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Seminário aborda ações da Agricultura e da Saúde no combate à raiva no Rio Grande do Sul

O evento, realizado em alusão ao Dia Mundial Contra a Raiva, 28 de setembro, foi organizado pelo IPVDF, vinculado ao DDPA/Seapi.

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Pesquisadora Carla Rodenbusch: "Os diagnósticos realizados pelo Laboratório geram um corpo de dados robusto que permite a condução de investigações e pesquisas, levando à publicação de artigos científicos e à condução de projetos de pesquisa" - Fotos: Fernando Dias

O Centro Estadual de Diagnóstico e Pesquisa em Saúde Animal (IPVDF) foi sede, na última sexta-feira (04), de um seminário que apresentou as ações das secretarias de Agricultura e Saúde referentes ao controle e profilaxia da raiva no Rio Grande do Sul. O evento, realizado em alusão ao Dia Mundial Contra a Raiva, 28 de setembro, foi organizado pelo IPVDF, vinculado ao Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (DDPA/Seapi).
A médica-veterinária Gabriela Orosco Werlang, da Divisão de Vigilância Ambiental em Saúde do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (DVAS/Cevs), apresentou o Programa Estadual de Controle e Profilaxia da Raiva (PECPR), conduzido pela Secretaria de Saúde.

Médica-veterinária Gabriela Orosco Werlang: “A Saúde faz a vigilância de casos em animais de companhias (pets) e fauna silvestre, além de cuidar da profilaxia nos casos humanos”

As ações de controle da raiva são feitas de forma coordenada entre as secretarias de Saúde e Agricultura. “A Saúde faz a vigilância de casos em animais de companhias (pets) e fauna silvestre, além de cuidar da profilaxia nos casos humanos. Já a Agricultura observa a ocorrência entre herbívoros, como bovinos e equinos”, detalhou Gabriela.

O Rio Grande do Sul não tem casos de raiva humana desde 1981. A maioria dos casos identificados de raiva em animais, anualmente, são em herbívoros e nos morcegos. Entre os animais de companhia, em dez anos, o estado registrou apenas seis casos de raiva em gatos domésticos. “A dinâmica da raiva no Rio Grande do Sul é de vírus circulantes nos morcegos que, por meio do contato, transmitem para outros mamíferos. A raiva humana no Brasil depende do ciclo silvestre atualmente, causada majoritariamente pelos morcegos hematófagos”, complementou.

A principal ação para evitar a raiva humana é a profilaxia, fornecida de forma gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS). “Em 10 anos, tivemos no Rio Grande do Sul 334.304 atendimentos anti-rábicos humanos. Esses atendimentos compreendem desde uma simples orientação para lavagem de mordedura até a distribuição do tratamento completo, como soro e vacina”, disse Gabriela.

Chefe da Divisão de Defesa Sanitária Animal da Seapi, Fernando Groff: “O Rio Grande do Sul tem 7 mil refúgios viáveis de morcegos, com coordenadas coletadas e mapeados pela Secretaria”

Programa de Controle da Raiva Herbívora 

A Agricultura tem uma longa história de controle da raiva herbívora, com ações desde  1953. “Abrangemos mais a questão econômica da enfermidade, seus impactos na produção agropecuária”, explicou o chefe da Divisão de Defesa Sanitária Animal da Seapi (DDSA/DDA/Seapi), Fernando Groff.

Hoje a Seapi conta com oito Núcleos de Controle da Raiva distribuídos pelo Estado, com equipes preparadas para a captura de morcegos em caso de laudo positivo para raiva em herbívoro ou se forem constatados altos índices de mordedura em animais de produção em determinada região.

“O Rio Grande do Sul tem 7 mil refúgios viáveis de morcegos, com coordenadas coletadas e mapeados pela Secretaria”, contou Groff. Desde 2023, o Programa de Controle da Raiva Herbívora passou a ter metas de vigilância ativa.

Mais informações podem ser consultadas na página do Programa.

Laboratório de referência

O Laboratório da Raiva, dentro do Laboratório de Virologia do IPVDF, é referência no diagnóstico da enfermidade. Morcegos e bovinos são as espécies que mais têm amostras analisadas pelo laboratório.

Em 2023, o IPVDF analisou 1.010 amostras para a raiva, sendo 712 de morcegos, 60 de cães, 57 de felinos, 51 de animais silvestres e 191 de animais de produção.

A partir de maio de 2024, a prova biológica, utilizada para confirmação de diagnóstico, foi substituída pela Transcrição Reversa seguida da Reação em Cadeia da Polimerase (RT-PCR). Com isso, o IPVDF passou a não mais utilizar animais vivos para a prova biológica.

“Os diagnósticos realizados pelo Laboratório geram um corpo de dados robusto que permite a condução de investigações e pesquisas, levando à publicação de artigos científicos e à condução de projetos de pesquisa vinculados ao nosso programa de pós-graduação em Saúde Animal”, detalhou a pesquisadora Carla Rodenbusch.

