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Secretários de Agricultura buscam melhorar comunicação sobre sustentabilidade da produção
Titulares ou representantes das pastas dos cinco estados que compõem o Consórcio de Integração Sul Sudeste estão reunidos em São Paulo. Encontro começou nesta quinta-feira e termina sábado (21).
Secretários de Agricultura ou representantes da Pasta dos sete estados que formam o Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud) buscam, durante o 9.º encontro, que acontece em São Paulo, soluções conjuntas para reforçar a rastreabilidade dos produtos agropecuários e melhorar a comunicação interna e externa da sustentabilidade da produção. A reunião começou nesta quinta-feira e termina sábado (21).
“Queremos encontrar soluções em conjunto e não ficar cada estado inventando uma metodologia, uma forma de trabalhar”, disse o secretário da Agricultura e do Abastecimento do Paraná, Norberto Ortigara. “A discussão envolve temas muito relevantes para a demonstração da capacidade de sustentabilidade da nossa agricultura, de longe o principal negócio de nosso Estado”, afirmou ele.
O Grupo de Trabalho de Agricultura e Pecuária, reunido no Museu da Língua Portuguesa, debate também ações que envolvem a modernização da assistência ao produtor rural, a conectividade no meio rural, o avanço na questão da inspeção sanitária de produtos e regularização de agroindústrias e a certificação dos processos agropecuários como um todo.
Participam, além de Ortigara, os secretários de São Paulo, Guilherme Piai; do Espírito Santo, Enio Bergoli da Costa; de Minas Gerais, Thales Fernandes; do Rio de Janeiro, Flávio Campos; do Rio Grande do Sul, Giovani Feltes; do representante da Secretaria de Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural de Santa Catarina, Jader Nones; do presidente da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Otamir Cesar Martins; e dezenas de coordenadores de áreas e assessores.
Certificação
O Parlamento Europeu definiu que a partir de dezembro de 2024 os exportadores de alguns alimentos a serem vendidos na União Europeia deverão comprovar que não foram produzidos em áreas com desmatamento. As empresas importadoras também precisarão garantir que no ato de produção foram respeitados os direitos humanos e os dos povos indígenas.
“Estamos evoluindo na busca de plataformas atuais e futuras para que possamos fazer com muita confiabilidade os processos de rastreabilidade e certificação”, salientou Ortigara. “São ferramentas que ajudam, além de produzir uma agricultura que se sustente, comunicar bem aos consumidores daqui e do mundo que nós fazemos de forma correta, que temos metodologia, que nossa agricultura é capaz de produzir preservando”.
De acordo com o secretário paranaense, as experiências apresentadas pelos outros estados mostram uma sintonia com os principais eixos que conduzem as políticas públicas no setor agropecuário do Estado: segurança alimentar, segurança da informação, segurança energética e conectividade, segurança hídrica e sustentabilidade, segurança produtiva e tecnológica e segurança sanitária.
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Falta de chuva preocupa; cotações da soja têm novos aumentos
Paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo.
A falta de chuva nas principais regiões produtoras de soja no Brasil vem deixando agentes em alerta, visto que esse cenário pode atrasar o início da semeadura na temporada 2024/25.
Segundo pesquisas do Cepea, nesse cenário, vendedores restringem o volume ofertado no spot nacional, ao passo que consumidores domésticos e internacionais disputam a aquisição de novos lotes.
Com a demanda superando a oferta, os prêmios de exportação e os preços domésticos seguem em alta, também conforme levantamentos do Cepea.
A paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo.
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Exportação de ovos cai 42% em um ano e processados têm menor participação desde dezembro de 2022
De acordo com dados da Secex, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023.
As exportações brasileiras de ovos comerciais recuaram pelo segundo mês consecutivo, refletindo a diminuição nos embarques de produtos processados, como ovalbumina e ovos secos/cozidos.
De acordo com dados da Secex, compilados e analisados pelo Cepea, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023.
Das vendas externas registradas no último mês, apenas 24,6% (o equivalente a 305 toneladas) corresponderam a produtos processados, a menor participação dessa categoria desde dezembro de 2022, também conforme a Secex.
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Preços do milho seguem em alta no Brasil
Atentos às recentes valorizações externa e interna e preocupados com o clima nas principais regiões produtoras da safra de verão do Brasil, vendedores vêm limitando o volume ofertado.
Levantamentos do Cepea mostram que os preços do milho seguem em alta no mercado doméstico.
Segundo pesquisadores deste Centro, atentos às recentes valorizações externa e interna e preocupados com o clima nas principais regiões produtoras da safra de verão do Brasil, vendedores vêm limitando o volume ofertado.
Do lado da demanda, pesquisadores do Cepea explicam que a procura internacional pelo milho brasileiro tem se aquecido, sustentada pela maior paridade de exportação.
Compradores internos também têm retomado as negociações, seja para recompor estoques e/ou por temerem novas valorizações nos próximos dias.
Quanto aos embarques, em agosto, somaram 6,06 milhões de toneladas do cereal, praticamente o dobro das 3,55 milhões escoadas em julho, mas ainda 35% inferiores aos de agosto de 2023, conforme dados Secex.