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Semana do ovo de Bastos acontece em outubro com live, premiações, ações sociais e cursos do SEBRAE
Evento é realizado em comemoração ao dia mundial do ovo
Em seu terceiro ano a Semana do Ovo irá inovar mais uma vez, mudando sua programação para se adequar ao momento de pandemia. Esse é o segundo ano que a organização precisa se adaptar, para realizar o evento e divulgar o ovo. A ideia inicial é levar informações sobre esse alimento para as escolas de diversas cidades da região, mas isso ainda não é possível devido ao coronavírus, por isso foi decidido realizar uma versão online, mas com mais interação do público.
Para esse ano a Semana do Ovo, ganhou um ‘slogan’ diferente que é; — Alimentando quem tem fome. “Criamos esse ‘slogan’, lavando em consideração a importância do ovo na alimentação humana e também porque, queremos fazer deste evento cada vez mais social, algo que ultrapasse os limites do marketing do ovo e coloque comida na mesa de quem tem fome. Sabemos que muitas famílias estão passando necessidade devido à crise causada pela pandemia. O nosso objetivo é reunir todos os estabelecimentos de entrega de comida na cidade de Bastos, para nos ajudar na divulgação do ovo e nos auxiliar no recebimento de 1 kg de alimento. Quem ligar nos estabelecimentos participantes para fazer um pedido, seja ele de um lanche, uma pizza, ou uma marmita, e disser que quer doar 1KG de alimento, poderá ganhar um prêmio instantâneo na hora, e ainda receber brindes e folders da semana do ovo”, revela Tiago Henrique, consultor de marketing e idealizador do evento.
A programação irá contar com uma live especial, onde vai acontecer um jogo de perguntas e respostas, e quem responder corretamente às perguntas relacionados ao ovo e as curiosidades de Bastos poderá ganhar prêmios instantâneos e em dinheiro. Os participantes do jogo serão selecionados pelas redes sociais e deverão estar devidamente vacinados. O local da filmagem será aberto, respeitando os protocolos de prevenção da Covid-19.
Uma novidade para esse ano é a parceria com o Sebrae que irá trazer uma formação para produtores de ovos e empreendedores da cidade. Marketing, gestão de pessoas e finanças serão alguns dos temas abordados, além de um consultoria especializada no final das formações.
Outro momento importante da semana do ovo será a comercialização de refeições por entidades que atuam no município de Bastos. O grupo de combate ao câncer Anjos da vida está vendendo yakissoba no valor de R$30,00. A Associação de Judô — Marmita de carnes com Oniguiri, também por R$30,00. A Escola de Língua Japonesa da Acenba — Associação cultural e esportiva Nikkey de Bastos está comercializando Frango crocante (Karaague) e omelete por R$29,90 e A APAE – Associação de pais e amigos dos excepcionais está vendendo X- EGG com batata e bebida por R$20,00. A entrega acontecerá no sistema Drive – thru na frente da Escola São José na Rua Almirante Alexandrino, conhecida como rua da feira, no dia 11 de outubro a partir das 18h. Cada pessoa que comprar uma refeição estará concorrendo a prêmios. “Essa foi uma forma que encontramos para prestigiar as entidades do município que já estão a quase dois anos sem eventos para poder levantar recursos.” Enfatiza Tiago.
Um ponto alto da semana do ovo é a produção de vídeos de receitas vinculados na internet. O professor Claudio Yoshida, estará ensinando a receita de yakimeshi e de pudim de ovo. No ano passado ele ensinou a receita do omelete da Escola São José, e o vídeo alcançou quase 10 mil pessoas na região. “Para nós um evento como esse é muito importante, traz em evidência um alimento produzido aqui na nossa terra e mostra para as pessoas o bem que ele faz para a saúde”, afirma o professor, que também é presidente da Acenba — Associação cultural e esportiva Nikkey de Bastos.
Outro entusiasta da semana do ovo é o avicultor e presidente da APROBARE – Associação de produtores de ovos de Bastos e Região, Sérgio Kakimoto, que além de patrocinar o evento, também participa ensinando receitas. “Estamos vivendo um momento difícil na produção de ovos, e eventos como esse traz um ânimo para o produtor, e aquece o mercado, mostrando para o consumidor a importância de comer ovos”, destaca.
A Semana do ovo acontece do dia 01 a 12 de outubro, tendo o OVO como a sua maior estrela. As ações ocorrerão na página oficial no Facebook – Semana do ovo Bastos, no instagram: Superovooficial e no site: superovo.com.br, além de contar com o importante apoio da imprensa local e regional, que exercem papel fundamental na divulgação da mensagem do evento. A sua realização só será possível por meio do apoio de indústrias produtoras de ovos e de empresas ligadas ao setor produtivo, além de parceiros que se simpatizam com a divulgação do ovo e sua cadeia produtiva.
