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Segurança alimentar mundial depende das exportações brasileiras

Durante a cerimônia, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Marcos Montes, lembrou a força e tenacidade do setor

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Solenidade de Abertura da Agrishow 2022 - foto: Isac Nóbrega/PR

O Brasil tem um papel fundamental para a segurança alimentar global, tanto é que representantes da Organização Mundial do Comércio (OMC) solicitou ao presidente da República, Jair Bolsonaro, para que o país ampliasse as exportações de alimentos. Em resposta, Bolsonaro pediu que o organismo trabalhasse para manter o fluxo de comércio global de fertilizantes e que os preços não se ampliassem ainda mais. Visita OMC – exportasse mais, não temos em estoque o que ela pediu, fiz o pedido que nos ajude que o fluxo de fertilizantes não seja interrompido para o Brasil e que os preços não subissem. “A resposta da OMC foi justamente essa: o mundo não sobrevive sem os alimentos do Brasil”, disse Bolsonaro durante a solenidade de abertura da Agrishow 2022 – 27ª Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação, realizada nesta segunda-feira, em Ribeirão Preto-SP. “A agricultura brasileira está dando certo e temos de trabalhar, uma vez que nosso governo não quer atrapalhar quem produz”, afirmou o presidente.

Durante a cerimônia, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Marcos Montes, lembrou a força e tenacidade do setor. “Enfrentamos uma pandemia mundial, que afetou o mundo todo, mas o produtor rural brasileiro continuou trabalhando. Graças à persistência do homem do campo, o agronegócio não parou”, disse ele. Graças a isso, segundo ele, não houve um desabastecimento no Brasil e, consequentemente no mundo, dada a importância do setor para os outros países. “Dia e noite, produzindo sem parar; o Agro deu exemplo a todo o Brasil. Com isso, estamos hoje inaugurando uma feira que vai gerar negócios de quase R$ 5 bilhões de reais”. E finalizou usando o aumento da produção do trigo como exemplo de sucesso do setor: “Recentemente, atingimos 250 mil hectares para o plantio de trigo, podendo chegar a 2 milhões de hectares”.

Em seu pronunciamento, ao abrir a feira, o presidente da Agrishow, Francisco Matturro, secretário em exercício da Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo destacou a longa e vitoriosa jornada da feira, desde 1994, quando ocorreu a primeira edição. “Hoje, estamos celebrando essa grande exposição, graças à compreensão dos expositores que acreditaram na nossa Agrishow e em seus resultados”, ressaltou. “Nesse espaço, a maior feira do agro do mundo apresenta os exclusivos lançamentos, as principais tendencias e avanços da conectividade do campo para pequena média e grande propriedade”, complementou. Ele ainda enfatizou a oportunidade concedida aos pequenos produtores ao participarem do Pavilhão de Produtores Artesanais e comentou sobre os programas implementados para a valorização do agro paulista, como a análise de 100% do CAR.

O presidente da Abimaq – Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, João Marchesan, destacou a pujança do setor agrícola brasileiro, em especial a indústria de máquinas para o campo, o que coloca o Brasil em posição de destaque nacional e internacional. “Houve muito investimento nestes últimos o que levou à modernização e aumento da capacidade de produção da indústria de máquinas agrícolas. A indústria está preparada para atender as demandas do agro nacional”, frisou Marchesan, destacando a autossuficiência brasileira no setor. Atualmente a Abimaq conta com 740 empresas cadastradas às Câmaras do agro e faturamento estimado de R$ 100 bilhões, exportando aproximadamente 30% do que produz. Estes números, segundo Marchesan, garantem ao setor autonomia para atender a demanda de máquinas no Brasil. Ele trouxe também reinvindicações do setor para a ampliação das linhas de créditos de importantes programas, como o Moderfrota.

A Agrishow prestou uma homenagem ao pesquisador Marcos Landell, diretor-geral do Instituto Agronômico de Campinas (IAC).

Também participaram da solenidade de abertura da Agrishow 2022: Anderson Torres, Ministro da Justiça e Segurança Pública, General Augusto Heleno, ministro do Gabinete de Segurança Institucional; Joaquim Leite, ministro do Meio Ambiente; Paulo Alvim, ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações; General Walter Braga Netto, ministro da Defesa; Duarte Nogueira, prefeito de Ribeirão Preto, Tarcísio Gomes de Freitas, ex-Ministro da Infraestrutura, Pedro Guimarães, presidente da Caixa Econômica Federal; além de lideranças setoriais do agronegócio, deputados federais, estaduais, diversos prefeitos e representantes da Câmaras de Vereadores.

A Agrishow termina na sexta-feira, dia 29 de abril, e é uma iniciativa das principais entidades do agronegócio no país: Abag – Associação Brasileira do Agronegócio, Abimaq – Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, Anda – Associação Nacional para Difusão de Adubos, Faesp – Federação da Agricultura e da Pecuária do Estado de São Paulo e SRB – Sociedade Rural Brasileira, e é organizada pela Informa Markets, integrante do Grupo Informa, uma das maiores promotoras de feiras, conferências e treinamentos do mundo com capital aberto.