Fonte: Assessoria

Notícias Em Santa Catarina

Mercoagro 2025 será lançada em Chapecó nesta quinta-feira

A Mercoagro 2025 terá 250 expositores representando mais de 700 marcas.

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Foto: Divulgação/UQ Eventos

A maior exposição-feira do setor industrial da proteína animal da América Latina – a Mercoagro 2025 (Feira Internacional de Negócios, Processamento e Industrialização da Carne) –  será lançada nesta quinta-feira (10), às 19 horas, no Shopping Pátio Chapecó, reunindo expositores, patrocinadores, autoridades e imprensa.

A Mercoagro é realizada, promovida e organizada pela Associação Comercial, Industrial, Agronegócio e Serviços de Chapecó (ACIC) desde 1996 e está programada para o período de 9 a 12 de setembro de 2025, no Parque de Exposições Dr. Valmor Ernesto Lunardi, em Chapecó (SC).

O lançamento consistirá de exibição de vídeo, apresentação dos números oficiais da feira, manifestações de lideranças e coquetel de confraternização.

A Mercoagro 2025 terá 250 expositores representando mais de 700 marcas. De acordo com seu desempenho histórico, deve atrair 25 mil visitantes/compradores e oportunizar 250 milhões de dólares em negócios.

A feira é um retrato planetário do estágio em que se encontra um dos mais estratégicos setores da indústria de alimentos. A indústria da proteína animal é uma área de intensivo emprego de ciência e tecnologia. Por essa razão, desde as primeiras edições, a Mercoagro cumpre importante papel de difusão tecnológica e difusão tecnológica do principal evento paralelo que promove para seu público-alvo formado por operadores de agroindústrias e por fabricantes e fornecedores de máquinas, equipamentos e insumos para as longas e complexas cadeias produtivas.

As vendas estão praticamente concluídas e 96% dos expositores da edição anterior (2024) renovaram contrato para participar da edição de 2025. “Nosso compromisso é aperfeiçoar a feira a cada edição para intensificar a experiência dos visitantes e ampliar os negócios dos expositores”, enfatiza o presidente da ACIC Helon Antonio Rebelatto.

A Mercoagro 2025 tem parceria da Prefeitura de Chapecó e patrocínio da Aurora Coop, do BRDE e do Sicoob. A feira tem apoio institucional do Nucleovet, do Chapecó Convention & Visitors Bureau, do Sistema Fiesc/Senai/Sesi, da Unochapecó e do Pollen Parque.

Fonte: Assessoria ACIC
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Faesc e Polícia Militar discutem estratégias para ampliar a segurança no campo

Externaram preocupação com a escalada de ocorrências contra o patrimônio no campo (furtos e roubos).

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Foto: Divulgação/Faesc

A segurança no meio rural foi pauta de reunião entre a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) e a Polícia Militar do Estado de Santa Catarina, na última segunda-feira (07), em Florianópolis. O encontro reforçou a parceria estratégica já existente por meio do Programa Rede Rural de Segurança, visando ampliar sua atuação no estado e garantir mais tranquilidade aos produtores rurais.

Durante o encontro, realizado na sede do Comando Geral da Polícia Militar, o presidente do Sistema Faesc/Senar, José Zeferino Pedrozo, e o vice-presidente executivo da Faesc, Clemerson Argenton Pedrozo, foram recebidos pelo comandante geral da PMSC, Aurélio José Pelozato, e pelo Coronel da PM chefe da Agência Central de Inteligência, José Ivan Schelavin. A pauta contemplou discussão sobre o efetivo militar que hoje está disponível para atender o meio rural, formas de ampliar a Rede Rural de Segurança e as novas tecnologias que oferecem alternativas de ampliar o monitoramento da Polícia Militar no campo.

De acordo com o presidente Pedrozo, o encontro com o alto comando da PMSC foi resultado do apelo dos dirigentes de Sindicatos Rurais filiados à Faesc que nos encontros regionais externaram preocupação com a escalada de ocorrências contra o patrimônio no campo (furtos e roubos). “Nosso objetivo é contribuir com a PMSC no sentido de consolidar a parceria que já temos com o trabalho da Patrulha Rural, realizado por meio do Programa Rede Rural de Segurança, bem como avançarmos para outras formas de atuação, sempre no intuito de trazermos tranquilidade no campo para que as famílias rurais possam viver e trabalhar em paz e com segurança”.

O Comandante Pelozato explicou que a abordagem adotada em Santa Catarina segue o modelo de interagência, ou seja, a Polícia Militar trabalha em colaboração com entidades da sociedade civil (associações, federações, fundações, cooperativas, entre outras). “Nesse caso específico, avançamos com o Programa Rede Rural, visando criar um ambiente seguro para o campo”.

