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Semana do Ovo 2013 divulga ações em lançamento

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Eventos para médicos, nutricionistas, estudantes e universidades com degustação de omeletes, palestras sobre produção de ovos, exposição de bonecos comemorativos, distribuição de folders informativos, de papéis para bandejas de restaurantes e divulgação de receitas especiais, como moqueca de ovos, estão entre as principais ações da Semana do Ovo deste ano. 
O objetivo é levar informações e esclarecer questões sobre os benefícios deste alimento e promover seu consumo no país, explicou o médico veterinário e Diretor do Instituto Ovos Brasil, José Roberto Bottura, no lançamento da Semana do Ovo, que aconteceu na última quinta-feira, dia 12 de setembro, em São Paulo, com uma reunião entre produtores, profissionais do setor, empresas e representantes do varejo, na sede da entidade, em São Paulo. 
“Queremos aumentar o consumo médio de ovos no país de 164 unidades por habitante no ano passado para 208 ovos per capita até 2016”, anunciou o membro da Comissão Organizadora da Campanha para os convidados. Ele comemora o resultado atingido no ano passado, quando a campanha atingiu 2 milhões de pessoas em todo o país e as vendas de ovos especiais aumentaram em 30% na rede Pão de Açúcar. 
O lançamento teve ainda a apresentação da nova identidade visual da campanha, que foi produzida por estudantes da Faculdade de Publicidade e Propaganda da PUC Campinas após vencerem um concurso para as melhores peças publicitárias, realizado pelos organizadores da campanha no ano passado. As cotas de patrocínio para este ano também foram apresentadas na ocasião. 
A Novus do Brasil confirmou sua contribuição como co-organizadora da Semana do Ovo neste ano. “Acreditamos que aumentar o consumo de ovos no país é uma maneira eficiente de melhorar a dieta do brasileiro, além de ajudar o produtor a desenvolver o seu negócio”, explicou o coordenador de Marketing da Novus do Brasil, Guilherme Fray. 
A Semana do Ovo 2013 será de 7 a 11 de outubro, contudo as ações de divulgação começaram desde a reunião de lançamento. A campanha conta com a participação de representantes de todos os elos da cadeia produtiva, desde produtores, passando pelas principais empresas do setor, até o varejo, no maior evento do setor. Outras informações sobre a Semana do Ovo podem ser encontradas no site www.diadoovo.com.br.   

Principais Ações

As maiores ações de promoção do ovo neste ano vão começar em um evento para médicos nutrólogos que vai acontecer de 26 a 28 de setembro, em São Paulo. Nesta ocasião os organizadores da campanha vão ministrar uma palestra sobre a produção de ovos para os participantes. Distribuição de bonecos comemorativos, chamados João Ovão, folder com informações sobre os benefícios do ovo para a saúde humana e degustação de omeletes farão parte das ações neste encontro. 
O mesmo formato será adotado no Mega Evento, focado para nutricionistas, no Shopping Frei Caneca, em São Paulo, de 3 a 5 de outubro. No dia 3 de outubro será realizado o já tradicional Ciclo de Palestras com degustação de omeletes para estudantes de zootecnia da Universidade de São Paulo (USP), no campus de Pirassununga. Uma rede de academias de Campinas, a Ômega Academia vai expor banner da campanha na recepção e na sala de musculação de suas quatro unidades com folders especiais sobre os benefícios do ovo para a prática esportiva durante todo o mês de outubro. Na semana de 7 a 11 de outubro, a campanha da Semana do Ovo fará degustação de omeletes em suas unidades. 

