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Secretário de Estado participa de inaugurações da Unioeste

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O secretário de Estado da Ciência e Tecnologia e Ensino Superior, João Carlos Gomes, está em Marechal Cândido Rondon, onde participa hoje (20) e amanhã (21) de solenidades de inauguração de estruturas da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste). Ele será recebido pelo diretor geral do campus, professor Paulo José Koling e participa, pela manhã, da abertura do Encontro Estadual do Neddij – Núcleo de Estudos e Defesa de Direitos da Infância e da Juventude.  Para a tarde de hoje, às 14h30, está marcada a inauguração da fábrica de rações da Estação Experimental Professor Antonio Carlos dos Santos Pessoa, na Linha Guará, além do Centro Mesorregional de Excelência em Tecnologia do Leite – Região Oeste (CMETL-Oeste), na sede do campus. À noite, o secretário prestigia a solenidade de certificação da quarta turma do Bom Negócio Paraná, também na sede do campus.
A programação do secretário João Carlos Gomes segue amanhã (21), em Entre Rios do Oeste, para a inauguração da Estação Experimental de Entre Rios do Oeste Professor Alcibíades Luiz Orlando, na antiga base náutica.
Koling salienta que as melhorias na fábrica de ração e o laboratório de leite foram possíveis graças a recursos da  Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e da Fundação Araucária, que viabilizaram para o campus rondonense cerca de R$ 1,2 milhão. Os recursos abrangeram obras, equipamentos, capacitação, assessoria e atividades de formação de profissionais na área da cadeia do leite. Só em equipamentos para a fábrica de ração foram R$ 130 mil advindos da Fundação Araucária, proporcionando a modernização da estrutura. Já a reforma do barracão são recursos do próprio campus. Com as obras, a fábrica tem aprimorada sua condição para atender as necessidades junto à Estação Experimental.
O processo 
Este processo teve inicio em março de 2007, momento no qual o Conselho Estadual de Ciência e Tecnologia do Paraná (CCT-PR) considerou a cadeia produtiva do leite como prioritária para investimentos estratégicos de recursos em C&T para o agronegócio paranaense, particularmente para o segmento da agricultura familiar. Para tanto, aprovou a destinação de recursos financeiros para apoiar ações de pesquisa para o desenvolvimento e inovação tecnológica (PD&I) focadas na extensão tecnológica e na formação de recursos humanos, visando à melhoria tecnológica dos processos produtivos e da qualidade do leite e derivados.
Koling ressalta que o Centro Mesorregional visa articular e apoiar atividades de extensão tecnológica e formação de recursos humanos para a cadeia produtiva do leite, respaldadas no conhecimento e nos avanços técnico-científicos com pesquisa, assistência técnica e extensão rural, de natureza pública ou privada.
O CMETL-Oeste está sob coordenação da professora Patrícia Barcellos Costa. Conforme Paulo Koling, o trabalho é voltado às demandas regionais relacionadas à cadeia produtiva do leite. “É importante ressaltar que esta ação vai beneficiar também a comunidade, especialmente o setor pecuário”, relata.
Entre Rios
A inauguração da sede da Estação Experimental de Entre Rios do Oeste vai homenagear o ex-reitor da Unioeste e ex-diretor do campus de Marechal Rondon, Alcíbiades Orlando (in memoriam), que, segundo Paulo Koling, foi o idealizador da estação. Ele expõe, ainda, que os investimentos na estrutura já somam em torno de R$ 3 milhões. Com investimentos que ultrapassam R$ 3 milhões, a consolidação dos investimentos em infraestrutura da Estação Experimental foi resultado de ações estruturantes e de convênios realizados nos últimos quatro anos, envolvendo o Campus da Unioeste (direção geral, Núcleo de Estações Experimentais – NEE, docentes e agentes universitários), Reitoria, Seti, município de Entre Rios do Oeste, Itaipu Binacional, Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCT&I) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Os recursos da Seti somam mais de R$ 1,7 milhão. Com o convênio Seti-Unioeste, foram destinados mais de R$ 1,4 milhão para as quatro edificações da sede da Estação, totalizando 1.719,15 m2:
