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Notícias Em busca de soluções inovadoras

Seis startups vencem Desafio Mapa Conecta Proteína Animal no Inovameat

Com mais de 60 startups inscritas, 20 seguiram para a fase final nas categorias Start e UP. Como prêmio as vencedoras levaram R$ 5 mil e as que ficaram em 2º lugar ganharam R$ 3 mil.

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Ricardo Morante/Prefeitura de Toledo

Terminou na sexta-feira (1º) o Mapa Conecta Proteína Animal – desafio de startups especializadas em soluções para a cadeia de proteína animal – evento que integrou a programação do Inovameat Toledo – Inovação na Produção de Proteína Animal, no Centro de Eventos Ismael Sperafico, em Toledo, Oeste do Paraná.

Na categoria iniciante (Start), o primeiro lugar ficou com a Spectral Solutions, de Embu das Artes (SP), seguida pela Tau Flow, de Campinas (SP) e a Perceptron, do Chile. A vencedora da categoria avançada (Up) foi Ecotrace Solutions, de Vinhedo (SP), em segundo, ficou a Roboagro, de Caxias do Sul (RS), seguida da PackID, de Chapecó (SC).

O prêmio das vencedoras foi R$ 5 mil e as que ficaram em segundo lugar levaram R$ 3 mil. As vencedoras estavam entre as 20 finalistas do desafio, que obteve mais de 60 startups inscritas.

Os Estados que mais contabilizaram inscrições foram Paraná, com 28 startups (57,14%), São Paulo, com 10 (20,41%) e Minas Gerais, que somou 4 (8,16%).

Desafio

O Mapa Conecta foi realizado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Sebrae, Sindicato Rural de Toledo, Associação Comercial e Empresarial de Toledo (ACIT) e FB Group. Com o apoio da Prefeitura de Toledo; Parque Tecnológico Itaipu-Brasil (PTI); Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC) e Biopark.

A gerente de marketing da Spectral Solutions, Thaís de Souza Vicentini, vencedora da categoria iniciante, explica que a startup de Embu das Artes (SP) trabalha desenvolvendo soluções que fornecem análises químicas rápidas, tanto para processo no campo quanto no laboratório. São análises químicas que você não precisa de reagentes, nem de amostras. Aqui, no Inovameat, nosso foco foi os sensores portáteis, onde você reproduz análise de laboratório em um clique, só com um sensor e aplicativo de celular. O que queremos agora é popularizar nossos produtos, estamos idealizando a parte de escala para os aluguéis dos sensores e logística, para chegar aos produtores. As vendas dos sensores estão na faixa de R$ 200 a R$ 48 mil e queremos aluguéis na faixa entre R$ 600 e R$ 2 mil por mês”, detalha Thaís.

Já a Ecotrace Solutions, vencedora na categoria avançada, é uma empresa de rastreabilidade do agronegócio, que atua na cadeia de proteína animal bovina, frango e têxtil, garantindo que o produto não tem origem em área de desmatamento ou terra indígena. Segundo a head de inovação da startup Ecotrace Solutions, Maria Paula de Castro, comprovar as boas práticas de produção desde a origem do produto é muito importante para a comercialização no exterior. “Os mercados da China e Europa são muito criteriosos neste quesito e querem a garantia da origem do produto”, enfatiza Maria Paula. Segundo Maria Paula, o faturamento da empresa está crescendo 300% ao ano desde sua criação, em 2018, em Vinhedo (SP).

Investidores 

Durante a apresentação das 20 finalistas, vários investidores estiveram presentes e outros participaram de forma on-line do evento. Entre eles, estavam Adisseo, Barn Investimentos, Cedro Capital, Food Tech Hub, SP Ventures, Smart Value e NT Agro. Após o anúncio das vencedoras, foi aberto um espaço para rodada de negócios entre as startups, investidores, cooperativas e aceleradoras.

“O evento, para nós, cumpriu com a nossa estratégia de se posicionar na área de inovação. Tudo indica que estaremos de novo aqui. Para ter sucesso, procuramos ter uma programação intensa no espaço Sebrae. Durante os três dias, tivemos exposições de cerca de 25 startups, o Mapa Conecta e a rodada de negócios, onde as startups puderam conversar não só com investidores, mas também com compradores, agroindústrias, cooperativas, como também se conectaram com os habitats de inovação – aceleradoras e parques tecnológicos. Hoje, estamos tendo o encontro das startups que têm CEOs mulheres e o TOP 10 que reúne as dez principais startups da região. Para fechar, vamos apresentar o mapeamento que o Sebrae fez das startups do Paraná”, revela o consultor do Sebrae Regional Oeste do Paraná, Emerson Durso.