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Brasil expande cooperações e explora novos mercados com a Tailândia
Em reunião com o governo tailandês, foram feitos encaminhamentos para a abertura do mercado de suínos e a eliminação de qualquer impedimento para o trânsito de carga de frango na Tailândia relacionado à influenza aviária
Prosseguindo com a missão no Sudeste Asiático, um dos principais destinos das exportações agrícolas do Brasil, a delegação do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) avançou em importantes cooperações e novos acordos comerciais com o governo da Tailândia nesta semana. O país é o nono maior importador do agronegócio brasileiro, totalizando US$ 3,13 bilhões.
Em parceria com os Ministérios das Relações Exteriores (MRE) e Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), além da ApexBrasil, os representantes do Mapa marcaram presença no Seminário Empresarial Brasil-Tailândia em Bangkok, no dia 25, acompanhados de rodadas setoriais. Com a presença de Nalinee Taveesin, conselheira do primeiro-ministro da Tailândia Srettha Thavisin, mais de 80 participantes trocaram informações sobre setores produtivos, ambiente de negócios, investimentos e oportunidades comerciais, bem como requisitos e procedimentos para importação.
Dentre as associações brasileiras que participaram do Seminário estavam a ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), a ABIEC (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes), a ABRAPA (Associação Brasileira dos Produtores de Algodão), a ABRA (Associação Brasileira de Reciclagem Animal) e o CICB (Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil).
No dia 26, a comitiva brasileira teve uma reunião no Ministério da Agricultura e Cooperativas da Tailândia com Bunsing Warinrak, assessor do ministro, e Sedthakiat Krajangwongs, vice-ministro, para discutir a ampliação da parceria agropecuária entre os dois países, considerando suas capacidades produtivas. Durante o encontro, acordou-se a implementação do Memorando de Entendimento (MOU), assinado em 2022, para avançar na cooperação técnica agrícola, abrangendo temas como sanidade animal, recuperação de pastagens e agroflorestas, com a primeira reunião do Grupo de Trabalho agendada para a segunda semana de agosto deste ano.
Ainda na audiência, o lado tailandês confirmou a retirada da restrição do trânsito de carne de aves com destino a terceiros mercados por conta da influenza aviária. Os brasileiros também expressaram interesse em obter novas habilitações para exportar carne bovina e farinhas de origem animal, além de solicitarem a redução das altas tarifas de importação aplicadas na Tailândia.
Em outra bilateral com o diretor do Departamento de Pecuária da Tailândia, foram discutidas a habilitação de exportações brasileiras de carne bovina e farinhas de origem animal, com previsão de novas missões para o segundo semestre de 2024. Também se acordou acelerar a abertura de mercado para produtos brasileiros como carne suína, pet food, mel, bovinos vivos e material genético avícola, fortalecendo as relações comerciais entre Brasil e Tailândia.
A delegação brasileira do Mapa é liderada pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Roberto Perosa, e é composta pelo diretor de Promoção Comercial e Investimento, Marcel Moreira; pelo coordenador-geral de Promoção Comercial, Dalci de Jesus Bagollin; e pela adida agrícola na Tailândia, Ana Carolina Lamy. A missão segue agora para Phnom Penh, no Camboja.
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Ministro da Agricultura se reúne com a FPA para detalhar medidas de auxílio ao agro
Em reunião no Mapa, ministro apresentou as propostas do Governo Federal para os produtores impactados pelas intempéries climáticas nesta safra
O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, reuniu representantes da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) na noite de terça-feira (26) para falar sobre as medidas de apoio aos produtores rurais que estão sendo adotadas pelo Governo Federal.
Participaram da reunião na sede do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o presidente da FPA, Pedro Lupion, o vice-presidente na Câmara, Arnaldo Jardim, os senadores Tereza Cristina e Alan Rick e os deputados federais Alceu Moreira, Isnaldo Bulhões, Marussa Boldrin, Sérgio Souza e Vicentinho Júnior e o assessor especial do ministro, Carlos Ernesto Augustin.
Uma das propostas que já está em discussão e será avaliada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) nos próximos dias é a repactuação de débitos referentes a contratos de investimentos dos produtores de milho, soja e da pecuária de corte e de leite dos estados afetados pelas intempéries climáticas.
O ministro detalhou aos parlamentares a proposta de prorrogação das parcelas de 2024 e debateu as propostas que ainda estão sendo discutidas para o setor. Para os débitos referentes ao custeio, será realizada a análise de crédito e a avaliação de cada caso. O ministro tirou as dúvidas dos parlamentares e recebeu sugestões de propostas estruturantes.