Apoio

A campanha de comemoração da Semana do Ovo no Brasil é realizada pelo Instituto Ovos Brasil (IOB) e pela Novus do Brasil com o apoio de empresas do setor. Para este ano já estão confirmadas a adesão de empresas como a Sanovo, Merial, Novus do Brasil, Ourofino, Porto Alimentos, com a marca Label Rouge, DSM, Agroceres Multimix, Uniquímica e Grupo Pão de Açúcar, com as bandeiras Extra e Pão de Açúcar. Outras empresas vão confirmar suas adesões após o lançamento nesta quinta-feira.
No Canal Oficial da Semana do Ovo estão a Revista do Ovo, o Ovosite, a Revista do Avisite, o Avisite, a Revista Avicultura Industrial o site Avicultura Industrial, a Revista AveWorld, o site AveWorld, o jornal O Presente Rural, o site O Presente Rural, a Revista A Hora do Ovo, o site A Hora do Ovo, a Revista Agromais, o site Agromais e o Portal Agrolink. 

Fonte: Ass. Imprensa do Instituto Ovos Brasil

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Fundepag anuncia Flavia Gutierrez Motta como gerente de Negócios e Inovação

A nova gestora terá como desafios impulsionar projetos estratégicos e avançar nas áreas de ESG e integração de ICTs.

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Gerente de Negócios e Inovação, Flavia Gutierrez Motta: "Estou comprometida em colaborar e construir juntos, trazendo uma perspectiva complementar que contribuirá para o desenvolvimento e sucesso contínuo da Fundação” - Foto: Divulgação

Visando fortalecer a gestão de inovação e novos negócios, a Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa do Agronegócio (Fundepag) anuncia Flavia Gutierrez Motta como gerente de Negócios e Inovação. Com uma sólida trajetória acadêmica e profissional, ela traz para a Fundação uma vasta experiência em Institutos de Ciência e Tecnologia (ICTs), tendo atuado por 17 anos no Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT).

Graduada em Engenharia de Produção, com mestrado e doutorado na área, Flavia dedicou grande parte de sua carreira à pesquisa e inovação. No IPT, ocupou posições de destaque, incluindo assessoria da diretoria de operações, gerência da área de gestão de inovação e novos negócios, além da diretoria administrativa financeira, cargo que ocupou nos últimos cinco anos.

A motivação de Flavia para se unir à Fundepag está ligada ao desejo de operar dentro de uma estrutura que permita agilidade e transparência na execução de contratos e projetos. “Tenho a oportunidade de aprimorar procedimentos existentes e contribuir para a integração eficiente de novos ICTs, além de impulsionar iniciativas relacionadas a ESG (ambiental, social e governança), uma área que considero essencial para o avanço da Fundação”, acrescenta.

A nova gerente chega à Fundepag com uma visão positiva sobre a qualidade dos profissionais e a estrutura da instituição. “A equipe é altamente qualificada e bem-preparada. A intenção é integrar minha experiência com o conhecimento desses profissionais para fortalecer ainda mais a nossa atuação. Estou comprometida em colaborar e construir juntos, trazendo uma perspectiva complementar que contribuirá para o desenvolvimento e sucesso contínuo da Fundação”, salienta.

Em sua nova função, a especialista terá como foco apoiar as ICTs que já são parceiras da Fundepag, facilitar a integração das novas ICTs com as que já fazem parte da Fundação, promover a pauta ESG e fortalecer a criação de ambientes de inovação mais conectados e eficazes. Ela também planeja colaborar com projetos como o do Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer, ampliando e potencializando hubs de inovação.

“A vinda da Flavia para a Fundepag visa dar suporte ao crescimento que estamos tendo e projetando. Sua vasta experiência em gestão de inovação e novos negócios será fundamental para fortalecer a integração das ICTs e impulsionar iniciativas de ESG. Estamos confiantes de que sua expertise trará contribuições significativas para o avanço e sucesso contínuo da Fundação”, afirma o diretor-presidente da Fundepag, Álvaro Duarte.

Para mais informações, acesse clicando aqui.

Fonte: Assessoria Fundepag
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ABCS participa do Pork Meet Rio Verde 2024

Com uma apresentação sobre a série “Porco a Porco”, e uma homenagem ao médico veterinário, Iuri Machado, a ABCS participou da abertura do evento .

