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Suínos / Peixes

Semana Nacional da Carne Suína aumenta 69% o volume de vendas no maior grupo de varejo do Brasil

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A suinocultura brasileira nunca mais será a mesma. A Semana Nacional da Carne Suína, iniciada no último dia 2 de outubro e encerrada nesta quarta-feira (16), provou que o setor organizado alcança seus objetivos comuns, força política e o aumento do consumo para garantir a almejada estabilidade.
Tais resultados da parceria entre ABCS (Associação Brasileira dos Criadores de Suínos), por meio do PNDS (Projeto Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura), Sebrae Nacional, GPA (Grupo Pão de Açúcar) e Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) estão à mostra em números e nas pessoas.
Em números, as lojas do Pão de Açúcar e do Extra – a maior rede varejista do país – venderam 69% mais carne suína em média em relação ao mesmo período do ano passado durante a Semana Nacional da Carne Suína; mais que o dobro da expectativa inicial. Quanto às pessoas, um verdadeiro “levante” mobilizou milhares de profissionais e gerou dezenas de ações em dezenas de empresas e associações nos quatro cantos do Brasil. 
“Sucesso total. Atingimos plenamente as expectativas e acho que foi um trabalho brilhante de todo o setor. A cadeia incorporou de forma muito positiva o objetivo da campanha. Temos agora que colher os frutos e já trabalhar para 2014 a fim de trazer a almejada estabilidade. Mais consumo e a união do setor são objetivos igualmente importantes pois, se nos mantivermos juntos, não haverá retrocesso”, defende o presidente da ABCS, Marcelo Lopes.
Este marco sem paralelo para o setor, no entanto, é resultado do ousado trabalho de planejamento e dedicação de muitos profissionais. No final do ano passado, a ABCS com a Campanha “A Carne Suína é 10” definiu sua estratégia, slogan e objetivos e, a partir de maio, foi às ruas. Desde então, Palestras de Saudabilidade informaram milhares formadores de opinião como médicos, nutricionistas e profissionais de gastronomia; Cursos de Cortes Suínos prepararam centenas de profissionais de carnes; e Oficinas Gastronômicas e propaganda sensibilizaram consumidores. 
À medida que tais ações eram concretizadas, mais apoio era agregado por meio das associações estaduais de suinocultores, empresas do setor, políticos e celebridades se alinharam, cada um de sua forma, às fileiras da Campanha Nacional. No Seminário Nacional do Desenvolvimento da Suinocultura, em agosto, esta força contagiou a todos. Sob o grito de “A Carne Suína é 10”, o setor, enfim, se via preparado para reapresentar-se ao consumidor brasileiro e conquistar o espaço merecido.
“Para alcançar resultados nunca atingidos, é preciso usar métodos nunca utilizados, já dizia o pensador Francis Bacon. Vendemos uma ideia nova para a carne suína ao maior grupo varejista do Brasil e eles viram o potencial do setor. Com a iniciativa, além de construir um slogan e ideia únicas no setor da suinocultura brasileira mostrando a nossa força, conquistamos um espaço nas lojas nunca antes visto para a carne suína” comentou a coordenadora do PNDS, Lívia Machado. Para ela, a decoração das lojas nesse período, com folheteria, espaço maior de gondolas e o aumento na versatilidade dos cortes foi um “marco histórico para o setor e efetivo no que tange a lucratividade para o produtor de suínos através do aumento das vendas”. “Não vamos retroceder nos milhares de consumidores conquistados com essa estratégia que cotidianamente voltarão às lojas procurando a carne suína como opção de proteína saudável”, conclui.
