Conectado com
VOZ DO COOP

Notícias

Secular, não há nada mais moderno que o cooperativismo de crédito

Com mais de 150 anos, o cooperativismo de crédito contribui para o desenvolvimento socioeconômico em muitas nações, de todos os continentes

Publicado em

em

Artigo escrito por Manfred Alfonso Dasenbrock, presidente da SicrediPar, da Central Sicredi PR/SP/RJ e conselheiro do Conselho Mundial das Cooperativas de Crédito (World Council of Credit Unions – Woccu)

Quem poderia dizer que em 1902 foi trazido para o Brasil um modelo de negócio que até hoje é considerado moderno e sustentável? Foi com a iniciativa do padre suíço Theodor Amstad que, em Nova Petrópolis, na região da Serra Gaúcha, em conjunto com outras 19 pessoas, fundou a primeira cooperativa de crédito da América Latina, em atividade até hoje. O sacerdote inspirou-se em um movimento que começou com Friedrich Wilhelm Raiffeisen, alemão que criou em 1864 a Associação de Caixa de Crédito Rural de Heddesdorf. A partir dessa iniciativa, o movimento não somente se expandiu pela Alemanha, mas também por outros países, conquistando amplitude mundial.

Com mais de 150 anos, o cooperativismo de crédito contribui para o desenvolvimento socioeconômico em muitas nações, de todos os continentes – são 68 mil cooperativas de crédito e 235 milhões de associados ao redor do planeta, responsáveis por U$ 1,4 trilhão em depósitos, conforme dados do Conselho Mundial das Cooperativas de Crédito (Woccu, em sua sigla em inglês).

Então, nos perguntamos: esse modelo inspirador, transparente e centrado no ser humano e na cooperação entre pessoas, cujos recursos gerados pela cooperativa de crédito a qual se associam permanecem na sua região de origem, distribuindo riqueza e criando empregos nas comunidades, não teria mais espaço para crescer no Brasil?

A participação do cooperativismo de crédito em nosso País ainda é muito pequena quando comparada às relevantes presenças do segmento cooperativista de crédito em economias maduras da Europa Ocidental e da América do Norte. Na França e na Alemanha, por exemplo, as cooperativas de crédito participam com 60% e 20%, respectivamente, dos depósitos totais do sistema financeiro.

No Brasil, segundo dados do Banco Central, 1.017 cooperativas de crédito são responsáveis por R$ 90,9 bilhões em saldo de depósitos e 8,9 milhões de associados. Elas estão fisicamente presentes em aproximadamente metade dos munícipios brasileiros e representam 3,6% do Sistema Financeiro Nacional. Além disso, têm a chancela do FGCoop, que é o fundo garantidor que protege depositantes e investidores, contribui com a manutenção da estabilidade do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e iguala as condições de competitividade com os bancos comerciais.

Inserido nesse contexto, o Sicredi – instituição financeira cooperativa com mais de 3,7 milhões de associados em 22 estados brasileiros e no Distrito Federal – tem contribuído para o crescimento sólido e sustentável do cooperativismo de crédito.

Pioneiro – não por acaso, a cooperativa fundada em 1902 se chama atualmente Sicredi Pioneira – e referência nacional e internacional pela organização em sistema, com padrão operacional e utilização de marca única, o Sicredi conta atualmente com 116 cooperativas de crédito filiadas, presentes em 1.187 municípios, sendo que em 204 deles é a única instituição financeira atuante.

Palavras mais que atuais, cooperar e compartilhar são princípios inerentes ao cooperativismo, que têm o poder de transformar nossa sociedade e contribuir para a construção de um futuro melhor, pois ao mesmo tempo em que os objetivos comuns dos associados são alcançados e suas necessidades atendidas, a comunidade é beneficiada com o desenvolvimento local, promovido pela geração de valor econômico, social e ambiental das cooperativas de crédito. Esses conceitos tão contemporâneos, se unem aos investimentos em tecnologia, por meio dos quais as cooperativas de crédito já disponibilizam soluções – entre elas contas 100% digitais, como o Woop Sicredi – que contemplam as demandas do público jovem. Isso tudo com o diferencial de conectar não só pessoas, mas também propósitos.

Agora, você pode estar pensando: na prática, quais os benefícios que eu tenho ao me associar a uma cooperativa de crédito? A resposta começa pelo fato de você ter participação dos resultados da sua cooperativa, e essa participação estar diretamente relacionada com o que você gera de receita para ela. E isso não tem a ver com a quantia que você tem na sua conta, mas o quanto você utiliza de produtos e serviços, gerando mais rentabilidade à cooperativa de crédito. O conceito é o de crescimento para todos e você, como associado e – literalmente – dono do negócio, também colhe benefícios diretos e indiretos.