Newman Costa, analista em agronegócio do Sebrae Nacional, complementa que a instituição tem na sua estratégia elevar a produtividade, competitividade, sustentabilidade e crescimento dos pequenos negócios rurais, promovendo o acesso ao mercado, e o desenvolvimento territorial integrado por meio da profissionalização de cadeias produtivas do agronegócio.

Coordenador de Articulação e Promoção de Iniciativas de Promoção do Mapa, Antônio Carlos Pias de Castro

A iniciativa integra a estratégia de aproximação do Mapa aos ecossistemas regionais de inovação alinhado ao portal Agro Hub Brasil, lançado em março. Para Antônio Carlos Pias de Castro, coordenador de Articulação e Promoção de Iniciativas de Promoção do Mapa, que esteve presente no Inovameat, estes eventos têm aproximado os atores do agronegócio e aprimorado a produção agropecuária pelo Brasil. “Não é por acaso que o nome do evento é Mapa Conecta, queremos através de vários encontros fazer a conexão entre empresários, investidores, indústrias, produtores rurais e as startups. Com isso, conseguimos dar maior visibilidade para dores reais dos produtores, das cooperativas, das agroindústrias para que as startups consigam trazer as soluções que vão fazer a diferença na vida do agronegócio brasileiro”, comenta Castro.

Foodtech Toledo

Na tarde de sexta-feira também ocorreu o lançamento da Foodtech Toledo. A Sebrae regional Oeste do Paraná apresentou um estudo técnico sobre a vocação de Toledo para o setor de alimentos. “Neste estudo também ficou comprovado que, além de ser forte na produção de alimentos, Toledo também tem potencial grande para gerar inovação em alimentos, evidenciado pela graduação, mestrado, doutorado e pesquisadores de excelência no tema. Então quando fazemos um cruzamento de tudo isso e as tendências mundiais, nacionais e paranaenses, o potencial de gerar inovação da cidade fica ainda mais forte”, revela Emerson Durso.

Segundo ele, o próximo passo será analisar a maturidade do ecossistema, verificando a integração entre os atores, pois é preciso que tenham projetos em comum para fortalecer o ecossistema. “Com representantes do Sindicato Rural, Prefeitura, cooperativa, academia e Fiep, vamos construir um plano dos pontos mais frágeis do setor e criar uma governança para gerir o plano. A próxima reunião do grupo será no dia 28 de abril e o plano de ação deve ser divulgado em junho deste ano”, conclui Durso.

Vencedores Categoria Start – Iniciante

Spectral Solutions – startup de soluções para análises químicas de amostras rápidas, de Embu das Artes (SP)

Tau Flow – startup da área de tecnologia da informação, de Campinas (SP)

Perceptron – startup usa modelos matemáticos e cria soluções para agroindústrias, empresas da área da saúde e financeira, do Chile

Vencedores Categoria UP  – Avançada

Ecotrace Solutions – startup de rastreabilidade do agronegócio, de Vinhedo (SP)

Roboagro – startup de alimentação automatizada de suínos, de Caxias do Sul (RS)

PackID – startup de monitoramento de temperatura e umidade de ambiente, de Chapecó (SC)

Fonte: Com assessoria

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Instituto Ovos Brasil apresenta nova diretoria e estabelece metas ambiciosas para o futuro

Edival Veras segue como presidente e Ricardo Santin continua como presidente do Conselho Deliberativo.

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Edival Veras foi reconduzido ao cargo de presidente do IOB: "Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo" - Foto: Divulgação/IOB

Foi realizada no dia 10 de abril, a Assembleia Geral Ordinária do Instituto Ovos Brasil (IOB) na qual foram realizadas eleições para gestão do próximo triênio. Para composição da nova diretoria, Airton Junior cedeu seu posto de diretor comercial a Anderson Herbert, enquanto Gustavo Crosara foi nomeado novo diretor técnico, sucedendo Daniela Duarte.

Anderson Herbert, que também desempenha o papel de diretor de exportação na Naturovos, traz ao instituto uma experiência de mais de vinte anos no setor alimentício. “Estou honrado em contribuir para esta nova fase do IOB. Com minha experiência, espero fortalecer a atuação do Instituto no mercado”, afirmou Herbert.

Gustavo Crosara, médico veterinário com vasta experiência no setor de ovos, tendo contribuído incessamente como os temas regulatórios e de articulação do setor, liderando hoje a Somai Nordeste, expressou entusiasmo com sua nova posição. “A oportunidade de contribuir com o IOB é estimulante. Tenho grande confiança no potencial do setor e estou comprometido com o crescimento e a inovação contínua da instituição”, destacou Crosara.