Também foram discutidas as medidas para conter o preço dos alimentos básicos. Conforme Fávaro, uma delas será a apresentação, por meio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), dos Contratos de Opção para arroz, feijão, trigo e milho como forma de estimular a produção.
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Com impacto de Alimentação e Bebidas, IPCA-15 é de 0,36% em março
IPCA-E, que se constitui no IPCA-15 acumulado trimestralmente, situou-se em 1,46%, abaixo da taxa de 2,01% registrada no mesmo período em 2023
A prévia da inflação ficou em 0,36% em março, 0,42 ponto percentual (p.p.) menor que a de fevereiro, quando variou 0,78%. O resultado foi, em grande parte, influenciado pelo grupo de Alimentação e Bebidas, com alta de 0,91% e impacto de 0,19 p.p. no índice geral. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) foi divulgado na terça-feira (26) pelo IBGE.
O IPCA-E, que se constitui no IPCA-15 acumulado trimestralmente, situou-se em 1,46%, abaixo da taxa de 2,01% registrada no mesmo período em 2023. Nos últimos 12 meses, a variação do IPCA-15 foi de 4,14%, abaixo dos 4,49% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em março de 2023, o IPCA-15 foi de 0,69%.
Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, cinco registraram alta em março. Além do grupo Alimentação e bebidas, também se destacaram os grupos Transportes (0,43% e 0,09 p.p.) e Saúde e cuidados pessoais (0,61% e 0,08 p.p.). As demais variações ficaram entre o -0,58% de Artigos de residência e o 0,19% de Habitação.
No grupo Alimentação e bebidas (0,91%), a alimentação no domicílio subiu 1,04% em março. Contribuíram para esse resultado as altas da cebola (16,64%), do ovo de galinha (6,24%), das frutas (5,81%) e do leite longa vida (3,66%). Outros itens apresentaram queda, como a batata-inglesa (-9,87%), a cenoura (-6,10%) e o óleo de soja (-3,19%). A alimentação fora do domicílio (0,59%) acelerou em relação ao mês de fevereiro (0,48%), em virtude da alta mais intensa da refeição (0,35% em fevereiro para 0,76% em março). O lanche (0,19%) registrou variação inferior à registrada no mês anterior (0,79%).
No grupo Transportes (0,43%), houve queda na passagem aérea (-9,08%), que registrou o maior impacto negativo (-0,07p.p.) no mês. Por outro lado, a gasolina (2,39%) teve o maior impacto positivo (0,12 p.p.). Em relação aos demais combustíveis (2,41%), houve alta nos preços do etanol (4,27%), enquanto o gás veicular (-2,07%) e o óleo diesel (-0,15%) registraram queda. O subitem táxi apresentou alta de 0,61% devido ao reajuste de 8,31% em Belo Horizonte (6,04%), a partir de 8 de fevereiro.
Ainda em Transportes, a variação do ônibus intermunicipal (0,71%) foi influenciada por reajustes no Rio de Janeiro (6,69%), a partir de 24 de fevereiro; e em Curitiba (6,41%), a partir de 5 de fevereiro. No subitem trem (-1,00%), houve redução de 4,05% nas tarifas no Rio de Janeiro (-2,20%), a partir de 2 de fevereiro.
Em Saúde e cuidados pessoais (0,61%), o resultado foi influenciado pelo plano de saúde (0,77%), pelos produtos farmacêuticos (0,73%) e pelos itens de higiene pessoal (0,39%).
No grupo Habitação (0,19%), no resultado do gás encanado (-0,35%), os seguintes reajustes tarifários foram incorporados a partir de 1º de fevereiro: no Rio de Janeiro (-0,65%), redução média de 1,30%; e em Curitiba (-1,20%), redução de 2,29%.
Belém tem o maior avanço e Goiânia, o menor
Quanto aos índices regionais, todas as áreas tiveram alta em março. A maior variação foi registrada em Belém (0,74%), por conta das altas do açaí (18,87%) e da gasolina (1,96%). Já o menor resultado ocorreu em Goiânia (0,14%), que apresentou queda nos preços do automóvel usado (-3,19%) e das carnes (-1,02%).
Mais sobre a pesquisa
Para o cálculo do IPCA-15, a metodologia utilizada é a mesma do IPCA, a diferença está no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica. Os preços foram coletados no período de 16 de fevereiro a 14 de março de 2024 (referência) e comparados com aqueles vigentes de 15 de janeiro de 2023 a 15 de fevereiro de 2024 (base).
O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários-mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e do município de Goiânia. Veja os resultados completos no Sidra. A próxima divulgação do IPCA-15, referente a abril, será no dia 26 de abril.