O Centro de Treinamento e Difusão de Tecnologias à Agricultura Familiar possui 598 m2 e conta com ambientes de sala de aula, auditório para um público de 120 pessoas, cozinha, alojamento e espaço de recepção;  Viveiro de Mudas possui 449,09 m2 e com ambientes para laboratórios de processamento de sementes de espécies nativas e espaço para a instalação do viveiro de mudas; Barracão de Máquinas e Equipamentos possui 526,06 m2 que alocará a oficina e laboratório de testes dos maquinários e equipamentos utilizados nos experimentos; Unidade Administrativa possui 96,0 m2 é destinada para a gestão da Estação.
No segundo convênio firmado entre a SETI/UGF e a Unioeste foram investidos mais R$ 256.326,74 na Estação, destinados à edificação do cercamento e da rede elétrica, além da aquisição de equipamentos e mobiliários básicos.
No final do ano de 2011, os professores Vanda Pietrowski, Ana Alix Mendes de Oliveira e Emerson Fey, do Centro de Ciências Agrárias, obtiveram a aprovação do projeto “Consolidação do Núcleo de Desenvolvimento Tecnológico e de Apoio a Agricultura Agroecológica”, submetido no Edital do “Programa de Apoio à Pesquisa, Inovação e Extensão Tecnológica para o Desenvolvimento Social”, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, obtendo R$ 499.050,00 do MCT&I. Com a contrapartida realizada pelo Campus de Marechal Cândido Rondon, no valor de R$ 133.500,32 os recursos deste convênio somam R$ 632.550,32 a serem investidos na Estação e no NEE.
O Plano de Trabalho inclui a aquisição de diversos implementos agrícolas, materiais para implantar a infraestrutura para o setor de bovinocultura de corte do Curso de Zootecnia, baseado em práticas de manejo racional integrado com um pomar porta sementes (sistema silvopastoril) com matrizes de pau marfim, louro pardo, ipê amarelo, cedro, canafístula, timburi, entre outras, para produção de sementes.
Parceiros
Para dar condições de uso aos ambientes da sede da Estação Experimental, o Campus de Marechal Cândido Rondon também ampliou a rede de parcerias, envolvendo o município de Entre Rios do Oeste e a Itaipu Binacional, por meio do Programa Cultivando Água Boa. Como resultado desta sinergia foi possível viabilizar serviços de terraplanagem e de segurança patrimonial, além de recursos para as obras de urbanização da sede.
Os investimentos realizados por Entre Rios do Oeste somam R$ 630.600 em serviços, benfeitorias e pavimentação do arruamento da sede. Deste montante, somente para as obras de urbanização foram destinados R$ 325 mil e, conforme o convênio do Programa Cultivando Água Boa, deste valor coube à Itaipu Binacional a participação com R$ 66 mil.
Atuação
O campus de Marechal Rondon fez a doação de uma área de 2,56 hectares da área da estação ao município de Entre Rios. A ideia é viabilizar a revitalização da Base Náutica e implantar de um centro de turismo, lazer e esportes.
Atualmente a Estação Experimental de Entre Rios do Oeste possui uma área de 99,64 ha e destina-se ao desenvolvimento de pesquisas, atividades de extensão, treinamento e capacitação de agricultores e filhos de agricultores, buscando, principalmente, o fortalecimento da agricultura familiar, o fomento da agricultura de baixo carbono (ABC) e a agroecologia.
Bom Negócio
Quanto à formação das turmas do Bom Negócio, Paulo Koling menciona que estão se formando quatro turmas, dos municípios de Missal, Entre Rios do Oeste, Marechal Cândido Rondon e Pérola. Ele explica que trata-se de um projeto de extensão desenvolvido em parceria com a Seti e Secretaria de Estado da Indústria e Comércio, para capacitação do pequeno e microempresário. “A presença do secretário (João Carlos Gomes) no campus é importante porque teremos tempo para conversar sobre demandas locais”, conclui.

