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Notícias Suinocultura

Semana Nacional da Carne Suína alcançará 42 milhões de consumidores

Percepção sobre o produto melhorou com informação qualificada e mobilização de toda a cadeia desde 2011

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Divulgação/Elias Gomes

Até o dia 13 de outubro, a qualidade, a saudabilidade e o sabor da carne suína serão o foco das maiores redes varejistas do país durante a Semana Nacional da Carne Suína. A proteína que mais melhorou sua imagem na avaliação do consumidor final nos últimos anos chega com destaque especial a 42 milhões de clientes do Carrefour, Extra e Pão de Açúcar, Grupo Big (ex-Walmart), Hortifruti Natural da Terra, Lopes Supermercados e Oba Hortifruti.

O consumo per capita saltou de 13 para 15,9 kg (quase 609 mil toneladas a mais de consumo por ano) de 2011 para 2018 e, atualmente, a carne suína é vista como a segunda mais saudável, segunda mais saborosa e com melhor custo-benefício para o consumidor, entre dezenas de outros avanços.

Foi o que mostrou Francisco Rojo, diretor da Rojo Marketing de Alimentos, com a apresentação do estudo “A atual visão do consumidor: Carne Suína”, desenvolvido a partir de pesquisas junto a milhares de consumidores, profissionais de saúde e integrantes da cadeia em todo o país.

O especialista, que já havia realizado outras pesquisas sobre o setor desde a década de 1990, afirmou que o consumidor já enxerga a proteína suína positivamente, mas sua escolha ainda não é um hábito. “É inegável que a imagem da proteína melhorou enormemente nas últimas décadas, especialmente nos últimos anos. A carne suína vem sendo cada vez mais recomendada como parte de uma dieta saudável, mas sua escolha ainda não é um hábito generalizado”, apontou.

Para trabalhar nisso, as redes participantes prepararam mais de 1 milhão de materiais impressos que serão levados a diferentes públicos, desde as classes A até a D, em 22 Estados do país.

Toda a cadeia de valor da suinocultura será beneficiada até mesmo após a SNCS, já que esta edição tem foco inédito no destaque da transparência do processo produtivo sobre a qualidade da carne suína. “Nosso propósito é encantar por meio de um ideal compartilhado e, assim, conseguir aumentar as vendas. Quando uma iniciativa tem alma, ela tem força”, completou Lívia Machado, diretora de marketing e projetos da Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS).

Renato Meireles, presidente do instituto de pesquisa Locomotiva, lembrou que pesquisa é sobre gente, e não apenas números, e isso é necessário para entender o comportamento das pessoas no varejo. “O problema é que as pessoas mentem mesmo quando elas querem dizer a verdade. Você só vai conseguir entende-las se você estudar maneira diferente, por outros vieses”, introduziu.

Segundo ele, é preciso colocar-se no lugar do consumidor para entender a “montanha russa” de mudanças da sociedade atual como, por exemplo, mais escolaridade, mulheres no comando, idade, negros e conectada.

Parceiros e redes participantes

A Semana Nacional da Carne Suína vive sua 7ª edição e é realizada por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura e do apoio do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS) e do Sebrae.

César Rissete, gerente de Competitividade do Sebrae Nacional, elogiou a energia gerada pela mobilização de ABCS, redes de varejo e produtores pela entrega de mais uma Semana Nacional da Carne Suína. “Quando vemos energia e competência juntas, podemos esperar bons resultados. Temos constatado isso há anos na parceria com a ABCS e todos os elos da cadeia da suinocultura. Contem com nossa parceria sempre”, observou.

É isso que as redes parceiras da ABCS estão demonstrando. Patrícia Mendes, diretora comercial de perecíveis do GPA, elogiou as iniciativas da ABCS e destacou que a quebra de paradigma sobre o produto passa pela mobilização de toda a cadeia.

O GPA participa desde a primeira edição e neste ano envolve na campanha 437 lojas do Extra e 266 lojas do Pão de Açúcar em 17 Estados. “Temos a missão de ajudar a popularizar cada vez mais o consumo da carne suína entre os consumidores brasileiros. Para isso, atuamos em diversas frentes, que vão desde o plano que contribui diretamente com o desenvolvimento da suinocultura no país até ações de comunicação que trazem e reforçam informações sobre a qualidade e a versatilidade da carne suína para o consumo do dia a dia”, disse.

Leonardo Miyao, diretor comercial do Hortifruti Natural da Terra, destacou que a suinocultura é o primeiro setor que, genuinamente, saltou a porteira e invadiu o varejo. A rede participa pelo segundo ano da SNCS com mais de 50 de lojas em quatro Estados. “Mais uma vez a ABCS surpreendendo e realizando este que é o evento mais genuíno em integração de uma cadeia. Vocês realmente pularam a porteira e entraram nas nossas lojas. Isso faz muita diferença”, declarou.

Por sua vez, Rosi Costa, gerente comercial do Carrefour, exaltou a adesão da rede à Semana Nacional da Carne Suína e a importância disso para incrementar ainda mais as ações do grupo com foco no produto. Em sua primeira participação, o Carrefour mobiliza suas 140 lojas em 15 Estados. “Já tínhamos um programa de qualidade para o produto, mas a atuação com a ABCS reforçou e ampliou o treinamento de loja, o que é muito relevante para o consumidor e também para o time de loja”, disse.

Depois de grande sucesso em sua primeira participação, a rede Lopes Supermercados está novamente na SNCS com engajamento das equipes de 30 lojas localizadas na cidade de Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo. “É um prazer renovar nossos votos com este projeto. Nosso público é o C e o D e, no ano passado, tivemos um resultado espetacular, dobrando nosso volume. Esperamos que seja uma parceria vitalícia. Acredito que devemos continuar sonhando, planejando e trabalhando na execução. Estamos juntos”, analisou Carlos Arraiz, diretor comercial do Lopes Supermercados.