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Foto: Divulgação/ABCS

Em mais uma edição, o tradicional Pork Meet Rio Verde 2024, organizado pela Associação dos Granjeiros Integrados do Estado de Goiás (Agigo), contribuinte do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (FNDS), foi palco de discussões sobre os desafios e oportunidades da suinocultura brasileira, reunindo produtores, técnicos e líderes do setor. Na última quarta-feira (25) a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) esteve presente no evento, representada pela diretora de marketing e projetos da ABCS, Lívia Machado. Em seu discurso, Lívia destacou a relevância das ações da ABCS, especialmente nos últimos anos, para promover a carne suína e desmitificar informações sobre a produção.

Em sua apresentação, a diretora ressaltou a série “De Porco a Porco”, uma iniciativa da ABCS gravada para as redes sociais em parceria com o chef Jimmy Ogro, que tem por objetivo derrubar mitos relacionados à carne suína e esclarecer dúvidas dos consumidores sobre o processo de produção. A série, lançada em junho de 2023, tem trazido grandes resultados, alcançando mais de 2 milhões de visualizações e contribuindo para uma comunicação mais próxima entre a cadeia produtiva e os consumidores.

Lívia Machado ressaltou que se comunicar de forma aberta com o consumidor é um dos maiores desafios da suinocultura. Para ela, eventos como o Pork Meet são fundamentais para discutir questões técnicas e trocar experiências, mas também é crucial levar essa informação para fora da cadeia produtiva, alcançando o público que consome carne suína. Ao apresentar os resultados da série, ela mostrou que os episódios mais vistos foram aqueles que abordaram diretamente as dúvidas dos consumidores, como “A carne de porco transmite cisticercose?” e “Os porcos sofrem no abate?”, esclarecendo tais questões de forma objetiva.

Durante o evento, a diretora destacou que a entidade vem investindo fortemente em marketing e comunicação, ampliando a presença da carne suína no mercado interno. Ela revelou que, nos últimos anos, o consumo de carne suína cresceu 50% no Brasil, um incremento que se deve ao esforço conjunto de toda a cadeia produtiva e ao fortalecimento do diálogo com os consumidores.

Veterinário Protagonista da Suinocultura Brasileira 

O evento também contou com uma homenagem ao médico veterinário, Iuri Pinheiro Machado, que foi reconhecido como “veterinário protagonista da suinocultura brasileira” pela ABCS, em agradecimento ao seu trabalho de excelência na produção de conteúdo técnico e educacional voltado para o setor. Ao ser homenageado, Iuri destacou a importância do trabalho conjunto entre produtores, técnicos e associações, e fez um agradecimento especial à ABCS pelo apoio ao longo dos anos. Ele enfatizou que os avanços obtidos são resultado de um esforço coletivo e ressaltou a relevância de trabalhar para derrubar preconceitos em relação ao consumo de carne suína.

Ao final de sua participação, Lívia fez um convite a todos os presentes para que se engajem cada vez mais na missão de promover a suinocultura. Ela ressaltou que o marketing é uma atividade essencial para todos os profissionais do setor e que o sucesso da suinocultura depende da capacidade de atender aos desejos e expectativas dos consumidores, comunicando os benefícios da carne suína e mantendo um diálogo transparente.

Veja o evento completo, clicando aqui!

Fonte: Assessoria ABCS
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20 pesquisadores da Embrapa são citados em novo ranking da Elsevier

O estudo inclui cientistas que estão entre os 100 mil mais influentes, de acordo com um índice composto de citação.

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Fotos: Divulgação/Embrapa

Vinte (20) pesquisadores  de 13 unidades da Embrapa estão entre os mais citados do mundo, de acordo com estudo realizado pela Universidade de Stanford (Estados Unidos) e publicado no site da editora holandesa Elsevier, no dia 16 de setembro de 2024. Em relação ao último ranking elaborado pelas instituições em 2023 com dados de 2022, houve um decréscimo de dois pesquisadores (eram 22). Em compensação, o número de cientistas que aparecem nas duas listas – ao longo de toda a carreira e em 2023 – aumentou de 11 para 14 no mesmo período  (veja quadros ao longo da matéria). O estudo utiliza as citações da base de dados Scopus para avaliar o impacto dos pesquisadores ao longo de suas carreiras (de 1996 até o final de 2023) e durante todo o ano passado.