Fonte: O Presente Rural

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Lar Cooperativa lança o programa Jovem Aprendiz Agro

Um projeto inédito, moldado por vários profissionais com o objetivo de desenvolver habilidades dos jovens, fortalecer laços e promover a sucessão familiar.

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Fotos: Divulgação/Lar

Foi lançado na última quarta-feira (17), o programa Jovem Aprendiz Agro, uma iniciativa idealizada pela Lar Cooperativa destinada exclusivamente para filhos de associados. Um projeto inédito, moldado por vários profissionais com o objetivo de desenvolver habilidades dos jovens, fortalecer laços e promover a sucessão familiar. Uma reunião, com pais e os primeiros 30 jovens selecionados, marcou o lançamento do programa.

“A Lar tem o dever de proporcionar o caminho da educação aos seus associados e funcionários e com esse programa, cumprimos com a legislação brasileira e ao mesmo tempo com o nosso papel de ser uma cooperativa educadora. Uma iniciativa que partiu da Cooperativa, foi aprovada no Ministério do Trabalho e tem tudo para ser um sucesso”, destacou o diretor-presidente da Lar, Irineo da Costa Rodrigues em sua fala aos pais e jovens presentes.

Nesta primeira etapa, as inscrições foram limitadas aos municípios de Serranópolis do Iguaçu (PR) e Missal (PR), onde foi selecionado o primeiro grupo composto por 30 jovens entre 14 e 22 anos, que deverão iniciar as atividades no dia 19 de abril. O programa é uma parceria entre a Lar Cooperativa, o Sescoop/PR e o Semear, instituição responsável por aplicar o conteúdo. As aulas serão via internet, com práticas na propriedade de cada participante, sob a supervisão dos pais e remotamente por professores.

“Os jovens terão contrato de trabalho com duração de 23 meses, com todos os direitos que qualquer outro trabalhador possui. Moldamos esse programa para se encaixar com a rotina que já existe na propriedade e com isso buscamos não só uma contribuição para a formação pessoal e profissional, mas também um projeto de vida”, explicou o superintendente Administrativo e Financeiro da Lar, Clédio Marschall, também presente na reunião de lançamento do programa.

Os benefícios profissionais e pessoais são muitos, com disciplinas variadas, que vão desde matemática comercial até empreendedorismo, informática, gestão de custos, mercado agrícola, entre outros. As áreas de Gestão de Pessoas e Assessoria de Ação Educativa da Lar Cooperativa serão responsáveis por monitorar a evolução e o resultado do programa. A expectativa é ampliar o número de participantes, com abertura de vagas inclusive para outros municípios.

A Lar é a cooperativa singular que mais emprega no Brasil, encerrando o ano de 2023 com mais de 23.500 funcionários. A legislação brasileira diz que 5% do quadro de funcionários de uma empresa deve ser composto por jovens aprendizes, mas atender essa cota se tornou um desafio. Até a primeira quinzena do mês de abril de 2024, a Lar estava com cerca de 300 vagas a serem preenchidas por jovens aprendizes. Essa dificuldade na contratação foi um dos fatores que motivaram o desenvolvimento do programa Jovem Aprendiz Agro, que promete impulsionar o futuro do agronegócio.

 

 

Fonte: Assessoria Lar
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Considerada maior feira da avicultura e suinocultura capixaba, Favesu acontece em junho

Evento reunirá produtores, profissionais e especialistas do setor em dois dias de intensa troca de conhecimento, networking e exposição das mais recentes inovações do segmento.

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Fotos: Divulgação/Favesu

Os preparativos para a 7ª edição da Feira de Avicultura e Suinocultura Capixaba (Favesu) estão em ritmo acelerado. O Centro de Eventos Padre Cleto Caliman (Polentão) é o local escolhido para o evento, que acontece de 05 e 06 de junho, e reunirá produtores, profissionais e especialistas do setor em dois dias de intensa troca de conhecimento, networking e exposição das mais recentes inovações do segmento.

O município de Venda Nova do Imigrante (ES) mais uma vez vai sediar o evento bienal que é organizado pela Associação de Suinocultores do Espírito Santo (ASES) e Associação dos Avicultores do Estado do Espírito Santo (AVES).

