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Sem glúten ou lactose: análises do Tecpar ajudam pessoas com restrições alimentares

Ensaios avaliam produtos rotulados como livres de soja, glúten e lactose, para atestar se eles realmente não possuem essas substâncias em sua composição. Uma pequena quantidade do alimento alergênico é capaz de desencadear a alergia alimentar, causando sintomas que podem ser graves e até mesmo colocar a vida em risco.

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Para atender ao segmento da indústria alimentícia voltado a pessoas com restrições alimentares, o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) oferece soluções que utilizam tecnologia de ponta e profissionais especializados em análises de alimentos. São ensaios que avaliam produtos rotulados como livres de soja, glúten e lactose, para atestar se realmente não possuem essas substâncias em sua composição.

Fotos: Hedeson Alves/Tecpar

Atualmente, cerca de 10% da população em países desenvolvidos sofre com algum tipo de alergia alimentar. A validação técnica feita pelo Tecpar é fundamental para garantir que os consumidores intolerantes não terão acesso a produtos com resquícios dessas substâncias, que podem colocar sua saúde em risco.

Segundo a gerente do Centro de Tecnologia em Saúde e Meio Ambiente do Tecpar, Daniele Adão, para terem seus produtos habilitados para o mercado as empresas devem seguir as normas de rotulagem da Anvisa. O órgão determina que o rótulo dos produtos informe sobre a presença ou a ausência de substâncias que possam causar alergias ou intolerância alimentar, além da declaração da presença ou ausência de glúten.

“As análises laboratoriais são a forma mais segura para identificar se na matéria-prima ou no produto final há algum composto alérgeno que possa afetar a saúde do consumidor. É uma garantia para o fabricante, que tem seu produto atestado por um laboratório de referência, e para o consumidor, que pode se sentir seguro ao consumir os produtos daquela marca ou empresa”, explica.

Alergia x intolerância

A alergia alimentar é uma reação do sistema imunológico do corpo a determinados alimentos. Uma pequena quantidade do alimento alergênico é capaz de desencadear a alergia alimentar, causando sintomas que podem ser graves e até mesmo colocar a vida em risco. A Anvisa elenca 18 principais alimentos que causam alergias alimentares, entre eles estão a soja, o leite, trigo, centeio, cevada e aveia.

Já a intolerância alimentar é uma reação não imunológica do organismo a certos alimentos e ocorre quando o organismo não consegue digerir ou absorver

determinados componentes dos alimentos, como a lactose ou o glúten. Isso pode acontecer devido à deficiência de enzimas que auxiliam na digestão desses componentes. Os sintomas dependem da quantidade consumida e geralmente são mais leves, incluindo dor abdominal, inchaço, gases, diarreia e náuseas.

Glúten e soja

O glúten é o nome dado a uma mistura de proteínas encontradas no trigo, no centeio, na cevada e na aveia. Ele atua como uma “cola” que dá maior elasticidade em alimentos como pães, massas e biscoitos. Segundo a Federação Internacional de Associações e Fabricantes de Produtos para Celíacos (AIC), cerca de 1% da população mundial tem intolerância ao glúten, também conhecida como doença celíaca.

Quando uma pessoa com intolerância ao glúten consome alimentos contendo glúten o sistema imunológico ataca o próprio organismo, especialmente o intestino delgado, interferindo na absorção de nutrientes. Os sintomas variam de leves a graves e incluem diarreia, constipação, inchaço, dor abdominal, fadiga, perda de peso, anemia, irritabilidade e depressão. O tratamento principal para a intolerância é seguir uma dieta livre de glúten ao longo da vida.

A soja pode ser usada na fabricação de alimentos em uma grande variedade de formas, por isso evitar a substância é um desafio para pacientes alérgicos. A proteína da soja é um dos alérgenos alimentares mais comuns em crianças e também é uma importante fonte nutricional para bebês com alergia ao leite de vaca. Além disso, a maioria dos alimentos processados contêm soja.