O banco de dados gerado pelo estudo traz informações padronizadas sobre citações – índice h (métrica amplamente utilizada em todo o mundo para quantificar a produtividade e o impacto de cientistas baseando-se nos seus artigos mais citados) e índice h ajustado de coautoria, citações de artigos em diferentes posições de autoria e um indicador composto. Os cientistas são classificados em 22 campos científicos e 174 subcampos.  Os cálculos foram realizados com base em todos os perfis de autores da Scopus em 1º de agosto de 2024.

Os 14 mais citados na carreira e em 2023

Johanna Döbereiner (Embrapa Agrobiologia in memoriam)

Foi pioneira no desenvolvimento da fixação biológica do nitrogênio (FBN) a partir de bactérias capazes de realizar esse processo. Seus estudos avançaram a tal modo que contribuíram definitivamente para possibilitar o avanço do programa Pró-Álcool e também para colocar o Brasil como segundo maior produtor mundial de soja, atrás apenas dos Estados Unidos. A FBN possibilita a substituição de adubos químicos nitrogenados, oferecendo, assim, vantagens econômicas, sociais e ambientais. Estima-se que a FBN tenha uma contribuição global para os diferentes ecossistemas da ordem de 258 milhões de toneladas de nitrogênio (N) por ano, sendo que a contribuição na agricultura é estimada em 60 milhões de toneladas.

Henriette Azeredo (Embrapa Instrumentação)

Atua em pesquisas focadas em filmes e revestimentos produzidos a partir de compostos renováveis e biodegradáveis (preferencialmente oriundos de coprodutos de alimentos, dentro do conceito de biorrefinaria). Esses materiais podem ter diferentes aplicações, mas a pesquisadora tem focado naquelas relacionadas ao aumento da estabilidade de alimentos, como por exemplo, embalagens ativas, filmes e revestimentos comestíveis. Ela tem trabalhado ainda com aplicações de celulose bacteriana em alimentos. Segundo a pesquisadora, fazer ciência no Brasil tem sido uma corrida de obstáculos. As dificuldades para obter recursos e a burocracia desviam tempo e foco dos objetivos principais para atender a demandas improdutivas.

Jayme Barbedo (Embrapa Agricultura Digital)

Dedica-se à aplicação de tecnologias de processamento de imagens e aprendizado de máquina (machine learning) no desenvolvimento de soluções para o setor agropecuário. Entre as linhas de pesquisa, destacam-se o reconhecimento automático de doenças em plantas usando imagens digitais, o desenvolvimento de um equipamento para identificar doenças em culturas agrícolas em estágio inicial a partir da leitura de sinais neurais e a detecção e contagem de bovinos em campo utilizando imagens capturadas por drones. “É uma satisfação grande ver o resultado do nosso trabalho ganhando projeção e influenciando outros pesquisadores ao redor do mundo”, comemora.

George Brown (Embrapa Florestas)

Trabalha com diversos aspectos da relação entre a fauna edáfica (especialmente as minhocas), e o solo. Além disso, estuda o efeito de contaminantes ambientais sobre estes animais, e atua também na identificação de espécies. Suas publicações sobre minhocas são bem conhecidas por aqueles que trabalham na área, em nível internacional. O pesquisador já publicou artigos na Science e na Scientific Reports (Nature), mostrando a importância das minhocas como bioindicadoras da qualidade ambiental e para a produtividade vegetal, devido aos efeitos benéficos das mesmas sobre as propriedades físicas, químicas e biológicas do solo.

Dario Grattapaglia (Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia)

Grattapaglia é responsável pelo sequenciamento do genoma do eucalipto, um dos resultados de grande impacto da sua produção científica à sociedade, além de outros trabalhos com reconhecimento nacional e internacional. Na Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia desde 1994, ele atua nos campos da genética, genômica e melhoramento de plantas, com particular ênfase em espécies perenes florestais e frutíferas. Além disso, trabalha no desenvolvimento e aplicações de tecnologias genômicas na solução de problemas no melhoramento e conservação de recursos genéticos de plantas e animais.