Outra estratégia apresentada pela Polícia Militar para aprimorar a segurança rural esteve relacionada ao uso de tecnologias, como por exemplo, o aplicativo Labirinto – uma ferramenta simples que está em operação no norte do estado e que deverá ser expandido para todo o interior catarinense. A ferramenta possibilita o cadastro de máquinas e equipamentos agrícolas, facilitando a verificação da sua procedência durante as rondas policiais. Com isso, as guarnições da Polícia Militar podem agir de maneira ágil na prevenção e combate a furtos.

Também foi abordada a prevenção de casos de abigeato (furto de gado), um crime frequente nas áreas rurais. O uso de tecnologias inovadoras, aliado à ampliação do modelo de patrulhamento rural, foi um aspecto discutido para aumentar a capacidade de agir de forma preventiva e atender rapidamente às ocorrências no campo.

Rede rural de segurança

O Programa Rede Rural de Segurança da Polícia Militar é um dos serviços de prevenção do portfólio institucional da Polícia Militar e tem por objeto desenvolver ações efetivas para as diversas regiões rurais do Estado com trabalho cooperativo entre Polícia Militar e comunidade rural atuando na prevenção dos problemas de ordem pública.

Fonte: Assessoria Faesc
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Conselho Técnico da Aiba apresenta resultados da Safra 2023/24 e projeções para 2024/25

Foram analisados os dados coletados pelo Núcleo de Agronegócio da Aiba, que incluem informações sobre a evolução das áreas produtivas e o desempenho das culturas.

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Fotos: Divulgação/Aiba

No dia 30 de setembro, o Conselho Técnico da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) se reuniu na sede da Aiba/Abapa, em Barreiras, para apresentar o balanço da safra 2023/24. Durante o encontro, foram analisados os dados coletados pelo Núcleo de Agronegócio da Aiba, que incluem informações sobre a evolução das áreas produtivas e o desempenho das culturas, com base em levantamentos sensoriais remotos e amostragens de campo.

Foram discutidas também as estimativas iniciais de produtividade para as culturas de soja, milho e algodão, bem como eventuais ajustes nos números preliminares para a safra 2024/25. Esses dados abrangem as quatro microrregiões do Oeste da Bahia, uma das mais importantes áreas agrícolas do estado.

A safra de 2023/24 enfrentou desafios significativos, como o impacto do fenômeno El Niño. Segundo o gerente de Agronegócio da Aiba, Aloísio Júnior, “os agricultores da região demonstraram grande resiliência, e unido aos investimentos tecnológicos fizeram uma grande diferença”. Apesar das adversidades climáticas, a soja fechou com uma média de 63 sacas por hectare, o Oeste da Bahia registrou uma produção total de 7,4 milhões de toneladas da oleaginosa. Com uma área superior a 1,9 milhão de hectares plantados, a soja é o carro chefe da produção agrícola na região, ocupando mais de 67% da área total cultivada no oeste baiano.

De acordo com o levantamento do Conselho Técnico, o algodão, que é a segunda maior cultura desenvolvida na região, apresentou dados otimistas. Os 345 mil hectares plantados renderam cerca de 1,6 milhão de toneladas de algodão em caroço. A produtividade média alcançou as cifras de 326 arrobas por hectare. Já o milho, chegou a enfrentar problemas por aspectos fitossanitários e climáticos, finalizando a safra com o resultado de 150 sacas por hectare de sequeiro e 160 sacas por hectare de irrigado correspondente a uma produção de mais de um milhão do cereal.

Previsão para a Safra 2024/25 – Com o início da semeadura de soja em áreas irrigadas dentro da janela de excepcionalidade autorizada pela Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), a safra 2024/25 já começa a tomar forma. Cerca de 113 mil hectares estão sendo semeados, e os produtores se preparam para iniciar o plantio na janela regular da cultura a partir de 8 de outubro.

Para a próxima safra, o Conselho Técnico projeta o plantio de 2,129 milhões de hectares de soja, 380 mil hectares de algodão e 105 mil hectares de milho. A expectativa é de que a produtividade da soja aumente de 63 para 67 sacas por hectare, aumento esperado para o milho também, que deve subir de 150 para 170 sacas sequeiro e 160 para 180 sacas irrigado. A produção total estimada para a soja é de 8,558 milhões de toneladas e, para o milho, 1,071 milhão de toneladas.

“O prognóstico climático aponta para um cenário de La Niña, o que nos dá esperanças de uma safra mais produtiva e promissora em 2024/25. Esperamos um aumento de 7,5% na área plantada de soja e de 10,1% na de algodão, enquanto a área de milho deve sofrer uma redução de 8,9%. Esses números ainda são preliminares e serão ajustados conforme os dados forem sendo consolidados em campo”, conclui, o gerente de agronegócio da Aiba, Aloísio Júnior.

O Conselho Técnico é formado pelos representantes da Aiba, Abapa, Abacafé, Fundação BA, Sindicatos Rurais de Barreiras e LEM, Sandias, Aprosem, Aciagri, Cargill, Bunge, Cooproeste, Crea, IBGE, Bahiater, Adab, Conab, BNB, Banco do Brasil, ALZ Grãos, ADM do Brasil e Cofco Agri.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Aiba
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