Edival Veras segue na presidência e também foram eleitos os Conselhos Deliberativo e Fiscal. Ricardo Santin segue como presidente do Conselho Deliberativo e seguem na diretoria da entidade Tabatha Lacerda como diretora administrativa, e Nélio Hand como diretor financeiro. Veras compartilhou suas expectativas para este novo ciclo: “Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo. Estamos ansiosos para trabalhar juntos e atingir nossos objetivos ambiciosos que beneficiarão a indústria e a sociedade como um todo. Quero também expressar nossa gratidão a Airton Junior e Daniela Duarte por sua dedicação e contribuições durante suas gestões, que foram fundamentais para o nosso progresso”, ressalta.

Sobre O Instituto Ovos Brasil
O Instituto Ovos Brasil é uma entidade sem fins lucrativos, que foi criada em 2007 com objetivo de educar e esclarecer a população sobre as propriedades nutricionais do ovo e os benefícios que o alimento proporciona à saúde. Entre seus propósitos, também destaca-se a missão de desfazer mitos sobre seu consumo. O IOB tem atuação em todo o território nacional e hoje é referência em informação sobre ovos no Brasil.

Fonte: Assessoria Instituto Ovos Brasil
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Asbia: 50 anos de ações para o avanço da inseminação artificial em bovinos

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, associação teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia no Brasil.

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Foto: Divulgação/Asbia

A Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) completa 50 anos de sua fundação em 26 de novembro de 2024. Foi nesse dia, em 1974, que a criação da entidade foi oficializada no Parque Estadual da Água Branca, na Barra Funda, em São Paulo (SP). “De lá para cá, a Asbia colaborou com a evolução da pecuária, tomando iniciativas importantes de compartilhamento de conhecimento com o Index Sêmen, Index Embriões e com o Manual de Inseminação Artificial em Bovinos, entre outros”, detalha Nelson Eduardo Ziehlsdorff, presidente da Asbia.

Há 50 anos, entre diferentes gestões, a entidade segue sendo a representação do produtor em importantes frentes, garantindo que as esferas federais, estaduais e municipais ouçam a voz dos pecuaristas por melhores condições. Além disso, a Asbia compartilha conhecimento e dados estatísticos importantes sobre a evolução da adoção da biotécnica reprodutiva. “O Index Sêmen é uma das nossas iniciativas mais antigas, com 40 anos de história. Temos o orgulho de ter ao nosso lado o Centro de Estudos em Economia Aplicada, da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), nessa missão de compilar dados estatísticos sobre o mercado de genética bovina brasileira para disseminarmos de tempos em tempos um panorama completo do uso da genética bovina com toda a cadeia de produção”, destaca Nelson.

A Asbia nasceu com alguns papéis bem definidos, que são executados em sua totalidade desde o início, como busca por consecução de linhas de crédito para pecuaristas, participação ativa em congressos, exposições, feiras, leilões, torneios e eventos de abrangência nacional, buscando a promoção do desenvolvimento das biotecnologias reprodutivas para fomentar o uso da inseminação artificial em todo o país. “A produção de carne e leite brasileira já é uma das mais importantes do mundo, mas sabemos que há oportunidade para ampliarmos bem essa produtividade. Isso porque, de acordo com dados do Index Sêmen de 2023, apenas 23% das fêmeas de corte e 12% das fêmeas leiteiras foram inseminadas no Brasil. O ganho genético na adoção da inseminação é imensurável e beneficia toda a cadeia a longo prazo, e é inegável o mar de oportunidades que temos para crescer”, ressalta o presidente.

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, a Asbia teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia. Desde 1996, o número de doses adquiridas por pecuaristas para melhoria do rebanho cresceu de forma exponencial, saindo de cinco milhões de doses para as 25 milhões comercializadas em 2021 – um recorde histórico.

Com um número de associados sólido – composto por empresas de genética, saúde e nutrição animal, agropecuárias e outras entidades importantes do agro, a Asbia tem buscado potencializar a sinergia entre seus 40 membros para esclarecer a importância da inseminação como um fator de vantagem competitiva sustentável para toda a cadeia produtiva da pecuária – buscando otimizar a produção de forma sustentável.

Fonte: Assessoria Asbia
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Notícias No Brasil

Após crescer 70% nas últimas quatro safras, área dedicada ao trigo pode diminuir

Menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Após aumentar nas últimas quatro safras, com salto de mais de 70% entre 2019 e 2023, a área dedicada ao trigo sinaliza queda neste ano.

Segundo pesquisadores do Cepea, os menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

A Conab projeta recuo médio de 4,7% na área semeada com a cultura em relação à temporada anterior, pressionada pelo Sul, com queda estimada em 7%.

No Paraná, o Deral aponta forte redução de 19% na área destinada ao trigo, para 1,14 milhão de hectares.

Apesar disso, a produção deverá crescer 4% no mesmo comparativo, atingindo 3,8 milhões de hectares no estado, em decorrência da maior produtividade.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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