o desenvolvimento de um programa de vacinação regionalizado na ZnL, com o objetivo de erradicação, reduzindo as perdas diretas e indiretas causadas e gerando benefícios pelo status sanitário de país livre da doença.

O estado de Alagoas foi escolhido para a implementação do plano piloto da campanha de vacinação, devido ao apoio dos parceiros locais, à sua extensão geográfica e ao rebanho de suínos. As 5 etapas da campanha de vacinação promoveram a mobilização de equipes de vacinação nos 112 municípios alagoanos, atingindo altas coberturas vacinais nas várias etapas. Ao total, alcançou mais de 640 mil imunizações contra a PSC (2021 a 2023), levando a vacinação de forma gratuita a mais de 5.500 propriedades rurais, vacinando em média 130 mil suínos por etapa da campanha de vacinação.

As etapas da campanha de vacinação, contaram com um investimento próximo a R$ 7 milhões, e essa ação é um resultado de uma importante parceria público privada que envolve diversas instituições que representam o setor suinícola, os quais uniram esforços junto ao Governo de Alagoas na defesa da saúde animal e no fortalecimento da suinocultura brasileira.

Fonte: Assessoria Mapa
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Notícias Seguro rural

Ministério da Agricultura elabora proposta para atender produtores gaúchos

Além da suspensão imediata das parcelas vincendas do crédito rural gaúcho e de um novo programa de renegociação de dívidas, Mapa trabalha em uma proposta extraordinária para o Programa de Subvenção do Seguro Rural que atenda especificamente aos produtores do Rio Grande do Sul.

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Foto: Divulgação/Mapa

Para apresentar medidas céleres e efetivas para socorrer a agropecuária do Rio Grande do Sul, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, mantem um canal de diálogo constante com representantes do setor no estado.

Na última quinta-feira (09), voltou a se reunir com a Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul) e representantes de 122 sindicatos rurais dos municípios gaúchos e também do Ministério da Fazenda parar avaliar o impacto das ações já apresentadas e debater novas medidas.

Além da suspensão imediata das parcelas vincendas do crédito rural gaúcho e de um novo programa de renegociação de dívidas que já estão sendo elaborados, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) está trabalhando em uma proposta extraordinária para o Programa de Subvenção do Seguro Rural (PSR) que atenda especificamente aos produtores do Rio Grande do Sul. “Há três anos, a safra do Rio Grande do Sul vem sofrendo com estiagens e chuvas intensas. É fundamental que tenhamos um amplo programa de Seguro Rural porque o seguro vai significar garantia de renda”, explicou o ministro.

Outra proposta que está sendo estruturada é a de um Fundo Garantidor de Operação de Crédito Rural, para que os produtores continuem tendo acesso às linhas de crédito para a reconstrução e retomada de suas atividades agrícolas. Também está sendo tratada, junto ao Ministério da Fazenda, a possibilidade da operacionalização de linhas de créditos por parte das cooperativas financeiras.

Visando dar mais agilidade ao processo de reconstrução, a equipe técnica de 15 engenheiros do Mapa foi disponibilizada ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MDR) para atuar na avaliação dos projetos.

Fonte: Assessoria Mapa
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CBNA – Cong. Tec.

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