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Sem mitos, a qualidade da carne suína e os incríveis benefícios à saúde

Vira e mexe, a saudabilidade da carne para o corpo humano é assunto em meios de comunicação

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Divulgação/Jairo Backes

Artigo escrito por Heloiza Nascimento, médica veterinária formada pela UFV, com MBA em Marketing pela FGV e mestranda em Ciência Animal pela UFMG, faz parte da equipe de assistentes técnicos de Suínos da Zoetis

A importância do consumo de carne na história e na saúde do homem não é um assunto recente. Foi estudada por antropólogos para entender nossa postura ereta e bípede, as mudanças no tamanho e na forma dos dentes, que nos permitiu rasgar e mastigar carne em vez de triturar folhas, frutas e cereais, e também para compreender a formação da estrutura social humana, formada por atividades como a caça e a domesticação de animais.

Pesquisa do arqueólogo americano M. Rosenberg descobriu que os primeiros homens de aldeias fixas (há 10 mil anos) tinham como principal fonte de alimento os suínos, e não cereais como a cevada e o trigo.

Vira e mexe, a saudabilidade da carne para o corpo humano é assunto em meios de comunicação. No meio científico e acadêmico, sua importância nutricional como alimento tem sido constantemente demonstrada.

O que os pesquisadores fazem hoje é a distinção entre carne vermelha não processada – como carne suína, bovina, vitela e cordeiro in natura – e carnes processadas ou industrializadas. Grandes estudos relacionados ao consumo de carne vermelha não processada não relatam associação do consumo de carne com causas de morte, incluindo doenças cardiovasculares ou câncer. Ensaios clínicos também demostram que, no contexto de dietas saudáveis para o coração, não há efeito diferente do consumo de carne branca e do de carne vermelha magra.

O papel da carne como fonte de proteína é claro. No entanto, a quantidade de proteína pode variar de acordo com o corte e a origem. O lombo suíno é considerado um dos cortes com maior teor proteico e menor teor de gordura.

No parâmetro microbiológico, as carnes, em geral, apresentam um excelente índice de qualidade dentre as proteínas de origem animal, com mais de 98% dos produtos dentro do padrão estabelecido pelo MAPA .

A Organização Mundial da Saúde usa um índice denominado PDCAAS (escore químico de aminoácido corrigido pela digestibilidade proteica), sendo 1,00 o escore mais alto. O escore das carnes é de 0,92, enquanto feijão, lentilhas, ervilhas e grão de bico, que são amplamente considerados importantes fontes de proteína em dietas vegetarianas, pontuaram valores entre 0,57 e 0,71. As carnes também fornecem todos os aminoácidos essenciais , os que não são sintetizados pelo organismo e por isso precisam ser ingeridos.

Segundo a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), a carne de porco é a mais consumida no mundo (36%), seguida por frango (33%), carne bovina (24%) e caprino/ovino (5%).Aqui no Brasil, embora os volumes de carne suína para exportação este ano sejam recordes, o consumo interno ainda tem grande potencial para aumentar (em torno de 16 kg/pessoa/ano) comparado aos 52 kg/pessoa/ano consumidos na Sérvia ou aos 40 kg per capita da União Europeia.
Aqui no Brasil, embora os volumes de carne suína para exportação este ano sejam recordes, o consumo interno ainda tem grande potencial para aumentar (em torno de 16 kg/pessoa/ano) comparado aos 52 kg/pessoa/ano consumidos na Sérvia ou aos 40 kg per capita da União Europeia.

O consumo de carnes, em especial o de carne suína, apresenta inúmeros benefícios, que incluem grande disponibilidade de vitaminas – é a melhor fonte de vitaminas do complexo B, ferro e zinco. Possui uma ampla quantidade de proteína de alto valor biológico, com excelente digestibilidade (nutrientes utilizados pelo corpo) e, além disso, é muito saborosa.

De preparo simples e diversificado, tem sido cada vez mais apreciada e utilizada pela gastronomia.
Motivos não faltam para incluir em nosso cardápio diário uma picanha suína, uma costelinha, um T-bone ou um carré.

Fonte: Assessoria

Notícias

ABPA, SIPS E ASGAV promovem churrasco com aves e suínos na Expochurrasco

Presidentes das entidades assumem a churrasqueira para assar mais de 200 quilos de carne; cardápio será comandado pelo chef Marcelo Bortolon

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Foto: Divulgação Expochurrasco

O presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, o presidente da Associação Gaúcha de Avicultura (ASGAV), Eduardo Santos e o Presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do Rio Grande do Sul (SIPS), José Roberto Goulart, comandarão a churrasqueira de uma ação que as entidades da avicultura e da suinocultura promoverão durante o Festival Internacional do Churrasco (ExpoChurrasco), no dia 20 de abril, no Parque Harmonia, em Porto Alegre (RS).

Com o objetivo de estimular uma presença cada vez maior das carnes de aves e de suínos no cardápio dos churrascos, a ação promoverá um convite à degustação de cortes diferenciados para a grelha.