A programação inclui palestras com conteúdos técnicos e também palestras empresariais, painéis, apresentação de trabalhos científicos e reunião conjuntural, além da Feira de Negócios que reunirá, na área de estandes, grandes empresas nacionais e multinacionais apresentando seus produtos e serviços voltados aos segmentos.

O evento também é momento de avaliações do panorama atual para a avicultura e a suinocultura no contexto dos cenários econômicos brasileiro e mundial. O Presidente da ABCS, Marcelo Lopes e o Presidente da ABPA, Ricardo Santin farão a apresentação de painéis que abordarão os números,os desafios e as perspectivas para os segmentos.

Dentre os temas das palestras técnicas, a Favesu trará assuntos de suma importância na área de avicultura de corte, de postura e suinocultura, ambiência, exportação, influenza aviária, inspeção de produtos de origem animal, lei do autocontrole, modernização, entre outros temas.

Uma programação de alto nível que visa oferecer uma troca de conhecimentos e experiências fundamentais para impulsionar o crescimento e a inovação nos setores.

Mais informações sobre o evento entre em contato pelo telefone (27) 99251-5567.

Fonte: Assessoria Aves/Ases
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Produtores rurais podem renegociar dívidas do crédito rural até dia 31 de maio

Conforme a proposta do Mapa, poderão adiar ou parcelar os débitos os produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte, que sofreram com efeitos climáticos e queda de preços.

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Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil

Os produtores rurais que foram afetados por intempéries climáticas ou queda de preços agrícolas poderão renegociar dívidas do crédito rural para investimentos. A medida é uma proposta do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), apoiada pelo Ministério da Fazenda (MF), e aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), em março. O prazo limite para repactuação é até 31 de maio.

Com a iniciativa, as instituições financeiras poderão adiar ou parcelar os débitos que irão vencer ainda em 2024, relativos a contratos de investimentos dos produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte. Neste contexto, as operações contratadas devem estar em situação de adimplência até 30 de dezembro de 2023.

A resolução foi necessária diante do fato de que, na safra 2023/2024, o comportamento climático nas principais regiões produtoras afetou negativamente algumas lavouras, reduzindo a produtividade em localidades específicas. Além disso, os produtores rurais também têm enfrentado dificuldades com a queda dos preços diante do cenário global.

“Problemas climáticos e preços achatado trouxeram incertezas para os produtores. Porém, pela primeira vez na história, um governo se adiantou e aplicou medidas de apoio antes mesmo do fim da safra”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

O ministro ainda explicou o primeiro passo para acessar a renegociação. “Basta, então, que qualquer produtor, que se enquadre na medida, procure seu agente financeiro com o laudo do seu engenheiro agrônomo, contextualizando a situação. Com isso, será atendido com a prorrogação ou o parcelamento do débito”, reforçou.

Alcance

A renegociação autorizada abrange operações de investimento cujas parcelas com vencimento em 2024 podem alcançar o valor de R$ 20,8 bilhões em recursos equalizados, R$ 6,3 bilhões em recursos dos fundos constitucionais e R$ 1,1 bilhão em recursos obrigatórios.

Caso todas as parcelas das operações enquadradas nos critérios da resolução aprovada pelo CMN sejam prorrogadas, o custo será de R$ 3,2 bilhões, distribuído entre os anos de 2024 e 2030, sendo metade para a agricultura familiar e metade para a agricultura empresarial. O custo efetivo será descontado dos valores a serem destinados para equalização de taxas dos planos safra 2024/2025.

Confira abaixo as atividades produtivas e os estados que serão impactados pela medida:

  • soja, milho e bovinocultura de carne: Goiás e Mato Grosso;
  • bovinocultura de carne e leite: Minas Gerais;
  • soja, milho e bovinocultura de leite: São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina;
  • bovinocultura de carne: Rondônia, Roraima, Pará, Acre, Amapá, Amazonas e Tocantins;
  • soja, milho e bovinocultura de leite e de carne: Mato Grosso do Sul;
  • bovinocultura de leite: Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Para enquadramento, os financiamentos deverão ter amparo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e dos demais programas de investimento rural do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), bem como das linhas de investimento rural dos fundos constitucionais.

Fonte: Assessoria Mapa
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