Além disso, a cooperativa de crédito tem total interesse na saúde financeira de seus associados e consegue competir no mercado financeiro com taxas e juros mais justos. Tais fatos, ligados aos diferenciais de relacionamento próximo, consultoria customizada, concessão de crédito consciente, entre tantos outros, explicam a inadimplência abaixo da média de mercado, registrada no Sicredi, por exemplo, mas também em outros sistemas do segmento.

Finalmente, as cooperativas de crédito são sociedades de pessoas, e não de capital, o que significa que qualquer associado, independentemente do valor que possui em capital social, tem os mesmos direitos e deveres que os demais. Por conta disso, o cooperativismo de crédito é um modelo econômico e social que atua de forma extremamente democrática e inclusiva. Tem algo mais moderno e sustentável que isso?

Fonte: Assessoria

Continue Lendo

Notícias

Lar Cooperativa lança o programa Jovem Aprendiz Agro

Um projeto inédito, moldado por vários profissionais com o objetivo de desenvolver habilidades dos jovens, fortalecer laços e promover a sucessão familiar.

Publicado em

em

Fotos: Divulgação/Lar

Foi lançado na última quarta-feira (17), o programa Jovem Aprendiz Agro, uma iniciativa idealizada pela Lar Cooperativa destinada exclusivamente para filhos de associados. Um projeto inédito, moldado por vários profissionais com o objetivo de desenvolver habilidades dos jovens, fortalecer laços e promover a sucessão familiar. Uma reunião, com pais e os primeiros 30 jovens selecionados, marcou o lançamento do programa.

“A Lar tem o dever de proporcionar o caminho da educação aos seus associados e funcionários e com esse programa, cumprimos com a legislação brasileira e ao mesmo tempo com o nosso papel de ser uma cooperativa educadora. Uma iniciativa que partiu da Cooperativa, foi aprovada no Ministério do Trabalho e tem tudo para ser um sucesso”, destacou o diretor-presidente da Lar, Irineo da Costa Rodrigues em sua fala aos pais e jovens presentes.

Nesta primeira etapa, as inscrições foram limitadas aos municípios de Serranópolis do Iguaçu (PR) e Missal (PR), onde foi selecionado o primeiro grupo composto por 30 jovens entre 14 e 22 anos, que deverão iniciar as atividades no dia 19 de abril. O programa é uma parceria entre a Lar Cooperativa, o Sescoop/PR e o Semear, instituição responsável por aplicar o conteúdo. As aulas serão via internet, com práticas na propriedade de cada participante, sob a supervisão dos pais e remotamente por professores.

“Os jovens terão contrato de trabalho com duração de 23 meses, com todos os direitos que qualquer outro trabalhador possui. Moldamos esse programa para se encaixar com a rotina que já existe na propriedade e com isso buscamos não só uma contribuição para a formação pessoal e profissional, mas também um projeto de vida”, explicou o superintendente Administrativo e Financeiro da Lar, Clédio Marschall, também presente na reunião de lançamento do programa.

Os benefícios profissionais e pessoais são muitos, com disciplinas variadas, que vão desde matemática comercial até empreendedorismo, informática, gestão de custos, mercado agrícola, entre outros. As áreas de Gestão de Pessoas e Assessoria de Ação Educativa da Lar Cooperativa serão responsáveis por monitorar a evolução e o resultado do programa. A expectativa é ampliar o número de participantes, com abertura de vagas inclusive para outros municípios.

A Lar é a cooperativa singular que mais emprega no Brasil, encerrando o ano de 2023 com mais de 23.500 funcionários. A legislação brasileira diz que 5% do quadro de funcionários de uma empresa deve ser composto por jovens aprendizes, mas atender essa cota se tornou um desafio. Até a primeira quinzena do mês de abril de 2024, a Lar estava com cerca de 300 vagas a serem preenchidas por jovens aprendizes. Essa dificuldade na contratação foi um dos fatores que motivaram o desenvolvimento do programa Jovem Aprendiz Agro, que promete impulsionar o futuro do agronegócio.

 

 

Fonte: Assessoria Lar
Continue Lendo

Notícias

Considerada maior feira da avicultura e suinocultura capixaba, Favesu acontece em junho

Evento reunirá produtores, profissionais e especialistas do setor em dois dias de intensa troca de conhecimento, networking e exposição das mais recentes inovações do segmento.

Publicado em

em

Fotos: Divulgação/Favesu

Os preparativos para a 7ª edição da Feira de Avicultura e Suinocultura Capixaba (Favesu) estão em ritmo acelerado. O Centro de Eventos Padre Cleto Caliman (Polentão) é o local escolhido para o evento, que acontece de 05 e 06 de junho, e reunirá produtores, profissionais e especialistas do setor em dois dias de intensa troca de conhecimento, networking e exposição das mais recentes inovações do segmento.