Fonte: Assessoria

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Governo federal reforça compromisso na busca de mais investimentos para a Embrapa

Atualmente, para cada R$ 1 investido na Embrapa, R$ 21,23 retornam para a sociedade brasileira. Conforme o Balanço Social de 2023, o lucro social da empresa foi de R$ 85,12 bilhões com mais de 66,2 mil novos empregos criados.

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Com foco na revolução para o futuro do agro brasileiro, na quinta-feira (25), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) celebrou seus 51 anos de criação. Na ocasião, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, reforçaram o compromisso em trazer mais investimentos para alavancar o crescimento da empresa.

A presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, pontuou que há 14 anos um presidente da República não ia à empresa. “A Embrapa é a empresa de maior respeitabilidade do Brasil e cabe a nós, do governo, dar a ela o tamanho que ela merece”, ponderou o presidente Lula. “Não é bondade do governo federal. É o reconhecimento da importância da Embrapa no desenvolvimento agrícola do nosso país. Cada dinheiro investido na Embrapa, retornam milhões de reais para o Brasil”, completou.

Fotos: Divulgação/Mapa

O ministro Fávaro ressaltou o importante papel da Embrapa no avanço da vocação brasileira para a produção de alimentos. Desde a criação da empresa, o Brasil passou de importador para um dos principais exportadores do mundo. “Sob a gestão do presidente Lula, saímos da 13ª, somos a 9ª e vamos, rapidamente, ser a 8ª economia do mundo, descobrimos há 50 anos a nossa verdadeira vocação, que é produzir alimentos de qualidade”, destacou o ministro.

Atualmente, para cada R$ 1 investido na Embrapa, R$ 21,23 retornam para a sociedade brasileira. Conforme o Balanço Social de 2023, o lucro social da empresa foi de R$ 85,12 bilhões com mais de 66,2 mil novos empregos criados. “Fortalecer e trazer a empresa de volta ao PAC, buscar com que a Embrapa se prepare para os próximos 50 anos é um legado que o presidente Lula está deixando a partir de agora”, completou Fávaro. Para isso, o presidente convocou, durante a cerimônia, os ministros Fávaro e Paulo Texeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar) para uma reunião com foco nas demandas da Embrapa para os próximos 50 anos.

A presidente Silvia Massruhá destacou o impacto do trabalho realizado pela Embrapa. “Derrotar a fome, garantir a segurança alimentar no nosso país e no mundo, o acesso a alimentos saudáveis e de qualidade para todos os cidadãos, a promoção da melhoria do bem-estar e de qualidade de vida, o desenvolvimento sustentável, o enfrentamento dos efeitos da mudança do clima, a redução das desigualdades no campo, fazendo com que o conhecimento e a inovação tecnológica produzidos alcancem o pequeno, o médio, o grande produtor rural, dos menos até os mais tecnificados. É para isso que a Embrapa trabalha”.

Terceirização

Ao enfatizar que o reconhecido trabalho de pesquisa e desenvolvimento realizado pela Embrapa é feito, sobretudo, por pessoas, Fávaro lembrou as palavras da presidente ao destacar que a ciência não é feita apenas com investimentos. “Por isso, deixamos aqui a garantia de que não haverá a terceirização da carreira de auxiliar de pesquisa”, disse o ministro em atenção a um dos pleitos dos servidores da Embrapa. A empresa conta com 7,7 mil trabalhadores atuando em 43 unidades em todo o país.

Acordos de cooperação

Durante o evento, foram celebrados dois acordos de cooperação técnica de abrangência internacional com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Com o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird) e a Corporação Financeira Internacional (IFC) – que juntos formam o Grupo Banco Mundial (GBM) – foi firmado o Memorando de Entendimento para o desenvolvimento de projetos para um setor agroalimentar mais verde, resiliente e inclusivo, apoiado em modelos de empreendedorismo rural e intercâmbio científico para países em desenvolvimento com duração de cinco anos.

Já a cooperação técnica com a Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica) tem como objetivo o Desenvolvimento colaborativo da agricultura de precisão e digital para o fortalecimento dos ecossistemas de inovação e a sustentabilidade do agro brasileiro. A proposta é aumentar a transparência, confiabilidade e eficiência do processo produtivo brasileiro com referência na expertise japonesa no domínio de ferramentas da Tecnologia da Informação e Comunicação.

Ao todo, foram sete acordos estratégicos celebrados durante o evento, incluindo parcerias com os ministérios da Fazenda, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), da Agricultura e Pecuária (Mapa), da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), além de envolveram o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste (Consórcio Nordeste).