Faltava menos de dois meses para o início da Semana Nacional da Carne Suína e os resultados positivos de campanhas teste em alguns estados e regiões aumentavam a confiança, com crescimentos que chegaram a mais de 40% nas vendas mostraram o potencial da campanha que se iniciava. Enfim, chegou o dia da abertura. O ministro da Agricultura, Antonio Andrade, em reconhecimento à importância do segmento, participou do evento assim como o presidente do GPA, Enéas Pestana, e várias outras autoridades e lideranças. Mais duas semanas e a confirmação: “Chegamos a 69% de aumento nas vendas de carne suína nas lojas do Grupo, valor que não estava previsto nessas proporções” disse com satisfação o gerente comercial nacional do GPA, Luiz Roberto Baruzzi. “Nossa expectativa era atingir aumento de 40, mas a Semana confirmou todo seu potencial, reforçando que planejamento na execução são bases essenciais para essa mudança de conceito”, comentou.
Os expressivos números se confirmaram loja a loja. Segundo o gerente de açougue do Extra Norte em Brasília – maior loja em faturamento de todo o GPA –, Marcone Teixeira, o aumento dos cortes suínos dobrou o tamanho da gôndola. “Vendemos no período mais de 20 toneladas de carne suína, ampliamos nossos cortes de 20 para 45 opções. Isso mudou a visão do consumidor”, destacou.
As ações da agenda de todo o setor para a Semana Nacional da Carne Suína foram ainda outra iniciativa da ABCS para promover o slogan e a Semana na cadeia de suínos. Foram realizadas mais de 90 ações no período que contaram com a força da empresas e entidades: Agroceres, Agroceres PIC, Agriness, Bayer, Ceva, DB Genética Suína, De Heus Nutrifarms, Frigosuíno Sol Nascente, Grupo Leh’s, Grupo Mosquini, GSI, Master Agropecuária, MSD, Nutribras Alimentos, Nutrifarms, Ourofino, Saudali, Schoeler Suínos, Suinco, Topigs, Vaccinar. O “exército” ainda teve o reforço estratégico das associações estaduais como ACRISMAT, AGS, APCS, APECS, ASCE, ASEMG, ASES, ASSUVAP, ASTAP, DF SUIN e SUINSE.
A Ourofino, por exemplo, realizou dezenas de ações para seus mais de 1 mil colaboradores e potencializou a divulgação e os resultados do movimento. Foram preparados cardápio especial nos refeitórios, campanha na rede social e reportagens no programa Ourofino em Campo (via parabólica, no Canal do Boi), entre outras. 
“O objetivo era intensificar a campanha nacional da ABCS para a valorização do trabalho dos suinocultores brasileiros. Fizemos questão de não só patrocinar como potencializar este trabalho com tudo o que podemos, pois somos uma empresa provedora de soluções em saúde animal e investimos em qualidade, produção e consumo em todos os sentidos”, explica o diretor da Linha Aves e Suínos da Ourofino, Amilton Silva. 
A visão da cadeia e seus resultados
A mobilização e os resultados também tiveram aprovação de importantes produtores e frigoríficos em vários estados do Brasil. O produtor paulista Olinto Arruda, por exemplo, elogiou a ideia e espera que a Semana seja repetida anualmente. 
“A ideia foi muito boa e a ação muito acertada. Realmente, causou um impacto direto durante a promoção além de criar o hábito de consumir carne suína. Os consumidores que provaram dirão a outros, e os efeitos se multiplicarão. Essa é a minha impressão e também de outras pessoas que tive contato. Acho que a Semana deve ser repetida e fazer parte de um calendário anual”, sugeriu.  
Para a gestora comercial do frigorífico mineiro Saudali, Cibele Pinheiro Dias, as vendas aumentaram de maneira significativa nas lojas do GPA, que são clientes da processadora. 
“Sabemos que houve um aumento significativo nas lojas do PDA. Acho fundamental a mobilização que ocorreu nesta semana. Isso tem uma importância fora de série”, opinou. 
O superintendente da Suinco, Carlos Lanna Júnior, avaliou a ação como uma grande oportunidade criada e aproveitada pelo setor. “Foi uma grande oportunidade para mostrar ao público em geral e mobilizar a sociedade para esta opção que é a carne suína. Percebemos que houve sim uma melhoria interessante nas vendas e que podemos fazer isso de maneira mais frequente para manter as vendas”, disse.