Lactose

As análises realizadas pelo Tecpar também identificam a presença da lactose, açúcar obtido do leite ou de seus constituintes e que pode ser adicionado a vários alimentos. Portanto, a lactose é considerada um derivado de alimento alergênico. A intolerância à lactose é uma das reações alimentares mais comuns, afetando cerca de 10% da população mundial. Em pessoas com esse problema, o organismo é incapaz de digerir a lactose. Isso acontece pela deficiência ou ausência de uma enzima intestinal chamada lactase.

Contaminação cruzada

Para garantir a saúde dos consumidores, as empresas precisam fazer um rígido controle para saber se há contaminação cruzada de outros produtos e processos nos locais de produção. A contaminação cruzada ocorre quando um alérgeno é transferido de um alimento para outro, geralmente durante o processo de preparação ou armazenamento de alimentos. Para pessoas com alergias alimentares, mesmo uma pequena quantidade de alérgeno pode desencadear uma reação grave.

Os produtos classificados como ‘sem glúten’, por exemplo, não podem ser produzidos em ambientes que também preparam produtos com glúten. Devem ser

fabricados em um ambiente isolado, para evitar a chamada ‘contaminação cruzada’. Sem uma análise feita por um laboratório especializado, o consumidor não poderá identificar a presença de alergênicos, especialmente em alimentos processados.

Centro de Tecnologia em Saúde e Meio Ambiente

Os laboratórios do Tecpar fazem análises químicas e biológicas em alimentos, bebidas e rações animais que visam avaliar tanto a composição nutricional e qualidade do produto quanto as boas práticas de fabricação e a presença de contaminantes.

Habilitado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) – Reblas 035, o laboratório tem o reconhecimento de suas competências com ensaios acreditados pela Coordenação Geral de Acreditação do Inmetro (CRL 0244), registrado e credenciado no Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

Fonte: AEN-PR

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Instituto Ovos Brasil apresenta nova diretoria e estabelece metas ambiciosas para o futuro

Edival Veras segue como presidente e Ricardo Santin continua como presidente do Conselho Deliberativo.

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Edival Veras foi reconduzido ao cargo de presidente do IOB: "Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo" - Foto: Divulgação/IOB

Foi realizada no dia 10 de abril, a Assembleia Geral Ordinária do Instituto Ovos Brasil (IOB) na qual foram realizadas eleições para gestão do próximo triênio. Para composição da nova diretoria, Airton Junior cedeu seu posto de diretor comercial a Anderson Herbert, enquanto Gustavo Crosara foi nomeado novo diretor técnico, sucedendo Daniela Duarte.

Anderson Herbert, que também desempenha o papel de diretor de exportação na Naturovos, traz ao instituto uma experiência de mais de vinte anos no setor alimentício. “Estou honrado em contribuir para esta nova fase do IOB. Com minha experiência, espero fortalecer a atuação do Instituto no mercado”, afirmou Herbert.

Gustavo Crosara, médico veterinário com vasta experiência no setor de ovos, tendo contribuído incessamente como os temas regulatórios e de articulação do setor, liderando hoje a Somai Nordeste, expressou entusiasmo com sua nova posição. “A oportunidade de contribuir com o IOB é estimulante. Tenho grande confiança no potencial do setor e estou comprometido com o crescimento e a inovação contínua da instituição”, destacou Crosara.

Edival Veras segue na presidência e também foram eleitos os Conselhos Deliberativo e Fiscal. Ricardo Santin segue como presidente do Conselho Deliberativo e seguem na diretoria da entidade Tabatha Lacerda como diretora administrativa, e Nélio Hand como diretor financeiro. Veras compartilhou suas expectativas para este novo ciclo: “Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo. Estamos ansiosos para trabalhar juntos e atingir nossos objetivos ambiciosos que beneficiarão a indústria e a sociedade como um todo. Quero também expressar nossa gratidão a Airton Junior e Daniela Duarte por sua dedicação e contribuições durante suas gestões, que foram fundamentais para o nosso progresso”, ressalta.