Em 26 de abril de 1973 foi empossada a primeira diretoria da Embrapa no Ministério da Agricultura. A celebração dos 51 anos da empresa ocorre de 25 a 27 de abril na sua sede, em Brasília (DF).

A cerimônia desta quinta-feira também contou com a presença da primeira-dama Janja, dos ministros da Fazenda, Fernando Haddad; da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos; da Gestão, Inovação e Serviços Públicos, Esther Dweck; do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira e do ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência República, Marcio Macêdo.

Fonte: Assessoria Mapa
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PMGZ ganha evidência em evento latino-americano 

Eric Costa, técnico da ABCZ, apresentou as ferramentas do Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos e impactos na seleção de rebanhos bovinos.

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Foto: Divulgação/ABCZ

O Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos (PMGZ), da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), foi destaque na programação do 24º Simpósio Latino-Americano, durante a 33ª Feira Agropecuária Internacional (Agropecruz), realizada recentemente em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia. O técnico da ABCZ, Eric Costa, foi responsável pela apresentação, que abordou o impacto do programa no trabalho de seleção e melhoramento genético de rebanhos bovinos no Brasil e no exterior.

“Este é um evento muito expressivo na Bolívia que, nesta edição, teve mais de 600 participantes de diversos países. É uma grande satisfação poder divulgar o trabalho da ABCZ em um evento desta magnitude. Tivemos oportunidade de demonstrar as diversas ferramentas disponibilizadas pelo PMGZ para auxiliar os criadores no trabalho de seleção, como de acasalamento dirigido, análise de tendências genéticas, monitoramento genético, descarte e reposição de matrizes, sempre visando o diagnóstico do rebanho e as possíveis correções para melhoria de determinadas características”, ressaltou o técnico.

Renovação de convênio

Ainda durante a Agropecruz, foi renovado o convênio entre a ABCZ, Faculdades Associadas de Uberaba (Fazu), e a Asociación Boliviana de Criadores de Cebú (Asocebu), que oferece benefícios para criadores associados e filhos de associados do país vizinho. Estiveram presentes o diretor da Fazu, Caio Márcio Gonçalves, o vice-presidente da Fundação Educacional para o Desenvolvimento das Ciências Agrárias (Fundagri) e conselheiro da ABCZ, José Olavo Borges Mendes Júnior, o coordenador do curso de Zootecnia da Fazu, Rayner Barbieri, e o membro do Conselho Deliberativo da Fundagri, José Peres de Lima Neto.

Fonte: Assessoria ABCZ
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Perspectivas do cenário macroeconômico serão tratadas pelo embaixador do cooperativismo na Expofrísia

Roberto Rodrigues vai tratar sobre perspectivas do cenário macroeconômico no fim tarde desta quinta-feira (25), trazendo informações a cadeia produtiva, seus impactos anteriores e o que pode se esperar dos próximos anos.

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Roberto Rodrigues é um dos maiores nomes do agro no Brasil e embaixador do cooperativismo da Organização das Nações Unidas - Foto: Jaqueline Galvão/OP Rural

A safra 2023/2024 foi desafiadora para os produtores, com queda dos preços, oscilação climática e aumento do custo de produção. Esse conjunto de fatores obrigou os produtores a trabalharem com várias frentes, muitas vezes de forma simultânea. Para auxiliar na busca por uma previsibilidade na próxima safra, a Expofrísia, traz a palestra de Roberto Rodrigues, um dos maiores nomes do agro no Brasil e embaixador do cooperativismo da Organização das Nações Unidas (ONU). A entrada da feira é gratuita e a inscrição pode ser feita clicando aqui.

Na tarde desta quinta-feira (25), a feira realiza a sexta edição do Fórum Comercial, para tratar dos mercados de grãos, leite e proteína animal. No evento, o público terá acesso a informações mercadológicas relevantes e atualizadas para o agricultor e o pecuarista tomarem as melhores decisões.

Em seguida, no fim da tarde, haverá a palestra principal de Roberto Rodrigues com o tema: perspectivas do cenário macroeconômico. A apresentação tratará da cadeia produtiva, seus impactos anteriores e o que pode esperar dos próximos anos.

Rodrigues é coordenador do Centro de Agronegócio da Fundação Getúlio Vargas (FGV), é engenheiro agrônomo pela USP e professor do Departamento de Economia Rural da Unesp, em Jaboticabal (SP). Foi secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo e ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, além de ter sido presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) e da Sociedade Rural Brasileira (SRB).

Expofrísia

Pelo segundo ano consecutivo, a Expofrísia e o Digital Agro acontecem de forma simultânea em Carambeí, município localizado na região dos Campos Gerais do Paraná.

Os eventos levam ao público exposição de gado leiteiro e soluções para o agronegócio que atendam a dinâmica do campo com sustentabilidade, inovações e tendências para a agricultura digital e a pecuária.

A feira é realizada pela Cooperativa Frísia com apoio técnico da Fundação ABC.

Fonte: Assessoria Expofrísia
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