Janaína Brito, gerente de marketing do Oba Hortifruti, ressaltou a evolução da qualidade da entrega ao consumidor final quando toda uma cadeia, em um movimento muito bem elaborado, se mobiliza com este foco. Em seu terceiro ano como integrante da campanha, o Oba Hortifruti está apostando na informação para seus times de loja e aos consumidores. O desafio é atingir até 35% de aumento em suas 47 lojas localizadas em São Paulo, Goiás e Distrito Federal.

Já o Grupo BIG, ex-Walmart Brasil, passa a integrar o time de redes da SNCS 2019 com 216 lojas em 18 Estados e Distrito Federal. Participam dessa campanha as lojas do Sul, com as bandeiras BIG e Nacional, do Nordeste, com as bandeiras BIG Bompreço e Super Bompreço, e Sudeste, com BIG.

Fonte: Assessoria

Notícias

Investidores dos Estados Unidos conhecem Programa de Conversão de Pastagens do Brasil 

Delegação participou de um dos maiores eventos do cenário mundial de investimentos do agronegócio.

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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) marcou presença no Global AgInvesting New York, um dos mais importantes eventos do cenário mundial de investimentos no agro, que reúne fundos, bancos e empresas que atuam no setor. O evento ocorreu entre os dias 15 e 17 de abril, no Sheraton New York Times Square, nos Estados Unidos.

A comitiva do Mapa contou com a participação do secretário-adjunto de Comércio e Relações Internacionais, Julio Ramos, do diretor de Promoção Comercial e Investimentos, Marcel Moreira, e da adida agrícola junto à Embaixada do Brasil em Washington, Ana Lúcia Viana.

Fotos: Divulgação/Mapa

Na oportunidade, foi apresentado o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (PNCPD), que tem por objetivo incorporar 40 milhões de hectares de pastagens degradadas aos sistemas produtivos brasileiros de alimentos, biocombustíveis e florestas de alta produtividade, através da adoção de tecnologias de produção sustentáveis.

Durante os três dias do evento, os representantes do Mapa se reuniram com diversos investidores interessados no PNCPD.

“Com esse programa, pretendemos não apenas dobrar a produção brasileira nos próximos dez anos, mas também converter pastagens degradadas em áreas produtivas diversificadas. O objetivo é atender às metas nacionais de redução do desmatamento e recuperação da vegetação nativa, fortalecendo a segurança alimentar mundial e a resiliência climática”, ressaltou Marcel Moreira.

De acordo com os representantes do Ministério, a presença brasileira potencializou ainda a promoção dos benefícios do programa, que incluem a segurança alimentar global, a conservação das florestas nativas brasileiras, a fixação de carbono, além da geração de renda e emprego para o Brasil.

“Foi uma ótima oportunidade para o Brasil dialogar com fundos privados, bancos estrangeiros e grandes empresas interessadas em investir em nosso país, reconhecendo o nosso potencial para o desenvolvimento sustentável mundial. Representando o ministro Carlos Fávaro e o secretário Roberto Perosa, deixamos o encontro com grandes perspectivas e oportunidades. É o Brasil sendo protagonista mais uma vez uma vez em programas de sustentabilidade e geração de emprego, desempenhando um importante papel no combate à insegurança alimentar mundial”, comentou Julio Ramos.

Fonte: Assessoria Mapa
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Notícias

Poder de compra do avicultor cresce frente ao milho, mas cai em relação ao farelo

Os preços do cereal estão caindo com mais intensidade em relação ao frango vivo, comparando-se as médias da parcial de abril com as observadas em março.

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Foto: Guilherme Viana

O poder de compra de avicultores paulistas vem crescendo frente ao milho.

Isso porque, segundo pesquisas do Cepea, os preços do cereal estão caindo com mais intensidade em relação ao frango vivo, comparando-se as médias da parcial de abril com as observadas em março.

Já no caso do farelo de soja, outro importante insumo da alimentação do setor, o poder de compra de avicultores está menor – os valores do derivado registram pequena queda mensal.

Para o frango vivo, pesquisadores do Cepea indicam que a pressão sobre as cotações vem das fracas vendas internas da carne.

Muitos compradores estão um pouco mais afastados da aquisição de novos lotes de animais, evitando formar estoques elevados da proteína.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Rio Grande do Sul

Sindilat apoia decreto de proteção da cadeia láctea

O decreto do Governo do Estado limita a utilização de benefícios fiscais por empresas que adquirem leite em pó ou queijo importados

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Foto: O Presente Rural

O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) apoia o decreto do Governo do Estado que limita a utilização de benefícios fiscais por empresas que adquirem leite em pó ou queijo importados. “Qualquer medida que valorize o produtor e o leite do produtor gaúcho é bem-vinda para as indústrias de laticínio do Rio Grande do Sul”, indica o presidente do Sindilat, Guilherme Portella. O decreto deve ser publicado nesta sexta-feira (19/04) no Diário Oficial do Estado e passa a vigorar a partir de 2025.

O presidente do Sindilat salienta que a medida não representa prejuízo para a indústria leiteira, uma vez que quase a totalidade do leite em pó e derivados lácteos que vêm do Uruguai e Argentina são adquiridos por indústrias transformadoras. “Mais de 80% do leite em pó e derivados lácteos que entram para reprocessamento no Brasil vêm via empresas que fazem produtos como chocolates, sorvetes e biscoitos, por exemplo. A indústria de laticínios não importa leite em pó de fora”, destaca.

 

 

Fonte: Assessoria
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