Cristiane Farinas (Embrapa Instrumentação)

Trabalhando na Embrapa Instrumentação há 14 anos, a engenheira química estuda processos bioquímicos, com ênfase em bioprocessos, bioenergia, biorrefinarias, enzimas, nanocelulose e biofertilizantes. Recentemente, tem trabalhado em projetos com a equipe da Rede de Pesquisa em Nanotecnologia Aplicada ao Agronegócio (AgroNano). Farinas também faz parte do quadro permanente do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química da Universidade Federal de São Carlos (PPG-EQ/UFSCar) e do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia da mesma universidade (PPG-Biotec/UFSCar), onde concluiu a graduação; seu mestrado e doutorado foram obtidos na Universidade Estadual de Campinas.Biotec/UFSCar) – universidade na qual ela fez a graduação; mestrado e doutorado foram realizados na Unicamp.

Mariangela Hungria (Embrapa Soja)

Sua trajetória é marcada por pesquisas sobre biodiversidade microbiana, microbiologia do solo e fixação biológica do nitrogênio (FBN). Vale ressaltar sua contribuição para os avanços da cultura da soja, em especial, pelo desenvolvimento de tecnologias relacionadas à FBN. Mariangela também coordenou pesquisas que culminaram com o lançamento de outras tecnologias: autorização/recomendação de bactérias (rizóbios) para a cultura do feijoeiro, Azospirillum para as culturas do milho e do trigo e de pastagens com braquiárias e coinoculação de rizóbios e Azospirillum para as culturas da soja e do feijoeiro e pastagens.  “Compor a lista é certamente um grande esforço pessoal dos pesquisadores, considerando as dificuldades de financiamento para a pesquisa pública brasileira”, destaca.

Luiz Henrique Mattoso (Embrapa Instrumentação)

Pioneiro em nanotecnologia na Embrapa, Mattoso atua nas áreas de polímeros condutores, biopolímeros, bionanocompósitos, sensores, biomateriais, nanofibras, nanocelulose, borracha natural até o desenvolvimento de materiais poliméricos de fonte renovável. O legado de sua participação no Labex entre 2005 e 2007 se reflete nos resultados da Rede de Nanotecnologia, com mais de 150 pesquisadores de 53 instituições parceiras (públicas e privadas), e no Laboratório Nacional de Nanotecnologia para o Agronegócio (LNNA) – multiusuários – localizado em São Carlos. “É o trabalho em equipe que faz a diferença e pode gerar novos resultados e soluções tecnológicas de impacto. O compartilhamento do conhecimento científico é fundamental para formar novas gerações de profissionais dedicados à nanotecnologia e ao agronegócio”, comenta.

Antônio Panizzi (Embrapa Trigo)

Desenvolve pesquisas em bioecologia, danos em diversas culturas e Manejo Integrado de Pragas há 49 anos na Embrapa. Panizzi conta com 622 publicações, incluindo artigos, notas científicas, livros, capítulos de livros, artigos em anais de eventos e publicações técnicas. Em um trabalho pioneiro, estudou o desempenho dos percevejos na sequência de plantas hospedeiras cultivadas e não-cultivadas, antecipando a questão de biodiversidade e conservação ainda nos anos 80, o que lhe rendeu convite para o seleto grupo de autores do Annual Review of Entomology em 1997, periódico com o maior fator de impacto em Entomologia.

Caue Ribeiro (Embrapa Instrumentação)

O engenheiro de materiais e doutor em Química é coordenador da Rede de Nanotecnologia para o Agronegócio (Rede AgroNano), do Laboratório Nacional de Nanotecnologia para o Agronegócio (LNNA) e coordenador do Portfolio de Projetos em Nanotecnologia da Embrapa. Desde 2007 atua na Embrapa Instrumentação em pesquisas nas áreas de síntese de nanomateriais, estudos de crescimento de cristais em colóides de nanopartículas, atividade catalítica de nanopartículas e sistemas nanoestruturados de liberação lenta e controlada de insumos agrícolas. “Fiquei impressionado com a notícia. Me sinto muito agradecido à Embrapa por saber que esse reconhecimento não é meu, mas da instituição na qual fiz praticamente toda a minha carreira científica após o doutorado. Os desafios e oportunidades proporcionados pela Embrapa é que embasam esse reconhecimento”.