O município de Venda Nova do Imigrante (ES) mais uma vez vai sediar o evento bienal que é organizado pela Associação de Suinocultores do Espírito Santo (ASES) e Associação dos Avicultores do Estado do Espírito Santo (AVES).

A programação inclui palestras com conteúdos técnicos e também palestras empresariais, painéis, apresentação de trabalhos científicos e reunião conjuntural, além da Feira de Negócios que reunirá, na área de estandes, grandes empresas nacionais e multinacionais apresentando seus produtos e serviços voltados aos segmentos.

O evento também é momento de avaliações do panorama atual para a avicultura e a suinocultura no contexto dos cenários econômicos brasileiro e mundial. O Presidente da ABCS, Marcelo Lopes e o Presidente da ABPA, Ricardo Santin farão a apresentação de painéis que abordarão os números,os desafios e as perspectivas para os segmentos.

Dentre os temas das palestras técnicas, a Favesu trará assuntos de suma importância na área de avicultura de corte, de postura e suinocultura, ambiência, exportação, influenza aviária, inspeção de produtos de origem animal, lei do autocontrole, modernização, entre outros temas.

Uma programação de alto nível que visa oferecer uma troca de conhecimentos e experiências fundamentais para impulsionar o crescimento e a inovação nos setores.

Mais informações sobre o evento entre em contato pelo telefone (27) 99251-5567.

Fonte: Assessoria Aves/Ases
Continue Lendo

Notícias

Produtores rurais podem renegociar dívidas do crédito rural até dia 31 de maio

Conforme a proposta do Mapa, poderão adiar ou parcelar os débitos os produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte, que sofreram com efeitos climáticos e queda de preços.

Publicado em

em

Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil

Os produtores rurais que foram afetados por intempéries climáticas ou queda de preços agrícolas poderão renegociar dívidas do crédito rural para investimentos. A medida é uma proposta do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), apoiada pelo Ministério da Fazenda (MF), e aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), em março. O prazo limite para repactuação é até 31 de maio.

Com a iniciativa, as instituições financeiras poderão adiar ou parcelar os débitos que irão vencer ainda em 2024, relativos a contratos de investimentos dos produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte. Neste contexto, as operações contratadas devem estar em situação de adimplência até 30 de dezembro de 2023.

A resolução foi necessária diante do fato de que, na safra 2023/2024, o comportamento climático nas principais regiões produtoras afetou negativamente algumas lavouras, reduzindo a produtividade em localidades específicas. Além disso, os produtores rurais também têm enfrentado dificuldades com a queda dos preços diante do cenário global.

“Problemas climáticos e preços achatado trouxeram incertezas para os produtores. Porém, pela primeira vez na história, um governo se adiantou e aplicou medidas de apoio antes mesmo do fim da safra”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

O ministro ainda explicou o primeiro passo para acessar a renegociação. “Basta, então, que qualquer produtor, que se enquadre na medida, procure seu agente financeiro com o laudo do seu engenheiro agrônomo, contextualizando a situação. Com isso, será atendido com a prorrogação ou o parcelamento do débito”, reforçou.

Alcance

A renegociação autorizada abrange operações de investimento cujas parcelas com vencimento em 2024 podem alcançar o valor de R$ 20,8 bilhões em recursos equalizados, R$ 6,3 bilhões em recursos dos fundos constitucionais e R$ 1,1 bilhão em recursos obrigatórios.

Caso todas as parcelas das operações enquadradas nos critérios da resolução aprovada pelo CMN sejam prorrogadas, o custo será de R$ 3,2 bilhões, distribuído entre os anos de 2024 e 2030, sendo metade para a agricultura familiar e metade para a agricultura empresarial. O custo efetivo será descontado dos valores a serem destinados para equalização de taxas dos planos safra 2024/2025.

Confira abaixo as atividades produtivas e os estados que serão impactados pela medida:

  • soja, milho e bovinocultura de carne: Goiás e Mato Grosso;
  • bovinocultura de carne e leite: Minas Gerais;
  • soja, milho e bovinocultura de leite: São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina;
  • bovinocultura de carne: Rondônia, Roraima, Pará, Acre, Amapá, Amazonas e Tocantins;
  • soja, milho e bovinocultura de leite e de carne: Mato Grosso do Sul;
  • bovinocultura de leite: Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Para enquadramento, os financiamentos deverão ter amparo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e dos demais programas de investimento rural do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), bem como das linhas de investimento rural dos fundos constitucionais.

Fonte: Assessoria Mapa
Continue Lendo
SIAVS 2024 E

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.