Ao todo, serão assados mais de 200 quilos de carne nas 6 horas de evento, com cortes de aves, como sobrecoxa desossada, tulipa e coxinha da asa, e de suínos, como costela, panceta, linguiça, sobrepaleta e picanha.

O espaço das associações do setor na Expochurrasco contará com a presença do chef gaúcho Marcelo Bortolon, que preparará receitas especiais, como costela suína ao molho barbecue de goiabada e cachaça, e sobrecoxa de frango ao molho de laranja, mel e alecrim.

“Na capital do estado conhecido pelo churrasco tradicional, vamos assumir pessoalmente a churrasqueira e promover uma grande degustação para incentivar a adoção de mais cortes de carnes de aves e de suínos nas grelhas. A ideia é convidar os visitantes a repetir em suas casas e em suas confraternizações o uso de mais produtos da avicultura e da suinocultura nos cardápios dos churrascos. São uma ótima opção de sabor, com qualidade diferenciada, que agrada a todos os públicos”, destaca o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Saiba mais sobre a ExpoChurrasco pelo site https://expochurrasco.com.br/

Fonte: Assessoria ABPA
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Notícias Sustentabilidade

Biogás rende prêmio à C.Vale

Cooperativa possui melhor planta industrial para geração de biogás

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Indústria para processamento de raiz de mandioca em Assis Chateaubriand (PR) - Foto: Assessoria

Ações de sustentabilidade da C.Vale renderam prêmio nacional à cooperativa. Em solenidade realizada em Chapecó (SC), dia 17 de abril, a cooperativa recebeu o Prêmio Melhores do Biogás, concedido pelo Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano.

Guilherme Daniel com o troféu ladeado por Aírton Kunz (Embrapa Suínos e Aves), Rafael Gonzalez (CBIogás) e Suelen Paesi (Universidade de Caxias do Sul) – Foto: UQ Eventos

A C.Vale conquistou a primeira colocação na categoria Melhor Planta/Geradora de Biogás – Indústria. O segundo lugar ficou com a multinacional Raizen e a terceira colocação com o grupo Cetric.

A cooperativa foi representada pelo supervisor ambiental Guilherme Daniel. “Para a C.Vale, as questões ambientais não são somente uma obrigação para atender aos requisitos legais. São atividades que podem gerar receitas, com ganhos ambientais e econômicos”, afirma o presidente da cooperativa, Alfredo Lang.

A C.Vale aproveita o gás metano (CH4) gerado pelos efluentes das amidonarias e Unidade Produtora de Leitões para gerar energia limpa e minimizar o efeito estufa. No caso das duas indústrias de beneficiamento de mandioca, em Assis Chateaubriand e Terra Roxa, ambas no Paraná (PR), a medida reduz em aproximadamente 75% os custos das indústrias com lenha, ou seja, evita o consumo de mais de 50 mil árvores/ano.

 

Fonte: Assessoria
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Notícias

Santa Catarina reforça medidas de biosseguridade em eventos com aglomeração de aves passeriformes

Medida visa garantir a biosseguridade e como forma de prevenção e controle da Influenza aviária de Alta Patogenicidade

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Portaria SAR nº 11/2024 mantém suspenso, em todo o território catarinense, a realização eventos com aglomeração de aves - Fotos: Divulgação/Cobrap

A Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (SAR) publicou, na última sexta-feira (12), a Portaria SAR nº 11/2024, que mantém a suspensão, em todo o território catarinense, da realização de exposições, torneios, feiras e demais eventos com aglomeração de aves. Ficam autorizados apenas os eventos com a participação exclusiva de passeriformes, mediante o cumprimento das condições e exigências da portaria. A medida visa garantir a biosseguridade e como forma de prevenção e controle da Influenza aviária de Alta Patogenicidade (IAAP).

Está em vigor no país e em Santa Catarina o Decreto de Estado de Emergência Zoossanitária para Gripe Aviária. Com isso, justifica-se a necessidade de regramento específico para a realização de eventos com aglomeração de aves. “Essa portaria é resultado de estudos da equipe técnica da Cidasc e de diálogo com a SAR e representantes do setor. A liberação para eventos com aglomeração de passeriformes irá ocorrer mediante o cumprimento de todas as exigências. Dessa forma, iremos prezar pela sanidade, quando autorizada a realização desses eventos”, explica o secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Valdir Colatto.

A equipe da Cidasc realizou um estudo técnico estabelecendo critérios para a retomada gradativa e segura de eventos com a participação exclusiva de passeriformes, com normas como a avaliação da densidade populacional de aves comerciais no município que ocorrerá o evento e avaliação do status sanitário do município e região. Levando em consideração essas normas, foi apurado que atualmente 74 municípios atendem os critérios para sediar esses eventos.

Além disso, foram elencadas as exigências de medidas de biosseguridade, tanto no local do evento, quanto de criação de passeriformes. Também é levada em consideração a necessidade da obrigatoriedade de emissão de Guia de Trânsito Animal e apresentação de atestado sanitário dos passeriformes. A gestão e os procedimentos de autorização devem ser encaminhados à Cidasc.

Fonte: Ascom Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária
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