Marcos Dias (Embrapa Amapá)

Seu foco é em pesquisas voltadas à sanidade e parasitologia de peixes amazônicos, direcionados aos problemas sanitários na produção e tratamento de doenças. Também desenvolve estudos em ecologia de populações de peixes nativos de importância para a pesca e produção. Esses temas são amplos, mas o pesquisador tem focado os problemas sanitários no cultivo de peixes do estado do Amapá e tratamento antiparasitários químicos, principalmente contra monogeneas, um parasito que acomete peixes cultivados, bem como o uso de óleos essenciais e óleos fixos (fitoterápicos) amazônicos e cultivados no Brasil. Ele tem trabalhado ainda na descrição de novas espécies de parasitos em peixes amazônicos com estudantes de Mestrado e Doutorado.

 Robert Boddey (Embrapa Agrobiologia)- aposentado

O inglês Robert Boddey está no Brasil desde o final da década de 1970, tendo vindo para a Embrapa a convite da pesquisadora Johanna Döbereiner. Graduado em Química Agrícola, com doutorado em Agricultura e larga experiência nas áreas de ciências do solo e microbiologia do solo, o pesquisador atuou na área de ciclagem de nutrientes em agroecossistemas, na análise do impacto da agricultura e da pecuária na produção de gases de efeito estufa, no consórcio de pastagens com leguminosas para aumentar o sequestro de Carbono no solo e nos estudos para quantificação da Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN) em gramíneas e leguminosas.

Rosires Deliza (Embrapa Agroindústria de Alimentos)

Trabalha na área de análise sensorial e estudos do consumidor, buscando contribuir para a melhoria da saúde da população. Nesse sentido, investiga duas estratégias: a reformulação de alimentos por meio da redução de sódio e açúcar e a rotulagem nutricional. “Fiquei muito feliz com a notícia. É sempre uma grande alegria ver nosso trabalho reconhecido pelos nossos pares. Minha contribuição para a ciência brasileira começou após meu retorno do doutorado, realizado na Inglaterra, onde investiguei tema bastante inovador: o efeito da expectativa na aceitação do consumidor e nas características sensoriais do produto, mais especificamente o papel da embalagem na percepção do produto. Já na Embrapa Agroindústria de Alimentos destaco a linha de pesquisa com foco na percepção do consumidor em relação às novas tecnologias, essencial para o seu sucesso da inovação tecnológica”, relata.

Nand Kumar Fageria (Embrapa Arroz e Feijão in memoriam)

Graduado em Agronomia pela Universidade de Udaipur (1965), mestrado em Agronomia – Agriculture University of Udaipur, Rajasthan (1967), doutorado em Agronomia – Universite Catholique de Louvain (1973) e pós-doutorado USDA-ARS, Beckley/Beltsville. Atuou como pesquisador da Embrapa na área de Agronomia, com ênfase em Fertilidade do Solo e Adubação. Suas principais linhas de pesquisa foram: arroz de terras altas, solos do Cerrado, acidez do solo, arroz irrigado e feijão. Foi autor de mais de 320 publicações, incluindo 14 livros. Proferiu palestras nos Estados Unidos, Canadá, Japão, China, Índia, Portugal, Austrália, Sri Lanka e Bélgica.

Os seis mais citados em 2023 (em complementação à lista anterior)

 Renata Tonon (Embrapa Agroindústria de Alimentos)

Trabalha na área de processamento de alimentos, com foco em processos voltados à extração e microencapsulação de compostos bioativos, visando agregar valor a matérias-primas vegetais e a resíduos agroindustriais. A pesquisadora vem atuando nessa linha desde o doutorado, quando trabalhou na obtenção de uma polpa de açaí em pó rica em compostos antioxidantes. Em seguida, durante o pós-doutorado, atuou em projetos voltados para a microencapsulação de óleos vegetais como o de linhaça e de café torrado, visando protegê-los contra a oxidação. Desses trabalhos resultaram seus artigos com maior repercussão.