Fonte: Ass. Imprensa da ABCS

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Suínos / Peixes

Peste Suína Clássica no Piauí acende alerta

ACCS pede atenção máxima na segurança sanitária dentro e fora das granjas

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Presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio Luiz de Lorenzi - Foto e texto: Assessoria

A situação da peste suína clássica (PSC) no Piauí é motivo de preocupação para a indústria de suinocultura. A Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) registrou focos da doença em uma criação de porcos no estado, e as investigações estão em andamento para identificar ligações epidemiológicas. O Piauí não faz parte da zona livre de PSC do Brasil, o que significa que há restrições de circulação de animais e produtos entre essa zona e a zona livre da doença.

Conforme informações preliminares, 60 animais foram considerados suscetíveis à doença, com 24 casos confirmados, 14 mortes e três suínos abatidos. É importante ressaltar que a região Sul do Brasil, onde está concentrada a produção comercial de suínos, é considerada livre da doença. Portanto, não há risco para o consumo e exportações da proteína suína, apesar da ocorrência no Piauí.

 

Posicionamento da ACCS

O presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio Luiz de Lorenzi, expressou preocupação com a situação. Ele destacou que o Piauí já registrou vários casos de PSC, resultando no sacrifício de mais de 4.300 suínos. Com uma população de suínos próxima a dois milhões de cabeças e mais de 90 mil propriedades, a preocupação é compreensível.

Uma portaria de 2018 estabelece cuidados rigorosos para quem transporta suínos para fora do estado, incluindo a necessidade de comprovar a aptidão sanitária do caminhão e minimizar os riscos de contaminação.

Losivanio também ressaltou que a preocupação não se limita aos caminhões que transportam suínos diretamente. Muitos caminhões, especialmente os relacionados ao agronegócio, transportam produtos diversos e podem não seguir os mesmos protocolos de biossegurança. Portanto, é essencial que os produtores mantenham um controle rigoroso dentro de suas propriedades rurais para evitar problemas em Santa Catarina.

A suinocultura enfrentou três anos de crise na atividade, e preservar a condição sanitária é fundamental para o setor. “A Associação Catarinense de Criadores de Suínos pede que todos os produtores tomem as medidas necessárias para evitar a entrada de pessoas não autorizadas em suas propriedades e aquel a que forem fazer assistência em visitas técnicas, usem Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para minimizar os riscos de contaminação. Assim, a suinocultura poderá continuar prosperando no estado, com a esperança de uma situação mais favorável no futuro”, reitera Losivanio.

Fonte: ACCS
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Suínos / Peixes

Levantamento da Acsurs estima quantidade de matrizes suínas no Rio Grande do Sul 

Resultado indica um aumento de 5% em comparação com o ano de 2023.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Com o objetivo de mapear melhor a produção suinícola, a Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs) realizou novamente o levantamento da quantidade de matrizes suínas no estado gaúcho.

As informações de suinocultores independentes, suinocultores independentes com parceria agropecuária entre produtores, cooperativas e agroindústrias foram coletadas pela equipe da entidade, que neste ano aperfeiçoou a metodologia de pesquisa.

Através do levantamento, estima-se que no Rio Grande do Sul existam 388.923 matrizes suínas em todos os sistemas de produção. Em comparação com o ano de 2023, o rebanho teve um aumento de 5%.

O presidente da entidade, Valdecir Luis Folador, analisa cenário de forma positiva, mesmo com a instabilidade no mercado registrada ainda no ano passado. “Em 2023, tivemos suinocultores independentes e cooperativas que encerraram suas produções. Apesar disso, a produção foi absorvida por outros sistemas e ampliada em outras regiões produtoras, principalmente nos municípios de Seberi, Três Passos, Frederico Westphalen e Santa Rosa”, explica.

O levantamento, assim como outros dados do setor coletados pela entidade, está disponível aqui.

Fonte: Assessoria Acsurs
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Suínos / Peixes

Preços maiores na primeira quinzena reduzem competitividade da carne suína

Impulso veio do típico aquecimento da demanda interna no período de recebimento de salários.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Os preços médios da carne suína no atacado da Grande São Paulo subiram comparando-se a primeira quinzena de abril com o mês anterior

Segundo pesquisadores do Cepea, o impulso veio do típico aquecimento da demanda interna no período de recebimento de salários.

Já para as proteínas concorrentes (bovina e de frango), o movimento foi de queda em igual comparativo. Como resultado, levantamento do Cepea apontou redução na competitividade da carne suína frente às substitutas.

Ressalta-se, contudo, que, neste começo de segunda quinzena, as vendas da proteína suína vêm diminuindo, enfraquecendo os valores.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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