Sobre O Instituto Ovos Brasil
O Instituto Ovos Brasil é uma entidade sem fins lucrativos, que foi criada em 2007 com objetivo de educar e esclarecer a população sobre as propriedades nutricionais do ovo e os benefícios que o alimento proporciona à saúde. Entre seus propósitos, também destaca-se a missão de desfazer mitos sobre seu consumo. O IOB tem atuação em todo o território nacional e hoje é referência em informação sobre ovos no Brasil.

Fonte: Assessoria Instituto Ovos Brasil
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Asbia: 50 anos de ações para o avanço da inseminação artificial em bovinos

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, associação teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia no Brasil.

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Foto: Divulgação/Asbia

A Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) completa 50 anos de sua fundação em 26 de novembro de 2024. Foi nesse dia, em 1974, que a criação da entidade foi oficializada no Parque Estadual da Água Branca, na Barra Funda, em São Paulo (SP). “De lá para cá, a Asbia colaborou com a evolução da pecuária, tomando iniciativas importantes de compartilhamento de conhecimento com o Index Sêmen, Index Embriões e com o Manual de Inseminação Artificial em Bovinos, entre outros”, detalha Nelson Eduardo Ziehlsdorff, presidente da Asbia.

Há 50 anos, entre diferentes gestões, a entidade segue sendo a representação do produtor em importantes frentes, garantindo que as esferas federais, estaduais e municipais ouçam a voz dos pecuaristas por melhores condições. Além disso, a Asbia compartilha conhecimento e dados estatísticos importantes sobre a evolução da adoção da biotécnica reprodutiva. “O Index Sêmen é uma das nossas iniciativas mais antigas, com 40 anos de história. Temos o orgulho de ter ao nosso lado o Centro de Estudos em Economia Aplicada, da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), nessa missão de compilar dados estatísticos sobre o mercado de genética bovina brasileira para disseminarmos de tempos em tempos um panorama completo do uso da genética bovina com toda a cadeia de produção”, destaca Nelson.

A Asbia nasceu com alguns papéis bem definidos, que são executados em sua totalidade desde o início, como busca por consecução de linhas de crédito para pecuaristas, participação ativa em congressos, exposições, feiras, leilões, torneios e eventos de abrangência nacional, buscando a promoção do desenvolvimento das biotecnologias reprodutivas para fomentar o uso da inseminação artificial em todo o país. “A produção de carne e leite brasileira já é uma das mais importantes do mundo, mas sabemos que há oportunidade para ampliarmos bem essa produtividade. Isso porque, de acordo com dados do Index Sêmen de 2023, apenas 23% das fêmeas de corte e 12% das fêmeas leiteiras foram inseminadas no Brasil. O ganho genético na adoção da inseminação é imensurável e beneficia toda a cadeia a longo prazo, e é inegável o mar de oportunidades que temos para crescer”, ressalta o presidente.

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, a Asbia teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia. Desde 1996, o número de doses adquiridas por pecuaristas para melhoria do rebanho cresceu de forma exponencial, saindo de cinco milhões de doses para as 25 milhões comercializadas em 2021 – um recorde histórico.

Com um número de associados sólido – composto por empresas de genética, saúde e nutrição animal, agropecuárias e outras entidades importantes do agro, a Asbia tem buscado potencializar a sinergia entre seus 40 membros para esclarecer a importância da inseminação como um fator de vantagem competitiva sustentável para toda a cadeia produtiva da pecuária – buscando otimizar a produção de forma sustentável.

Fonte: Assessoria Asbia
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Após crescer 70% nas últimas quatro safras, área dedicada ao trigo pode diminuir

Menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Após aumentar nas últimas quatro safras, com salto de mais de 70% entre 2019 e 2023, a área dedicada ao trigo sinaliza queda neste ano.

Segundo pesquisadores do Cepea, os menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

A Conab projeta recuo médio de 4,7% na área semeada com a cultura em relação à temporada anterior, pressionada pelo Sul, com queda estimada em 7%.

No Paraná, o Deral aponta forte redução de 19% na área destinada ao trigo, para 1,14 milhão de hectares.

Apesar disso, a produção deverá crescer 4% no mesmo comparativo, atingindo 3,8 milhões de hectares no estado, em decorrência da maior produtividade.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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