Morsyleide Rosa (Embrapa Agroindústria Tropical)

Atua no desenvolvimento de produtos e processos focados no uso sustentável e integral da biomassa brasileira, com ênfase em bionanocompósitos. Em relação ao destaque recebido, Morsyleide acredita que reflete o nível de interesse pelo trabalho conduzido pela Embrapa. “Afinal, o número de citações é um dos indicadores da relevância de um trabalho científico. Para esse alcance, é fundamental construir parcerias, de forma a manter colaboração científica e tecnológica, tanto com a Academia quanto com o setor produtivo.” Ainda pondera que esse resultado reflete um novo mosaico de investimentos no país, onde o Nordeste, cada vez mais, passa a compor a cartografia científica nacional.

Rodrigo Mendes (Embrapa Meio Ambiente)

Desde a iniciação científica, Rodrigo se propôs a entender a interação entre comunidades microbianas do solo e as plantas. Para ele, o desenvolvimento de técnicas de sequenciamento genômico em massa nos anos 2000 foi como uma reinvenção do microscópio, possibilitando a compreensão da interação entre plantas e microrganismos, de forma a abrir caminhos para formas mais sustentáveis de produção de alimentos. “Isso possibilitou descrever mecanismos que mostram como microrganismos que compõem o sistema de atuam na defesa da planta contra infecções de patógenos. Investigamos também como a domesticação das plantas pode impactar as interações com microrganismos, abrindo caminho para uma forma mais sustentável de produzir alimentos”, explica.

Daniel Corrêa (Embrapa Instrumentação)

O engenheiro de materiais de formação e pós-doutor atua na área de Ciência e Engenharia de Materiais e Nanotecnologia afirma que foi uma surpresa e uma felicidade ter o nome incluído nesta prestigiosa lista publicada pela Elsevier. O ranking evidencia que os resultados obtidos pelos cientistas da Embrapa Instrumentação e seus parceiros estão sendo utilizados e citados por pesquisadores de outras instituições de PD&I do Brasil e do mundo. “A Embrapa possibilita um ambiente muito favorável ao trabalho em equipe e em áreas de atuação interdisciplinares, que favorecem entregas de resultados de impacto para o agronegócio com sustentabilidade, beneficiando toda a sociedade”, diz.

Adeney de Freitas Bueno (Embrapa Soja)

Graduado em Engenharia Agronômica pela Faculdade de Agronomia Manoel Carlos Gonçalves – Unipinhal, é mestre em Entomologia Agrícola pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp/Jaboticabal, SP) e doutor em Entomologia pela Universidade de São Paulo (USP/Ribeirão Preto, SP) e Universidade de Nebraska, EUA. Atua como pesquisador em entomologia na Embrapa Soja desde 2006 e como professor-orientador de mestrado e doutorado dos programas de pós-graduação em Entomologia da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e Agronomia da Universidade Estadual de Londrina.

Sérgio Tonetto de Freitas (Embrapa Semiárido)

Graduado e mestre em Agronomia pela Universidade Federal de Santa Maria, com doutorado em Biologia de Plantas e pós-doutorado em Ciência de Plantas pela Universidade da Califórnia, EUA, tem especialização em Fisiologia Vegetal, Nutrição de Plantas, Biologia Molecular e Fisiologia e Tecnologia Pós-colheita. É pesquisador da Embrapa Semiárido e atua como professor no Programa de Pós-Graduação em Agronomia nas Universidades Federal do Vale do São Francisco e do Estado da Bahia, além do Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos da Universidade Federal de Sergipe, e do Programa de Pós-graduação Lato Sensu em Pós-colheita de Produtos Hortifrutícolas do Instituto Federal – Sertão Pernambucano.

Fonte: Assessoria Embrapa
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